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Economia e

Tendências de mercado

Prof. Dario Perez

Prof. Dario Perez


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Monólogos são
chatos!

Vamos estimular
o debate!
Nosso objetivo não é transformar todos em
economistas,
entender economia
O foco será em
para saber usa-la ao nosso
favor.

Prof. Dario Perez


Por que
estudar economia?
Variações
Variação 2010 - 2016
Causa e efeito
Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2019
Fundamentos
da Economia
TRADE-OFF

Trade-off pode ser traduzido livremente como "relação de compromisso" (o


que pode ser considerado um anglicismo) ou "perde-e-ganha".
Princípios econômicos essenciais

a) Uma pessoa racional pensa em margem


b) As pessoas respondem a incentivo
Agentes econômicos

Existem três tipos de agente na economia:


• As famílias;
• As empresas (o empresário) e
• O governo – em todos os níveis (municipal, estadual e federal).
• A ciência econômica é abordada em dois níveis:
• microeconomia – estudo de como as famílias e empresas tomam as
suas decisões quanto à alocação de recursos e como interagem nas
diversas estruturas de mercado e
• macroeconomia – estudo da economia como um todo, considerando
o crescimento econômico, a inflação, a taxa de desemprego, a dívida
pública, etc.
Teorias
da Economia
Mão Invisivel - Adam Smith
Mão invisível é um conceito criado pelo
filósofo e economista Adam Smith, em seu
livro A Riqueza das Nações, publicado em
1776.
Segundo o conceito da mão invisível, o
mercado livre se autorregularia, com
intervenção mínima do Estado.
Assim, o crescimento econômico e o
progresso de uma Nação seriam alcançados
com uma sociedade livre, onde as pessoas
agem conforme seus interesses pessoais.
Lei da escassez – Lionel Robins
Necessidades
Ilimitadas O que produzir? Trade-offs de
Como produzir? mercado
X Para quem produzir?

Recursos
Escassos

Custo de oportunidade
Demanda e Oferta – Jean Baptiste Say
• Também chamada de lei da
oferta e procura.

• O preço de um bem ou
serviço é fixado levando em
consideração a relação entre a
procura e a necessidade do
consumidor final e, ainda, os
custos gerados na fabricação e
o tempo gasto em sua
produção.
Oferta Demanda Preço Oferta Demanda Preço
Elasticidade Preço-Demanda
Demanda inelástica: Se uma mudança significativa de
preço (P) provoca pouca ou nenhuma mudança da
quantidade vendida (Q), dizemos que o produto é
insensível ao preço, ou que tem uma demanda
inelástica. Isso costuma acontecer com produtos ditos
"essenciais". Por exemplo, se o preço do feijão preto
subir 10%, é provável que a quantidade vendida desse
produto caia menos que 10%.

Demanda elástica: Se uma pequena mudança de


preço (aumento ou redução de "P") provoca grande
variação na quantidade vendida (aumento ou redução
de "Q"), dizemos que a quantidade demandada é
muito sensível às variações de preço. A variação
percentual (%) na quantidade demandada (Q) é maior
do que a variação percentual no preço (P). Isso
normalmente ocorre com produtos tidos pelos
clientes como sendo "supérfluos".
Elasticidade Preço-Demanda
Microeconomia
• Vamos focar na dinâmica

Comprador

Governo
Vendedor
Teoria dos Jogos – John Forbes Nash
Estratégia dominante

A estratégia dominante é aquela que é sempre a melhor escolha,


quaisquer que sejam as estratégias escolhidas pelos outros jogadores.

Ela tem como base o individualismo, entendendo a melhor opção para


si.
Fatores externos de posicionamento de
preços
Monopólios
É uma estrutura de mercado em que somente uma empresa é ofertante,
com muitos compradores. Tradicionalmente, esses mercados têm
características de serviços públicos, pois ou são produzidos por empresas
estatais, ou são concessões a empresas provadas que devem obedecer a
critérios de preços estabelecidos nos contratos de concessão.
O modelo do monopólio parte do princípio de que a empresa pretende
maximizar seu lucro. Sob o regime monopolista, o lucro atinge seu ápice
quando o custo marginal equaliza-se com a receita marginal. Nesse sentido,
a receita marginal equivale ao próprio preço do produto. Dessa forma, a
empresa estipulará o preço de venda de seu produto igual ao custo marginal
do mesmo.
Fatores externos de posicionamento de
preços
Concorrência Oligopolista
Estrutura de mercado que se caracteriza pela existência de poucas empresas e muitos compradores.
Mercados dessa natureza podem ser estratificados em cartéis e oligopólios puros.
a) Cartéis: São caracterizados, entre outras práticas comerciais, pela definição de preços de venda
de modo pouco ético. Um dos setores de atividade historicamente apontados como praticante de
cartel, no Brasil, é o de postos de combustíveis. O setor é propenso à formação de cartéis em vista
de características que lhe são peculiares, tais como produto homogêneo, semelhança de custos,
barreiras regulatórias, que dificultam a entrada de novos concorrentes, e a atuação ativa por parte
de sindicatos e associações, de forma a auxiliar na uniformização ou coordenação de condutas
comerciais de seus filiados.
b) Oligopólio Puro: Nos oligopólios puros, com maior número de competidores, as margens tendem
a ser elevadas, inferiores aos cartéis, porque, apesar de os preços não serem acordados entre as
empresas, não existe interesse em criar guerra de preços. Isso ocorre porque dificilmente uma
atitude assim poderá inviabilizar a atividade de outros concorrentes, invariavelmente empresas
capitalizadas, e que suportariam o ônus de reduzir margens para não perder participação de
mercado, com alto custo financeiro de recuperação.
Regulamentação
As fusões e aquisições, por exemplo, ganharam impulso nas últimas
décadas e, com a formação de grandes grupos econômicos, tendem a
distanciar a economia de uma estrutura de concorrência perfeita, com
muitas empresas independentes.
Nesses casos, além das agências reguladoras, há outros órgãos
públicos, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica),
que têm a tarefa de zelar pela defesa da concorrência, inibindo a
concentração de poder de mercado e de práticas restritivas.
Caso da aquisição da Garoto pela Nestlé
Como exemplo da atuação do Cade nos atos de concentração, temos o
caso da aquisição da Garoto pela Nestlé. Em fevereiro de 2002, a empresa
Nestlé submeteu à análise do Cade a intenção de aquisição da empresa
Garoto.

Após o recebimento dos pareceres da Secretaria de Desenvolvimento


Econômico e a análise de concorrentes e clientes, com fundamento na Lei
8.884/94 e no Guia para Análise Econômica de Atos de Concentração, o
Cade concluiu que essa fusão geraria uma grande concentração no
mercado relevante de chocolates de consumo imediato, caixas de bombons
e ovos de páscoa, bem como geraria um monopólio no mercado de
coberturas de chocolate líquidas, pois somente a Nestlé e a Garoto
oferecem esse produto no mercado. Isso poderia ocasionar um aumento no
preço dos produtos, não dando opção ao consumidor.
Dinâmica de preço
• Valor percebido

• Dinâmica de mercado

• Custo
O verdadeiro fator que define o preço é o
valor percebido.

O custo deve ser referência e servir de


piso e a concorrência serve de
parâmetro.
Para Horngren, Datar e Foster (2004, p. 385), estabelecer o valor
correto do preço envolve a determinação dos 3Cs que são

• O consumo;
• A análise do preço dos concorrentes;
• E a estimativa de custos.
Relação de valor-preço
Preço, valor percebido e custo
• Lehmann e Winer (1997, p. 280) apresentam três possíveis relações
entre o preço, valor percebido e custo variável de um produto:

• Relação 1: Valor percebido > preço > custo variável;


• Relação 2: Preço > valor percebido > custo variável;
• Relação 3: Preço > custo variável > valor percebido.
• A melhor relação será:

Valor percebido = preço > custo variável


Estamos em novos modelos de negócios totalmente disruptivos.

Quanto vale o Whatsapp? Qual o preço cobrado pelo app?

Quanto vale o Airbnb? Qual é o preço cobrado pelo app?

Quanto vale o facebook? Qual é o preço cobrado pelo app?


O objetivo de uma marca é gerar Brand Equity
Produção Produção
84.000 automóveis 10.000.000 automóveis

Faturamento
Faturamento
166 bilhões de dólares
7 bilhões de dólares
Participação do mercado
Participação do mercado americano
americano 17,3%
0,2%
Valor na bolsa
50.26 bilhões
Valor na bolsa
51.56 bilhões
Dados 2017
Todavia, uma empresa precisa
gerar lucro na sua maturidade
Macroeconomia
Principais variáveis:
• Inflação;
• Desemprego;
• Taxa de juros;
• Consumo;
• PIB.
PIB
• O PIB é a soma do valor de todos os bens e serviços produzidos,
distribuídos e consumidos em uma região durante um período
determinado. É a principal medida usada para avaliar o tamanho de
uma economia e compará-la com outras.
Formula do PIB
PIB = C + I + G + (X - M)

C = Consumo privado das famílias


I = Investimento de empresas
G = Gastos do governo em bens e serviços
X = Exportações
M = Importações

Balança Comercial
OBS.:
• O PIB não é o melhor calculo pois não leva em consideração transações
não listadas pelo governo. Ex.: trabalho informal.
• O PIB é um calculo muito difícil de ser feito, por conta disso, ele pode ser
alterado constantemente por conta das revisões de cálculos e novas
informações que chegam tardiamente pelo IBGE
• É difícil comparar países pelo PIB pois existem especificidades em cada
local. Mas por falta de indicadores, ele é usado para isso.
• O PIB leva em conta tudo que é produzido aqui, independe te se empresa é
estrangeira. *
• Só é levado em consideração os bens finais, para evitar a “Dupla
Contagem”. **
*Produto Nacional Bruto
• É um indicador para entender o crescimento da indústria nacional.

PNB = PIB – RLEE

RLEE = Renda Liquida Enviada ao Exterior

• O PNB pode ser ajustado para fazer comparações anuais de um país ou


entre os países. Para comparações ano a ano, o PNB precisa ser ajustado à
inflação do período. Para comparações entre países, ele precisa ser
estabelecido em uma base per capita, ou seja, o PNB é dividido pela
população do país.
PIB X PNB
A diferença entre PNB e o Produto Interno Bruto (PIB) é que o PNB
inclui o valor dos bens e serviços produzidos e realizados pelos
cidadãos e pelas empresas de um país no exterior, enquanto o PIB
representa apenas o que foi produzido dentro das fronteiras do país.
Assim, o PNB exclui o valor dos bens e serviços produzidos e realizados
por empresas estrangeiras no país
** Dupla Contagem
• Para evitar a dupla contagem, o PIB é calculado desconsiderando
produtos intermediários. OU seja, só é levado em consideração o
valor final do produto, subtraindo os produtos intermediários da
produção

Ex.: a produção de um carro é contabilizada (como um aumento nos


estoques), mas os metais, as borrachas e os plásticos comprados
durante o processo de produção do carro são desconsiderados.

VALOR AGREGADO = CARRO – Metais - Borrachas - Plastico


Inflação
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica
diminuição do poder de compra da moeda. A inflação é medida pelos
índices de preços. O Brasil tem vários índices de preços. O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no
sistema de metas para a inflação.
Como a Inflação é calculada?
• Através das analises dos indicadores de consumo.
• IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna)
IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado)
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal)
IPC - Fipe

• O indicador mais utilizado pelo COPOM é o IPCA.


IPCA
COPOM - Comitê de Política Monetária
O COPOM, como é conhecido o Comitê de Política Monetária, foi criado em
1996 para traçar a política monetária do país e estabelecer diretrizes a
respeito da taxa de juros de forma transparente.

Pode-se fazer um paralelo com a atuação do órgão americano FOMC.

O Banco Central do Brasil coloca que, formalmente, os objetivos do COPOM


são:
Implementar a política monetária
Estabelecer a meta da Taxa Selic
Analisar Relatório de Inflação
SELIC

• ​A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de


política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a
inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de
juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.

• A taxa Selic refere-se à taxa de juros apurada nas operações de


empréstimos de um dia entre as instituições financeiras que utilizam títulos
públicos federais como garantia. O BC opera no mercado de títulos
públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com a meta da Selic
definida na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom).

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