Você está na página 1de 1

ECONOMIA A | 11.

º ANO ELSA SILVA | ROSA MOINHOS

TEMA | A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA


SUGESTÕES DE CORREÇÃO
________________________________________________________________________________

FICHA 2

1. Uma externalidade é uma falha de mercado que resulta de uma ação de um agente económico que afeta
o bem-estar de outro ou outros agentes económicos que não participaram nessa ação, não estando esse
efeito refletido no sistema de preços. Este efeito que a ação de um agente económico tem sobre o bem-
estar de outro agente económico pode ser positivo ou negativo.
Assim, «é possível identificar externalidades positivas (por exemplo, a vacinação da população, que reduz
potencialmente o risco de contágio de doenças infeciosas) e externalidades negativas (por exemplo, a
poluição do ar e da água gerada pelas empresas nas suas atividades de produção)».

2. A existência de externalidades constitui uma falha de mercado que justifica a intervenção do Estado na
economia, no sentido de as minimizar. Com efeito, quando «um agente económico produz uma
externalidade negativa, não é chamado a pagar o prejuízo que causa aos outros»; além disso, «quando
produz uma externalidade positiva, não recebe qualquer compensação pelo benefício que proporciona a
terceiros».
Assim, «quer a existência de externalidades negativas quer a existência de externalidades positivas
justificam a intervenção do Estado, pelas perdas de eficiência económica que provocam», podendo os
governos «restringir ou penalizar a atividade» que provocou uma externalidade negativa, e, no caso de
terem provocado uma externalidade positiva, os governos podem «promover ou incentivar tais atividades,
já que as mesmas produzem benefícios sociais superiores aos benefícios privados recolhidos pelos
indivíduos».

3. O Estado poderá intervir na atividade económica quando o mercado se mostra incapaz de responder de
forma eficiente às necessidades da coletividade, contribuindo para aumentar a sua eficiência. Para além de
tentar resolver as falhas de mercado, o Estado pode intervir no sentido de repor a concorrência ou evitar a
concentração empresas, limitando assim o poder do monopólio ou evitando a sua formação. O Estado
também poderá intervir garantindo à população a oferta de bens que, devido às suas caraterísticas, não
apresentam oferta privada — bens públicos.

Plátano Editora 2020

Você também pode gostar