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Instituto Superior Politécnico de Manica

10 Princípios de economia

Domingos Manuel Domingos

Docente: Dra. Alda Massinga Ph.D


Principio1: as pessoas enfrentam tredeoff

O provérbio: “nada é de graça " na verdade para conseguirmos algo que queremos temos que abrir mão de
outra coisa que gostamos. A tomada de decisões exige escolher um objetivo em detrimento de outro. Por
exemplo uma estudante precisa alocar seu recurso mais precioso - o tempo, ela pode passar todo o dia a
estudar economia ou psicologia, ou pode dividir seu tempo entre as duas disciplinas. Para a hora que ele
passa estudando uma matéria ela abre mão de uma hora que poderia estudar a outra. Quando as a pessoas
estão agrupadas em sociedade, deparam com diferentes tipos de tradeoff, um tredeoff clássico é entre
"armas" (defesa) e " manteiga " (consumo). Outro tradeoff que enfrentam é a igualdade e a eficiência.
Eficiência -propriedade que a sociedade tem de obter o máximo possível a partir dos seus recursos
escassos. Igualdade -significa que os benefícios adivinhos desses recursos tão sendo distribuídos
uniformemente entre os membros da sociedade.
Princípio 2-O custo de alguma coisa é aquilo desista para obtê-la.

Como as pessoas enfrentam tredeoff, a tomada de decisões exige comparar os


custos e os benefícios de possibilidade alternativos de Acão. Consideremos, a
decisão de ir a faculdade, os benefícios principais são o enriquecimento intelectual
e um vida com melhores oportunidades de emprego., para o custo, nós pensamos
em somar o gasto total, mas não é bem assim, esse cálculo ignora o maior custo de
cursar a faculdade que é o tempo. O custo de oportunidade -é aquilo de que você
abre mão para obtê-la, ao tomarmos qualquer decisão, devemos estar cientes dos
custos de oportunidade que acompanha cada Acão possível.
Princípio 3- as pessoas pensam na margem.

Os economistas normalmente presume que as pessoas são racionais.

Uma pessoa racional -é aquela que faz melhor para alcançar seus objetivos, sistemática e objetivamente, conforme as oportunidades

disponíveis. Uma pessoa racional sabe que as decisões que tomamos durante a vida raramente são "pretos no branco", elas geralmente

envolvem diversos tons de cinza. Os economistas usam a expressão mudanças marginais, para descrever pequenos ajustes incrementais

a um plano de Acão. A pessoa racional geralmente toma decisões comparando esses benefícios com custo marginais. A tomada de

decisões marginais pode ajudar a explicar outros fenômenos intrigantes de economia. Ex uma pergunta clássica. Porque um copo de

água é mais barata e os diamantes mais caros? O desejo de pagar qualquer bem baseia-se no benefício marginal que uma unidade extra

deste proporciona. O benefício marginal, por sua vez, depende de quantas unidades a pessoa já possuía. Portanto a água é essencial, Mas

o benefício marginal de um copo é menor, pois a água existe em abundancia, ninguém precisa dos diamantes para sobreviver, mas por

ser raros, o benefício marginal é maior. Por isso as pessoas preferem desembolsar mais dinheiro no diamante do que no copo de água.

Um tomador de decisões racional só executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal ultrapassa o custo marginal.
Princípio 4: as pessoas reagem aos incentivos

Incentivo: é algo que induz pessoa agir Como as pessoas racionais tomam decisões comparando os custos e
os benefícios, elas respondem aos incentivos, que tem papel importante na economia. Certo economista
sugeriu que todo o sector da economia poderia ser simplesmente resumido da seguinte frases:" as pessoas
respondem aos incentivos. Incentivos - São cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Exemplo:
quando o preço de maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs, ao mesmo tempo, Os
fazendeiros com palmares de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e colher mas maçã. O preço
mais alto no mercado proporciona um incentivo para que os compradores consumam menos e um incentivo
para que os vendedores produzam mais. Dá para ver que, o efeito do preço sobre o comportamento dos
consumidores e produtores é crucial para entender como a economia de mercado alocar recursos escassos.

Como as pessoas interagem


Princípio 5: O comércio pode ser bom para todos

O Japão concorre com os EUA na economia mundial, segundo Os noticiários, na verdade, as empresas Norte-Americanas
e japonesas produzem muitos bens do mesmo. Exemplo: A Ford e Toyota concorrem pelos mesmos clientes no mercado
de carros. É fácil se enganar, Porém, ao pensar na competição entre países (Japão e EUA), mas não é bem assim, o
comércio entre Japão e EUA não é como uma competição esportiva, em que um ganha outro perde, para salientar o que
acontece é ao contrário, o comércio entre EUA e Japão pode ser bom para ambas as partes. Para justificar, vejamos Como
o comércio afeta na família, imagina um parente seu está procurar emprego, ele concorre com outros membros de outra
família que também querem quer estar empregados. As famílias compõem umas com as outras quando vão as compras,
uma vez que cada um quer comprar as melhores bens aos menores preços, para tal cada família existente na economia
concorre com as outras. Apesar dessa competição, a sua família não se diria melhor isolando umas com as outras. Assim
como a família, os países beneficiaram-se da possibilidade de comercializar uns com os outros, o comércio permitem que
eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de um maior variedade de bens e serviços.
Princípio 6: Os mercados são geralmente uma boa
maneira de organizar a atividade economia.

Os países comunistas operavam base nas premissas de que as autoridades do governo estava na melhor posição

para alocar os recursos escassos na economia. Os planejadores centrais decidiram que bens e serviços produzir,

quanto produzir cada um e quem produzir e consumiria. A teoria por trás do planejador Central era as de que

apenas o governo poderia organizar a atividade economia de uma maneira que provassem bem-estar econômico

de todo o país. A maioria dos países que tiveram economias de planejador Central abandonaram esse sistema e

está tentando desenvolver economias de mercado. Economia de mercado -é uma economia que aloca recursos

escassos por meio das decisões descentralizadas de muitas empresas e famílias quando estes interagem nos

mercados de bens e serviços, ou seja, as decisões centrais são substituídos pelas milhões de famílias e empresas.
O economista Adam Smith, no seu livro " A riqueza das Nações " publicado em 1776,
afirma que:" as famílias e as empresas, ao interagirem nos mercados, agem como se fossem
guiadas por uma "mão invisível " que as leva resultados desejáveis. Na economia, Os
preços são instrumentos com que a mão invisível conduz a atividade econômica. Em
qualquer mercado, o comprador observa o preço ao determinar a demanda e o vendedor
analisa o preço ao decidir a oferta, com isso, os preços do mercado refletem não só no
valor de um bem para a sociedade, Mas sim o custo de sua manufatura. A visão de Adam
Smith era de que os preços se ajustem para direcionar a oferta e a demanda de modo a
alcançar resultados que, em muitos casos maximizar o bem- estar da sociedade como todo.
Princípio 7- as vezes os governos podem melhorar
os resultados dos mercados.

Embora a mão invisível é maior no mercado, mas precisamos de governo, visto que
um dos objetivos da economia é refinar a nossa visão sobre o papel e os objetivos
adequados das políticas governamentais. Um dos motivos porque precisamos do
governo é que a mão invisível poderá fazer maravilhas apenas se o governo garantir o
cumprimento das regras e mantiver as instituições principais da economia.
As economias de mercado precisam das instituições para garantir o direito de
propriedade de modo que os indivíduos tenham condições de possuir e controlar os
recursos escassos. Exemplo: Os fazendeiros não cultivarão alimentos se acharem que
suas colheitas serão roubadas e igualmente, os restaurantes só servirão refeições se
tiverem a garantia de que os clientes pagarão antes de ir embora. Todos nós
confiamos no governo para providenciar policiais e tribunais para fazer valer o direito
sobre aquilo que produzimos- é A mão invisível conta com a nossa habilidade para
garantir esses direitos. Há outros dois, motivo genérico que é preciso a
intervenção do governo na economia que são: promover a eficiência e a igualdade. A maioria das políticas tem

por objetivos aumentar o bolo econômico ou mudar a maneira como está dividido. Embora a mão invisível

geralmente leve os mercados alocar os recursos de forma eficiente para maximizar o tamanho do bolo

económico, isso nem sempre acontece, quando for assim Os economistas chamam de falha de mercado -uma

situação em que o mercado, por si só, não consegue produzir uma alocação eficiente dos recursos. Uma das

causas da falha do mercado é A externalidade - o impacto de ações de que uma pessoa sobre o bem- estar de

outras que não tomam parte da ação.

Um dos exemplos de externalidade é A poluição. Outra causa de falha de mercado é o poder de mercado-

capacidade que um único agente econômico (ou pequeno grupo de agente) tem de influenciar

significativamente os preços do mercado.


Princípio 8: O padrão de vida de um país depende
de sua capacidade de produzir bens e serviços.

As diferenças de padrões de vida em todo o mundo são assustadoras. Não é de surpreender que essa
grande variação do nível de rendimento se refletem em diversos indicadores de qualidade de vida. Os
cidadãos de país de renda elevada tem mais carros e carros, melhor nutrição e melhor assistência
médica e uma expectativa de vida mais longa, do que os cidadãos de países de baixa renda. Quase
todas as variações de padrão vida podem ser atribuídos a diferença de produtividade -qualidade de bens
e serviços produzidos por unidades de insumos de mão de obras. A relação entre padrão de vida
também traz implicações profundas para política pública para elevar os padrões de vida, os
formuladores de políticas precisam elevar a produtividade, garantindo qua os trabalhadores tenha uma
boa educação, disponham -se das ferramentas que precisam para produzir bens e serviços tenham
acesso melhores tecnologias.
Princípio 9: Os preços sobem quando o governo
emitem moeda de mais

Inflação -aumento do nível geral de preços da economia. A inflação tem sido muitas das vezes
um problema econômico. Para o presidente Gerald Ford referiu-se A inflação como "inimigo
público número 1"ou Como " primeiro inimigo público ". Como a inflação elevada impõe
diversos custos a sociedade, mante-la em baixo e um objetivo fundamental de política
econômica de todo o mundo. Em quase todos os casos de inflação elevada ou persistente, é por
causa do aumento na quantidade de moedas. Quando o governo emite grandes quantidades de
moedas, o valor deste diminui. Na Alemanha, em Janeiro de 1921, um jornal custava 30
centavos de Marcos, menos de dois anos depois, em novembro de 1922, o mesmo jornal custava
70000000 centavos de Marcos. Todos os preços da economia subiram na mesma medida.
Princípio 10: A sociedade enfrentam um tradeoff de
curto prazo entre inflação e desemprego.

Embora o nível mais alto de preço seja no longo prazo, o primeiro efeito do aumento da quantidade de moedas, A situação

é mais complexas e mãos controversa. Muitos economistas descrevem os efeitos de curto prazo da injeção monetária como:

1- Aumento de quantidade de moedas na economia estimula o nível geral e, portanto e demanda por bens e serviços.

2- O aumento de demanda pode, com o tempo, levar as empresas A aumentar os preços, porém, nesse aumento, ínterim,

esse aumento também incentiva as empresas a encontrar mais mão-de-obra e aumentar a quantidade de bens e serviços.

3- Maior concentração significa menos desemprego.

Os formuladores de política podem explorar o tradeoff de curto prazo entre inflação e o desemprego usando diversos

instrumentos econômica.

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