Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE

Faculdade de Ciências Sociais e Humanidade


Curso de Administração Pública
Contabilidade Publica e de Seguros

4o Grupo

FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS

Nampula
2020
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE

Faculdade de Ciências Sociais e Humanidade

Curso de Administração Pública

FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS

Discente
Celcio Bone Remisse

Nampula

2020

2
Índice
FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS.......................................................................................5

Conceito de Receita pública........................................................................................................5

Modalidades de receitas do estado..............................................................................................5

As receitas patrimoniais..............................................................................................................5

Receitas do património imobiliário.............................................................................................6

Receitas do património mobiliário..............................................................................................7

Principais fontes de receitas públicas.........................................................................................7

Imposto sobre rendimento de pessoas singulares: (IRPS)..........................................................7

Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC).....................................................9

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (VA)......................................................12

Características do IVA em Moçambique..................................................................................12

Impostos Autárquicos em Moçambique...................................................................................12

Tipo de imposto Incidência Data de pagamento.......................................................................12

Taxa por actividade económica................................................................................................13

SISA..........................................................................................................................................13

Conclusão..................................................................................................................................15

3
Introdução

O presente trabalho tem como tema: FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS. Dizer que

Receita pública é o montante total como impostos, taxas, contribuições e outras fontes de


recursos, em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao património do Estado,
que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Em
sentido amplo, receita pública é o recolhimento de bens aos cofres públicos, sendo sinónimo
de ingresso ou entrada.

Diferencia-se da receita tributária pois ao contrário desta, não está limitada à arrecadação


de tributos e multas, sendo que a receita tributária é um dos tipos de receita pública. A receita
pública também embarca as receitas das empresas estatais, a remuneração dos investimentos
do Estado e os juros das dívidas fiscais.

4
FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS

Conceito de Receita pública 

Receitas públicos só os recursos previstos em legislação e arrecadados pelo poder público


com a finalidade de realizar gastos que atenda as necessidades ou demandas da sociedade.
(Catarino, 2012)
Em outras palavras, as receitas públicas são todo e qualquer recurso obtido pelo Estado para
atender os gastos públicos indispensáveis às necessidades da população.

Modalidades de receitas do estado

Classificações e tipologias

Algumas das mais importantes classificações de receitas públicas, como sejam aquelas que
separam as receitas correntes das receitas de capital e as receitas ordinárias das receitas extra
ordinárias.
Uma primeira classificação é a que divide as receitas em coerciva e não coercivas. Ela segue
critério algo controverso e pouco preciso, já que, em rigor, se a coercibilidade se reporta ao
momento do pagamento, tem de se entender que todas as receitas são coercivas; se, pelo
contrário, se reporta à situação de base que origina o pagamento, então são verdadeiramente
muito poucas as prestações que têm na sua base uma obrigação irremovível. Todavia, pode
dizer se que o imposto e o empréstimo forçado são coercivos, por resultarem de imposição da
lei, como são não coercivas as receitas patrimoniais e creditícias, não decorrentes de
obrigações. (Franco, 2012 p 47)

As receitas patrimoniais
Noção Preliminar
Designamos por receitas patrimoniais as receitas que resultam da administração do património
do Estado ou da disposição de elementos do seu activo e que não tenham carácter tributário.
(Pranco, 201 2 p 51)

Modalidades

A modalidade principal de receita patrimonial é constituída pelos rendimentos do património,


isto é, as receitas que resultam da normal administração do património. Importa distinguir

5
delas as receitas de disposição patrimonial, que resultam da alienação de bens de activo
patrimonial.
Em certos momentos de descongestionamento patrimonial ou de liberalização da estrutura
financeira, elas podem ser importantes, venda de bens nacionais; alienação de participações e
prédios do estado, no início dos anos oitenta.
Delas se distinguem as receitas creditícias, que, embora representem a negação geral do
património por via do passivo crédito, têm autonomia clara, como já se viu. (Franco, 2012 p
52)
Receitas do património imobiliário

a) Património Rural

Raras foram e são as explorações directas ou as explorações públicas autónomas como


empresas publicas agrícolas ou agro-industriais, suscitando-se aqui os problemas da opção
pela exploração directa ou indirecta, em monopólio ou concorrência, que estão longe de ter
encontrado respostas claras. Em regime de exploração directa, as receitas -que devem ser
confrontadas com os custos, por se tratar de uma actividade empresarial -podem ser
entendidas em termos brutos como benefícios ou lucros de exploração empresarial do Estado.
Em termos unitários, as componentes da receita serão preços dos bens.
Em exploração indirecta, a forma típica da receita estadual será a renda. A integrar na
contabilidade da entidade exploradora como pública ou controlada; privada, social ou
cooperativa como custo. (Franco, 2012 p 52)

b) Património predial urbano

Em muitos ultrapassam a dezena de milhar os prédios do Estado. Uns estão afectos ao


funcionamento dos serviços ou ao uso dos cidadãos como museus, centros de cultura são
património de uso, cujo rendimento utilidade se não exprimi numa receita, embora o seu valor
locativo possa ser elevado.
É por vezes mal administrado e pode ter utilidades acessórias, como residência de
funcionários. O património de rendimento está normalmente arrendado e, salvo nos casos de
utilidades em regime de direito público, tem baixas taxas de rendimento gerando uma menor
utilidade social que o património de uso. (Franco, 2012 p 53)

6
C) Património de uso colectivo

Outros bens de património imobiliário têm finalidades principais de uso comum: devido a sua
natureza são bens colectivos e não bens de utilização privada de que o Estado é titular. Em tal
caso, não proporcionam rendimentos, ou são fonte geradora de obrigações tributa rias. Em
certos casos, a concessão a entidades exploradoras pode dar origem, da parte destas, ao
pagamento de rendas de concessionário que não serão rendimentos patrimoniais não caso da
concessão de serviço público, mas apenas no da concessão de bens dominiais. (Franco, 2012 p
53)

Receitas do património mobiliário

a) Património Financial
O património financial dá rendimentos financeiros: juros, no caso de empréstimos concedidos
pelo Estado; dividendos ou outras formas de participação nos lucros, no caso das
participações financeiras ou cambiais, que podem ser consideradas rendimentos de uma
carteira ou fundo globalmente encarado, no caso da respectiva realização nem sempre, quando
realizadas pelo Tesouro, tais receitas serão orçamentadas e contabilizadas; podem ser meras
receitas de tesouraria. (Franco, 2012 p 54).
b) Património empresarial
As participações financeiras directas em empresas - isto é, com fins de controlo ou
intervenção na gestão como sócio da empresa participativa - dão rendimentos de tipo
empresarial: dividendos ou lucros e, claro, quando alienadas, dão receitas de disposição que
não são rendimentos. As participações empresariais públicas dão igualmente remunerações de
capital. (Franco, 2012 p 54).
Principais fontes de receitas públicas

 Impostos (IVA, IRPS, IRPC, ISPC, ICE, Aduaneiros, SISA e Autárquicos)

 Taxas
 Mais-valias. (Ribeiro, 1991)

7
Imposto sobre rendimento de pessoas singulares: (IRPS)

Incidência real
1 - O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: IRPS, é um imposto directo que
incide sobre o valor global anual dos rendimentos, mesmo quando provenientes de actos
ilícitos.
2- Os rendimentos a que se refere o número anterior provêm das categorias seguintes, depois
de feitas as correspondentes deduções e abatimentos:
 1a Categoria: rendimentos do trabalho dependente;
 2a Categoria: rendimentos empresariais e profissionais;
 3a Categoria: rendimentos de capitais e das mais-valias;
 4a Categoria: rendimentos prediais;
 5a Categoria: outros rendimentos.
3-Ficam sujeitos a tributação os rendimentos, quer em dinheiro, quer em espécie, seja qual for
o local onde se obtenham, a moeda e a forma por que sejam auferidos. (Ribeiro, 1991)
Rendimentos do trabalho dependente Consideram-se ainda rendimentos do trabalho
dependente:

a) As remunerações dos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas e


entidades equiparadas.
b) As importâncias que os empresários individuais escriturem como remuneração do seu
trabalho ou do prestado pelas pessoas que façam parte do respectivo agregado
familiar;
c) Os abonos para falhas devidos a quem no seu trabalho tenha de movimentar
numerário, na parte em que exceda 5% da remuneração mensal fixam;
d) As ajudas de custo e as importâncias auferidas pela utilização de automóvel próprio
em serviço da entidade patronal, na parte em que ambas excedam os limites legais ou
até ao limite dos quantitativos estabelecidos para os funcionários do Estado, com
remunerações fixas equivalentes ou mais aproximadas.
e) As verbas para despesas de deslocação, viagens ou representação de que não tenham
sido prestadas contais até ao termo do exercício;
f) Quaisquer indemnizações resultantes da constituição, extinção ou modificação de
relação jurídica que origine rendimentos do trabalho dependente, incluindo as que

8
respeitem ao incumprimento das condições contratuais ou sejam devidas pela
mudança de local de trabalho;
g) As gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação do trabalho,
quando não atribuídas pela respectiva entidade patronal.
Incidência pessoal
1 - Ficam sujeitas a IRPS as pessoas singulares que residam em território moçambicano e as
que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos.
2 - Existindo agregado familiar, o imposto é devido pelo conjunto dos rendimentos das
pessoas que o constituem, considerando-se como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a
sua direcção.
O agregado familiar é constituído por:
a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes;
b) Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respectivamente, nos casos de separação
judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução do
casamento, e os dependentes a seu cargo;
c) O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo;
d) O adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo.

Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC)

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRPC, é um imposto directo que incide
sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no período de
tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos deste código.

Incidência objectiva

O IRPC incide sobre:


a) O lucro das sociedades comerceia ou civis sob forma comercial, das cooperativas e
das empresas públicas e das demais pessoas colectivas ou entidades referidas nas
alíneas a) e b) do n° 1 do artigo 2 do decreto 7/98, que exerçam, a título principal, uma
actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;
b) O rendimento global, correspondente à soma algébrica dos rendimentos das diversas
categorias consideradas para efeitos de IRPS, das entidades referidas nas alíneas a) e
b) do n° 1 do artigo 2 que não exerçam, a título principal, uma actividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola;

9
c) O lucro imputável a estabelecimento estável situado em território moçambicano de
entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem direcção
efectiva em território moçambicano e cujos rendimentos nele obtidos não estejam
sujeitos a IRPS;
d) Os rendimentos das diversas categorias, considerados param efeitos de IRPS,
auferidos por entidades mencionadas na alínea anterior que não possuam
estabelecimento estável em território moçambicano ou que, possuindo-o, não lhe
sejam imputáveis.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o lucro consiste na diferença entre os valores
do património líquido no fim e no início do período de tributação, com as correcções
estabelecidas neste código.
3. São componentes do lucro imputável ao estabelecimento estável para efeitos da alínea c) do
n°1,os rendimentos de qualquer natureza obtidos por seu intermédio, assim como os demais
rendimentos obtidos em território moçambicano provenientes de actividades idênticas ou
similares às realizadas através desse estabelecimento estável de que sejam titulares as
entidades aí referidas.
4. Para efeitos do disposto neste Código, são consideradas de natureza comercial, industrial
ou agrícola, todas as actividades que consistam na realização de operações económicas de
carácter empresarial, incluindo as prestações de serviços.

Isenções

Ficam isentos deste imposto:


a) O Estado;
b) As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando exerçam
actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro;
c) As instituições de segurança social legalmente reconhecidas e bem assim as
instituições de previdência social.
2. A isenção referida nas alíneas a) e b) do n° 1 do decreto 7/98 não abrange as empresas
públicas e estatais, as quais são sujeitas a imposto nos termos regulados neste Código.
(Legislação fiscal, S/a)

10
ARTIGO 10: (Associações de utilidade pública)

Estão Isentas de IRPC:


a) As entidades de bem público, social ou cultural, devidamente reconhecidas, quando
estas não tenham por objecto actividades comerciais, industriais ou agrícolas;
b) As associações de utilidade pública a que se refere a Lei n°7/98, de 18 de Julho,
devidamente reconhecidas, relativamente a exploração directa de jogos de diversão
social, previstos na Lei n° 7/98, de 14 de Setembro, bufetes, restaurantes, creches e
serviços similares, edição ou comercialização de livros ou outras publicações que se
destinem exclusivamente a complementar a realização do seu objecto básico;
c) As associações de mera utilidade pública que prossigam predominantemente fins
científicos ou culturais, de caridade, assistência ou beneficência relativamente à
exploração directa de jogos de diversão social, previstos na Lei n°7/98, de 14 de
Setembro, bufetes, restaurantes, creches e serviços similares, que se destinam
exclusivamente a complementar a realização do seu objecto básico.
2.As isenções previstas na alínea c) do número anterior são reconhecidas por despacho do
Ministro que superintende a área das Finanças a requerimento dos interessados, que define a
amplitude da respectiva isenção de harmonia com os objectivos prosseguidos pelas entidades
em causa.
Taxa geral
1. A taxa do IRPC é de 32%, excepto nos casos previstos nos números seguintes.
2. As actividades agrícolas e pecuária beneficiam até 31 de Dezembro de 201 5, de uma taxa
reduzida de 10%.
3. Os contribuintes abrangidos pelo n° 2 deste artigo, que desenvolvam outras actividades,
devem discriminar nas declarações, os lucros tributáveis das actividades sujeitas às distintas
taxas.
4. Os encargos não devidamente documentados e as despesas de carácter confidencial ou
ilícito são tributados autonomamente, à taxa de 35%, sem prejuízo do disposto na alínea g) do
n° 1 do artigo 36. (Legislação fiscal, S/a)

11
IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (VA)

Características do IVA em Moçambique


Em suma, poderemos resumir as seguintes características do IVA em Moçambique:
Características do IVA em Moçambique
Em suma, poderemos resumir as seguintes características do IVA em Moçambique:
 Similar ao IVA da UE (CIVA de Moçambique muito semelhante ao CIVA de
Portugal), mas adaptado à realidade moçambicana;
 Relativamente simples;
 Modelo IVA tipo consumo;
 Imposto geral sobre bens e serviços;
 Incide em todas as fases do circuito económico;
 Limitação do universo de contribuintes do regime normal e criação de regimes
especiais para pequenas e médias empresas;
Incidência
Transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no território nacional, bem como
importações de bens.
Taxas
A taxa aplicável é única, de 17%.

Impostos Autárquicos em Moçambique

O pagamento dos Impostos Autárquicos é feito na recebedoria de finanças dos Distritos


Municipais onde se localiza a sede da empresa ou onde o cidadão tem o seu domicílio. As
taxas do imposto variam de Município para Município, uma vez que é da competência da
Assembleia Municipal a sua fixação.

Tipo de imposto Incidência Data de pagamento

 Imposto pessoal autárquico (IPA):


Pessoas nacionais e estrangeiras que tenham entre 18e 60 anos de idade. É pago em dinheiro
de uma só vez de 2 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.
 Imposto Predial Autárquico (IPRA)
Titulares do direito de propriedade ou sobre eles tenham efectiva posse. Incide sobre o valor
patrimonial dos prédios urbanos.

12
É pago em duas prestações, sendo a ia de 03 à 31 de Janeiro e a 2 e última prestação de 01 à
30 de Junho de 2006 podendo ser pago numa única prestação até 31 de Janeiro.
Taxa por actividade económica
Actividade de natureza comercial e industrial, incluindo a prestação de serviços desde que
exercido num estabelecimento.
É fixada anualmente e paga de uma só vez em Janeiro e 3 prestações conforme deliberado
pela assembleia
 Imposto Autárquico de comércio e indústria
E devido pelos actuais contribuintes da contribuição C que exerçam a sua actividade. É fixada
anualmente pela autarquia e graduada dentro dos limites anuais, 12 nas autarquias.
 Imposto sobre rendimento de trabalho- Secção B
Aqueles que prestem serviços profissionais por conta de outrem e os que prestem serviços
remunerados a título independente ou em regime de avença.
Anualmente fixadas por deliberação da assembleia autárquica.
 Imposto autárquico sobre veículos
Proprietário dos veículos passíveis de imposto, quer sejam pessoas singulares quer colectivas,
de direito público ou privado em nome dos quais os mesmos se encontrem matriculados ou
registados.
De Janeiro a Março de cada ano ou quando começar o uso e ou quando começar o uso e
fruição do veiculo.
SISA
Incidência Real
A SISA incide sobre as transmissões, a título oneroso do direito de propriedade ou de figuras
parcelares desse direito, sobre bens imóveis:
Para efeitos de incidência deste imposto consideram-se bens imóveis. Os ‘prédios urbanos
situados em território nacional.
Ficam, compreendidos no n° 1 a compra e venda. A dação em cumprimento, a renda perpétua.
A renda vitalícia, a arrematação. a adjudicação por acordo ou decisão judicial a constituição
de usufruto, uso ou habitação. a enfiteuse, a servidão e qualquer outro acto pelo qual se
transmita a título oneroso o direito de propriedade sobre prédios urbanos.
O conceito de transmissão de prédios urbanos referido nos números anteriores integra ainda:

13
a) A promessa de aquisição e de alienação de prédios urbanos logo que verificada a
tradição para o promitente adquirente ou quando este esteja a usufruir os referidos
bens;
b) A promessa de aquisição e alienação de prédios urbanos em que seja clausulado no
contrato que o promitente adquirente pode ceder a sua posição contratual a terceiro, ou
consentida posteriormente tal cessão de posição;
c) A cessão de posição contratual pelos promitentes adquirentes de prédios urbanos seja
no exercício de direito conferido por contrato-promessa ou posteriormente à
celebração deste salvo. se o contrato definitivo for celebrado com terceiro nomeado ou
com sociedade em fase de constituição no momento em que o contrato-promessa é
celebrado e que venha a adquirir o imóvel;
d) A resolução. Invalidade ou extinção por mútuo consenso, do contrato dê compra e
venda ou permuta de prédios urbanos e a do respectivo contrato promessa com
tradição em qualquer das situações em que o vendedor. Penitente ou promitente
vendedor volte a ficar com o prédio urbano;
e) A aquisição de prédios urbanos por troca ou permuta por cada um dos permutastes,
pela diferença declarada de valores ou pela diferença entre os valores patrimoniais
tributários consoante a que for maior.

Incidência subjectiva

A Sisa é devida pelas pessoas, singulares ou colectivas, a quem se transmitem os direitos


sobre prédios urbanos, sem prejuízo do disposto nas alíneas seguintes:
a) Nos, contratos para pessoa a nomear, o imposto é devido pelo contraente originário
sem prejuízo de os prédios urbanos se considerarem novamente transmitidos para a
pessoa nomeada se esta não tiver sido identificada ou sempre que a transmissão para o
contraente originário tenha beneficiado de isenção;
b) Nas situações das alíneas b) e C) do n° 4 do artigo 1, o imposto é devido pelo
primitivo’ promitente adquirente e por cada um dos sucessivos promitentes
adquirentes, não lhes sendo aplicável qualquer isenção ou redução de taxa.

14
Conclusão

Chegando ao fim do trabalho dizer foi possível perceber que a sociedade vem crescendo, e
este crescimento é geralmente acompanhado pelo incremento do nível de despesas públicas
como consequência disso, e para fazer face a isso o Estado precisa traçar metas mais rígidas
no sentido de captar mais recursos para a gestão dos bens públicos visando satisfazer a
colectividade. O fenómeno supracitado deve ser acompanhado também pela revisão e
actualização constante do sistema fiscal nacional como forma de captar a abranger as
entidades económicas que vem surgindo dia pós dia, devido a dinâmica e constante
crescimento dos mercados. Um sistema fiscal sempre actualizado contribui um grande meio
para o progresso económico dos países.

15
Bibliografia
Legislação fiscal — Moçambique: Plural editore, KPMG - 4 edição.
Catarino, João Ricardo. (2012) .Finanças Públicas e Direito Financeiro. Almeida editora,
Coimbra,
Franco, António L. de Sousa.( 2012) Finanças Publicas e Direito Financeiro.4a edição,
Almeida editora, Coimbra, , volume L
Ribeiro, José Joaquim Teixeira. (1991) Lições de Finanças Públicas. 5 Edição,.

16

Você também pode gostar