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1. Introdução.......................................................................................................................8
1.1. Contextualização.........................................................................................................9
1.2. Problematização........................................................................................................10
1.3. Hipóteses...................................................................................................................11
1.4. Objectivos..................................................................................................................11
1.5. Justificativa................................................................................................................12
4.1. Conclusão......................................................................................................................44
4.2. Recomendação...............................................................................................................45
5. Referencias Bibliográfica.................................................................................................46
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1. Introdução
As movimentações dos bens existentes nas organizações públicas são registradas pela
contabilidade, resume-se a entrada e saída dos bens, assim como as condições dos mesmos,
apresentados em forma de relatórios sobre a situação da organização. Aliado a este facto, a
pesquisa torna-se importante por fundamentalmente ter objetivo de analisar o Processo de
Abate das Imobilizações Corpóreas nas Instituições Públicas.
Segundo Neves (2012), o imobilizado corresponde a um conjunto de bens tangíveis que são
aplicações de capital de médio e longo prazo em activos corpóreos, são por exemplo:
terrenos, edifícios e equipamentos que estão relacionados com exercício da atividade da
organização.
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1.1. Contextualização
O distrito tem como a agricultura actividade dominante e é praticada pelo sector familiar. A
produção agrícola é feita em condições de sequeiro, e nem sempre é bem-sucedida, uma vez
que o risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento de
humidade no solo durante o período de crescimento das culturas.
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que desempenham um papel activo e importante no apoio à reconstrução e desenvolvimento
locais.
No que diz respeito a gestão dos bens de serviço, a instituição apresenta diversos matérias de
escritório (computadores, impressoras, maquinas fotográficas, etc) e meios de transportes
(bicicletas, motorizadas e carros) armazenados e abandonados. As assistentes sócias que se
encontram nas comunidades estão desde 2017 que não recebem bicicletas, que são o meio de
transporte usados para facilitar a comunicação com os benificiários da assistência social, as
visitas de campo efectuadas pelos técnicos da organização é condicionada, realizada somente
com transportes individuas, de acordo com a sua disponibilidade.
1.2. Problematização
O Instituto Nacional de Ação Social (INAS) sendo uma Instituição de Administração Pública,
é pelo património público, um recurso fundamental para a prossecução dos fins do Estado e a
sua avaliação passa por conhecer o total do seu ativo (bens e direitos) e do seu passivo
(obrigações), uma vez que, o valor do património resulta da diferença entre o ativo e o
passivo.
Na instituição em estudo, nem sempre foi possível determinar a quantia recuperável para um
bem ativo tangível isoladamente, pelo facto de, os fluxos gerados pelo bens ativo dependerem
dos fluxos gerados por outros ativos, assim como pelo facto de não ser possível concluir que
o respetivo valor de uso se aproxima do seu justo valor menos os custos de vender. Neste
caso, é necessário identificar a unidade o bem imobilizado corpóreas e determinar a quantia
recuperável para aquela bem de forma a avaliar se há ou não imparidade/reversão.
Tendo como base, as ideias do Mata et al (2013), enfatizam-se que, há necessidade de uma gestão
pública responsável e efetuada com critérios de eficiência, eficácia e economia, veio, nas últimas
décadas, reforçar a importância da informação contabilística que a par do cumprimento da legalidade,
permite uma gestão clara e transparente dos bens públicos e dos dinheiros.
O conceito de imobilizado corpóreas está associado aos bens destinados a servir de forma
duradoura a atividade de uma organização e a constituir um bem do ativo com caráter
permanente. Implícita a esta característica pode-se acrescentar que se trata de bens que não se
destinam à venda. Neste caso, destinados a permanecerem nas organizações sem se colocar
em causa o seu estado de restrição de actividades no contributo de bens nas instituições e
algum tipo de política de reversão financeira para os cofres do estado através do abate dos
imobilizados. Neste contexto levanta-se o seguinte questionamento:
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Como ocorre o processo de abate dos imobilizados corpóreas nas instituições
públicas, caso particular INAS delegação de Mocuba?
1.3. Hipóteses
H1: A informação eficiente sobre o processo de abate dos imobilizados corpóreas das
instituições públicas, através das normas descritas em Gestão de Contabilidade é a base
necessária para corrigir ou minimizar diversos problemas observados nas áreas económica,
financeira, político e social, enfrentada em qualquer instituição pública.
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo Geral:
Analisar o processo de abate dos imobilizados corpóreas nas instituições públicas,
caso concreto INAS-Mocuba, no período de 2016 a 2018.
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1.5. Justificativa
A pesquisa serve como material de estudo, com vista a perceber e dinamizar a necessidade
dos conhecimentos contabilísticos no Processo de Abate dos Imobilizados Corpóreas nas
Instituições Públicas, visto que as instituições públicas alegam possuir contabilistas no
quadro do pessoal administrativo, de forma a fortalecer a gestão dos bens e dos seus
investimentos baseado em regras fiscais.
O outro aspecto relevante nesta pesquisa, está relacionado com a necessidade de uma
normalização contabilística global da gestão dos imobilizados corpóreas, permitindo o rápido
fluxo de circulação da informação financeira, com vista a permitir a tomada de decisão dos
vários utentes através de estudos atempados, atendendo ainda à crescente complexidade das
relações económicas e as ligações entre empresas e as necessidades da instituição, adotando-
se um sistema contabilístico que permita dar resposta eficientes e eficazes nas instituições
perante a gestão dos bens e serviços públicos.
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1.6. Procedimentos Metodológicos
Gil (2008), diz que a metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na realização
da pesquisa. Neste sentido, Severino (2002) afirma que o pesquisador deve anunciar o tipo de
pesquisa que desenvolverá como trabalho de campo ou de laboratório, de pesquisa teórica ou
de pesquisa histórica. Neste trabalho, a pesquisa é classificada segundo os procedimentos
técnicos, quanto à natureza e quanto a abordagem do problema.
A esta forma de abordagem está relacionada com a detecção da presença de fenómenos, sem
se importar com sua magnitude ou intensidade, ao qual será atribuído significado qualitativos
por meio de experiência ou senso comum em oposição abstrata.
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1.6.3. Quanto aos procedimentos técnicos
Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisas tem caráter bibliográfico, porque apresenta
divergências ou análises realizadas em diferentes perspectivas de autores que abordam sobre
a temática em estudo. Nestes casos, Gil (1991), afirma-se que:
Na opinião de Silva (2008), algumas medidas devem ser tomadas ao fazer uso da colheita
bibliográfica, tais como:
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1.6.5. Técnicas de Análise de Dados
Quanto ao tipo, a amostragem é não probabilística e intencional, isto porque não se utilizou
nenhum procedimento estático para determinar os elementos que farão parte do estudo,
simplesmente, indiquei o INAS, delegação do distrito de Mocuba intencionalmente de modo a
utilizar como modelo representativo das restantes delegações do INAS da Província da Zambézia
e outras instituições públicas. Na opinião de Mattar (2001):
“A Amostragem não probabilística é aquela em que a selecção dos elementos da população para
compor a amostra depende do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. Não há
nenhuma possibilidade conhecida de que um elemento qualquer da população venha a fazer parte
da amostra”
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função desempenhada, cargo ocupado, prestígio social, exercem as funções de líderes de
opinião na comunidade.
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CAPÍTULO I: QUADRO TEÓRICO E CONCEPTUAL
Em razão de sua atuação a Administração Pública está sujeita a diversas restrições, as quais
limitam a sua atividade a determinados fins e princípios que, se não observados, implicam
desvio de poder e consequente nulidade dos atos da Administração” (DI PIETRO, 2011).
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1.2. Património do Estado
Segundo Kohama (2009), o termo patrimônio, de maneira geral, pode ser entendido como
sendo o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a pessoas físicas e jurídicas,
sendo resultado da soma dos bens e direitos pertencentes ao ativo da instituição, subtraindo-
se pelas obrigações que representam o passivo da mesma.
Para Catarino (2012), o Património do Estado é composto pelos bens (duradouros e não
duradouros, do domínio público e privado do Estado) que satisfazem as necessidades
económicas do Estado e pelas obrigações que implícitas ou explicitamente ficam sobre a sua
responsabilidade.
O Património do Estado é constituído por ativos (créditos, bens, direitos) e por passivos
(dívidas, encargos e responsabilidade) que, a dado momento, o Estado é titular. A nível
jurídico, todos os valores e direitos de cada entidade pública, para o exercício da sua atividade
económica, constituem o património que aquela gere e controla (Frade, 2003).
Do ponto de vista contabilístico interessa saber nesta matéria apenas a parte do imobilizado,
mais precisamente a gestão dos bens móveis e imóveis que integram o sector operacional da
Administração Pública (Caiado et al., 2007).
Por fim, o patrimônio público, como objeto de direito pessoal ou real, sendo que estes são os
que interessam a contabilidade pública, uma vez que são os que merecem registro e
escrituração contábil, onde são inventariados e podem ser alienados, sendo que os demais
devido as suas características especiais, não constituem o patrimônio propriamente dito das
entidades (KOHAMA, 2009).
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1.3. Imobilizações Corpóreas
De acordo Neves (2012), o imobilizado que corresponde a um conjunto de bens tangíveis que
são aplicações de capital de médio e longo prazo em ativos corpóreos, são por exemplo,
terrenos, edifícios e equipamentos que estão relacionados com exercício da atividade da
organização. O mesmo auto refere também que, os bens intangíveis que são aplicados com
caráter permanente (mais de 12 meses) em ativos designados como Incorpóreos, são por
exemplo, despesas de instalações, despesas de investigação e desenvolvimento, programas de
computador e propriedade industrial.
Mas o Imobilizado pode ser classificado, de uma forma progressiva e sintética, Caiado (2007)
referem que, as Imobilizações podem ser classificadas da seguinte maneira:
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organizações utilizam na sua atividade operacional sem o objetivo de serem vendidos ou
transformados, com caráter de permanência superior a um ano.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
O ativo imobilizado compreende, portanto, os ativos tangíveis que são mantidos por uma
empresa para serem usados na produção ou na comercialização de mercadorias ou serviços,
para locação ou para finalidades administrativas. Os ativos intangíveis (como marcas e
patentes) não seriam mais incluídos no Ativo Imobilizado, e sim, no Ativo Intangível
(MARTINS et al. 2007).
Os activos fixos tangíveis podem surgir de produção da própria entidade, por aquisição, por
locação financeira, por troca, ou por transferência (reclassificação) de outros activos. A forma
de contabilização, em qualquer uma das situações é semelhante, podendo haver diferenças na
formação de custos inicial. (ALMEIDA et al, 2009)
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2.1.1. Depreciação de Imobilizados Corpóreas
Uma das principais características a serem controladas para um bem de activo fixo tangível é
a sua depreciação, legalmente e dentro de certos limites para fins tributários, é permitido que
a empresa efectue lançamentos contabilísticos das despesas de depreciação para um
determinado bem, realçando no seu balanço patrimonial as perdas de valor daquele bem, pois,
existem leis que classificam os tipos de bens de activo fixo tangível e qual o tempo de
depreciação para cada classe desses bens, pois, a depreciação de um activo começa quando
esteja disponível para uso (GOMES et al, 2011).
O tratamento e cálculo das depreciações podem ser realizados utilizando vários métodos,
sendo que o método escolhido deverá reflectir o modelo que se espera que os benefícios
económicos futuros do activo sejam consumidos pela entidade. A aplicação do método
deverá ser realizada de forma consistente para determinado AFT de período para período,
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excepto se verificar alguma alteração significativa no modelo esperado dos benefícios
económicos futuros associados a esse activos fixos tangíveis (Gomes et al, 2011).
Segundo barros (2008), o método de depreciação que as entidades devem utilizar são:
Método de Linha recta ou quotas constantes, que resulta de um débito constante
durante toda a vida útil do activo se o seu valor residual não alterar;
Método de saldo decrescente ou soma dos dígitos dos anos, resulta de débito
decrescente durante a vida útil do activo; este método origina um encargo maior nos
primeiros anos e um encargo menor nos últimos anos;
Método das Unidades de Produção, resulta num débito baseado no uso ou produção
esperado, tem por base a estimativa do número total de unidades que devem ser
produzidas pelo bem a ser depreciado.
Estes dois últimos métodos serão os mais adequados, mas o mais usado é ainda o método das
quotas constantes imposta pela legislação.
As perdas por imparidade podem incidir sobre todo o tipo de ativos: não só ativos fixos
tangíveis e intangíveis, como também ativos não correntes detidos para venda, investimentos
financeiros, propriedades de investimento, inventários e até mesmo dívidas a receber. Por
exemplo, quando há uma dívida antiga a receber por parte de um cliente que deixa de
comprar, sendo expectável o incumprimento pela quebra da relação comercial, ou ocorre a
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insolvência de um cliente com faturas antigas por pagar, considera-se uma perda por
imparidade (ALMEIDA, 2009).
Uma entidade, quando avalia estas indicações, deve tomar por base indicadores internos e
externos. No que diz respeito a indicadores internos ou fontes internas de informação, deve-
se ter em conta as seguintes:
Assim, se houver uma indicação de que um activo possa estar em imparidade, isto pode
indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação (amortização) ou o valor
residual do activo, precisam ser revisto e ajustado de acordo com a norma aplicável ao activo,
mesmo que não seja reconhecido qualquer perda por imparidade relativo a esse activo
(Gomes et al, 2011).
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2.2. Bens Públicos e Sua Natureza
Os bens públicos não admitem a honorabilidade que é a possibilidade de deixar algo como
garantia em caso de inadimplemento de uma obrigação. A impossibilidade de oneração dos
bens públicos das entidades estatais, autárquicas e fundacionais advêm de sua
inalienabilidade e impenhorabilidade (CARVALHO, 2007).
De acordo com Meirelles (2009), o patrimônio público é formado por bens de toda natureza
que representam interesse para a Administração Pública e comunidade administrada. Neste
contexto pode se destacar diferentes tipos de bens de acordo com a sua natureza.
Os bens de uso comum são aqueles abertos à utilização de toda coletividade, tais como as
praças e as ruas, os quais necessitam de proteção diferenciada, pois são necessários e úteis,
não podendo ser fruídos de maneira privativa (JUSTEN, 2011).
De acordo com Torres et al (2003), os bens de uso comum são bens inalienáveis, não
suscetíveis de contabilização, não inventariados e, assim, não geram acréscimos patrimoniais.
A proteção destes bens é dever de todos e abrange um aspecto que transcende o presente,
servindo de garantia para que as próximas gerações tenham um ambiente saudável.
Os bens dominicais são aqueles que não possuem uma destinação pública definida e, assim,
podem ser utilizados pela Administração com o objetivo de geração de renda ou outra
finalidade de interesse público. São exemplos, os imóveis em desuso e os bens móveis
inservíveis em um depósito (ROSA, 2011).
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De acordo com Di Pietro (2011), os bens dominicais são administrados através de um regime
que se aproxima ao do regime jurídico privado e comportam uma função patrimonial ou de
natureza financeira, porque se destinam a assegurar rendas ao Estado, diferentemente dos
outros bens públicos, cuja finalidade é o atendimento do interesse público.
São indisponíveis os bens que não ostentam um caráter meramente patrimonial, não podendo
assim, ser alienados, onerados e desvirtuados de suas finalidades. Os bens de uso comum são
considerados indisponíveis enquanto mantiverem essa destinação (CARVALHO, 2012).
Desta maneira, os bens patrimoniais podem ser chamados de disponíveis quando não estão
afetados a uma finalidade pública, mesmo apresentando um caráter patrimonial. Em tal
classificação se encerram os bens dominicais (CARVALHO, 2012).
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tem foco nos insumos destinados ao suprimento das atividades produtivas, sua aquisição, seu
recebimento, seu transporte interno, seu acondicionamento, seu transporte durante a fase
produtiva e, também, a destinação do produto já acabado ao consumidor final. Aquela trata
daquilo que compõem o capital, o ativo permanente imobilizado e o patrimônio das
organizações (MARTINS, 2010).
De acordo com Torres et al (2003) toda organização deve possuir em sua estrutura
administrativa uma unidade ou departamento responsável pelo controle do patrimônio, onde:
Geralmente os aspectos físicos são administrados por uma área da empresa, e o contábil por
outra. Por exemplo, o patrimônio físico é gerenciado levando-se em consideração algumas
tarefas como: distribuição, emissão de termos de responsabilidade, guarda, recolhimento e
redistribuição dos bens, baixa, alienação, realização de inventários. Já do ponto de vista da
contabilidade são realizados alguns tipos de análises, registros patrimoniais, correções
monetárias, cálculos de depreciação e amortização do ativo fixo (SANTOS, 2010).
As organizações públicas também podem ser beneficiadas por doações de pessoas físicas ou
jurídicas, as quais transferem espontaneamente um bem do seu patrimônio para a fazenda
pública. Em qualquer caso as doações dependem de lei que disponha acerca das condições
para sua efetivação e de prévia avaliação do bem a ser doado (MEIRELLES, 2006).
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Os bens são adquiridos para atender uma determinada finalidade, a qual, uma vez atendida,
torna desnecessários os recursos patrimoniais alocados e, consequentemente, os mesmos
passam a ser subutilizados, mesmo estando em perfeito estado de conservação. Caso estejam
em bom estado de conservação e exista interesse por outros setores, poderão ser
redistribuídos (SANTOS, 2012).
Os bens também podem se tornar obsoletos quando superados pelos avanços tecnológicos,
danificados pelo uso, antieconômicos quando sua manutenção ensejar custos que superam os
benefícios de sua utilização e, por fim, quando os danos existentes tornam os bens
irrecuperáveis (SANTOS, 2012).
Para que seja atingido de forma eficiente o controle dos bens das entidades públicas, se faz
necessário a utilização de algumas ferramentas de monitoramento dos mesmos, como o
cadastramento, a identificação física, o termo de responsabilidade e de movimentação deste
bem, além do inventário.
Segundo Santos (2012) a boa gestão do patrimônio inicia-se com a conscientização de todos
os colaboradores, sobre a importância de um controle eficiente dos bens integrantes do ativo
imobilizado que representam ferramentas indispensáveis na manutenção das atividades da
organização. Da mesma maneira, a gestão para ser eficiente deve ser pautada em normas e
procedimentos que definam condutas sobre aquisição, entrada, registro, identificação e
responsabilidade pela carga dos bens.
Sobre o controle de Bens Móveis, Franchini et al. (2004) ensinam, que tem importância
primordial o controle interno das adições e retiradas. As medidas tomadas na intenção de
garantir a salvaguarda física e a segurança das unidades podem ser tão importantes quanto o
próprio controle das quantias investidas.
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sua localização para posterior avaliação, através do preenchimento da ficha cadastral que tem
por finalidade documentar a incorporação do bem ao acervo patrimonial da entidade, sendo
que os custos com este controle não podem superar seus benefícios.
É nessa etapa de cadastramento, segundo Pozo (2001), que ocorre o processo de classificação
e codificação, o qual objetiva através da formulação de uma sequência numérica padrão,
identificar todos os bens da empresa, passando-se a ter um registro do histórico deste.
Isso também é complementado por Oliveira et al (2002), o qual informa que estes bens só
podem ser cadastrados e codificados somente uma vez e seu código não pode ser usado para
outro bem, sendo identificados através da fixação de plaquetas contendo o número
identificador do bem, que podem ser de diversos materiais conforme a necessidade do bem.
Oliveira e Silveira (2002) apontam que o controle de movimentação dos bens das
administrações públicas deve ocorrer por meio da edição de termos de movimentação onde
sejam oficializadas tais operações, devendo o responsável anterior e futuro conferir os dados
do bem transferido a fim de serem resguardadas as responsabilidades de danos causados ao
erário.
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seis características que possui uma informação valiosa: exatidão, oportunidade,
acessibilidade, envolvimento, aplicabilidade e escassez.
2.3.2. O Inventário
Por fim, com o intuito de garantir o controle dos bens público, Piscitelli et al. (2002) definem
o inventário como a discriminação organizada e analítica de todos os bens (permanentes ou
de consumo) e valores de um patrimônio, num determinado momento, visando atender uma
finalidade específica. Além disso, o inventário também pode ser utilizado para subsidiar as
tomadas de contas indicando saldos existentes, detectar irregularidades e providenciar as
medidas cabíveis.
Outra importante ferramenta na gestão dos bens é a realização de inventários que, de acordo
com Santos (2012), é a discriminação organizada e analítica dos bens e valores integrantes de
um patrimônio num determinado momento, objetivando atender uma finalidade determinada.
É realizado inventário na Administração Pública para fins de controle e preservação do
patrimônio público passíveis de registros contábeis. Para isso, faz-se necessário elaborar o
inventário físico, de forma analítica, dos bens móveis, que permite:
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Na concepção de Neves (2009), a prática adotada no âmbito da Administração Pública, até a
presente data, tem sido a da nomeação de servidores para a constituição de Comissões de
Inventário Anuais de Almoxarifado e de Bens Móveis e Imóveis, entretanto deve-se
reconhecer que essa praxe tem se mostrado bastante crítica e ineficiente, porquanto acaba por
ocupar servidores públicos para a realização de atos que, por especialíssimos, via de regra
não são do domínio dos mesmos.
Os inventários na Administração Pública devem ser levantados não apenas por uma questão
de rotina ou de disposição legal, mas também como medida de controle, tendo em vista que
os bens nele dispostos não pertencem a uma pessoa física, mas ao Estado, e precisam estar
resguardados quanto a quaisquer danos, com o objetivo de apurar a responsabilidade dos
agentes sob cuja guarda se encontram determinados bens.
O Processo de inventário pode ser dividido em três etapas, que são o levantamento (onde
ocorre a identificação das características, agrupamento conforme as mesmas e a contagem
das unidades componentes), o arrolamento (registro das características e quantidades
determinadas pelo levantamento) e pôr fim a avaliação (a qual o bem é medido em unidade
de valor). (OLIVEIRA et al, 2002).
É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para guarda ou uso, zelar pela sua
boa conservação e diligenciar no sentido de recuperação daquele que se avariar. Segundo
Martins et al (2007) uma vez implantada uma instalação ou instalado um equipamento, é
preciso administrá-lo da melhor forma possível, pois são fatores de produção e portanto,
devem contribuir para o resultado operacional da empresa.
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formas de gerenciar recursos patrimoniais. Uma vez projetada, comprada e implantada a
instalação, toda a atenção deve voltar-se a sua operação e manutenção. Os aspectos
operacionais das instalações são peculiares a cada uma delas em particular, porém a
manutenção é guiada por princípios e métodos praticamente universais, aplicados em
qualquer instalação (MARTINS et al, 2007)
Segundo Santos (2012) de acordo com os regimentos ou normas internas de cada Instituição
um processo de alienação, seja qual for sua modalidade, deverá tramitar pelas áreas jurídicas,
auditoria ou controles internos, para emissão de pareceres quanto ao embasamento legal,
situação físico/contábil dos bens. É importante observar que de acordo com a Legislação
vigente, deverão ser constituídas Comissões Especiais para essa finalidade.
O controlo dos bens do Estado na Contabilidade Pública é a pedra basilar necessária para
colmatar diversos problemas, nas áreas económica, financeira e político-social, que qualquer
país enfrenta em toda a sua governação. A contabilidade é respeitada como um dos
instrumentos de trabalho para uma boa gestão e proteção da integridade patrimonial, sendo,
por isso, considerada indispensável a qualquer sector organizacional, de forma a assegurar
eficácia na prossecução dos objetivos de interesse público (Monteiro, 2000).
Segundo Marques (2000), apud Monteiro (2000), a elaboração do inventário serve como
alavanca ao sistema contabilístico e de controlo em qualquer estrutura organizacional. O
conhecimento da composição do património de uma entidade pública é fundamental para a
aplicação da nova prática contabilística a que as entidades públicas passaram a estar sujeitas.”
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A Contabilidade Pública é tão importante quanto a contabilidade que é aplicada nas empresas
privadas. Ela não deve limitar-se tão somente a prestar contas aos cofres públicos, através de
dispositivos legais e constitucionais, mas buscar transparência nos demonstrativos
financeiros. Isso permitiria que todos os cidadãos pudessem compreender as ações dos
governantes e fazer uma análise crítica verificando, assim a atuação dos vários órgãos no que
diz respeito à subtração de parte do patrimônio público por meio de tributos (Monteiro,
2000).
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Os sistemas de informação, segundo Cintra et al (2012), são a concretização da adesão de
órgãos públicos ao processo de informatização devido à necessidade de modernização. Este
autor também afirma que a presença dos sistemas de informações nas organizações tem se
intensificado nos últimos tempos, independente do setor e porte destas.
Segundo Oliveira (2007) SIG é processo de transformação de dados em informações que são
utilizadas pela estrutura decisória da empresa, proporcionando, a sustentação administrativa
para optimizar os resultados. Vários são os benefícios de aplicação do SIG em empresas
públicas tais como, a redução dos custos de operações, melhoria na estrutura de poder,
melhor interação com os clientes.
Segundo Rezende e Abreu (2006), na prática não existe uma classificação rígida, o que
permite aos autores e principalmente às empresas classificar seus sistemas em diversas
maneiras, sendo que genericamente os sistemas de informação podem ser classificados em:
Sistema do nível operacional realiza o processamento de operações e transações
rotineiras quotidianas, controlam os dados detalhados das operações das funções
empresariais imprescindível ao funcionamento harmônico da empresa;
Sistema do nível gerencial trabalha com os dados agrupados, das operações das
funções empresariais da empresa, permitindo a tomada de decisão;
Sistema do nível estratégico realiza o processamento de grupos de dados das
operações operacionais, transformando-os em informações estratégicas.
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2.6. Quadro Legal
De acordo com Decreto n.º 42/2018 de 24 de julho segundo a qual, havendo necessidade de
dotar os órgãos e instituições do Estado de um instrumento jurídico de gestão eficaz do
património do Estado, o governo de Moçambique, aprova o Regulamento do Património do
Estado em anexo, que é parte integrante do presente Decreto (RPE, 2018).
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Os registos contabilísticos dos bens patrimoniais de cada órgão ou instituição do Estado
devem ser evidenciados no e-SISTAFE das respectivas Unidades Gestoras Executoras (RPE,
Artigo 12).
De acordo com o RPE, Artigo 44 (2007), constituem motivos de abate de bens do património
do Estado, os seguintes:
a) Transferência;
b) Incapacidade;
c) Ociosidade;
d) Substituição;
e) Furto;
f) Outros legalmente previstos.
Compete à Unidade Gestora Executora do Subsistema do Património do Estado propor,
fundamentadamente, o abate de bens do património do Estado, devendo tal proposta indicar o
motivo do abate, e anexar o respectivo auto indicando: (RPE, Artigo 45)
Sempre que o motivo de abate seja incapacidade, do auto do abate deve constar a informação
sobre se a mesma foi verificada e confirmada pela Comissão, tratando-se de imóveis,
máquinas, ferramentas, material de transporte ou eléctrico ou instrumentos de precisão (RPE,
Artigo 45).
A incapacidade referida no número anterior pode resultar de um dos seguintes factos:
a) Não ser necessário ao serviço ou sector a que está afecto;
b) Por se terem alterado as formas ou o sistema de trabalho por evolução da técnica ou
razão semelhante;
c) Avaria em serviço, cuja reparação exceda 50% do seu valor líquido;
d) Defeito de construção que não permita a sua utilização;
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Inutilizado por acidente, uso intensivo ou outras razões.
Os bens do Estado só podem ser abatidos do respectivo inventário, cadastro ou tombo, depois
de obtida a autorização competente. A transferência de bens patrimoniais dum sector para outro
é autorizada pelo Ministro de tutela, ouvida a Unidade de Supervisão do Subsistema do
Património do Estado, quando ocorra a nível central, e pelo Governador Provincial, ouvida a
Unidade Intermédia do Subsistema do Património do Estado, quando ocorra a nível
Provincial. (RPE Artigo 45, 2007)
A alienação e/ou abate de imóveis cedidos pelo Estado, que integrem o património das
autarquias locais, empresas do Estado, institutos e fundos públicos dotados de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial carece de autorização prévia dos Ministros que
superintendem as áreas das Finanças e das Obras Públicas. (RPE, Artigo 50)
Quando haja vantagens para o Estado, os bens abatidos podem ser utilizados para
aproveitamento de partes para uso autónomo ou para reparação de bens do mesmo tipo,
obtida a concordância do Ministério que superintende a área das Finanças ou do Governador
Provincial, conforme o caso, mediante parecer da Unidade de Supervisão ou Intermédia do
Subsistema do Património do Estado, respectivamente (RPE, Artigo 53).
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CAPÍTULO III: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Neste capítulo apresenta-se a reflexão dos dados, faz-se necessariamente uma análise
profunda, através da formulação de um juízo crítico, observando sua relevância e
contribuição dado com o tema abordado na pesquisa em estudo.
Na matéria da contabilidade, Almeida e Barros (2009), relatam que os activos fixos ou activo
imobilizado de uma organização é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à
custeio das suas atividades, sendo caracterizados por apresentar-se na forma tangível
(edifícios, máquinas, computadores, impressoras, bens móveis, etc.). São portanto, bens que a
empresa não tem intenção de vender a curto prazo ou que dificilmente podem ser convertidos
imediatamente em dinheiro. Têm, um caráter de permanência, sendo chamados bens
patrimoniais.
Com tudo, esses bens devem estar em uso e devem ser utilizados na operação da empresa,
isto é, são os bens necessários para a empresa exercer suas atividades. Por essa parte da
definição, já podemos identificar que os bens públicos adquiridos na organização com
objetivos de venda ou doação por exemplo não devem ser classificadas como ativo
imobilizado ou imobilizados corpóreas, isto é, se a empresa adquiriu um computador para uso
próprio, por exemplo, para ser utilizado a recepção é um ativo imobilizado pois é necessário
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para a manutenção da atividade da empresa, mas se a empresa adquiriu o mesmo computador
com o objetivo de revender ou doar, esse não deve ser classificado como imobilizado
corpóreas.
Tendo em conta que os imobilizados corpóreas são considerados bens ativos adquiridos pelas
instituições ou organizações pulicas para uso permanente, no sentido de facilitar ou fortalecer
as atividades das instituições, com objetivos de fazer chegar as suas actividades de forma
eficiente e eficaz, surge a necessidade de existir um controle gerencial desses bens.
De acordo com Santos (2010), toda organização deve possuir em sua estrutura administrativa
uma unidade ou departamento responsável pelo controle do patrimônio, onde:
Geralmente os aspectos físicos são administrados por uma área da empresa, e o contábil por
outra. Por exemplo, o patrimônio físico é gerenciado levando-se em consideração algumas
tarefas como: distribuição, emissão de termos de responsabilidade, guarda, recolhimento e
redistribuição dos bens, alienação, realização de inventários, etc. Já do ponto de vista da
contabilidade são realizados alguns tipos de análises, registros patrimoniais, correções
monetárias, cálculos de depreciação e amortização do ativo fixo (SANTOS, 2010).
Para Pozo (2007), controlar os bens nas organizações não se restringe apenas à evidenciar os
bens e atribuir-lhes o devido valor, há também a questão de saber sua vida útil, seu estado de
conservação, sua possível manutenção ou substituição. Um controle adequado permite a
organização conduzir suas atividades sem que haja imprevistos, por falta ou quebra dos bens.
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integrantes do ativo imobilizado, que representam ferramentas indispensáveis na manutenção
das atividades da organização. Da mesma maneira, a gestão para ser eficiente deve pautar por
normas, ferramentas e procedimentos que definam condutas sobre aquisição, entrada,
registro, identificação e responsabilidade pelo encargo dos bens.
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patrimônio da Unidade Gestora do Subsistema do Patrimônio do Estado, da qual deve constar
as informações exigidas para o efeito. Em cada órgão ou instituição do Estado deve ser
constituída, por despacho de entidade competente, uma Comissão de Verificação de
Incapacidade de Bens Patrimoniais integrado no mínimo de 3 e um máximo de 5
funcionários, dos quais 1 presidirá. Compete a CVIB, avaliar os bens julgados incapazes,
devendo elaborar o auto na qual conste: (RPE, 2018)
a) Designação do bem;
b) Número de tombo, cadastro ou número de identificação patrimonial;
c) Estado de conservação;
d) Ano de aquisição;
e) Valor de aquisição;
f) O valor comercial aproximado do bem a abater;
g) Destino a dar;
h) Interesse histórico ou artístico.
A análise da depreciação pode ser útil para os gestores de patrimônio, assim como, para a
administração dos órgãos públicos, visualizarem os itens imobilizados que mais se desgastam
com o tempo e os que sofrem maior obsolescência, pois esses gestores podem implementar
um melhor planejamento de gestão patrimonial, aplicando uma política de substituição e
leilão de inservíveis, gerenciando assim o patrimônio de forma mais eficaz (POZO, 2007).
O processo de abate de bens, trata-se da retirada de bens ao imobilizado, por motivos que
devem fundamentar-se, originando variações patrimoniais que dependem do motivo do abate
(destruição, roubo ou furto, alienação, doação ou outro).
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A luz do Decreto no 42/2018 de 24 de julho, os bens do estado podem ser abatidos por
seguintes motivos, artigo 79:
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processo, podendo ser destruídos, vendidos, doados, etc, desde que estes bens sejam retirados
do estabelecimento da organização.
O Decreto no 42/2018 de 24 de julho no artigo 85, refere que: os bens abatidos destinam-se a
venda; troca ou permuta; transferência e destruição.
Tendo em conta que os bens submetidos ao processo de abate têm vários destinos, que
termina por retirada de bens na organização, pode-se tornar importantes o requerimento de
política de economia e de substituição de bens e, até mesmo, da contratação de seguros para
as instituições públicas.
O produto da venda de bens abatidos constitui receita do Estado, devendo ser entregue na
respectiva Direção da Área Fiscal, com a exceção das autarquias locas e empresas públicas
que o detém como receita própria (RPE, 2018).
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CAPITULO IV: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
4.1. Conclusão
De igual modo entende-se que um processo de abete de bens, com políticas de gestão
eficiente nas instituições públicas, proporciona a restauração de bens, possibilita as
organizações a realização das suas atividades com efeitos e obstáculos reduzidos,
promovendo a dinâmicas sócias, econômicas culturas e políticas, gerando benefícios de bem
servir entre a empresa e comunidade para qual presta os serviços públicos.
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4.2. Recomendação
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5. Referencias Bibliográfica
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