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Turma: A Diurno
Nível: 3ᵒ Ano
Discentes:
Casse António
Cláudia Alberto
Docas Lucas
Isanety Máquina
Jorge Belo
Tânia Cristóvão
Docente
Docente
Msc.Jaime Gany
2. Justificativa.................................................................................................................5
3. Objectivos...................................................................................................................6
3.1. Geral.......................................................................................................................................6
3.2. Específicos.............................................................................................................................6
4. Relevância..................................................................................................................7
6. Revisão de literatura...................................................................................................9
7. Material e metodologia.....................................................................................................................10
8.1.Princípios e regras......................................................................................................................16
8.2. Identificação do património..................................................................................................17
8.3. Responsabilidade.......................................................................................................................18
9. CONCLUSÃO..........................................................................................................19
10. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................20
1. Introdução
Sabe-se que a Gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para
administrar. É uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios,
normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance
de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços
públicos.
O patrimônio público é um conjunto de bens, direitos e valores que são compartilhados por
toda população de um país, estado ou município. Dentro do patrimônio público estão
incluídos bens materiais, como edifícios que sediam serviços públicos, como as escolas e os
postos de saúde, por exemplo, além de praças, monumentos e mais.
A Lei e os decretos que a regulam, podem ser actualizados ou revogados em meio a uma
sessão do Conselho de Ministros na Assembleia da República, mediante a este facto, a
aplicação da lei ou a análise de qualquer que seja o assunto de relevância nacional ou estatal
deve ser feito em análise ao decreto em vigor. Portanto, é de extrema importância o
conhecimento da Lei e do Decreto em vigor que regula a gestão do património público de
Moçambique.
3. Objectivos
O Presente trabalho tem como objectivos os seguintes:
3.1. Geral
Compreender o processo de gestão do património publico em Moçambique
3.2. Específicos
Conceitualizar o património público em Moçambique;
Mostrar a classificação do património público;
Debruçar em torno da administração, abate e venda do património público.
4. Relevância
O estudo da presente temática é de extrema relevância, visto que enquandra-se no ramo da
Administração Pública que é a especialização do presente curso. Nesta senda, o presente
estudo tem extrema importância no campo da ciência administrativa, podendo ser inumerados
alguns aspectos científicos e sociais, a saber:
Neste contexto, foi criado o Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto nº
42/2018, de 24 de Julho, para dotar os órgãos e instituições do Estado de um instrumento
jurídico de gestão eficaz do património do Estado.
Neste âmbito são mencionados os principais atos que abrangem a gestão do património
publico tais como o abate, a inventariação, a venda, registo, entre outros.
Segundo Álvaro (2019), Património é o conjunto de bens de domínio público e privado, e dos
direitos e obrigações de que o estado e titular, independentemente da sua forma de aquisição,
tais como׃
No que tange a metodologia de recolha de dados aplicada para elaboração do presente, são a
revisão bibliográfica, que consiste na busca de informações em obras físicas presentes em
bibliotecas e outros lugares, e a pesquisa bibliográfica, que consiste na busca de informação
nas páginas da internet.
7.1. Gestão de património público em moçambique
Para Pita (2016), Gestão significa gerenciamento, administração onde existe uma instituição,
uma empresa, uma entidade social de pessoas a ser gerida ou administrada. O objectivo é de
crescimento estabelecido pela empresa através do esforço humano organizado, pelo grupo,
com um único objectivo específico.
7.1.1.Património de estado
É o conjunto de bens, direitos e obrigações de que o estado e titular, ou seja, dos quais o
estado detém o titulo ou propriedade.
Álvaro (2019) advoga que, é o conjunto de bens de domínio publico e privado, e dos direitos
e obrigações de que o estado e titular, independentemente da sua forma de aquisição, tais
como׃
A saída de bens patrimoniais do Estado deve ter autorização preevia do secretário permanente
do respetivo Ministério, provincia, ou distrito, salvo pertencentes as autarquias locais,
empresas do Estado, institutos e fundos públicos dotados de autonomia administrariva
financeira e patrimonial , cuja autorizacao compete aos titulares dos respetivos orgãos. (Beira,
2018)
Saída de bens do Estado, que não seja por deslocação em missões oficiais e reparação, carece
de autorização previa do Minístro da economia e financas.
A saída de bens que integram o património cultural carece de autorização prévia do ministro
da economia e finanças, ouvido o Ministro que superintende a área da cultura.
Registo
Quando se trata de bens de domínio público ou de uso especial deve ser inscrito um ónus de
impenhorabilidade, inalienabilidade e impescritibilidade.
Actos notariais
Abate
Inventário
Registo
7.2.1. Abate e venda do património público
De acordo com o Regulamento de Gestão do Património (2018), Abate é Acto administrativo
que consiste em retirar do inventário de um órgão ou instituição do estado um determinado
bem, no caso de um bem deixar de ter suficiente utilidade.
Compete ao titular do sector e ao governador da província autorizar o abate dos bens móveis
do Estado.
O abate dos bens imóveis dos órgãos e instituições do estado é autorizado pelo ministro que
superintende a área de finanças. Ouvido o ministro que superintende a área das obras públicas
e habitação.
Venda
Venda de bens abatidos devem ser feitas em hasta pública, mediante apresentação de
propostas em carta fechada.
Excepcionalmente o Ministro que superintende a área das finanças pode autorizar a venda de
bens abatidos restrita aos funcionários públicos.
Compete ao Ministro que superintende a área das finanças ou Governador provincial autorizar
a venda de bens abatidos.
O produto da venda de bens abatidos constitui receita do Estado, devendo ser entregue na
Direção de Finanças da respetiva área fiscal.
Motivos de abate
Transferência
Incapacidade
Ociosidade
Substituição
Furtos e outros legalmente previstos (artigo 44)
Por exemplo, na substituição de transportes num dado sector, quando viável é arealizado o
abate e a respectiva venda das viaturas, sendo com ou sem restrições de acordo com o
despacho dado pelo Ministro das Finanças.
Inventário
Instrumento utilizado para o registo, acompanhamento, e controlo dos bens que compõem o
património do estado ou que estejam a sua disposição, devendo ser quantificados e valorados.
Registo
Todo património de estado sujeito a registo, e inscrito nas respectivas conservatórias em nome
deste (Estado), pelo ministério que zela pelo a área das finanças e, as pertencentes as
autarquias locais, empresas do Estado, Institutos e fundos públicos dotados de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, pelos respectivos órgãos.
Segundo o preceituado no nº 1 do artigo 29, conjugado com disposto nas alíneas d), e), f) e k)
do artigo 3, ambos do regulamento supracitado, o inventário do Património do Estado abrange
todos os bens de uso especial ou indisponível, do domínio público e o património cultural, de
utilização permanente, com vida útil superior a um ano , cujo valor de aquisição seja igual ou
superior a 350,00 meticais, e que não se destinem a venda , nomeadamente, móveis, animais,
veículos e imóveis.
Zonas marítimas
Espaço aéreo
Património arqueológico
Zonas de protecção da natureza
Potencial hidráulico
Potencial energético
Registo
Quando trata-se de bens do domínio público ou uso especial para o serviço a que estão
afectos, será igualmente inscrito um ónus de impenhorabilidade, inalienabilidade e
imprescritibilidade
Equipamentos
Mobiliários
Veículos
Edifícios para serviços e fins industriais
8.1.Princípios e regras
Os bens do domínio público e privado de uso especial do estado são
impenhoráveis e inalienáveis.
Os bens dos patrimoniais do Estado são avaliados de acordo com critérios
específicos, a serem fixados pelo governo
A aquisição, alienação, de bens patrimoniais do Estado realiza se por concurso
publico
Todo bem patrimonial deve estar sob guarda e conservação dum responsável e
o património de estado deve estar identificado, valorado, qualificado e
quantificado.
Titularidade dos bens
O Estado adquire a titularidade dos seus bens a título gratuito ou ônero por meio de:
Compra
Transferência
Troca ou permuta
Expropriação (privar da posse )
Doação
Herança
Legado ou perda a favor do Estado
Dação em cumprimento
Construção
Produção
Reversão e outras formas jurídicas
Alienação
Troca
Destruição ou outras formas previstas na legislação
Para o efeito de identificação de imóveis as chapas ou placas podem ser feitas em metal,
mármore ou material duradouro.
Compete aos ministros que superintendem as áreas das finanças e das obras publicas, definir
especificações técnicas das chapas ou placas, para efeitos de identificação de imóveis de
estado.
8.3. Responsabilidade
Pelos bens
É do respectivo dirigente do órgão ou instituição a que estão afectos os bens podendo delegar
tal atribuição.
O património público classifica-se me dois grupos, que são bens de domínio público, são
conjunto de bens de propriedades de estado, definidos na constituição da república,
impenhoráveis e imprescritíveis, e bens do domínio privado, Conjunto de bens e direitos
sobre móveis e imóveis que se encontram sob administração ou tutela de órgãos e instituições
do Estado, para o cumprimento de suas atribuições.
Venda de bens abatidos devem ser feitas em hasta pública, mediante apresentação de
propostas em carta fechada.Excepcionalmente o Ministro que superintende a área das finanças
pode autorizar a venda de bens abatidos restrita aos funcionários públicos.Compete ao
Ministro que superintende a área das finanças ou Governador provincial autorizar a venda de
bens abatidos.
Contudo, o produto da venda de bens abatidos constitui receita do Estado, devendo ser
entregue na Direção de Finanças da respetiva área fiscal.
10. BIBLIOGRAFIA
ÁLVARO, Ivanélio A. (2019). Análise da Gestão do Património Público
Moçambicano: Monografia de conclução. ISCED. Beira
BEIRA, Fernando M. (2018). Gestão do Património Público em Moçambique:
Dissertação para o grau de Doutor em Administração Pública. Universidade de Lisboa.
Portugal.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A.. Projecto e relatório de pesquisa. In:
Metodologia do trabalho científico. 2a. ed. São Paulo: Atlas, 1987. p. 99 – 135;
PITA, Milena João. (2016). Análise da Administração dos bens do Estado.
Monografia de conclusão. UCM. Tete
Leis e regulamentos do Boletim da República.
Boletim da República, Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro.
Regulamento do Património do Estado, Aprovado pelo Decreto nº 42/2018, de 24 de
Julho.
Diploma Ministerial nº 78/2008, de 4 de Setembro
Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto nº 23/2007, 9 de
Agosto