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Economia: “É a ciência social que estuda a utilização de recursos escassos que têm aplicações
alternativas”. Estuda como fazer boas escolhas e tem como objetivo produzir.
Análise Positiva: Ramo da economia que interpreta a economia como ela é realmente,
sendo assim descritiva. Avalia os factos. É onde o economista se comporta como um
cientista.
Análise Normativa: Ramo da economia que interpreta a economia como ela deveria
ser, sendo assim prescritiva. Relaciona-se com os valores. É onde o economista se
comporta como um político.
Ceteris Paribus: “Todo o mais é constante” / “Mantidas inalteradas todas as outras coisas” –
regra básica da economia.
Economista: Aquele que se preocupa com o bem-estar da sociedade, dando atenção a custos e
a gastos.
Análise Custo-Benefício: É uma escolha racional. Usa toda a informação disponível para tomar
a decisão (entre grandes alternativas/grandes decisões discretas) que resulta no maior
aumento do bem-estar. Tecnicamente maximiza uma função objeto, escolhendo valores para
as variáveis que controla (instrumentos), sujeito às restrições que enfrenta. Não comete erros
sistemáticos.
Custo de Oportunidade: É o valor da melhor alternativa a que abrimos mão por fazer
uma determinada escolha.
Análise Marginal: É usada nas decisões incrementais, isto é, decisões onde se procura
responder a perguntas que são uma questão de escolha.
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uma vez que tipicamente o custo de oportunidade de um bem em relação ao outro não é
constante ao longo da curva. Podemos também afirmar que é uma simplificação da realidade.
Receita: Volume de vendas.
Lucro: Proveito.
Intangível: Conhecimento.
Eficiência: É atingir o resultado com o mínimo de perda de recursos, isto é, fazer o melhor uso
possível do dinheiro, do tempo, materiais e pessoas. Implica que não existam desperdícios e
que se produza o que mais se quer.
Eficiência na Produção/ Eficiência Técnica: Estar sobre a FPP, ou seja, não há desperdício
porque não é possível produzir mais de um bem sem serem desviados recursos da produção
de outros – sacrifício.
Eficiência na Alocação: Estar sobre o ponto ou par ordenado da FPP, que a sociedade mais
prefere, garantindo assim o maior bem-estar, porque se produz o “cabaz” de bens e serviços
que as famílias mais valorizam.
Bens de Consumo: São os bens utilizados pelos indivíduos ou famílias. Têm como objetivo
satisfazer as necessidades de consumo de quem os utiliza. São produzidos pelo Homem.
Exemplo: alimentos, roupa, mobílias, equipamentos eletrónicos, automóveis, etc.
Bens de Capital ou Bens de Produção: São equipamentos e instalações. São bens ou serviços
necessários para a produção de outros bens e serviços. Exemplo: fábricas, máquinas,
ferramentas, equipamentos, conhecimento, experiência, etc.
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Porque é que compramos algo: porque a minha disponibilidade máxima a pagar pelo
bem é menor do que a satisfação mínima que esse bem me oferece.
Porque é que vendemos algo: porque a venda que fazemos tem um valor superior ao
preço que pagámos pelo bem.
Troca: transmissão de bens ou qualquer outra coisa de comum acordo entre os seus respetivos
proprietários.
Oferta (S): por parte das famílias – as famílias oferecem horas de trabalho (Ls).
Procura (D): por parte das empresas – as empresas procuram quem lhes faça horas de
trabalho (Ld).
Economia de Bem-Estar: é o estudo de como é que a afetação dos recursos influencia ou afeta
o bem-estar dos agentes económicos. Tem dois instrumentos: o excedente do consumidor (EC)
e o excedente do produtor (EP).
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Excedente do Consumidor: é o benefício líquido de um consumidor que compra.
Responde à pergunta: “qual é o benefício líquido?” ou “qual é a diferença entre
benefícios e custos de um comprador quando ele participa num mercado?”.
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Stock: artigos, produtos ou mercadorias guardadas ou preservadas num armazém ou
recinto semelhante para certa finalidade – venda, troca, exportação, etc. Stock é
sempre a acumulação do fluxo!
Fluxo: por exemplo: a movimentação de pagamentos e cobranças; planos financeiros;
receita líquida, etc.
Produto Interno Bruto (PIB): corresponde ao valor, medido em unidades monetárias, dos bens
e serviços finais produzidos numa economia, num determinado período de tempo,
normalmente 1 ano.
PIB Real
Características do PIB: só conta bens finais, o que evita dupla contagem; não conta toda a
produção, uma vez que exclui a produção caseira; só conta bens e serviços produzidos no
próprio, excluindo bens em 2ª mão; exclui as transações financeiras ou transferências, ou seja,
exclui as trocas.
Recessão: situação em que o PIB Real está a cair há pelo menos 2 trimestres. Significa que os
fatores de produção não estão a ser plenamente utilizados.
Inflação
Índice de Preços no Consumidor (IPC): mede o custo para o consumidor de um cabaz fixo bens
e serviços adquiridos por um consumidor médio, num dado período, em relação ao custo para
o consumidor do mesmo cabaz de bens e serviços, num dado período de referência (chamado
ano base).
Indicador que tem por finalidade “medir a evolução no tempo, dos preços de um
conjunto de bens e serviços considerados representativos da estrutura de despesa de
consumo privado da população residente, num espaço geográfico delimitado”.
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Crescimento Económico: é o aumento sustentado ao longo do tempo do valor dos bens e
serviços que um país produz. É o aumento do rendimento real per capita. É o aumento do
poder de compra.
Produtividade: É o valor dos bens e serviços produzidos por cada hora trabalhada. Trabalhar
mais 1 hora aumenta o PIB, mas não a produtividade.
Poupança: é o que os credores fazem: gastam menos do que ganham; querem converter
rendimento no presente em poder de compra no futuro.
Sistema Financeiro: grupo de instituições numa economia que coordenam a procura (D) e a
oferta (S) de financiamento pela taxa de juro (fazem o link entre o consumo no presente e o
consumo no futuro).
Banco: Intermediário financeiro que recolhe depósitos de credores, paga uma taxa de juro
passiva e empresta a devedores a uma taxa de juro ativa para comprarem bens de capital ou
bens e serviços. Os bancos criam meios de troca: cheques, Multibanco.
Moeda: corresponde aos ativos que os agentes económicos regularmente utilizam para
comprar bens e serviços. Contorna o problema da dupla coincidência de vontades (permite
especialização).
Banco Central: organismo que regula a quantidade de moeda a circular na economia. Se essa
quantidade de moeda a circular for excessiva, estamos perante uma inflação.
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