CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS INTRODUÇÃO À ECONOMIA CONCEITO DE ECONOMIA
A atividade econômica se define a partir da interação de
complexas variáveis. Dadas as limitações do espaço geográfico e dos meios naturais, ela é influenciável por fatores antropológicos-culturais, pelo ordenamento político, pelo progresso tecnológico e pelo imprevisível comportamento dos diferentes grupos sociais de que se constituem as nações. Procurar compreender, em toda sua extensão, esses eixos de sustentação é a tarefa mais importante dos que se dedicam à Economia. O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA
Uma economia existe por causa de dois fatos básicos: em
primeiro lugar, os desejos humanos por bens e serviços são ilimitados; e, em segundo lugar, os recursos produtivos para produzir bens e serviços são escassos. O problema econômico fundamental está relacionado à questão da escassez. Por causa de recursos limitados e demandas infinitas, a sociedade precisa determinar como produzir e distribuir esses recursos relativamente escassos. É claro que é possível que os humanos possam limitar suas demandas e ficar satisfeitos com as necessidades básicas da vida. O QUE PRODUZIR?
O problema “o que produzir” pode ser dividido em duas
questões relacionadas. Primeiro, quais mercadorias devem ser produzidas e quais não; e segundo, em que quantidades esses bens, que a economia decidiu produzir, devem ser produzidos. Se os recursos produtivos fossem ilimitados, poderíamos produzir tantos números de mercadorias quanto quiséssemos e, portanto, a questão “Que bens a serem produzidos e quais não” não teria surgido. COMO PRODUZIR?
O problema de “como produzir” significa qual combinação
de recursos deve ser usada para a produção de bens e qual tecnologia deve ser usada na produção. Uma vez que a sociedade tenha decidido que bens e serviços devem ser produzidos e em quais quantidades, então deve decidir como esses bens serão produzidos. Existem vários métodos alternativos de produzir um bem e a economia tem que escolher entre eles. PARA QUEM PRODUZIR?
“Para quem produzir” significa como o produto nacional
deve ser distribuído entre os membros da sociedade. Em outras palavras, para quem produzir significa que se deve obter o quanto da quantidade total de bens e serviços produzidos na economia. Assim, o terceiro problema é o problema da partilha do produto nacional. A distribuição do produto nacional depende da distribuição da renda nacional. A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
No campo da macroeconomia, a fronteira de possibilidades
de produção representa o ponto em que a economia de um país produz mais eficientemente seus bens e serviços e, portanto, aloca seus recursos da melhor maneira possível. A fronteira de possibilidades de produção nos mostra que há limites para a produção, de modo que uma economia, para alcançar a eficiência, deve decidir que combinação de bens e serviços pode e deve ser produzida. OS FATORES DE PRODUÇÃO (TERRA, CAPITAL E TRABALHO)
Fatores de produção é um termo econômico que descreve
os insumos usados na produção de bens ou serviços para gerar lucro econômico. Eles incluem qualquer recurso necessário para a criação de um bem ou serviço. Os fatores de produção incluem terra, trabalho, capital e empreendedorismo. Esses fatores de produção também são conhecidos como gerenciamento, máquinas, materiais e mão-de-obra, e o conhecimento foi recentemente discutido como um potencial novo fator de produção. OS FATORES DE PRODUÇÃO (TERRA, CAPITAL E TRABALHO) (cont.) Terra tem uma definição ampla como um fator de produção e pode assumir várias formas, desde a terra agrícola até o setor imobiliário comercial até os recursos disponíveis em um determinado terreno. Recursos naturais, etc. Trabalho refere-se ao esforço despendido por um indivíduo para levar um produto ou serviço ao mercado. Mais uma vez, pode assumir várias formas. Capital em economia, o capital normalmente se refere ao dinheiro. Mas o dinheiro não é um fator de produção porque não está diretamente envolvido na produção de um bem ou serviço. Em vez disso, facilita os processos utilizados na produção, permitindo que empresários e proprietários de empresas comprem bens de capital ou terra ou paguem salários. OS FATORES DE PRODUÇÃO (TERRA, CAPITAL E TRABALHO) (cont.)
Empreendedor é uma pessoa que organiza os outros
fatores e assume os riscos e incertezas envolvidos na produção. Ele contrata os outros três fatores, os reúne, organiza e coordena para ganhar o máximo lucro. Um empreendedor age como um chefe e decide como o negócio deve ser executado. Ele decide em que proporção os fatores devem ser combinados. O que é onde ele irá produzir e por qual método. O SISTEMA ECONÔMICO
A economia do Brasil é globalmente relevante. É, pelo PIB
nominal (Produto Interno Bruto), o sétimo maior do mundo em paridade de poder aquisitivo. Iniciativas para a sustentabilidade fiscal e uma economia liberal e aberta ajudaram a garantir que o Brasil seja uma economia em constante crescimento em uma inclinação ascendente. Sua moeda é o real brasileiro. TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA CURVA DE DEMANDA
A curva de demanda é uma representação visual de
quantas unidades de um bem ou serviço serão compradas a cada preço possível. Traça a relação entre quantidade e preço que foi calculada no cronograma de demanda. Esses determinantes são: Preço de bens ou serviços relacionados; Renda do comprador; Gostos ou preferências do comprador; A expectativa do comprador, especialmente sobre os preços futuros. BENS ECONÔMICOS
Em economia, um bem ou complemento complementar é um
bem com uma elasticidade cruzada negativa da demanda, em contraste com um bem substituto. Isso significa que a demanda de um bem é aumentada quando o preço de outro bem é reduzido. Bens livres – são aqueles que, apesar de serem limitados em quantidade, existem em relativa abundância. Bens econômicos são aqueles bens relativamente escassos, não sendo suficientes para atender a todos . BENS ECONÔMICOS (cont.)
Bens intermediários – são bens que ainda vão sofrer
algum tipo de transformação, não estando, portanto, disponíveis para o consumidor. Bens finais – são os bens já disponíveis para o consumidor, seja nas lojas, seja nas padarias ou nos supermercados. Bens de consumo – são os bens destinados à satisfação de necessidades pessoais, como, por exemplo, arroz, roupas, automóveis. BENS ECONÔMICOS (cont.) Os bens de consumo se classificam em três tipos: Bens de consumo não-duráveis – que são aqueles que se esgotam de imediato, no ato de sua utilização pelo consumidor, como é o caso de alimentos e bebidas. Bens de consumo duráveis – que são aqueles que têm uma vida útil, não se esgotando de imediato com o seu uso, como, por exemplo, os automóveis e os eletrodomésticos; Bens de capital – são os bens produzidos para serem utilizados na produção de outros bens, não se destinando ao consumo final dos indivíduos, como é o caso das máquinas e equipamentos, de prédios e galpões. BENS ECONÔMICOS (cont.) Bens complementares – são bens consumidos conjuntamente, isto é, o consumo do bem X leva ao consumo do bem Y, como, por exemplo, carro e pneu, pão e manteiga. Bens substitutos – são bens consumidos de forma concorrente, isto é, o consumo do bem X exclui o consumo do bem Y, sendo exemplo clássico a manteiga e a margarina, ou dois carros de um mesmo padrão, porém de marcas diferentes. Esses bens são também chamados na teoria econômica de bens sucedâneos ou bens concorrentes. TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO A FUNÇÃO DA PRODUÇÃO
A teoria da produção, em economia, um esforço para explicar
os princípios pelos quais uma empresa decide quanto de cada mercadoria que vende (seus “produtos” ou “produtos”) ela produzirá, e quanto de cada tipo de trabalho, matéria-prima, bem de capital fixo, etc., que emprega (seus “insumos” ou “fatores de produção”) que usará. A teoria envolve alguns dos princípios mais fundamentais da economia. Estes incluem a relação entre os preços das commodities e os preços (ou salários ou rendas) dos fatores produtivos utilizados para produzi-los e também as relações entre os preços. CURVA DE OFERTA
A curva de oferta é uma representação gráfica da correlação
entre o custo de um bem ou serviço e a quantidade fornecida para um determinado período. Em uma ilustração típica, o preço aparecerá no eixo vertical esquerdo, enquanto a quantidade fornecida aparecerá no eixo horizontal.. A curva de oferta se moverá para cima, da esquerda para a direita, o que expressa a lei da oferta: À medida que o preço de uma determinada mercadoria aumenta, a quantidade fornecida aumenta, tudo o mais sendo igual. ELASTICIDADE
A elasticidade da produção, também chamada de
elasticidade do produto, é a variação percentual na produção de um bem por uma empresa, dividindo a variação percentual em um insumo utilizado para a produção desse bem, por exemplo, mão-de-obra ou capital. A elasticidade da produção mostra a capacidade de resposta da saída quando há uma mudança em uma entrada. É definido como uma mudança proporcional no produto, dividida a mudança proporcional na quantidade de uma entrada. MERCADO O PREÇO DE EQUILIBRIO
Quando as curvas de oferta e demanda se cruzam, o mercado
está em equilíbrio. É aqui que a quantidade demandada e a quantidade fornecida são iguais. O preço correspondente é o preço de equilíbrio ou preço de compensação de mercado, a quantidade é a quantidade de equilíbrio. Se existir um excedente, o preço deve cair para atrair a quantidade adicional demandada e reduzir a quantidade fornecida até que o excedente seja eliminado. Se houver escassez, o preço deve subir para atrair oferta adicional e reduzir a quantidade demandada até que a escassez seja eliminada. CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS (MONOPÓLIO, OLIGOPÓLIO) Em sentido comum, mercado significa um lugar onde as mercadorias são compradas e vendidas. Mas, para um economista, o termo “mercado” não se refere a um lugar. Em economia, o mercado refere-se a um grupo de compradores e vendedores que lidam com um determinado produto (por exemplo, mercado de ouro, mercado de petróleo, mercado de automóveis, mercado de frutas, etc.). Mercado, em economia, pode assim ser definido como qualquer processo de troca entre compradores e vendedores. Assim, um mercado é um arranjo ou uma instituição que permite que compradores e vendedores obtenham informações e façam negócios ou organizem a troca de mercadorias entre si. CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS (MONOPÓLIO, OLIGOPÓLIO) Se o número de empresas em qualquer mercado é muito alto (muito baixo), e se a influência de qualquer empresa no mercado é praticamente nula (ou muito alta), o mercado é considerado um mercado perfeitamente competitivo (monopólio). A concorrência monopolística e o oligopólio estão entre essas formas de mercado. No monopólio, não há produto rival ou produto substituto. Nenhuma questão de interdependência surge no mercado de monopólio. Apesar da existência de produtos intimamente relacionados em concorrência monopolística, cada empresa define suas decisões de preço-saída de forma independente. Sob o oligopólio, cada empresa leva em conta as ações e reações de vendedores rivais. CONSUMO E POUPANÇA COMPONENTE DO CONSUMO
Consumo é o valor de bens e serviços comprados por pessoas.
Os atos de compra individuais são agregados ao longo do tempo e do espaço. O consumo é normalmente o maior componente do PIB. Muitas pessoas julgam o desempenho econômico de seu país principalmente em termos de nível de consumo e dinâmica. Primeiro, o consumo pode ser dividido de acordo com a durabilidade dos objetos comprados. Nesse sentido, uma ampla classificação separa os bens duráveis (como carros e televisores) de bens não duráveis (como alimentos) e de serviços (como gastos com restaurantes). Essas três categorias geralmente mostram diferentes caminhos de crescimento. EMPREGO MERCADO DE TRABALHO
Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo com uma
recessão econômica e com um programa de austeridade do governo. Ainda assim, o Brasil possui a oitava maior economia do mundo, então há empregos para quem se qualifica. Mercado de trabalho associa aqueles que oferecem força de trabalho àqueles que a procuram, em um sistema típico de mercado onde se negocia a fim de determinar os preços e as quantidades a transacionar.. SETOR SECUNDÁRIO
A economia do Brasil pode ser dividida em dois setores,
primário e secundário. O setor primário da economia é baseado na agricultura. A agricultura é essencial para a economia brasileira. O Brasil é um dos maiores exportadores de laranja e cacau. Eles também exportam muita carne. Nos últimos vinte anos, o Brasil queria tornar sua economia mais industrial do que depender apenas de produtos agrícolas. Isso é conhecido como o setor secundário . SETOR TERCIÁRIO
O terceiro setor desenvolvido mais importante da
economia brasileira é o setor de serviços. Comércio: comércios atacadista e varejista; Intermediação Financeira: bancos, financeiras, seguradoras. Atividades complementares do mercado de capitais; Transportes e Comunicação: aéreos, ferroviários, hidroviário e rodoviários. Comunicações, telecomunicações. Entre outros. SISTEMA FINANCEIRO A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
A estrutura regulatória do setor financeiro brasileiro é
composta por quatro reguladores específicos: CVM (títulos), Banco Central (supervisão de instituições financeiras e prudenciais), SUSEP (seguros) e PREVIC (pensão). Os títulos públicos não estão incluídos na definição legal de títulos (art. 2º da Lei de Valores Mobiliários - nº 6.385 / 76). INFLAÇÃO A DEFINIÇÃO E A MEDIDA DA INFLAÇÃO
Não é novidade que a inflação tenha sido um problema nos
últimos anos da ditadura brasileira, nas décadas de 1980 e 1990. Mas, não foi só nesse período que o Brasil enfrentou a inflação. Por muitos anos, o país tem sido vítima dele e, por essa razão, em 1939, o índice de inflação brasileiro passou a ser calculado. IPC, a abreviação dada ao Índice de Preços ao Consumidor do Brasil, é a medida da inflação no país. O índice mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços que compõem o gasto de famílias brasileiras normais, com níveis de renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais. O SETOR EXTERNO O BALANÇO DE PAGAMENTOS
O balanço de pagamentos, também conhecido como saldo de
pagamentos internacionais é o registro de todas as transações econômicas entre os residentes do país e o resto do mundo em um determinado período de tempo (mais de um quarto de um ano ou mais geralmente ao longo de um ano). O balanço de pagamentos é um resumo de todas as transações monetárias entre um país e o resto do mundo. Essas transações são feitas por indivíduos, empresas e órgãos governamentais. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Desenvolvimento econômico é o processo pelo qual ocorre
uma variação positiva das “variáveis quantitativas” (crescimento econômico: aumento da capacidade produtiva de uma economia medida por variáveis tais como produto interno bruto, produto nacional bruto), acompanhado de variações positivas das “variáveis qualitativas” (melhorias nos aspectos relacionados com a qualidade de vida, educação, saúde, infraestrutura e profundas mudanças da estrutura socioeconômica de uma região e ou país, medidas por indicadores socias como o índice de desenvolvimento humano, o índice de pobreza humano) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (cont.)
O “crescimento econômico” difere do “desenvolvimento
econômico” em alguns aspectos, pois, enquanto o crescimento econômico se preocupa apenas com questões quantitativas, como por exemplo, o produto interno bruto e o produto nacional bruto, o desenvolvimento econômico aborda questões de caráter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice de desenvolvimento humano, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre outros. POLÍTICAS MACROECONÔMICAS DEFINIÇÕES
A história econômica do Brasil é caracterizada pela volatilidade
econômica. O maior país da América do Sul experimentou muitos grandes aumentos que foram seguidos por períodos de estagnação econômica e declínio. Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil implementou uma política de industrialização substitutiva de importações, já que o país queria se tornar menos dependente das exportações de commodities. Especialmente durante a década de 1970, o país desfrutou de taxas muito altas de crescimento econômico e fez investimentos em larga escala em infraestrutura e indústria. Isso ajudou a estabelecer novas indústrias e a diversificar a economia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOSTILA. Economia e Mercado. Rede de Ensino
Técnico CETEPS. Disponível em http://ensinc.com.br/PortalEnsinc/Aluno/Authentication/Logi n
DONEGÁ, Vanete Lopes. Economia e mercado.
Disponível em: <http://adm.online.unip.br/ img_ead_dp/36845.PDF>. Acesso em: 06/02/2019. FOSCHETE, Mozart. Introdução a Economia I. Disponível em: <https://liafonseca.wordpress. com/tag/conceitos-de-bens/>. Acesso em: 06/02/2019.