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DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO

Curso: CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Cadeira: CONTABILIDADE PÚBLICA

Turma: A Diurno

Nível: 3ᵒ Ano

Tema: GESTÃO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO EM MOÇAMBIQUE

Discentes:

Casse António

Cláudia Alberto

Docas Lucas

Isanety Máquina

Jorge Belo

Tânia Cristóvão

Docente

Msc .Jaime Gany

Tete, Dezembro de 2022


Tema: Gestão do património público em Moçambique

Docente

Msc.Jaime Gany

Tete, Dezembro de 2021


Índice
1. Introdução...................................................................................................................4

2. Justificativa.................................................................................................................5

3. Objectivos...................................................................................................................6

3.1. Geral.......................................................................................................................................6
3.2. Específicos.............................................................................................................................6
4. Relevância..................................................................................................................7

4.1. Relevância Científica..............................................................................................................7


4.2. Relevância social....................................................................................................................7
5. Hipóteses....................................................................................................................8

6. Revisão de literatura...................................................................................................9

7. Material e metodologia.....................................................................................................................10

7.1. Gestão de património público em moçambique.........................................................................11


7.1.1.Património de estado...........................................................................................................11
7.1.2. Gestão do património do estado..........................................................................................11
7.2. Processo de gestão do patrimonio publico.................................................................................12
Saída de bens patrimoniais...........................................................................................................12
7.2.1. Abate e venda do património público.................................................................................13
7.2.2. Enquadramento legal..........................................................................................................14
7.3. Ciclo de gestão do patrimonio do estado...................................................................................15
7.3.1. Bens de domínio público....................................................................................................15
7.3.2. Bens de domínio privado....................................................................................................16
8. Classificação e registo contabilístico de bens...........................................................16

8.1.Princípios e regras......................................................................................................................16
8.2. Identificação do património..................................................................................................17
8.3. Responsabilidade.......................................................................................................................18
9. CONCLUSÃO..........................................................................................................19

10. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................20
1. Introdução
Sabe-se que a Gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para
administrar. É uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios,
normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance
de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços
públicos.

O patrimônio público é um conjunto de bens, direitos e valores que são compartilhados por
toda população de um país, estado ou município. Dentro do patrimônio público estão
incluídos bens materiais, como edifícios que sediam serviços públicos, como as escolas e os
postos de saúde, por exemplo, além de praças, monumentos e mais.

Portanto, o presente trabalho visa abordar da gestão do património público em Moçambique,


onde debruçará do processo de gestão do património público em Moçambique, as
classificações dos bens ou patrimónios do estado, entre outros. Ele também retratará sobre
aspectos especiais da gestão de património, como é o caso do abate, onde estará presente
exemplos específicos de casos de abate de património como método de gestão.
2. Justificativa
Gestão de patrimônio é um serviço no qual profissionais controlam e administram os bens
(tangíveis ou intangíveis), direitos e passivos de um indivíduo, uma família ou uma empresa,
ou apenas prestam consultoria nessa área.

Os bens do estado moçambicano encontram-se espalhados em quase todo o território


nacional. Não obstante, a sua aquisição, registo, utilização, inventariação, conservação, abate,
alienação, fiscalização e supervisão deve ser gerida, aí vem importância do estudo da gestão
do património do estado Moçambicano.

A Lei e os decretos que a regulam, podem ser actualizados ou revogados em meio a uma
sessão do Conselho de Ministros na Assembleia da República, mediante a este facto, a
aplicação da lei ou a análise de qualquer que seja o assunto de relevância nacional ou estatal
deve ser feito em análise ao decreto em vigor. Portanto, é de extrema importância o
conhecimento da Lei e do Decreto em vigor que regula a gestão do património público de
Moçambique.
3. Objectivos
O Presente trabalho tem como objectivos os seguintes:

3.1. Geral
 Compreender o processo de gestão do património publico em Moçambique

3.2. Específicos
 Conceitualizar o património público em Moçambique;
 Mostrar a classificação do património público;
 Debruçar em torno da administração, abate e venda do património público.
4. Relevância
O estudo da presente temática é de extrema relevância, visto que enquandra-se no ramo da
Administração Pública que é a especialização do presente curso. Nesta senda, o presente
estudo tem extrema importância no campo da ciência administrativa, podendo ser inumerados
alguns aspectos científicos e sociais, a saber:

4.1. Relevância Científica


 Aumento de conhecimento do sistema de gestão público;
 Conhecimento do processo de gestão do património público.

4.2. Relevância social


 Aumento (fluxo) da informação sobre a temática;
 Conhecimento das classificações dos bens;
 Conehcimento do processo de gestão de bens públicos e privados, e todos aspectos
referentes a gestão do património público de Moçambique.
5. Hipóteses
O presente trabalho tem como hipóteses as seguintes:

 Hipótese 1: A gestão do património público é regulada pela lei em qualquer canto do


país;
 Hipótese 0: A gestão do património público não é regulada pela lei, isto é, depende
esclusivamente das autarquias ou locais onde estes se encontram.
6. Revisão de literatura
De acordo com o Boletim da República (2018), através da Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro,
que prevé reformas do sector público, criou-se o Sistema de Administração Financeira do
Estado-SISTAFE com objectivo de estabelecer uma forma global mais abragente e
consistente dos princípios básicos e normas gerais de um sistema integrado de administração
financeira dos órgãos e instituições do Estado.

Neste contexto, foi criado o Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto nº
42/2018, de 24 de Julho, para dotar os órgãos e instituições do Estado de um instrumento
jurídico de gestão eficaz do património do Estado.

Neste âmbito são mencionados os principais atos que abrangem a gestão do património
publico tais como o abate, a inventariação, a venda, registo, entre outros.

Património do estado é o conjunto de bens, direitos e obrigações de que o estado e titular, ou


seja, dos quais o estado detém o titulo ou propriedade.

Segundo Álvaro (2019), Património é o conjunto de bens de domínio público e privado, e dos
direitos e obrigações de que o estado e titular, independentemente da sua forma de aquisição,
tais como‫׃‬

 Bens móveis, animais e imóveis sujeitos ou não a registo.


 Empresas, estabelecimentos, instalações, direitos.
 Quotas e outras formas de participação financeira do estado.
 Bens adquiridos por conta de projectos, com financiamento externo, caso não haja
reserva de titularidade a favor de terceiros.
7. Material e metodologia
Segundo LAKATOS & MARCONI (1987), Metodologia consiste num conjunto de
procedimentos e técnicas que orientam a elaboração do processo de investigação científica, é
um caminho pelo qual se seguem para investigar um problema.

No que tange a metodologia de recolha de dados aplicada para elaboração do presente, são a
revisão bibliográfica, que consiste na busca de informações em obras físicas presentes em
bibliotecas e outros lugares, e a pesquisa bibliográfica, que consiste na busca de informação
nas páginas da internet.
7.1. Gestão de património público em moçambique
Para Pita (2016), Gestão significa gerenciamento, administração onde existe uma instituição,
uma empresa, uma entidade social de pessoas a ser gerida ou administrada. O objectivo é de
crescimento estabelecido pela empresa através do esforço humano organizado, pelo grupo,
com um único objectivo específico.

7.1.1.Património de estado
É o conjunto de bens, direitos e obrigações de que o estado e titular, ou seja, dos quais o
estado detém o titulo ou propriedade.

Álvaro (2019) advoga que, é o conjunto de bens de domínio publico e privado, e dos direitos
e obrigações de que o estado e titular, independentemente da sua forma de aquisição, tais
como‫׃‬

 Bens móveis, animais e imóveis sujeitos ou não a registo.


 Empresas, estabelecimentos, instalações, direitos.
 Quotas e outras formas de participação financeira do estado.
 Bens adquiridos por conta de projectos, com financiamento externo, caso não haja
reserva de titularidade a favor de terceiros.

A gestão do património do estado abrange os actos de aquisição, registo, inventariação,


utilização, conservação, abate, alienação, fiscalização, supervisão do património do estado.

7.1.2. Gestão do património do estado


São actividades relacionadas com os processos de aquisição, afectação, inventariação, guarda,
conservação, movimentação, valorização, amortização, transferência e abate, utilizando-se os
instrumentos previstos no (RPE), sendo esta feita de forma integrada.

A gestão do património é um conjunto de actividades relacionadas com os processos de


aquisição, afectação, inventarição, guarda, conservação, movimentação, valoração,
amortização, transferência e abate de bens.
7.2. Processo de gestão do patrimonio publico

Saída de bens patrimoniais


Os bens do estado so podem sair do pais por motivos de deslocação em missões oficiais e
reparação.

A saída de bens patrimoniais do Estado deve ter autorização preevia do secretário permanente
do respetivo Ministério, provincia, ou distrito, salvo pertencentes as autarquias locais,
empresas do Estado, institutos e fundos públicos dotados de autonomia administrariva
financeira e patrimonial , cuja autorizacao compete aos titulares dos respetivos orgãos. (Beira,
2018)

Saída de bens do Estado, que não seja por deslocação em missões oficiais e reparação, carece
de autorização previa do Minístro da economia e financas.

A saída de bens que integram o património cultural carece de autorização prévia do ministro
da economia e finanças, ouvido o Ministro que superintende a área da cultura.

Registo

Todo património do estado sujeito a registo, e inscrito nas respectivas conservatorias em


nome deste, pelo Ministerio das finanças e os pertencentes as autarquias locais, Empresas do
Estado, Institutos e fundos públicos dotados de autonomia administrativa, financeira e
patrimonial, pelos respectivos orgãos. (Pita, 2016)

Quando se trata de bens de domínio público ou de uso especial deve ser inscrito um ónus de
impenhorabilidade, inalienabilidade e impescritibilidade.

Actos notariais

As escrituras, contratos, apostilas, alienação, locação, transpasse ou qualquer outra forma de


transferência de titularidade e de acordos que envolvam o património do estado, lavrados no
cartório notarial privativo do Ministério da finanças.

Actos que abrangem a gestão do património do estado

 Abate
 Inventário
 Registo
7.2.1. Abate e venda do património público
De acordo com o Regulamento de Gestão do Património (2018), Abate é Acto administrativo
que consiste em retirar do inventário de um órgão ou instituição do estado um determinado
bem, no caso de um bem deixar de ter suficiente utilidade.

Compete ao titular do sector e ao governador da província autorizar o abate dos bens móveis
do Estado.

O abate dos bens imóveis dos órgãos e instituições do estado é autorizado pelo ministro que
superintende a área de finanças. Ouvido o ministro que superintende a área das obras públicas
e habitação.

Venda

Venda de bens abatidos devem ser feitas em hasta pública, mediante apresentação de
propostas em carta fechada.

Excepcionalmente o Ministro que superintende a área das finanças pode autorizar a venda de
bens abatidos restrita aos funcionários públicos.

Compete ao Ministro que superintende a área das finanças ou Governador provincial autorizar
a venda de bens abatidos.

O produto da venda de bens abatidos constitui receita do Estado, devendo ser entregue na
Direção de Finanças da respetiva área fiscal.

Motivos de abate

 Transferência
 Incapacidade
 Ociosidade
 Substituição
 Furtos e outros legalmente previstos (artigo 44)

Por exemplo, na substituição de transportes num dado sector, quando viável é arealizado o
abate e a respectiva venda das viaturas, sendo com ou sem restrições de acordo com o
despacho dado pelo Ministro das Finanças.
Inventário

Instrumento utilizado para o registo, acompanhamento, e controlo dos bens que compõem o
património do estado ou que estejam a sua disposição, devendo ser quantificados e valorados.

Registo

O património do estado sujeito a registo e inscrito nas respectivas conservatórias em nome do


estado, ministério da economia e finanças pela unidade de supervisão ou intermédia do
sistema do património do estado, conforme se trata de nível central ou provincial,
respectivamente.

Todo património de estado sujeito a registo, e inscrito nas respectivas conservatórias em nome
deste (Estado), pelo ministério que zela pelo a área das finanças e, as pertencentes as
autarquias locais, empresas do Estado, Institutos e fundos públicos dotados de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, pelos respectivos órgãos.

7.2.2. Enquadramento legal


A Lei nº 9/2002, de 12 Fevereiro, cria o SISTAFE, dispõe, no nº 2 do artigo 48, que o
Governo deve apresentar, como anexo a Conta Geral do Estado, o inventário consolidado do
Património do Estado.

Nos termos da alínea l) do artigo 3 do regulamento do património do Estado, aprovado pelo


Decreto nº 23/2007, 9 de Agosto , o qual se aplica a todos os órgãos e instituições do Estado,
institutos e fundos públicos dotados de autonomia administrativa, financeira, e patrimonial e
as representações do país exterior, conforme previsto no nº 1 do artigo 2 do mesmo
regulamento.

Segundo o preceituado no nº 1 do artigo 29, conjugado com disposto nas alíneas d), e), f) e k)
do artigo 3, ambos do regulamento supracitado, o inventário do Património do Estado abrange
todos os bens de uso especial ou indisponível, do domínio público e o património cultural, de
utilização permanente, com vida útil superior a um ano , cujo valor de aquisição seja igual ou
superior a 350,00 meticais, e que não se destinem a venda , nomeadamente, móveis, animais,
veículos e imóveis.

Conforme resulta da conjugação do disposto nos n ºs 1 e 2 do artigo 39 do Regulamento do


Património do Estado deve ser feito em todos os anos que terminam em 0 ou 5, salvo se o
Ministro superintendente da área das finanças autorizar a realização do mesmo fora deste
período.

No processo de inventariação dos bens pelos organismos do Estado, e observado, também, o


Diploma Ministerial nº 78/2008, de 4 de Setembro, que aprova o Classificador Geral de bens
patrimoniais e as Fichas de inventário de bens móveis e imóveis, veículos, livros e
publicações e animais, bem como as instruções para o seu preenchimento.

7.3. Ciclo de gestão do patrimonio do estado


Segundo Beira (2018), o Património do Estado, como quaisquer outros bens, tem um ciclo de
vida que inicia geralmente apos a fase planificação com a sua aqisicao através de um
processo de contratação de empreitadas de obras públicas, fornecimento de bens e prestação
de serviços ao Estado, seguido dum processo de contratação de inventariação, classificação, e
registo.

Segue-se depois a fase de operação e manutenção e finalmente o processo de abate quando o


bem deixar de ter suficiente utilidade para justificar a sua permanência no Património do
Estado, como quaisquer outros bens , tem um ciclo de gestão (e de vida) determinado

A gestão o património inicia geralmente com a fase de planificação. A esta, segue-se a


aquisição de bens através de um processo de contratação de empreitadas de obras públicas,
de fornecimento de bens ou de prestação de serviços do Estado.

Após a aquisição de um bem, segue-se um processo de inventariação, classificação e registo.

As fases a seguir são as de operação e a manutenção, e finalmente segue-se o processo de


abate, no caso de um bem deixar de ter suficiente utilidade que justifique a sua permanência
no Património de Estado.

7.3.1. Bens de domínio público


São conjunto de bens de propriedades de estado, definidos na constituição da república,
impenhoráveis e imprescritíveis, são exemplos de bens de domínio público:

 Zonas marítimas
 Espaço aéreo
 Património arqueológico
 Zonas de protecção da natureza
 Potencial hidráulico
 Potencial energético

Registo

Quando trata-se de bens do domínio público ou uso especial para o serviço a que estão
afectos, será igualmente inscrito um ónus de impenhorabilidade, inalienabilidade e
imprescritibilidade

7.3.2. Bens de domínio privado


Conjunto de bens e direitos sobre móveis e imóveis que se encontram sob administração ou
tutela de órgãos e instituições do Estado, para o cumprimento de suas atribuições.

 Equipamentos
 Mobiliários
 Veículos
 Edifícios para serviços e fins industriais

8. Classificação e registo contabilístico de bens


Segundo o Regulamento de Gestão do Património do Estado (2018), a classificação dos bens
realiza-se em conformidade com o classificador geral de bens patrimoniais e o catálogo de
bens e serviços.

Os registos contabilísticos dos bens patrimoniais de cada órgão ou instituição do estado


devem ser evidenciados no e-SISTAFE das respectivas unidades gestoras executadoras.

8.1.Princípios e regras
 Os bens do domínio público e privado de uso especial do estado são
impenhoráveis e inalienáveis.
 Os bens dos patrimoniais do Estado são avaliados de acordo com critérios
específicos, a serem fixados pelo governo
 A aquisição, alienação, de bens patrimoniais do Estado realiza se por concurso
publico
 Todo bem patrimonial deve estar sob guarda e conservação dum responsável e
o património de estado deve estar identificado, valorado, qualificado e
quantificado.
Titularidade dos bens

O Estado adquire a titularidade dos seus bens a título gratuito ou ônero por meio de:

 Compra
 Transferência
 Troca ou permuta
 Expropriação (privar da posse )
 Doação
 Herança
 Legado ou perda a favor do Estado
 Dação em cumprimento
 Construção
 Produção
 Reversão e outras formas jurídicas

E a extinção da titularidade dos bens e por meio de:

 Alienação
 Troca
 Destruição ou outras formas previstas na legislação

8.2. Identificação do património


A identificação do património do Estado é feita mediante afixação de etiquetas, chapas ou
placas, contendo o número de tombo, cadastro ou do inventário e a expresso PATRIMÓNIO
DO ESTADO, sempre que aplicável e conforme os casos.

Podem ser adoptadas outras formas de identificação do património do estado quando


autorizadas por despacho do ministro que superintende a área das finanças, mediante proposta
devidamente fundamentada da unidade da supervisão do subsistema do património do estado.

Para o efeito de identificação de imóveis as chapas ou placas podem ser feitas em metal,
mármore ou material duradouro.

Compete aos ministros que superintendem as áreas das finanças e das obras publicas, definir
especificações técnicas das chapas ou placas, para efeitos de identificação de imóveis de
estado.
8.3. Responsabilidade
Pelos bens

É do respectivo dirigente do órgão ou instituição a que estão afectos os bens podendo delegar
tal atribuição.

Pelos bens em falta

O dever de repor ou indemnizar ao Estado recai sobre o funcionário responsabilizado.

Pelos bens negligenciados

A reposição ou indemnização por deterioração ou desaparecimento de um bem, em virtude de


negligência na sua conservação ou utilização, compete ao funcionário responsabilizado.
9. CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho conclui-se que património de estado é o conjunto de bens,
direitos e obrigações de que o estado e titular, ou seja, dos quais o estado detém o titulo ou
propriedade.

Gestão do património do estado, são actividades relacionadas com os processos de aquisição,


afectação, inventariação, guarda, conservação, movimentação, valorização, amortização,
transferência e abate, utilizando-se os instrumentos previstos no (RPE), sendo esta feita de
forma integrada.

O património público classifica-se me dois grupos, que são bens de domínio público, são
conjunto de bens de propriedades de estado, definidos na constituição da república,
impenhoráveis e imprescritíveis, e bens do domínio privado, Conjunto de bens e direitos
sobre móveis e imóveis que se encontram sob administração ou tutela de órgãos e instituições
do Estado, para o cumprimento de suas atribuições.

Contudo na actividade de gestão do património, o abate é Acto administrativo que consiste em


retirar do inventário de um órgão ou instituição do estado um determinado bem, no caso de
um bem deixar de ter suficiente utilidade.

Venda de bens abatidos devem ser feitas em hasta pública, mediante apresentação de
propostas em carta fechada.Excepcionalmente o Ministro que superintende a área das finanças
pode autorizar a venda de bens abatidos restrita aos funcionários públicos.Compete ao
Ministro que superintende a área das finanças ou Governador provincial autorizar a venda de
bens abatidos.

Contudo, o produto da venda de bens abatidos constitui receita do Estado, devendo ser
entregue na Direção de Finanças da respetiva área fiscal.
10. BIBLIOGRAFIA
 ÁLVARO, Ivanélio A. (2019). Análise da Gestão do Património Público
Moçambicano: Monografia de conclução. ISCED. Beira
 BEIRA, Fernando M. (2018). Gestão do Património Público em Moçambique:
Dissertação para o grau de Doutor em Administração Pública. Universidade de Lisboa.
Portugal.
 LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A.. Projecto e relatório de pesquisa. In:
Metodologia do trabalho científico. 2a. ed. São Paulo: Atlas, 1987. p. 99 – 135;
 PITA, Milena João. (2016). Análise da Administração dos bens do Estado.
Monografia de conclusão. UCM. Tete
Leis e regulamentos do Boletim da República.
 Boletim da República, Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro.
 Regulamento do Património do Estado, Aprovado pelo Decreto nº 42/2018, de 24 de
Julho.
 Diploma Ministerial nº 78/2008, de 4 de Setembro
 Regulamento do Património do Estado, aprovado pelo Decreto nº 23/2007, 9 de
Agosto

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