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Análise da Constituição Económica Actual em Moçambique

Autor: José Mário Moiane1

Publicado: 12 de Outubro de 2018

Resumo:

A presente pesquisa desenvolve sobre questões ligadas a intervenção do Estado na


actividade económica na perspectiva do direito económico moçambicano, tem como
objectivo geral analisar a Constituição Económica no texto Constitucional Aprovado na
Assembleia da República em 16 de Novembro de 2004. Através de uma pesquisa
bibliográfica e entrevista efectuada a alguns estudiosos na matéria, a pesquisa chegou as
seguintes ilações: Existe um simples intervencionismo e um dirigismo relativamente a
intervenção do Estado na constituição económica actual; o Estado assegura a liberdade
de iniciativa pública e privada. Não obstante, a Constituição Económica moçambicana
ainda não incentivar a promoção da produção para o empresariado nacional,
especialmente a exploração de recursos naturais em especial destaque para a agricultura
que é uma fonte inesgotável e não precisa de muitos investimentos.

Palavras-Chave: Constituição, Constituição Económica e Moçambique

Abstract

This research develops on issues related to the intervention of the State in economic
activity from the perspective of Mozambican economic law, its general objective is to
analyze the Economic Constitution in the Constitutional text Approved in the Assembly

1
Informações sobre o Autor
Licenciado em Administração Pública pelo Instituto Superior de Relações Internacionais.
Autor do Artigo: “Um olhar sobre as Sociedades Africanas numa perspectiva antropológica:
Caso da Escravidão em África.”. Publicado em 2017 na Segunda Conferência Internacional da
Oficina de História – Moçambique.
Publicou igualmente no instituto Superior de Relações Internacionais o artigo “Reflexão em
Torno do Estágio do Direito Democrático em Moçambique (2013 – 2015) ”.

1
of the Republic on November 16, 2004. Through a bibliographical research and
interview conducted to some scholars in the field, the research presents the following
conclusions: There is a simple interventionism and a dirigisme regarding the
intervention of the State in the current economic constitution; the State guarantees
freedom of public and private initiative. Nevertheless, the Mozambican Economic
Constitution still does not encourage the promotion of production for the national
business, especially the exploration of natural resources, especially the exploitation of
natural resources in particular highlight to agriculture which is an inexhaustible source
and does not need many investments.
Keywords: Constitution, Economic Constitution and Mozambique

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Índice
Capítulo I. Introdução.................................................................................................... 4

1.1 Objectivos ......................................................................................................... 4

1.1.1 Objectivo Geral ................................................................................................ 4

1.1.2 Objectivos Específicos ..................................................................................... 4

1.2 Problema ................................................................................................................ 4

1.3 Metodologia ...................................................................................................... 5

1.3.1 Métodos ............................................................................................................ 5

1.3.2 Técnicas ............................................................................................................ 5

Capítulo II. Constituição Económica numa Abordagem Doutrinária ...................... 6

2.1 Breve Historial da Constituição económica............................................................ 6

2.2 Definição de Constituição Económica .................................................................... 7

2.3 Constituição Estatuária e Programática .................................................................. 7

2.3.1 Constituição Estatutária ................................................................................... 7

2.3.2 Constituição Programática ............................................................................... 8

Capitulo III. Constituição Económica Moçambique a Luz da Actual Constituição 9

3.1 A Localização da Constituição Económica no texto da CRM................................ 9

3.2 Características da Constituição económica de Moçambique ................................ 10

3.3 Considerações Finais ............................................................................................ 12

Bibliografia .................................................................................................................... 13

3
Capítulo I. Introdução
O presente trabalho propõe-se a desenvolver sobre a Constituição Económica Actual,
analisa os aspectos ligados as normas da Constituição Moçambicana que de uma forma
directa ou indirecta influenciam na actividade económica e servem de base para
elaboração de qualquer lei que incide sobre os agente económicos, revelando deste
modo, a intervenção estatal através de enunciados basilares para uma melhor harmonia
das actividades económicas.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo Geral


-Analisar a Constituição Económica no texto Constitucional Aprovado na Assembleia
da República em 16 de Novembro de 2004.

1.1.2 Objectivos Específicos


-Apresentar o processo histórico-evolutivo da Constituição Económica;

- Localizar a Constituição Económica na Constituição da República vigente

-Caracterizar o modelo económico subjacente na Constituição vigente;

-Analisar o status da Constituição Económica na Constituição da República de


Moçambique.

1.2 Problema
As normas estruturantes de natureza económica podem ser localizadas na constituição
económica dos Estados contemporâneos. É na Constituição Económica onde se observa
o sistema económico e modelo económico adoptado por aquele ente (maxime), não
distante disso, a Constituição Económica poderá revelar-se de uma forma formal e
material, a primeira refere-se ao documento ou texto constitucional per si, enquanto
documento solene resultante do exercício do poder constituinte2, diferenciando da
segunda, referente a acepção material que é o conjunto de normas ou princípios que
incidem sobre a actividade económica. A problematização da Constituição Económica
emerge na constituição material, visto que todos os Estados têm uma Constituição mas
não significa sempre um modo de limitação de poder, é muitas vezes uma forma de

2
É a entidade material e formal que emana em nome do povo as normas do direito consagrado na
constituição.

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legitimação do arbítrio estatal3, a despeito desse paradoxo a realidade trás a tónica de
que o poder económico é também uma questão de poder “politico”.

Resulta do exposto, a seguinte questão: Até que ponto a Constituição Económica é um


meio de limite do poder económico, ou melhor, que implicações têm a Constituição
Económica enquanto um instrumento de legitimação da intervenção do Estado na vida
das populações?

1.3 Metodologia

O trabalho que se segue é caracterizado por ser um trabalho de natureza básica, e não
aplicada, pois não é originado por uma inquietação com vista a solução imediata de uma
dado problema prático. Para além disso, o trabalho quanto ao objectivo é explicativo,
dado que os esforços serão aplicados com vista a analisar a Constituição Económica no
texto Constitucional Actual. Portanto, a realização do presente trabalho teve como
suportes metodológicos os seguintes métodos e técnicas de pesquisa:

1.3.1 Métodos
Histórico, que segundo Marconi e Lakatos (2003:91-92), consiste em preencher os
vazios dos factos e acontecimentos apoiando-se em um tempo, mesmo que
artificialmente reconstituído, que assegura a percepção da continuidade e do
entrelaçamento. Este método ajudou na análise dos factos relativo a pesquisa.

1.3.2 Técnicas
Documental – para Marconi e Lakatos (2003:173), consiste na colecta de dados nos
documentos, escritos ou não. Esta técnica auxiliou na leitura, análise crítica e
interpretativa das documentações, com vista a garantir a credibilidade e autenticidade da
informação.

Bibliográfica – Esta técnica explica um problema fundamentando-se apenas nas


contribuições secundárias, ou seja, nas informações ou dados extraídos em livros de
leitura corrente de referências de diversos autores que versam sobre o tema seleccionado
para o estudo. Uma das técnicas de recolha de dados privilegiada no presente trabalho é
a entrevista, a natureza do tema em estudo sugere que entrevista semi-estrutura,
caracterizada pela pré-elaboração de perguntas abrindo espaço a colocação de novas
perguntas no decorrer da secção.
3
Amaral, Freitas (1986), Curso de Direito Administrativo, Livraria do Centro Comercial ARCO-Íris: Lisboa

5
Capítulo II. Constituição Económica numa Abordagem Doutrinária

2.1 Breve Historial da Constituição económica


Há muito que se discute quando se procura localizar a constituição económica no tempo
e no espaço, o presente trabalho não procura dar seguimento a essa discussão, pelo que
reserva-se a trazer alguns momentos relevantes que marcam a história da constituição
económica, relembrando que a ideia inicial da existência da Constituição (Maxime)
restringia-se na regulação da atribuição e exercício do poder político4 mas quando as
questões económicas começa a ser imprescindíveis, a Constituição passa compaginar
questões ligadas as garantias dos direitos e de separação do poderes. Assim, a
Constituição deixa de ter apenas uma dimensão política e passa a incluir uma dimensão
social económica.

A evolução da constituição económica é melhor percebida segundo os períodos


propostos por Watty (2009) no seguinte arrolamento:

I. Teve os seus primeiros passos no século XIX quando a Lei desenha relações
entre o Estado com a sociedade e os cidadãos.
II. 1830-1848 (revolução francesa) período no qual se busca um equilíbrio entre os
poderes do Estado.
III. 1914-1918 (Primeira Guerra Mundial) período em que a racionalização conduz a
programas económico-sociais consagrados constitucionalmente;
IV. Pós 1945 (Fim da Segunda Guerra Mundial) momento em que se regista
independências dos territórios colonizados e a extensão da constitucionalização.

Franco (1982) trás algo de novo, mencionando que para além da Constituição de
Weimar, a Constituição Espanhola de 9 de Dezembro de 1931 é um exemplo de texto
constitucional com uma série de novas formas de regulação jurídica da actividade
económica.

Com uma abordagem paralela ao de Watty (2009), Santos; Gonçalves et al. (1999) são
da opinião de que:

Foi a constituição de Weimar (1919) a primeira a introduzir uma secção especialmente


dedicada ao enquadramento da vida económica, embora outras constituições anteriores -
como a Lei fundamental soviética de 1918 e a Constituição mexicana de 1917-

4
Watty, Teodoro (2009), Direito Económico, W & W Editora, limitada: Maputo - Moçambique

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contivessem já uma ordem económica explícita. Ela inspirou constituições posteriores -
com a espanhola de 1931, a portuguesa de 1933 e brasileira de 1934 – e, no período que
se seguiu à II Guerra Mundial, […], varias constituições dedicaram alguns preceitos à
conformação da respectiva ordem económica. Foi caso da Constituição francesa de
1946, da helvética de 1947 e da italiana no mesmo ano. (Santos, Gonçalves et al.,
1999:38).

2.2 Definição de Constituição Económica


A discussão em torno da definição de constituição económica partiu desde os
primórdios da sua descoberta e só foi consagrado, de modo pioneiro, pela Constituição
política de Weimar (11 de Agosto de 1919), pois foi a partir desta Constituição que se
inseriram as normas e princípios fundamentais da organização e da actividade
económica. Porém, desde a consagração da constituição política de Weimar5 ficou claro
que a definição de Constituição Económica não é unitária.

Nota-se uma preferência para definição de Constituição Económica partindo da ideia de


princípios fundamentais que determinam as relações entre poder político e a economia
ou mais amplamente, conjunto de princípios que regulam a relação entre a economia, o
Estado e os cidadãos.

2.3 Constituição Estatuária e Programática

2.3.1 Constituição Estatutária


Refere-se Constituição Económica estatuária aquela composta pelo conjunto de normas
que caracterizam uma certa e determinada forma económica que a identificam e sem as
quais não teríamos a indicação do “estatuto” da matriz das relações de produção
dominantes.

É a Constituição Económica Estatuária que nos indica um conjunto de princípios gerais


que conferem unanimidade a economia fazendo dela uma ordem normativa que nos da
acesso ao estudo científico do casuísmo simples.

5
Nome da cidade onde teve sede a Assembleia constituinte (Alemanha) que a votou.
7
2.3.2 Constituição Programática
Refere-se constituição económica programática ou directiva é a que encerra o conjunto
de normas que visam reagir sobre a ordem económica de modo a provocar certos
efeitos, pré estabelecendo-a ou modificando-a, através da acção dos órgãos do Estado.

As constituições económicas programáticas são produto acabado e óbvio do movimento


de constitucionalização de uma escala de valores, entendida como norma no actual
modelo de Estado de Direito Social, razão suficiente para fazer cair por terra os
argumentos contra a legitimidade das normas constitucional programática. Estas normas
entraram para o corpo constitucional como uma forma de pacto, de compromisso.
Através delas o legislador maior traça rumos a seguir e metas a atingir e fixa princípios
que são ou devem constituir a directriz para o legislador ordinário e são a bússola da
Administração e do Juiz. Estas normas programáticas criam um novo sentido político-
económico e social e tem forma jurídica vinculante (imediata ou mediata).

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Capítulo III. Constituição Económica Moçambique a Luz da Actual Constituição
A necessidade de existência de uma constituição económica em Moçambique não é
questão meramente de capricho, mas sim, conforme explica Serrano (2010) O Estado
Moçambicano actua para coibir os excessos da iniciativa privada e evitar que
desatenda às suas finalidades, ou para realizar o desenvolvimento nacional e a justiça
social, fazendo-o pela repressão ao abuso do poder económico, do controle dos
mercados e do tabelamento de preços. Visto que é uma intervenção de base ou
estruturante não se faz arbitrariamente, por critérios pessoais das autoridades, mas sim
com base na Lei. Assim, a intervenção estatal no Estado moçambicano é instituída pela
Constituição e regulada por leis específicas que disciplinam as medidas interventivas e
estabelecendo o modo e a forma de sua execução, sempre tendo em consideração ao
atendimento do interesse público, ao respeito dos interesses individuais garantidos na
Constituição da República de Moçambique.

3.1 A Localização da Constituição Económica no texto da CRM


A constituição económica insere um conjunto de normas jurídicas que se impõe ao
Estado, a sociedade e ao Homem, e em todos sujeitos de direito na esfera de domínio
económico.

De acordo com Chipanga6 (2017) a nossa constituição da República trata sobre essa
matéria de domínio económica, através da seguinte forma, os artigos que compõem a
constituição económica distribuem-se por diferentes partes do texto constitucional:

• Titulo IV (Organização económica, social, financeira e fiscal), Capitulo I


(Princípios gerais);
• Título III (Direitos, deveres e liberdades fundamentais) Capítulo (Direitos e
deveres económicos, sociais e culturais).
• Titulo V, referente aos órgãos do Estado, as normas que permitem aferir a
distribuição e competências para a definição da política económica pelos órgãos
de soberania.

Todos os capítulos mencionados fazem parte do segmento económico, apesar de alguns


capítulos não são serem stritus sensu de natureza económica. Pois conforme explica
Chipanga, a constituição não pode ser vista de forma isolada, a constituição é uma

6
António Salomão Chipanga - Professor, Doutor, e Regente da Faculdade de Direito da UEM

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unidade coesa tem que e deve ser vista do ponto de vista vertical e do ponto vista
horizontal e que todo seu articulado para sua interpretação e compreensão deve ser
combinado, por conseguinte, os artigos não podem ser compreendidos na sua plenitude
quanto aos fins, o seu sentido e alcance sem se ter em conta os princípios fundamentais
da Constituição da República que começa do artigo primeiro até ao artigo 22, onde se
encontram os princípios fundamentais7. Assim, os direitos e deveres económicos e
sociais – delimitam a esfera de liberdades e a protecção de que dispõem os diferentes
intervenientes ou destinatários do processo económico e as normas de organização
económica – dão o enquadramento jurídico básico do processo económico nas suas
diferentes dimensões.

3.2 Características da Constituição económica de Moçambique


Ao caracterizar as constituições económicas modernas, Franco (1982:148) refere que
deve-se distinguir três questões essenciais: as instituições socioeconómicas
fundamentais; os instrumentos de regulação da actividade económica; o regime
económico-político (tipo de intervenção, ordenação e actividade económica do Estado).

A tarefa no momento não é debruçar sobre os regimes económico-políticos existentes, o


esforço será empreendido é descobrir se a constituição económica é matriz liberal ou é
uma constituição económica de matriz socialista.

A constituição económica insere um conjunto de normas jurídicas que se impõe ao


Estado, a sociedade e ao Homem, e em todos sujeitos de direito na esfera de domínio
económico.

A Constituição da Republica de Moçambique, consagra um modelo de economia Mista,


pois estabelece os princípios básicos de uma economia de mercado, impondo ou
permitindo a regulação pública de alguns aspectos do seu funcionamento e
salvaguardando os direitos dos próprios trabalhadores enquanto limites ao poder
económico, privado ou público.

Esse modelo de equilíbrio entre a economia de mercado e interesse público e social,


projecta-se em vários preceitos da Constituição da República de Moçambique. Assim
sendo, para garantir a democracia económica social que é uma das componentes do

7
Porque são um tronco comum, que interferem em todo articulado da Constituição República e estão
numa lei fundamental (Constituição).

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Estado de direito Democrático (art. 3 da CRM) – a CRM faz assentar a organização
económica, social, financeira e fiscal do país (art. 96 da CRM). O Estado promove,
coordena e fiscaliza a actividade económica agindo directa ou indirectamente para a
solução dos problemas fundamentais do povo e para a redução das desigualdades
sociais e regionais. O investimento do Estado deve desempenhar um papel
impulsionador na promoção do desenvolvimento equilibrado (art. 101 da CRM).

A ordem económica do país está assente numa pluralidade de sectores de actividades


económicas (arts. 102-111 da CRM): Recursos Naturais; Agricultura; Industria; Sector
familiar; Produção de pequena escala; Empresariado nacional; Investimento estrangeiro;
Terra; Uso e aproveitamento de Terra; Direitos adquiridos por herança ou ocupação de
terra.

Segundo Watyy (2011) destacam-se como objectivos fundamentais do Estado


moçambicano com relevância económica as seguintes;

a) A edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar


material, espiritual e de qualidade da vida dos cidadãos;
b) A promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social e regional do
país;
c) A defesa e a promoção dos direitos humanos da igualdade dos cidadãos perante
a lei;
d) O reforço da democracia, da liberdade da estabilidade social e da harmonia
social e individual.

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3.3 Considerações Finais
Em jeito de conclusão importa referir que no domínio económico (conjuntos de bens e
riquezas a serviço de actividade lucrativa) a constituição assegura a liberdade de
iniciativa pública e privada mas no interesse do desenvolvimento nacional e da justiça
social, pelo que impõe a valorização do trabalho, a harmonia entre as categorias sociais
de produção de modo a apartar-se do capitalismo selvagem. A conclusão que se chega é
que a constituição actual moçambicana tem forte indícios de uma constituição mista
pelas seguintes razões: Há uma combinação, em graus diversos de liberdade e iniciativa
privada e a iniciativa pública social; Há tentativas de combinar o plano com o mercado;
e definição de regimes diversos, pelo que observa-se um simples intervencionismo, um
dirigismo relativamente a intervenção do Estado.

A Constituição Económica moçambicana deve ser um instrumento de impulso,


incentivo para a produção nacional, e deve ser responsável pela promoção da produção
para o empresariado nacional, especialmente a exploração de recursos naturais em
especial destaque para a agricultura por ser uma fonte inesgotável e não precisa de
muitos investimentos.

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Bibliografia
• Referências bibliográficas

Ferreira, Eduardo Paz (2001), Direito da Economia, Associação académica da


faculdade DE Direito Lisboa: Lisboa.

Franco, António L. Sousa (1982), Noções de Direito da Economia, VOL I, Editora


AAFDL Lisboa.

Marconi, M.A e Lakatos (2003), Fundamentos de Metodologia Científica, 5ª Ed.,


Atlas: São Paulo.

Santos, António Carlos et all (1999), Direito Económico, 3ª Edição, Livraria


Almedina: Lisboa.

Serrano, Pablo Jimenez (2010), Ética e Administração Pública, Editora Alínea:


Campinas-São Paulo.

Watty, Teodoro (2009), Direito Económico, W & W Editora, limitada: Maputo-


Moçambique.

• Legislação

Constituição da República de Moçambique aprovado na Assembleia da República em


16 de Novembro de 2004.

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