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Actos administrativos.
Estudante: Docente:
Actos administrativos.
Estudante: Docente:
Ano de Frequência: 3º
2.Actos administrativos...............................................................................................................4
2.1. Conceito...........................................................................................................................4
2.2.1.Sujeito.........................................................................................................................4
2.2.2.Objecto........................................................................................................................5
2.2.3.Forma..........................................................................................................................5
2.2.4.Motivo........................................................................................................................6
2.2.5.Finalidade...................................................................................................................7
3.Conclusão...............................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
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1. Introdução
O estudo tem como tema; Acto administrativo. Importa referência que a declaração
jurídica do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas públicas,
praticada enquanto comando complementar de lei e sempre passível de reapreciação pelo
Poder Judiciário.
Referir que a metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta
bibliográfica, que consistiu na leitura, compilação e análise das informações de diversas obras
que debruçam sobre o mesmo assunto.
Este trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica fazem
parte os seguintes elementos: introdução, desenvolvimento do trabalho, conclusão e por fim
as referências bibliográficas.
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2.Actos administrativos
2.1. Conceito
Segundo Meirelles. (2005)."Acto administrativo é toda manifestação unilateral de
vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações
aos administrados ou a si própria".
Assim José, (2007). Apresenta uma definição partindo do conceito de ato jurídico.
Segundo ele, acto administrativo é "a manifestação de vontade do Estado, por seus
representantes, no exercício regular de suas funções, ou por qualquer pessoa que detenha, nas
mãos, fracção de poder reconhecido pelo Estado, que tem por finalidade imediata criar,
reconhecer, modificar, resguardar ou extinguir situações jurídicas subjectivas, em matéria
administrativa".
Para Mello, (2005). É a "declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes - como,
por exemplo, um concessionário de serviço público) no exercício de prerrogativas públicas,
manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei, a título de lhe dar
cumprimento, e sujeitos a controle de legitimidade por órgão jurisdicional".
2.2.1.Sujeito
É o competente para a prática do ato, conforme dispõe a lei.
Em direito civil, toda pessoa é capaz para adquirir direitos e obrigações, seja por si, ou
por terceiros. Em direito administrativo, não basta ao agente público que tenha capacidade,
nos termos da lei civil, é necessário que tenha ainda competência para a prática deste ato
administrativo.
A competência decorre da lei, conforme dispõem os artigos 61, parágrafo 1º, II, da
Constituição Federal e 25, do Acto das Disposições Constitucionais Transitórias.
2.2.2.Objecto
Também chamado de conteúdo do acto administrativo, identifica-se com o efeito
jurídico imediato por ele (ato) produzido. O acto administrativo pode visar ao nascimento, à
alteração ou à extinção de um direito.
O objecto deve ser lícito (conforme à lei), possível (realizável no mundo dos fatos e do
direito), certo (definido) e moral (de acordo com os princípios de boa-fé, ética e honestidade).
2.2.3.Forma
A forma pode ser entendida num sentido amplo ou restrito. Estritamente, a forma é a
exteriorização do ato, ao passo em que, no sentido amplo, integram o conceito de forma todas
as formalidades eventualmente dispostas em lei para a prática do ato.
obstante, não for observada, o ato será nulo. Às vezes a lei estabelece, por exemplo, que o ato
praticado seja revestido da forma de decreto, resolução etc.
2.2.4.Motivo
É o pressuposto de fato e de direito que embasa o ato administrativo.
A última corrente é a mais aceitável. A motivação deve existir tanto nos actos
vinculados, quanto nos actos discricionários. É claro que a motivação nos actos vinculados é
bem sucinta, basta mencionar a situação ocorrida e o dispositivo legal que autorizam a
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Ainda que a lei não descreva o motivo para a prática do ato, se a Administração
Pública indicar o motivo em que se fundou para expedir o ato administrativo, ele deverá ser
existente e verdadeiro, sob pena de anulação do ato. Ex: de inexistência de motivo na
exoneração “ad nutum” de ocupante de cargo em comissão, não é necessário dispor sobre o
motivo, mas se a Administração Pública, por exemplo, disser que praticou o ato visando
reduzir gastos e, em seguida, nomear outra pessoa para o cargo, o ato será nulo.
2.2.5.Finalidade
É o resultado pretendido pela Administração. Pode ser tomada num sentido amplo e
restrito. Pelo primeiro, diz-se que o ato administrativo deve sempre atender a um fim de
interesse público, vedando-se à Administração Pública que pratique um ato tão-somente para
atender a um dado interesse particular. Ex: a desapropriação não pode, por exemplo, ser
praticada para perseguir um inimigo político. Pelo segundo, o ato administrativo praticado
deve corresponder ao específico interesse público disposto em lei. Ex: a lei prevê a remoção
de servidor para atender a necessidade do serviço público, jamais para punir o servidor, eis
que existem sanções específicas para o servidor faltoso. Se a Administração Pública remove
um servidor para puni-lo, estará se desviando do fim de interesse público disposto em lei para
a espécie.
pelo desvio de finalidade específica. Havendo qualquer desvio, o ato é nulo por desvio
de finalidade, mesmo que haja relevância social.
3. Forma: revestimento exteriorizador do ato administrativo, a vontade da administração
exige procedimentos especiais e forma legal; todo ato administrativo, é, em princípio,
formal.
4. Motivo: é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo.
5. Objectivo: a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas
concernentes a pessoas, coisas ou actividades sujeitas à acção do Poder Público. Pode
ser vinculado ou discricionário.
actos individuais são aqueles que possuem destinatários certos, produzindo os seus efeitos
concretos directamente sobre estes.
Os actos internos são aqueles nos quais tem a finalidade de produzir os seus efeitos apenas
no âmbito interno da administração, atingindo as pessoas e os órgãos directamente ligados. Já
os actos administrativos externos são aqueles que atingem a administração de uma forma
geral.
O acto administrativo simples é aquele que vai decorrer apenas de uma única
manifestação de vontade de apenas um órgão ou colegiado, assim ele se completa a partir
de sua manifestação, não dependendo de outros. O ato administrativo complexo é aquele
que vai necessitar para a sua formação da manifestação de dois ou mais órgãos
administrativos, só sendo considerado perfeito quando ocorrer essas manifestações. O ato
administrativo composto é aquele que apesar de ser manifestado por apenas um órgão, ele
necessita de um outro ato para que o aprove e assim possa estar apto a produzir os seus
efeitos. Moraes, (2006).
Os actos modificativos são aqueles que alteram uma situação já existente, sem provocar a
sua extinção, não suprimindo os direitos e obrigações já existentes. Os actos declaratórios é
aquele no qual afirma a existência de um fato ou então de uma situação jurídica.
3.Conclusão
Ademais, para que o ato administrativo se destaque do género ato jurídico e passe a se
qualificar, então, como administrativo, basta que se acrescente a Administração Pública como
a expedidora do ato, com a amplitude que se deu acima, a finalidade pública e o regime
jurídico-administrativo.
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Bibliografia
Filho, M.J.F. (2005).Curso de Direito Administrativo. Editora Saraiva. Maputo.
José, A.S. (2007). Curso de Direito Constitucional Positivo. 28º edição. Editora Malheiros.
São Paulo.
Mello, C. A. (2005). Curso de Direito Administrativo. 19º edição. Editora Malheiros. São
Paulo.
Pietro, M.S.Z. (2006). Direito Administrativo. 19ª edição. Editora Atlas. São Paulo.
Freire, E.S. (2005).Direito administrativo: Teoria e 1000 questões, 5º ed., Rio de Janeiro.