Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Nome:
Celcio Remisse
2
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
1.A GESTÃO DE RECURSOS HUMANO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO........................5
1.1. Definição de Globalização...................................................................................................5
1.1. Definição de Recursos Humanos.....................................................................................6
1.2. Definição de Gestão de Recursos Humano..........................................................................6
1.3. Gestão internacional de RH.................................................................................................7
1.3.1. Particularidades da legislação para a gestão internacional de RH....................................7
1.3.1. Gestão Internacional de Pessoas: implicações para a dimensão humana.........................8
1.3.1. Função do Recursos Humanos dentro das Organizações.................................................8
2.A Gestão de Recursos Humano na Era aa Globalização.......................................................10
2.1. Era Tecnológica e Sociedade do Conhecimento................................................................11
3.2. Capacitação Profissional Versus Capacitação Tecnológica..............................................13
Conclusão..................................................................................................................................15
Bibliografia...............................................................................................................................16
3
Introdução
4
1.A GESTÃO DE RECURSOS HUMANO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO
Segundo Trevisan (2002 citado por Gil, 1989), com a globalização, as informações
trabalhadas pelo ambiente empresarial são mais variadas, até porque, novas empresas de
outros países trazem práticas e culturas diferentes. Essa nova perspectiva requer um
profissional ávido para aceitar novidades e olhar actividade da empresa não como
oportunidade de carreira, mas, principalmente, desenvolver seu trabalho para que a
organização seja mais competitiva.
O profissional de recursos humanos deve apresentar um perfil que inclui: visão generalista;
preocupação com os resultados finais da empresa; disposição para actuar em parceria; acção
5
estratégica; actualização; atenção preferencial para a qualificação e motivação do pessoal;
capacidade integradora; habilidade de negociar. (Gil, 1989),
produtividade".
Diante disso, pode-se afirmar que essa área da organização trata do recrutamento, da seleção,
do treinamento, do desenvolvimento, da manutenção, do controle e da avaliação dos
funcionários de uma empresa. Sendo assim, pode-se considerar que a existência da área de
Recursos Humanos está diretamente relacionada à melhora da efetividade dos funcionários
nas empresas, implicando na melhor efetividade organizacional. (Chiavenato, 1981).
É por essa razão que a gestão de recursos humanos tem como finalidade de seleccionar, gerir
e nortear os colaboradores na direcção dos objectivos e metas da empresa. O objectivo básico
que persegue a função de Recursos Humanos é alinhar as políticas de Recursos Humanos com
a estratégia da organização.
A gestão de recursos humanos tem sido atravessada por mudanças que decorrem das
alterações ocorridas nas empresas, não só em termos materiais, por exemplo, a progressiva
integração de novas tecnologias, como humanos, onde as necessidades em termos de recursos
se têm alterado, não só quanto ao seu perfil, como pela redução dos recursos resultantes
muitas vezes das reorganizações dos quadros de pessoal das empresas.
6
No campo das relações laborais estamos a assistir a mudanças profundas na sua configuração,
não só em termos mais globais, como em termos de realidade nacional. As alterações que
resultam da crise financeira global vieram levantar um conjunto de questões relacionadas com
a estruturação dos sistemas de relações laborais pela imposição e pelo questionar de um
conjunto de pressupostos que estavam subjacentes na sua definição. ((Chiavenato, 1981).
As mudanças ocorridas nos últimos anos colocam um conjunto de interrogações que tornam
pertinente uma reflexão sobre estas duas dimensões, recursos humanos e relações laborais,
que desafios irão os profissionais destas áreas enfrentar? O presente trabalho procura abordar
e discutir um conjunto de questões que atravessam a realidade dos recursos humanos,
confrontando-os e ilustrando algumas questões com dados empíricos, de forma a tornar esta
reflexão sustentada.
As fronteiras geográficas do mundo moderno estão mais abertas, o que faz com que as
empresas atuem em mais de um país ao mesmo tempo. É nesse contexto que se insere a
gestão internacional de RH.
7
1.3.1. Particularidades da legislação para a gestão internacional de RH
A expatriação é o processo de enviar funcionários para trabalhar temporariamente em filiais
internacionais da empresa. Nesse aspecto, a norma que regulamenta esse processo é a lei
7.064/1982.
Segundo essa legislação, é necessário avaliar as leis trabalhistas do local para o qual o
colaborador será enviado, e, caso a legislação brasileira se apresente como mais vantajosa, ela
deve ser seguida.
Ou seja, você precisa manter o vínculo com o funcionário e continuar arcando com os
encargos trabalhistas de acordo com a legislação brasileira.
Salário e encargos trabalhistas: O salário do colaborador que é enviado para outro
país deve ser pago em moeda brasileira e de acordo com o que é estabelecido pela
categoria.
Férias: O funcionário expatriado tem direito a férias em território nacional. Para isso,
a sua empresa deve arcar com todos os custos de viagem, inclusive, da família do
colaborador, caso necessário.
Plano de saúde e seguro de vida: assegurar o acesso do seu colaborador a serviços de
saúde gratuitos em outros países, assim como garantir um seguro de vida de acordo
com a remuneração estabelecida.
8
1.3.1. Função do Recursos Humanos dentro das Organizações
Como se configura como um sector que oferece suporte a todos os outros no que tange
a Gestão de Pessoas, a função dos recursos humano dentro das organizações é bem ampla.
Neste sentido, vou apresentar algumas de suas principais atribuições e mostrar como seu
trabalho funciona na prática. Continue lendo e saiba mais:
Contratação de Pessoas: consiste no processo de atracção, selecção, entrevista e
contratação de funcionários. Este procedimento pode ser feito tanto internamente, por
meio da abertura de vagas e do recrutamento dos seus colaboradores para outras áreas,
como externo, quando os profissionais são buscados no mercado e ainda não tem
nenhum vínculo empregadíssimo com a empresa.
Como as pessoas são o principal capital de uma organização, esta é uma das principais e mais
importantes demandas do recursos humano, pois quanto melhor e mais assertiva for à
contratação, ou seja, quanto mais condizente for o perfil comportamental, os conhecimentos e
as experiências do profissional seleccionado, maiores também são as chances de a empresa
obter bons resultados ao inclui-lo em sua equipe.
Treinamento e Desenvolvimento: representa o planeamento e investimento na
evolução continuada dos funcionários por meio de programas de Treinamento e
Desenvolvimento.
Estes, por sua vez, têm o papel tanto de desenvolver novas habilidades técnicas, emocionais e
comportamentais nos funcionários, como o de aperfeiçoar os seus conhecimentos e expandir
as suas competências já existentes.
Alocação dos Profissionais: consiste na definição dos cargos e funções dos
profissionais contratados e, em caso de mudanças internas, daqueles que já estão
inseridos no quadro da organização. Este trabalho deve ser feito com base no plano de
cargos e salários da empresa para cada função e ser condizente com as tarefas
desempenhadas.
Gestão dos Conhecimentos: no caso dos recursos humano consiste num banco de
dados que guarda todas as informações referentes aos funcionários da empresa. Nele,
além de documentação, devem estar armazenados, por exemplo, dados relativos à sua
formação profissional e académica, experiências no mercado, nível de escolaridade,
proficiência em idiomas e os comprovantes da realização de cursos, como cópias dos
seus diplomas.
9
Retenção de Talentos: esta é uma das funções mais importantes do sector de
Recursos Humanos, pois consiste no desenvolvimento de estratégias efectivas para
reter os talentos na empresa, bem como para atrair e mantê-los. A perda de um
funcionário de alto desempenho pode representar o fortalecimento do concorrente.
Para isso, o recursos humano deve criar formas efectivas de atrair, motivar, engajar,
incluir, valorizar e reter os talentos da equipe continuamente.
Para isso, é essencial oferecer pacotes de benefícios atraentes, salários em dia e remuneração
compatível com suas funções, bem como um ambiente de trabalho produtivo e positivo onde,
inclusive, os seus direitos trabalhistas, como férias e 13º, são reconhecidos e respeitados
também.
Benefícios, Cargos e Salários: os benefícios são, sem dúvidas, um dos maiores
atractivos profissionais que as empresas podem oferecer, pois além do salário,
conferem ao funcionário a oportunidade de terem algo a mais como, por exemplo: um
plano de saúde, bolsa de estudos, auxílio alimentar, vale-transporte, vale-cultura, entre
outros. Portanto, o recursos humano tem mais uma função essencial na gestão e
distribuição destes benefícios aos funcionários. (Marques, 2018 S/p)
10
valorização dos produtos manufacturados e dos processos de produção industrial,
possibilitaram a divisão do trabalho, favorecendo o crescimento do capital e a introdução de
máquinas para a realização das tarefas, em substituição à força física humana.
Esse período, marcado por grandes contradições, apresenta também como característica a
exploração dos trabalhadores assalariados e a formação de grandes centros urbanos ao redor
das diferentes actividades económicas e industriais. Por muito tempo, a geração de riquezas e
de capital esteve nas mãos de empresas dotadas de maquinário para produção em massa de
produtos que, de alguma forma, eram consumidos, sem grandes exigências em termos de
qualidade, pelos consumidores. Contudo, diante das características histórico-sociais
apresentadas pela Revolução Industrial e do processo de crescimento humano, chegou-se a
uma nova revolução gerada pelo desenvolvimento científico e tecnológico, a produção do
conhecimento e a constituição de novos saberes e ideias. Todos esses avanços tornaram-se o
grande salto para a construção de um novo tempo histórico, de novos paradigmas, conceitos,
exigências e metas, tanto empresariais quanto sociais. (Cavalcante, 2000)
Nas últimas décadas, presenciamos grandes e históricos avanços. Saímos de uma economia
industrial para uma economia de informação e de transformação. Os avanços científicos e
tecnológicos têm mudado radicalmente o conceito de capital, poder, mercado, organização e
valor. As empresas com grandes extensões territoriais, elevado número de empregados e
maquinário, não são mais sinónimos de força ou potência económica.
A forma como passaram a operar e os modelos de produção e de comercialização de bens e
serviços foram radicalmente afectados.
O cliente passou a ser visto como parte primordial do processo, não mais como mero
consumidor, mas adquiriu grande poder de decisão. (Cavalcante, 2000)
11
execução da mais simples tarefa ao posicionamento competitivo no mercado e grandes
decisões administrativas.
12
destaque, bem como para obtenção de recursos e aumento de potencial, tanto científico e
tecnológico, quanto humano.
Actualmente, a dinâmica das mudanças passa prioritariamente pelo potencial humano aliado
ao raciocínio sistémico, ao trabalho em equipe, à inovação e à qualificação profissional,
representando a grande força para acelerar e administrar as alterações com muito mais
competência e eficácia diante da complexidade instaurada nas sociedades do mundo global.
13
adicionadas à educação formal e continuada, à formação de gestores, à descoberta de talentos
e de ideias e à satisfação de necessidades.
Nesse sentido, várias posturas têm sido adoptadas por empresas como estratégias de
crescimento, percorrendo os mais variados e possíveis caminhos: transformação de
empregados em parceiros, apoio à geração e desenvolvimento de novas ideias, gestão
participativa, gestão holística e organizações de aprendizagem, entre outras. Essas propostas,
entretanto, não são simples de serem adoptadas como parecem, visto que muitas empresas
esbarram na questão da cultura organizacional, crenças, valores e premissas que obstruem o
processo de mudança, não podendo ser facilmente transformadas, pois estabelecem processos
históricos antigos e que precisam ser trabalhados na perspectiva de trilharem novos caminhos.
Essas visões conservadoras são comuns em empresas familiares e/ou nacionais tornando
difícil a adaptação em mercados maduros, dinâmicos e em processo de mudança. Muitas
empresas buscam o caminho da modernização pela política de “portas abertas”, eliminação de
níveis hierárquicos e outros programas visando maior envolvimento dos funcionários através
da gestão participativa. Para tanto, é necessário compreensão dos objectivos que se quer
atingir de modo a se chegar a uma sintonia de propósitos entre todos os envolvidos no
processo.
É preciso compreender que mudanças devem ser introduzidas de forma gradual, porém,
transformando significativamente os padrões culturais e as relações de poder nas
organizações. Outra questão fundamental à competitividade é o monitoramento permanente
do ambiente externo à organização propiciando análises de seu referencial competitivo em
relação ao mercado como: capital humano, clientes, tecnologias, marketing, processos
produtivos e gerenciamento estratégico da informação. As empresas em melhores condições
de competir no mercado apresentarão o referencial externo como recurso-chave de
investimento para manter-se em posição estratégica. (Cavalcante, 2000)
14
Conclusão
Nesse sentido, empresas do mundo inteiro têm buscado um enfrentamento dessas questões
investindo na inteligência, em novos talentos e em alta tecnologia. Esses processos levam à
criação e ao desenvolvimento de estratégias de competitividade, à geração de novas ideias e
ao crescimento económico à medida que condições são propiciadas. Uma das características
marcantes da sociedade do conhecimento é o monitoramento do ambiente macroeconómico
devido às constantes mudanças ambientais e estruturais, bem como a mudança de mentalidade
e o nascimento de novos valores, padrões e costumes. É tempo de informação e de
transformação, de valorização do ser humano e da conquista de novas ideias e ideais.
Organizações que não estejam dispostas a investir em novos tempos terão pouquíssimas
chances de se tornarem competitivas nesse novo cenário económico e social.
15
Bibliografia
16