Você está na página 1de 63

Aula 10 – Introdução à Teoria Econômica

Aula 11 – Mercado e formação de preço


Abordagem dos temas
1) Conceitos fundamentais da Economia.
2) Microeconomia e comportamento de
mercado.
3) Agregados macroeconômicos.
1) Conceitos fundamentais da
Economia
Origem do termo
• A palavra economia deriva do grego
oikonomía :
– oikos - casa, moradia; e
– nomos - administração, organização,
distribuição.
Uma família se depara com muitas
decisões:
• Quem irá trabalhar?
• Quais bens serão produzidos e em que
quanLdades?
• Quais recursos deveriam ser empregados
na produção?
Economia como ciência – visão
social
• Economia é o conjunto de a/vidades
desenvolvidas pelos homens visando a
produção, distribuição e o consumo de bens e
serviços necessários à sobrevivência e à
qualidade de vida.
– Economia Capitalista é a organização das
a/vidades econômicas por meio do
mercado, baseada na propriedade privada
e na qual a grande maioria das transações é
mediada pelo dinheiro.
Ciência econômica
• A Ciência Econômica é uma ciência social, que estuda o
funcionamento da Economia Capitalista, sob o
pressuposto do comportamento racional do homem
econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos
recursos escassos entre inúmeros fins alterna@vos.
– Ela visa compreender como a Economia resolve os
três problemas econômicos básicos:
– 1) O quê e quanto produzir?
– 2) Como produzir? e
– 3) Para quem produzir?

Ou seja, o estudo da escassez, eficiência e da


equidade.
Escassez . . .
• Significa que a sociedade tem recursos
limitados e, portanto, não pode produzir
todos os bens e serviços que as pessoas
desejam ter.
– A Administração dos recursos da
sociedade é importante porque os
recursos são escassos.
• Economia é o estudo da forma pela qual a
sociedade administra seus recursos
escassos.
O que e quanto produzir?
• A sociedade deve escolher, dentro de um leque de
possibilidades, quais bens e serviços serão
produzidos e em que quantidade.
• Os produtores aumentam ou diminuem a sua
produção de acordo com os preços (rentabilidades)
dos produtos.
Como produzir?

De acordo com o nível tecnológico existente,


consideramos que os fatores de produção são os
recursos básicos empregados na oferta de bens e
serviços e podem ser divididos em:
• Terra ou recursos naturais (N): recursos naturais
utilizados no processo produtivo.
• Mão de obra ou trabalho (L): trabalho empregado na
produção de bens e serviços.
• Capital (K): máquinas, equipamentos e imóveis
empregados no processo.
• É importante destacar que, em Economia, o
termo capital refere-se ao capital físico e não
ao capital financeiro.
Para quem produzir?
A sociedade deve decidir quais os setores que serão
beneficiados na distribuição do produto:
• Trabalhadores, capitalistas ou proprietários da
terra?
• Mercado interno ou mercado externo?
Pessoas enfrentam tradeoffs
“Nada é de graça”
“Não existe boca-livre”

Termo da língua inglesa que definem uma


situação em que há conflito de escolha.
Ele se caracteriza em uma ação econômica
que visa à resolução de problema mas
acarreta outro, obrigando uma escolha.
Custo de Oportunidade
• A relação básica entre escassez e escolha
dá origem a um termo muito empregado
na Economia: o custo de oportunidade.
• Ele representa o valor associado à melhor
alternaLva não escolhida.
– Ou seja, ao tomarmos uma decisão,
renunciamos aos bene:cios que outras
opções poderiam nos proporcionar.
Concepções da Economia

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Sistema de Concorrência Pura – ou,
perfeitamente COMPETITIVO

• INTERFERÊNCIA – 0%
– Neste modelo, não existe a interferência do
governo na a/vidade econômica.
– Predomina a livre interação entre
produtores (ofertantes) e consumidores
(demandantes) na determinação dos preços
de bens e serviços.
– Os problemas econômicos fundamentais (o
que e quanto, como e para quem produzir)
• são resolvidos mediante o chamado
mecanismo de preços, promovendo o
equilíbrio nos vários mercados.
Sistema de economia MISTA
Prevalecem as forças de mercado da demanda
(consumidores) e da oferta (produtores), mas
com a intervenção governamental em áreas
estratégicas, como infraestrutura, energia,
saneamento e telecomunicações.
• Atuação sobre a formação de preços,
corrigindo externalidades (via impostos e
subsídios), tabelamentos, fixação de salário
mínimo, preços mínimos, taxa de câmbio, taxa
de juros.
• Complemento da inicia%va privada, principalmente de
inves5mentos em infraestrutura básica (energia, estradas
etc.), pois o setor privado não consegue assumir esses
gastos, devido ao custo elevado e à demora no retorno do
capital inves5do.

• Fornecimento de serviços públicos: iluminação, água,


saneamento básico e outros.

• Fornecimento de bens públicos, gerais, fornecidos pelo


Estado, que não são vendidos no mercado;
fundamentalmente, jus5ça e segurança.

• Compra de bens e serviços do setor privado: o governo é,


isoladamente, o maior agente do sistema e, portanto, o
maior comprador de bens e serviços.
Economia Centralizada ou
Planificada
• O sistema produLvo é controlado por um
órgão central de planejamento e não pelas
forças de mercado. O Estado é o detentor
dos recursos, dos meios de produção e
define o que é necessário ser produzido
para a sociedade.
• Nessa situação, não há a propriedade
privada; todos os bens pertencem ao
governo.
• Os preços dos bens de consumo são
determinados pelo governo. Normalmente, o
governo subsidia fortemente os bens essenciais
e taxa os bens considerados supérfluos.
• Uma parte do lucro vai para o governo.
– Outra parte é usada para inves/mentos na
empresa dentro das metas estabelecidas
pelo governo.
– A terceira parte é dividida entre os
administradores (os burocratas) e os
trabalhadores como prêmio pela eficiência.
Se o governo considera que determinada
indústria é vital para o país, esse setor será
subsidiado, mesmo que apresente ineficiência na
produção ou prejuízos.
Resumindo
As diferenças entre os sistemas de
economia de mercado (Concorrência
Pura e Economia Mista) e Economia
Centralizada podem ser resumidas
em dois aspectos:

MEIOS DE PRODUÇÃO
Propriedade PÚBLICA X Propriedade
PRIVADA
2) Microeconomia e
comportamento de mercado
Micro e Macro
A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que
estuda a formação de preços, a principal variável que
orienta a alocação de recursos no contexto das Economias
Capitalistas. Discute a funcionalidade do mercado para
garan@r a organização e distribuição eficientes dos
recursos escassos. Sua unidade de análise são os mercados
específicos, examinando o comportamento e a interação
dos agentes (consumidores e produtores).

A Macroeconomia é o ramo da Ciência Econômica que


estuda o comportamento da Economia como um todo,
tendo como focos o Produto, o Emprego, a Inflação, e o
Comércio Internacional. É o campo que embasa a atuação
do Estado em suas três funções fundamentais: AlocaHva,
DistribuHva e Estabilizadora.
Mercado - microeconomia
Essa definição expressa a relação entre a oferta,
representada por pessoas ou empresas dispostas
a vender determinados produtos, e a demanda
(procura), a qual consiste em um grupo de
pessoas ou empresas a fim de adquirir bens e
serviços.
– Vale lembrar que as empresas também
podem ser demandantes, pois precisam
adquirir materiais de consumo, máquinas,
equipamentos e mão de obra para o seu
processo produ/vo.
Conceito amplo de MERCADO

Um espaço de interação e
troca, regido por normas e
regras (formais ou informais),
onde são emitidos sinais
como, por exemplo, os
preços, que influenciam as
decisões dos atores
envolvidos.
Formação de preços
• Dividiremos o mercado em lado da
demanda e lado da oferta.

• Como o funcionamento do mercado e a


formação de preços dependem da
interação entre vendedores e
consumidores, faremos a junção dessas
duas teorias, chegando aos conceitos de
equilíbrio e desequilíbrio de mercado.
DEMANDA OFERTA
Quan%dade de um bem Quan%dade de bens ou
ou serviço que um serviços que se produz
consumidor deseja e ou que se oferece no
está disposto a adquirir mercado por um certo
por um preço específico preço e em determinado
e em determinado período.
momento.
Demanda
Eu preciso!
• Eu posso?
• Existe?
– Eu tenho.
– Eu improviso.
– Deixa para a próxima.
RELAÇÃO PREÇO E DEMANDA
Coeteris paribus
• A curva de demanda (em vermelho) representa a
relação entre os preços alterna:vos e quan:dades
demandadas do produto, por unidade de tempo,
coeteris paribus.
• Essa expressão do la:m significa: tudo o mais
permanecendo constante, ou seja, se as demais
variáveis que influenciam a demanda permanecem
constantes, podemos afirmar que há uma relação
inversamente proporcional entre o preço do
produto e a sua quan:dade demandada.
• E isso resume a Lei da Demanda.
Estratégias e comportamento do consumidor

Preço dos produtos substitutos ou sucedâneos (ps)

São aqueles que atendem às mesmas necessidades e funções. Por exemplo, a margarina é um produto
substituto da manteiga. Sabe-se que um aumento de preços da manteiga reduziria sua quantidade
demandada e levaria o consumidor a buscar mais a margarina.

Preços de produtos complementares (pc)

São aqueles bens que tendem a ser consumidos conjuntamente. Um exemplo de bens complementares
são o pão e a margarina. Se o preço do pão baixar, haverá um aumento da quantidade consumida e,
consequentemente, de margarina, uma vez que os dois são frequentemente oferecidos em conjunto. Em
outros termos, se temos dois bens complementares A e B, um aumento no consumo de A resulta em uma
procura maior de B e vice- versa.
Teoria da Oferta
• Os modelos de oferta
tentam explicar o que
determina a escolha
individual dos
vendedores, dando
ênfase à influência dos
preços dos bens e
serviços.
RELAÇÃO PREÇOS E OFERTA
Variáveis e preços

• (CP) = CUSTO DE
PRODUÇÃO
• (NT) = MELHORIA NA
FORMA DA
PRODUÇÃO
• (CC) = CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Em Microeconomia, o equilíbrio de
mercado expressa o resultado da interação
entre as forças de oferta e de demanda,
que são determinadas pelo processo de
negociação entre produtores (vendedores)
e consumidores.
Em equilíbrio, o preço saLsfaz tanto ao
consumidor quanto ao produtor, de tal
forma que a quanLdade demandada é igual
à quanLdade ofertada.
ESTRUTURAS DE MERCADO
Número de empresas, Apo de
produto, barreiras ao acesso

1) Concorrência Perfeita,
2) Monopólio,
3) Oligopólio e
4) Concorrência Imperfeita ou
MonopolísLca

O mercado de concorrência perfeita é


completamente livre e transparente.
1 - Concorrência perfeita
Precisamos entender, do ponto de vista teórico, o que
caracteriza as estruturas de mercado chamada de
concorrência perfeita.
Pois bem, dentre as caracterís:cas que estão:
– Mercado composto por um número grande de
empresas;
– Não há diferenciação no produto;
– Barreira de entrada é inexistente;
– Informação perfeita.
Já deu para perceber que as caracterís:cas do mercado
de concorrência perfeita são diTceis de serem
observadas em sua totalidade no mundo real.
2 - Monopólio
Diferentemente do que ocorre no mercado de concorrência
perfeita, no caso do monopólio
• a empresa possui poder em suas mãos.

Essa é a principal caracterís9ca do monopólio, quando há


apenas uma empresa do lado da oferta e diversos
consumidores do lado da demanda.
Além disso, no monopólio a premissa é que não há bem
subs9tutos a reboque, uma vez que apenas uma empresa
fornece produtos.
Sendo assim, os consumidores ficam refém do produtor, sendo
esse o responsável por ditar o preço do produto.
A existência do monopólio se respalda na barreira de
entrada, que pode exis:r a par:r das seguintes
condições:
– Monopólio puro ou natural: quando o setor exige
um volume muito grande de capital para o
funcionamento do negócio;
– Patentes: quando uma empresa consegue
desenvolver alguma melhorias ou produto e que
consegue explorar isso por um período sem que
outras empresas tenham acesso;
– Controle de matérias-primas básicas: quando a
empresa detém em suas mãos a matéria-prima
necessária para a fabricação do seu produto; e
– Monopólio insEtucional ou estatal: quando o
governo por questões estratégicas detém o
controle de determinados setores.
3 - Oligopólio
• Um mercado oligopolista se caracteriza
pela
– presença de poucas empresas no
mercado;
– preços controlados ou com pequena
variação;
– interdependência das empresas e
barreiras para entrada de novos
compeLdores.
Ele ocorre quando temos mais de um produtor
como dono do mercado.
Nesse caso, são poucos par/cipantes
interligados, normalmente dependentes uns dos
outros por conta de acordos, que controlam a
venda de um bem.
• Em geral, eles são formados a par/r da fusão
entre empresas que já tem uma grande
par/cipação de mercado, diminuindo cada vez
mais o número de envolvidos e, normalmente,
se estruturando em apenas 2 ou 3 que detém o
mercado para si.
Brasil
• No Brasil, de acordo com o Banco Central
(2019), temos o oligopólio de cinco bancos
que deLnham, em 2018, 84,8% do
mercado de crédito e 83,8% dos depósitos
totais
4 - Concorrência Imperfeita ou
MonopolísAca
Estrutura de mercado que contém elementos da
concorrência perfeita e do monopólio, ficando em
situação intermediária entre as duas formas de
organização de mercado.
– Na concorrência monopolís@ca, as firmas
competem entre si com produtos similares, mas
não idên@cos.
– Dessa forma, os produtos vendidos podem ser
considerados subs@tutos, mas não são subs@tutos
perfeitos.
– O principal elemento de compe@ção perfeita
presente na concorrência monopolista é a livre
entrada de firmas.
exemplos de concorrência
monopolísAca
No setor de calçados, as Havaianas.
Em tecnologia, o Google ou a Apple.
Na indústria alimenkcia, a Sadia.
3) Agregados Macro Econômicos

MACROECONOMIA
Macro = visão ampla
Segundo Garcia e Vasconcellos (2002), a
Macroeconomia estuda a economia como um
todo, analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados, tais como:
1. Renda e produtos nacionais.
2. Nível geral de preços.
3. Emprego e desemprego.
4. Estoque de moeda e taxas de juros.
5. Balança de pagamentos e taxa de câmbio.
Visão
• curto prazo, como desemprego e inflação,
e de
• longo prazo, como distribuição de renda e
crescimento econômico.
PolíAcas / instrumentos
macroeconômicas(os)
• PolíLca Monetária;
• PolíLca Fiscal;
• PolíLca Cambial e Comercial;
• PolíLca de Rendas;
Monetária - moeda
• Refere-se à atuação do governo sobre: a
quanLdade de moeda e ktulos públicos,
sendo os recursos disponíveis para sua
emissão, compra e venda de ktulos,
regulamentação sobre crédito e taxas de
juros, entre outros.
Fiscal – fisco, imposto
• Diz respeito aos instrumentos disponíveis
pelo governo para a arrecadação de
impostos e contribuições (políLca
tributária) e o controle de suas despesas
(gastos públicos).
• Ela também é uLlizada para esLmular ou
inibir os gastos do setor privado.
Cambial e comercial
Trata da atuação governamental no setor externo
da economia.

A polí4ca cambial diz respeito à ação do governo


sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite
que a taxa de câmbio seja flexível por meio do
Banco Central.
A polí4ca comercial refere-se aos instrumentos
que es/mulam as exportações – esgmulos fiscais
e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das
importações – tarifas e barreiras maiores.
Rendas
Refere-se à interferência do governo na
formação de renda, mediante o controle e
congelamento dos preços.
• Esse controle sobre os preços e salários é
ob/do pelo combate ao aumento persistente
e generalizado nos preços, que é a inflação.
As polí/cas an/-inflacionárias brasileiras são o
salário mínimo e o congelamento de preços e
salários, por exemplo.
NÃO CONFUNDA

Crescimento Desenvolvimento
econômico: econômico:
crescimento conSnuo da alterações de
renda per capita ao composição do produto
longo do tempo. e alocação dos recursos
pelos diferentes setores
da economia de forma a
melhorar os indicadores
de bem-
estar econômico e
social.
IDH – classificação dos países em três grupos
de desenvolvimento humano

• DESENVOLVIDOS
(desenvolvimento humano muito alto)

• EM DESENVOLVIMENTO
(desenvolvimento humano médio e alto)

• SUBDESENVOLVIDOS
(desenvolvimento humano baixo)
FORMAÇÃO DE PREÇOS
Custos variáveis diretos Custos fixos
São custos ligados São custos existentes no
diretamente ao produto, ou negócio havendo ou não
seja, se a venda do produto vendas.
aumenta, esses custos
• Aluguel de imóvel ou de
também aumentam, se as
vendas diminuem, os custos equipamentos
automa5camente também • Limpeza, conservação e
reduzem, por exemplo: manutenção
– Matérias-primas • Salários
– Comissões de vendas • Honorários de contador
– Mão-de-obra • Telefonia
– Impostos • Energia elétrica
– Fretes de vendas • Internet
Análise do custo X volume X lucro

A análise de custo-volume-lucro (também chamada


de CVL) é fundamental para se verificar a
sustentabilidade do negócio e o quanto ele é facYvel.

A fórmula de cálculo é: (Custos e Despesas


Fixas)/Contribuição unitária das vendas.

O resultado da divisão destes elementos revela o


volume a ser vendido (quan:dade) para equilibrar a
receita de vendas com todos os gastos (variáveis e
fixos).
Margem de contribuição
• A margem de contribuição esLpula o valor
percentual ou que o produto contribui
para o negócio, obLda ao diminuir os
custos variáveis, conforme a seguinte
fórmula:
Margem de contribuição = (Valor de venda -
Custos e Despesas variáveis) / Valor de
venda
Veja um exemplo, na prá]ca:
Preço de venda R$ 100 - preço de compra R$
50 – imposto 5% R$ 5 = margem de
contribuição de 45% R$ 45.
ASSISTA!
• SEBRAE TALKS. Como CALCULAR o PREÇO DE
VENDA do produto e serviço?
h"ps://www.youtube.com/watch?v=ECZgh2ShdAo&list=PLsYLe6nb
pei5V7OFTIj3ThnNEbg-5Cg-r

Você também pode gostar