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Autarquias locais
Discente: Docente:
Autarquias locais
Estudante: Docente:
Ano de Frequência: 3º
1.1.Objetivos:
1.1.1. Geral:
Compreender as Autarquias locais.
1.1.2. Específicos:
Identificar os Antecedentes de criação das autarquias locais;
Descrever a Arquitectura do Poder Local;
Explicar a separação das funções e a organização da tutela administrativa.
1.2.Metodologia
Referir que a metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da
consulta bibliográfica, que consistiu na leitura, compilação e análise das informações de
diversas obras que debruçam sobre o mesmo assunto.
1.3.Estrutura do trabalho
Este trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica
fazem parte os seguintes elementos: introdução, desenvolvimento do trabalho,
conclusão e por fim as referências bibliográficas.
2. Autarquias locais
De acordo com António. (1994). “A partir dos anos 90, debates públicos
(seminários provinciais, workshops provinciais e nacionais) viram o dia sobre o tema
“da descentralização e da autonomia dos órgãos locais do Estado”. Em Maio de 1992, o
Governo aprovou o Programa de Reforma dos Órgãos Locais (PROL) que tinha como
objectivo reformar o sistema de administração local do Estado vigente e a sua
transformação em órgãos locais dotados de uma personalidade jurídica própria distinta
da do Estado dotada de uma autonomia administrativa, financeira e patrimonia. Deste
primeiro trabalho resultou a aprovação da Lei n.º 3/94, de 13 de Setembro.
No início do ano seguinte foram aprovadas sete novas leis (finanças locais, tutela
administrativa, estatuto dos titulares dos órgãos das autarquias locais, estatuto especial
da Cidade de Maputo, criação das autarquias locais, Lei eleitoral das autarquias locais,
recenseamento eleitoral) que permitiram a implementação efectiva deste processo. Este
conjunto de textos legislativos - quesofreu seguidamente algumas reformas- constitui o
que se pode designar por modelo de descentralização territorial de Moçambique. Para
estudar este modelo, convém, em primeiro lugar, apresentar a sua arquitectura geral (I);
em segundo lugar, será necessário descrever a sua dinâmica (II), e por último virar para
o futuro para identificar os desafios que o “poder local” moçambicano deverá enfrentar
(III).
2.2. A Arquitectura do Poder Local
” A Constituição da República de Moçambique (revista em 2004) consagra, no
seu TÍTULO XIV, a existência do “Poder local”. De acordo com o Artigo 271 da Lei
fundamental: “
Assim a Lei Fundamental atribui objectivos ao “Poder Local” que este deverá
prosseguir. Contudo, a realização destes objectivos precisa de estruturas (A) e um grau
de autonomia suficiente (B) para permitir a realização concreta dos interesses e fins
consagrados pela Constituição. No entanto, a criação das autarquias locais não liberta o
Estado da sua responsabilidade global sobre o país e o funcionamento das diversas
instituições constitucionalmente existentes; deve, por conseguinte, exercer algum
controlo sobre as autarquias locais (C).