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4o Grupo
Nampula
2020
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE
Discente
Celcio Bone Remisse
Nampula
2020
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Índice
FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS.......................................................................................5
As receitas patrimoniais..............................................................................................................5
SISA..........................................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho tem como tema: FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS. Dizer que
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FONTES DE RECEITAS PÚBLICAS
Classificações e tipologias
Algumas das mais importantes classificações de receitas públicas, como sejam aquelas que
separam as receitas correntes das receitas de capital e as receitas ordinárias das receitas extra
ordinárias.
Uma primeira classificação é a que divide as receitas em coerciva e não coercivas. Ela segue
critério algo controverso e pouco preciso, já que, em rigor, se a coercibilidade se reporta ao
momento do pagamento, tem de se entender que todas as receitas são coercivas; se, pelo
contrário, se reporta à situação de base que origina o pagamento, então são verdadeiramente
muito poucas as prestações que têm na sua base uma obrigação irremovível. Todavia, pode
dizer se que o imposto e o empréstimo forçado são coercivos, por resultarem de imposição da
lei, como são não coercivas as receitas patrimoniais e creditícias, não decorrentes de
obrigações. (Franco, 2012 p 47)
As receitas patrimoniais
Noção Preliminar
Designamos por receitas patrimoniais as receitas que resultam da administração do património
do Estado ou da disposição de elementos do seu activo e que não tenham carácter tributário.
(Pranco, 201 2 p 51)
Modalidades
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delas as receitas de disposição patrimonial, que resultam da alienação de bens de activo
patrimonial.
Em certos momentos de descongestionamento patrimonial ou de liberalização da estrutura
financeira, elas podem ser importantes, venda de bens nacionais; alienação de participações e
prédios do estado, no início dos anos oitenta.
Delas se distinguem as receitas creditícias, que, embora representem a negação geral do
património por via do passivo crédito, têm autonomia clara, como já se viu. (Franco, 2012 p
52)
Receitas do património imobiliário
a) Património Rural
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C) Património de uso colectivo
Outros bens de património imobiliário têm finalidades principais de uso comum: devido a sua
natureza são bens colectivos e não bens de utilização privada de que o Estado é titular. Em tal
caso, não proporcionam rendimentos, ou são fonte geradora de obrigações tributa rias. Em
certos casos, a concessão a entidades exploradoras pode dar origem, da parte destas, ao
pagamento de rendas de concessionário que não serão rendimentos patrimoniais não caso da
concessão de serviço público, mas apenas no da concessão de bens dominiais. (Franco, 2012 p
53)
a) Património Financial
O património financial dá rendimentos financeiros: juros, no caso de empréstimos concedidos
pelo Estado; dividendos ou outras formas de participação nos lucros, no caso das
participações financeiras ou cambiais, que podem ser consideradas rendimentos de uma
carteira ou fundo globalmente encarado, no caso da respectiva realização nem sempre, quando
realizadas pelo Tesouro, tais receitas serão orçamentadas e contabilizadas; podem ser meras
receitas de tesouraria. (Franco, 2012 p 54).
b) Património empresarial
As participações financeiras directas em empresas - isto é, com fins de controlo ou
intervenção na gestão como sócio da empresa participativa - dão rendimentos de tipo
empresarial: dividendos ou lucros e, claro, quando alienadas, dão receitas de disposição que
não são rendimentos. As participações empresariais públicas dão igualmente remunerações de
capital. (Franco, 2012 p 54).
Principais fontes de receitas públicas
Taxas
Mais-valias. (Ribeiro, 1991)
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Imposto sobre rendimento de pessoas singulares: (IRPS)
Incidência real
1 - O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: IRPS, é um imposto directo que
incide sobre o valor global anual dos rendimentos, mesmo quando provenientes de actos
ilícitos.
2- Os rendimentos a que se refere o número anterior provêm das categorias seguintes, depois
de feitas as correspondentes deduções e abatimentos:
1a Categoria: rendimentos do trabalho dependente;
2a Categoria: rendimentos empresariais e profissionais;
3a Categoria: rendimentos de capitais e das mais-valias;
4a Categoria: rendimentos prediais;
5a Categoria: outros rendimentos.
3-Ficam sujeitos a tributação os rendimentos, quer em dinheiro, quer em espécie, seja qual for
o local onde se obtenham, a moeda e a forma por que sejam auferidos. (Ribeiro, 1991)
Rendimentos do trabalho dependente Consideram-se ainda rendimentos do trabalho
dependente:
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respeitem ao incumprimento das condições contratuais ou sejam devidas pela
mudança de local de trabalho;
g) As gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação do trabalho,
quando não atribuídas pela respectiva entidade patronal.
Incidência pessoal
1 - Ficam sujeitas a IRPS as pessoas singulares que residam em território moçambicano e as
que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos.
2 - Existindo agregado familiar, o imposto é devido pelo conjunto dos rendimentos das
pessoas que o constituem, considerando-se como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a
sua direcção.
O agregado familiar é constituído por:
a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes;
b) Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respectivamente, nos casos de separação
judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução do
casamento, e os dependentes a seu cargo;
c) O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo;
d) O adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo.
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRPC, é um imposto directo que incide
sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no período de
tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos deste código.
Incidência objectiva
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c) O lucro imputável a estabelecimento estável situado em território moçambicano de
entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem direcção
efectiva em território moçambicano e cujos rendimentos nele obtidos não estejam
sujeitos a IRPS;
d) Os rendimentos das diversas categorias, considerados param efeitos de IRPS,
auferidos por entidades mencionadas na alínea anterior que não possuam
estabelecimento estável em território moçambicano ou que, possuindo-o, não lhe
sejam imputáveis.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o lucro consiste na diferença entre os valores
do património líquido no fim e no início do período de tributação, com as correcções
estabelecidas neste código.
3. São componentes do lucro imputável ao estabelecimento estável para efeitos da alínea c) do
n°1,os rendimentos de qualquer natureza obtidos por seu intermédio, assim como os demais
rendimentos obtidos em território moçambicano provenientes de actividades idênticas ou
similares às realizadas através desse estabelecimento estável de que sejam titulares as
entidades aí referidas.
4. Para efeitos do disposto neste Código, são consideradas de natureza comercial, industrial
ou agrícola, todas as actividades que consistam na realização de operações económicas de
carácter empresarial, incluindo as prestações de serviços.
Isenções
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ARTIGO 10: (Associações de utilidade pública)
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IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (VA)
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É pago em duas prestações, sendo a ia de 03 à 31 de Janeiro e a 2 e última prestação de 01 à
30 de Junho de 2006 podendo ser pago numa única prestação até 31 de Janeiro.
Taxa por actividade económica
Actividade de natureza comercial e industrial, incluindo a prestação de serviços desde que
exercido num estabelecimento.
É fixada anualmente e paga de uma só vez em Janeiro e 3 prestações conforme deliberado
pela assembleia
Imposto Autárquico de comércio e indústria
E devido pelos actuais contribuintes da contribuição C que exerçam a sua actividade. É fixada
anualmente pela autarquia e graduada dentro dos limites anuais, 12 nas autarquias.
Imposto sobre rendimento de trabalho- Secção B
Aqueles que prestem serviços profissionais por conta de outrem e os que prestem serviços
remunerados a título independente ou em regime de avença.
Anualmente fixadas por deliberação da assembleia autárquica.
Imposto autárquico sobre veículos
Proprietário dos veículos passíveis de imposto, quer sejam pessoas singulares quer colectivas,
de direito público ou privado em nome dos quais os mesmos se encontrem matriculados ou
registados.
De Janeiro a Março de cada ano ou quando começar o uso e ou quando começar o uso e
fruição do veiculo.
SISA
Incidência Real
A SISA incide sobre as transmissões, a título oneroso do direito de propriedade ou de figuras
parcelares desse direito, sobre bens imóveis:
Para efeitos de incidência deste imposto consideram-se bens imóveis. Os ‘prédios urbanos
situados em território nacional.
Ficam, compreendidos no n° 1 a compra e venda. A dação em cumprimento, a renda perpétua.
A renda vitalícia, a arrematação. a adjudicação por acordo ou decisão judicial a constituição
de usufruto, uso ou habitação. a enfiteuse, a servidão e qualquer outro acto pelo qual se
transmita a título oneroso o direito de propriedade sobre prédios urbanos.
O conceito de transmissão de prédios urbanos referido nos números anteriores integra ainda:
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a) A promessa de aquisição e de alienação de prédios urbanos logo que verificada a
tradição para o promitente adquirente ou quando este esteja a usufruir os referidos
bens;
b) A promessa de aquisição e alienação de prédios urbanos em que seja clausulado no
contrato que o promitente adquirente pode ceder a sua posição contratual a terceiro, ou
consentida posteriormente tal cessão de posição;
c) A cessão de posição contratual pelos promitentes adquirentes de prédios urbanos seja
no exercício de direito conferido por contrato-promessa ou posteriormente à
celebração deste salvo. se o contrato definitivo for celebrado com terceiro nomeado ou
com sociedade em fase de constituição no momento em que o contrato-promessa é
celebrado e que venha a adquirir o imóvel;
d) A resolução. Invalidade ou extinção por mútuo consenso, do contrato dê compra e
venda ou permuta de prédios urbanos e a do respectivo contrato promessa com
tradição em qualquer das situações em que o vendedor. Penitente ou promitente
vendedor volte a ficar com o prédio urbano;
e) A aquisição de prédios urbanos por troca ou permuta por cada um dos permutastes,
pela diferença declarada de valores ou pela diferença entre os valores patrimoniais
tributários consoante a que for maior.
Incidência subjectiva
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Conclusão
Chegando ao fim do trabalho dizer foi possível perceber que a sociedade vem crescendo, e
este crescimento é geralmente acompanhado pelo incremento do nível de despesas públicas
como consequência disso, e para fazer face a isso o Estado precisa traçar metas mais rígidas
no sentido de captar mais recursos para a gestão dos bens públicos visando satisfazer a
colectividade. O fenómeno supracitado deve ser acompanhado também pela revisão e
actualização constante do sistema fiscal nacional como forma de captar a abranger as
entidades económicas que vem surgindo dia pós dia, devido a dinâmica e constante
crescimento dos mercados. Um sistema fiscal sempre actualizado contribui um grande meio
para o progresso económico dos países.
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Bibliografia
Legislação fiscal — Moçambique: Plural editore, KPMG - 4 edição.
Catarino, João Ricardo. (2012) .Finanças Públicas e Direito Financeiro. Almeida editora,
Coimbra,
Franco, António L. de Sousa.( 2012) Finanças Publicas e Direito Financeiro.4a edição,
Almeida editora, Coimbra, , volume L
Ribeiro, José Joaquim Teixeira. (1991) Lições de Finanças Públicas. 5 Edição,.
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