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economicos
► Economia é uma ciência social que estuda a produçã o, distribuiçã o, acumulaçã o e o
consumo de bens e serviços. Ela busca entender como indivíduos, empresas, governos e
naçõ es fazem escolhas sobre alocaçã o de recursos, de forma a satisfazer suas
necessidades, e busca entender como esses agentes podem se organizar e coordenar
esforços para alcançar o melhor resultado possível.
Ela é dividida em:
Microeconomia – estuda o comportamento de agentes individuais.
Macroeconomia – analisa a economia de maneira agregada.
ESCOLHA INDIVIDUAL
Escolhas individuais sã o a base do estudo de economia.
Partimos delas antes de passar a estudos de agregados maiores.
Meio de troca: pois cumpre o papel de um ativo que as pessoas utilizam para
trocar bens e serviços.
Reserva de valor: pois é uma forma de guardar poder de compra ao longo do
tempo.
Unidade de conta: que representa uma medida que as pessoas utilizam para fixar
preços e fazer cá lculos econô micos.
Na Grécia Antiga, Platã o já contribuía para o pensamento econô mico tocando alguns
conceitos como a divisã o do trabalho, a teoria da moeda, a produçã o como base da riqueza
do Estado (na época, Cidade-Estado) e até a propriedade comum. Seu discípulo Aristó teles
também contribuiu no campo, sistematizando sua teoria, mas se opunha a seu mestre no
tó pico da propriedade comum.
Seguindo a queda do Império Romano, cuja economia era escravocrata e latifundiá ria, o
período deu origem à forma de organizaçã o econô mica conhecida como feudalismo.
Trabalho e terra passaram a ser transferidos e nã o mais vendidos.
O feudalismo sofreu muitas transformaçõ es ao longo da Idade Média, atingindo seu auge
por volta do século X.
A Igreja Cató lica se tornou a instituiçã o dominante na Europa e, portanto, quase todos os
acadêmicos e escritores ocidentais do período eram clérigos.
escolasticos
Nos primeiros anos da Idade Média, os escritores cristã os tinham uma abordagem
puramente ética do estudo econô mico. Sua aversã o ao comércio e à propriedade baseava-
se na convicçã o de que a busca pela riqueza os desviaria do “caminho da graça”.
Os estudiosos da economia medieval ficaram conhecidos como escolá sticos, e seu principal
expoente foi Tomá s de Aquino.
Ele desenvolveu ideias a respeito do valor de um bem, introduzindo uma teoria do salá rio
justo e do preço justo, esboçando uma noçã o de justiça distributiva e condenando a
cobrança dos juros e da usura
Dentre as principais contribuiçõ es dos escolá sticos para o pensamento econô mico,
podemos citar dois elementos: uma ênfase na utilidade como principal fonte de valor e a
noçã o de preço justo.
Esse período é considerado como a pré-histó ria do pensamento econô mico e começou a
desaparecer no século XVI com a revoluçã o científica que se iniciou na Europa.
Emergiu uma nova disciplina como ciência: a Economia Política, cujo objeto de estudo era
a atividade pú blica, tratando da acumulaçã o e do gerenciamento da riqueza, a fim de
aumentar a eficiência do Estado.
Agora, o conhecimento passava a ser baseado nos aspectos individuais e empíricos dos
objetos.
Sir William Petty é considerado um dos pais da economia política moderna, pois foi um
defensor e expoente do método empírico e quantitativo.
MERCANTILISTAS
Outra fase de transformaçõ es ocorreu durante o Mercantilismo. No campo do pensamento
econô mico, foram propostas ideias de um sistema comercial restritivo com o objetivo de
aumentar a prosperidade econô mica de uma naçã o.
BULIONISTAS (METALISTAS)
Defendiam a regulamentaçã o do câ mbio;
Por nã o entenderem a teoria do comércio internacional, enxergavam qualquer
saída de metais preciosos como uma desvantagem;
Advogaram pela proibiçã o da exportaçã o de qualquer espécie que tivesse como
consequência a saída de ouro e prata da naçã o;
Proibiçã o de importaçõ es, especialmente de mercadorias de luxo;
Defendiam a exportaçã o de mercadorias, como bens manufaturados.
mercantilistas
Acreditavam que havia a necessidade de incentivar a troca de mercadorias,
buscando alcançar uma balança comercial favorá vel, isto é, o país deveria exportar
mais do que importar.
Ficou claro que a Economia passara a ser política, influenciada por um envolvimento
maior do Estado. A naçã o passou a ser vista como uma grande empresa comercial, o que
acarretou a defesa e a adoçã o de políticas protecionistas.
Nasceu uma classe capitalista de mestres artesã os que controlava a produçã o, em conflito
com os interesses dos comerciantes. Essas mudanças foram acompanhadas por uma
mudança radical na maneira de conceber os fatos econô micos.
A intervençã o do Estado na economia passou a ser vista com suspeita, e a ideia de que o
lucro se originava na esfera de produçã o começou a se disseminar. Para prosperar, a nova
classe de empresá rios capitalistas precisava abrir mã o dos laços morais e ideoló gicos
tradicionais.
A teoria também avançou em outros aspectos. Richard Cantillon propô s que a terra era a
principal fonte de riqueza, e que essa riqueza seria produzida com o poder do trabalho
empregado. Além disso, distinguiu o valor intrínseco do valor de mercado dos bens, o que
foi considerado um esboço da teoria de preço e custo.
Quesnay foi precursor da acumulaçã o de capital. Seu trabalho também traz a ideia de
interdependência entre os setores da economia e a inovadora representaçã o de trocas
como um fluxo circular de dinheiro e bens. Desse modo, os fisiocratas foram os primeiros a
tentar analisar, de maneira sistemá tica, a circulaçã o da riqueza na economia.
As principais ideias econô micas do filó sofo David Hume envolviam o destaque ao trabalho,
bem como a atençã o a oscilaçõ es e mudanças na economia, e apontaram a inter-relaçã o de
fatos econô micos com outras forças sociais.
Na parte monetá ria, descreveu o mecanismo pelo qual uma mudança na quantidade de
moeda em circulaçã o alteraria o valor do dinheiro na economia ― assunto debatido até os
dias atuais.
THOMAS MALTHUS
Distribuiçã o de renda e consumo improdutivo;
Apontou os riscos de uma crise de superproduçã o frente à falta de demanda.
UTILITARISMO
O utilitarismo, de maneira geral, afirma que açõ es que maximizam felicidade e bem-estar
sã o boas, e que a utilidade é uma propriedade de um bem ou objeto capaz de produzir um
benefício ou prazer.
EVOLUCAO DO PENSAMENTO
ECONOMICO CLASSICO
PENSAMENTO ECONOMICO SOCIALISTA
Embora Marx reconhecesse os méritos científicos dos grandes economistas clá ssicos
ingleses, considerava a Economia Política Clá ssica como uma expressã o teó rica da
burguesia no período em que o capitalismo se afirmava.
Marx desenvolveu sua teoria com forte ênfase no conflito de classes, acusando a burguesia
de cooptar as necessidades de toda a sociedade para combater a aristocracia e, depois,
estabelecer-se como classe dominante, apresentando seus interesses pró prios como
coletivos e o espírito da acumulaçã o privada de capital como instrumento para fazer
crescer a riqueza nacional.
Segundo a crítica de Marx, o sistema teó rico clá ssico se baseou na aná lise de classe sociais,
até que essa análise deixasse de ser ú til, ou seja, quando a burguesia alcançasse o poder ―
momento em que as teorias de harmonia de interesses e de fatores produtivos se
tornaram mais ú teis. Nesse sentido, a herança científica da Economia Política Clá ssica
estava comprometida e deveria passar, agora, aos economistas socialistas.
Marx buscou identificar os limites da Economia Política Clá ssica a fim de criticá-la. Ele
diferiu desse grupo de economistas quanto ao pano de fundo filosó fico: Marx nã o era
utilitá rio, empirista ou baseado em leis naturais da Filosofia.
Dentre as críticas feitas por Marx aos economistas clá ssicos, três se sobressaíram, listando
a incapacidade dos clá ssicos de:
REVOLUCAO MARGINALISTA OU
UTILITARISTA
Jevons, Menger e Walras sã o alguns dos principais nomes associados a essa mudança
radical na forma de conceber a teoria econô mica.
O interesse no crescimento econô mico dos economistas clá ssicos deu lugar ao interesse na
alocaçã o dos recursos. O centro do sistema neoclá ssico girava em torno do problema da
alocaçã o de recursos escassos, dados os seus possíveis usos alternativos.
Os clá ssicos tinham como objeto principal agentes econô micos coletivos, como as classes
sociais e o governo. Os marginalistas, por sua vez, concentravam-se em agregados sociais
mínimos: a unidade tomadora de decisã o, como consumidores, famílias ou firmas.
Ortodoxia neoclassica