Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo: Com o advento da Constituição Federal de 1988, a Defensoria Pública emerge através da
nova ótica constitucional como instituição essencial à justiça. Ao promover a atividade jurisdicional, o
seu atuar vai além de orientação jurídica e defesa dos necessitados, a Defensoria ao estabelecer novas
balizas de atuação, como a condição de custos vulnerabilis assegura o princípio democrático do direito
universal à Justiça. O presente artigo tem como objetivo explicitar uma análise da intervenção da
instituição enquanto terceiro no processo individual e coletivo, ao atuar como custos vulnerabilis. A
Defensoria Pública se apresenta, nesse cenário, como mediadora capaz de propiciar as partes uma
nova perspectiva do processo e até mesmo a resolução do conflito, sem atuar como representante de
um dos litigantes. Além disso, busca-se esclarecer a sua missão processual, à luz do artigo 134, caput,
da Constituição Federal, uma vez que o termo “necessitado” não aborda apenas uma vulnerabilidade
meramente econômica. Sendo assim, é através dessa atuação processual, ainda não tão conhecida no
meio jurídico, que o Estado-defensor contribui com a sociedade ao ampliar as chances reais de
paridades de armas. De forma geral, tal análise objetiva apontar os benefícios para as partes no
processo quando a sua atuação é como custos vulnerabilis, bem como, aperfeiçoar o entendimento das
futuras decisões judiciais que tratarão dessa característica defensorial de agente democrático.
Palavras-chave: Constituição Federal. Custos Vulnerabilis. Defensoria Pública. Democracia.
Abstract: With the advence of 1988's Federal Constitution, the Public Defense (PD) resurge through a
new constitutional point of view as a justice's essenscial institution. Promoving to jurisdictional
activity, its actions are beond the justice orientation and defense of those who are in need, the Public
Defense put in a igualitary level whom are disparates when participating as vulnerable costs. The
follow article has as objective explain an overview of the intervention of the institution like third on
the individual process and colective, while acting as vulnerable costs. The PD represents, in this act, as
a moderator capable of offer the parte a new perspective of the process and evenen a resolution of the
conflict, without acting as a litigator's agent. In addition, the reserch for clarify your processual
mission, over the light of article 134, caput, of the Federal Constitution, once the term "needed" don't
embrace just the economical vulnerability type. Thus, is through this processual action, not so known
in the juridic enviroment, the the Defender State helps wih ther society in amplify the real chances of
weapon parities. Over all, this analysis has as objective pointing the advantages for the parts on the
process while its atuation is like vulnerable costs, just as like, refine the understanding of the futures
judicial decisions wich will treat this defensive characteristic of democratic agent.
Keywords: Federal Constitution. Vulnerability Costs. Public Defense. Democracy.
1
Graduanda em Direito pela Faculdade Castelo Branco. E-mail: larissa_flaviaa@hotmail.com
2
Graduanda em Direito pela Faculdade Castelo Branco. E-mail: lindanila2011@hotmail.com
3
Orientador: Mestre em Direito Processual pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor da Faculdade
Castelo Branco. Defensor Público do Estado do Espírito Santo. E-mail: patricksouto@yahoo.com.br
2
1. INTRODUÇÃO
4
BRASIL. Lei Complementar n. 80 de 12 de janeiro de 1994. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp80.htm. Acesso em: 27 jun. 2020.
5
CASAS MAIA, Maurílio. A Intervenção De Terceiro da Defensoria Pública nas Ações Possessórias
Multitudinárias do NCPC: Colisão de Interesses (art. 4º-A, V, LC n. 80/1994) e Posições Processuais
Dinâmicas. In: DIDIER, Fredie (Coord.). Novo CPC – Doutrina Selecionada. Salvador: Juspodivm, 2016, p.
1282.
3
Com esse papel, ela é capaz de proporcionar ao julgador múltiplos pontos de vista que antes
não eram vistos, o que evidencia que a sua participação vai além do que lhe é previsto no
artigo 185 do Código de Processo Civil, pois como custos vulnerabilis ela irá promover a
paridade de armas e uma decisão mais justa.
Dessa forma, no presente artigo será observado inicialmente sobre a ausência de
adjetivação constitucional do termo “necessitados” e como isso proporcionou múltiplas
modalidades de atuação para a instituição, contribuindo para o surgimento do defensor custos
vulnerabilis.
Em um segundo momento será abordada a novidade da figura do Defensor Público
custos vulnerabilis e como essa intervenção afeta processualmente as decisões, além dos
desafios enfrentados no tema. E por último, e uma melhor compreensão, restará evidenciar
algumas diferenças entre os termos custos vulnerabilis, amicus curiae e custos legis.
Por fim, o objeto do presente estudo fica concentrado ao desejo de demonstrar como a
Defensoria Pública na posição de custos vulnerabilis contribui para um Estado garantidor de
direitos, ao promover através da sua atuação processual a paridade de armas.
6
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de
Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 1047.
4
Posto isso, a partir da leitura do artigo 134, caput, da CRFB/88 verifica-se que a
Defensoria Pública não deve ser vista apenas como a “protetora” dos pobres, pois a expressão
“necessitados” é vaga e não especifica se a tal necessidade seria econômica:
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma
do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal . (grifo nosso)
Estamos diante de uma expressão ampla e com variáveis que precisam ser estudadas
para que se possa identificar as necessidades públicas em determinada sociedade, e assim,
poder finalmente concluir no ordenamento jurídico quem seria o necessitado e o tipo da
necessidade a ser suprida8.
Nesse contexto, a Defensoria enfrenta diariamente o dilema de trabalhar por uma
sociedade sem exclusão, mas que é repleta de injustiças e que exclui diariamente, e
experimenta de perto as dificuldades dos excluídos dentro e fora das lides judiciais 9,
trabalhando para conter os múltiplos tipos de vulnerabilidades.
A respeito do tema, Maia também, destaca que o legislador fez uso do termo
“necessitado” de forma proposital:
Bem, o primeiro contra-argumento ao supracitado mito é que não há palavras mortas
e sem sentidos na Constituição. Nessa senda, quisesse a Constituição vincular a
Defensoria Pública tão somente aos pobres (enquanto “necessitados econômicos ou
financeiros”) teria adjetivado os termos “necessitados” e “insuficiência de recursos”
- mas não o fez. Ora, quando a Constituição quis mencionar o pobre (necessitado
econômico), assim o fez expressamente no inciso LXXVI do artigo 5º da
Constituição.
Em verdade, a Constituição tratou de expor o “necessitado” e a “insuficiência de
recursos” sem qualquer pré-qualificação ou adjetivação. Ou seja, trata-se de
7
XIV CONFERÊNCIA JUDICIAL IBERO-AMERICANA. Regras de Brasília sobre acesso à justiça das
pessoas em condição de vulnerabilidade. Brasília, 2008, p. 5-6. Disponível em:
https://www.anadep.org.br/wtksite/100-Regras-de-Brasilia-versao-reduzida.pdf. Acesso em: 01/07/2020.
8
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p. 1261.
9
MACHADO, Antonio Alberto. A Defensoria Pública e seus dilemas. 2014. Disponível em:
https://avessoedireito.wordpress.com/2014/12/02/a-defensoria-publica-e-seus dilemas. Acesso em: 27/06/2020.
5
10
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p.1260.
11
ESTEVES, Diogo; e SILVA, Franklyn Roger Alves. Princípios Institucionais da Defensoria Pública. De
acordo com a EC 74/2013 (Defensoria Pública da União). Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 41.
6
Desde então, a participação da instituição como custos vulnerabilis vem crescendo nas
demandas judiciais. Sua atuação pode ser de ofício, ou seja, por iniciativa própria da
Defensoria Pública, ou por requerimento das partes. Cabe mencionar também que, enquanto
custos a instituição pode interpor o recurso que achar apropriado à demanda, e é independente
em relação a constituição de advogado particular na causa.
Outro ponto importante que merece ser mencionado é a respeito dos precedentes. A
cada processo que envolve a participação do órgão como custos, não é apenas a situação do
caso concreto de vulnerabilidade que é alterada, a formação de precedentes que embasam a
sua atuação produz efeitos benéficos para outros grupos que futuramente possam necessitar
das mesmas garantias de direitos.
12
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p. 1256.
13
ROCHA, Jorge Bheron. Diálogo Ambiental, Constitucional e Internacional: Breves notas sobre
Defensoria Pública e Acesso à Justiça no Novo Código de Processo Civil. Edição Especial. Volume 10. Rio
de Janeiro: Lumen Juris. Organizadores: Bleine Queiroz Caúla, Júlia Maia de Meneses Coutinho e Rômulo
Guilherme Leitão. 2018, p. 298-299.
14
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p. 1282.
7
Art. 554. § 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande
número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem
encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a
intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de
hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública.
15
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p. 1269.
16
CASAS MAIA, Maurílio. Op.Cit., p. 1270.
17
CAVALCANTE, Bruno Braga. A atuação defensorial como custos vulnerabilis no processo penal.
Consultor Jurídico. 2018. Disponível em:https://www.conjur.com.br/2018-mai-22/tribuna-defensoriaatuacao-
defensorial-custos-vulnerabilis-processo-penal#_ftn4. Acesso em: 02/08/2020.
8
18
CAVALCANTE, Bruno Braga. Op.Cit.
19
CAVALCANTE, Bruno Braga. Op.Cit.
20
ROCHA, Jorge Bheron. Livro Profissão Defensor Público: Teoria e Prática - Associação dos Defensores
Públicos do Estado do Ceará – ADPEC. Organizadora: Ana Carolina Neiva Gondim Ferreira Gomes. 2019, p.
78. Disponível em: https://issuu.com/glaymerson/docs/livro_colet_nea_de_artigos_adpec_20. Acesso em:
02/08/2020.
21
ROCHA, Jorge Bheron. Op.Cit., p. 294.
9
A Defensoria Pública, como instituição interveniente, pode atuar tanto como custos
vulnerabilis dentro do processo, como também é possível que ela desempenhe seu papel como
amicus curiae. No entanto, no momento de intervenção nas causas que tratem de direitos de
coletividades vulneráveis, existe uma diferença entre as duas atuações do órgão que
precisamos tratar.
Cabe ressaltar que a intervenção realizada pela Defensoria não se confundirá com a
defesa da ordem jurídica reservada ao Ministério Público e órgãos de defesa do Estado, já que
o papel defensorial visa desempenhar sua função constitucional pela defesa de grupos
socialmente vulneráveis. Rocha23, afirma que essa intervenção tem o objetivo de prover
argumentos e informações capazes de para formar no julgador uma visão ampla sobre a
problemática a ser decidida. Informa, ainda, que a atuação como custos vulnerabilis não
dispensa a atividade desempenhada pelo particular representante processual do preso, pois “o
advogado privado presta serviço público e exerce função social (artigo 2º, parágrafo 1º,
Estatuto da OAB) indispensável à administração da justiça (artigo 133, CRFB).
22
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADI 3943. Relatora Ministra Cármen Lúcia. Disponível em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=9058261. Acesso em: 02/08/2020.
23
ROCHA, Jorge Bheron. A Defensoria como custos vulnerabilis e a advocacia privada. 2017. Disponível
em: https://www.conjur.com.br/2017-mai-23/tribuna-defensoria-defensoria-custos-vulnerabilis-advocacia-
privada. Acesso em: 03/08/2020.
10
A figura do amicus curiae está prevista no artigo 138 do Código de Processo Civil:
Podemos observar que a legislação traz limitações quanto a atuação do amicus curiae.
Assim, a decisão que admite ou não tal atuação é irrecorrível; o Juiz é quem define os poderes
24
BUENO, Cassio Scarpinella. Amicus curiae: uma homenagem a Athos Gusmão Carneiro. São Paulo,
2010, p. 1. Disponível em: http://www.scarpinellabueno.com/images/textos-pdf/005.pdf. Acesso em:
03/08/2020.
25
RESURREIÇÃO, Lucas. A Defensoria Pública como interveniente: amicus curiae e custos vulnerabilis.
2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-jul-10/defensoria-publica-instituicao-
interveniente#author. Acesso em: 03/08/2020.
11
Importante frisar que a atuação como custos vulnerabilis não será considerada como
mero auxílio ao Judiciário, pois diferente da figura do amicus curiae, esta função é exclusiva
da Defensoria Pública, não podendo ser exercida por outro órgão ou entidade, Resurreição
afirma que:
Logo, o papel do custos vulnerabilis não será de mero auxílio ao Judiciário, nem
estará adstrito a uma cooperação por expertise, mas sim estará atrelado à defesa de
vulneráveis através do posicionamento (vinculado) sobre questões que nesse grupo
26
ROCHA, Jorge Bheron. Op.Cit
12
Por outro lado, o Ministério Público atua como custos legis (fiscal da lei ou guardião
da ordem jurídica), diferente da Defensoria Pública, que como custos vulnerabilis atua como
guardiã dos vulneráveis. No mais, outra diferença é que a lei estabelece situações onde o
Ministério Público deve exercer seu papel como fiscal da lei, enquanto a Defensoria pode
intervir em qualquer processo que envolva direitos de vulneráveis.
4. CONCLUSÃO
Muito já se pesquisou sobre o papel da Defensoria Pública na defesa dos interesses dos
hipossuficientes. A instituição que é destinada ao auxílio jurídico de necessitados, bem como
órgão essencial à justiça e sua democratização, passou por consideráveis mudanças à respeito
da sua atuação, resultando na ascensão de medidas eficazes que asseguram o acesso da justiça
à todos, inclusive aos vulneráveis.
Nesse contexto, abordamos os passos caminhados pela Defensoria para que pudesse se
tornar instrumento de inclusão de uma multidão de desassistidos da Justiça brasileira.
27
RESURREIÇÃO, Lucas. A Defensoria Pública como interveniente: amicus curiae e custos vulnerabilis.
2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-jul-10/defensoria-publica-instituicao-
interveniente#author. Acesso em: 03/08/2020.
28
XIV CONFERÊNCIA JUDICIAL IBERO-AMERICANA. Regras de Brasília sobre acesso à justiça das
pessoas em condição de vulnerabilidade. Brasília, 2008, p. 5-6. Disponível em:
https://www.anadep.org.br/wtksite/100-Regras-de-Brasilia-versao-reduzida.pdf. Acesso em: 01/07/2020.
13
O tema aqui proposto, prevê que a Defensoria Pública atuará como espécie de terceiro
interveniente em processos que tenham como parte grupos vulneráveis. A atuação poderá se
dar de ofício, por iniciativa própria ou por requerimento das partes, e apesar de possuir
semelhanças com o instituto do amicus curiae, verificou-se que a atuação como custos é mais
ampla e constitui função institucional do órgão, não podendo ser substituída por outros, como
ocorre com o amicus curiae.
É certo que este artigo não esgotou a exploração acerca do tema, mas caminhou para o
alcance do objetivo proposto ao reunir elementos que indicam como a Defensoria Pública, na
posição de custos vulnerabilis, contribuiu para um Estado garantidor de direitos, promovendo,
através da sua atuação processual a paridade de armas, como também um novo meio de
concretização das normas fundamentais, que abriu espaço para uma nova ótica processual.
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Código de Processo Civil Brasileiro. Brasília, DF: Senado, 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 27
jun. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Brasília 2 de out. de
1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em:
27 jun. 2020.
BRASIL. Lei Complementar 80/94, de 12 de janeiro de 1994. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp80.htm>. Acesso em: 27 jun. 2020.
BUENO, Cassio Scarpinella. Amicus curiae: uma homenagem a Athos Gusmão Carneiro.
São Paulo, 2010, p. 1. Disponível em: http://www.scarpinellabueno.com/images/textos-
pdf/005.pdf. Acesso em: 03/08/2020.
CASAS MAIA, Maurilio. A Intervenção de Terceiro da Defensoria Pública nas Ações
Possessórias Multitudinárias do NCPC: Colisão de interesses (Art. 4º-A, V, LC n.
80/1994) e Posições processuais dinâmicas. In: Didier Jr., Fredie; Macêdo, Lucas Buril de;
Peixoto, Ravi; Freire, Alexandre. (Org.). Coleção Novo CPC – Doutrina Selecionada – V.1 –
Parte Geral. 2ª ed. Salvador: Jus Podivm, 2016, v. I, p. 1253-1292.
CAVALCANTE, Bruno Braga. A atuação defensorial como custos vulnerabilis no
processo penal. Consultor Jurídico. 2018. Disponível em:https://www.conjur.com.br/2018-
mai-22/tribuna-defensoriaatuacao-defensorial-custos-vulnerabilis-processo-penal#_ftn4.
Acesso em: 28/07/2019.
ESTEVES, Diogo; SILVA, Franklyn Roger Alves. Princípios Institucionais da Defensoria
Pública. De acordo com a EC 74/2013 (Defensoria Pública da União). Rio de Janeiro:
Forense, 2014.
MACHADO, Antonio Alberto. A Defensoria Pública e seus dilemas. 2014. Disponível em:
<https://avessoedireito.wordpress.com/2014/12/02/a-defensoria-publica-e-seus-
dilemas/#:~:text=No%20campo%20dos%20chamados%20direitos,s%C3%A3o%20direitos%
20que%20demandam%20uma>. Acesso em: 27 jun. 2020.
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
Curso de Direito Constitucional. 4ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 1047.
RESURREIÇÃO, Lucas. A Defensoria Pública como interveniente: amicus curiae e custos
vulnerabilis. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-jul-10/defensoria-
publica-instituicao-interveniente#author. Acesso em: 03/08/2020.
ROCHA, Jorge Bheron. A Defensoria como custos vulnerabilis e a advocacia privada.
2017. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-mai-23/tribuna-defensoria-defensoria-
custos-vulnerabilis-advocacia-privada. Acesso em: 03/08/2020.
ROCHA, Jorge Bheron. Livro Profissão Defensor Público: Teoria e Prática - Associação
dos Defensores Públicos do Estado do Ceará – ADPEC. Organizadora: Ana Carolina
Neiva Gondim Ferreira Gomes. 2019, p. 78. Disponível em:
https://issuu.com/glaymerson/docs/livro_colet_nea_de_artigos_adpec_20. Acesso em:
02/08/2020.
XI CONFERÊNCIA JUDICIAL IBERO-AMERICANA. Regras de Brasília sobre acesso à
justiça das pessoas em condição de vulnerabilidade. Brasília, 2008, p. 5-6. Disponível em:
<https://www.anadep.org.br/wtksite/100-Regras-de-Brasilia-versao-reduzida.pdf>. Acesso
em: 01/07/2020.