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Actualmente o mercado esta cada vez mais competetivo, as empresas que quiserem se
manter no mercado, tem de ficar atentas as mudanças do mercado, de modo a adaptar-se as
mudanças e responder rapidamente as necessidades dos seus clientes. Tal facto so acontecera se a
empresa tiver colaboradores, que presem os seus empregos de tal modo, que procurem supercar
as expectativas dos seus clientes. Para tal os colaboradores precisam estar altamente motivados e
o progresso na carreira é uma das várias estratégias usadas para motivar os colaboradores, porem
esta estratégia quando utilizada incorrectamente, pode servir de desmotivação para os demais
colaboradores das instituições em causa. De modo a não se cometer esta falha, o mais
aconselhavel é que as instituições se baseiem na avaliação do desempenho dos colaboradores
para tomar tais decisões de promoção.
“…um dos desafios primordiais de qualquer gestor é lidar com pessoas de modo
eficiente” (Ricardo Chavier, 2006, Pag. 17). Organizações eficientes têm uma sólida estrutura de
suporte para isso. Por meio da área de RH, ela prove mecanismos de avaliação de desempenho,
programas de treinamento, processos de comunicação, sistemas de remuneração e benefícios e
outros instrumentos. Mas, o desafio maior está nas mãos daquele que exerce influência direta
sobre o colaborador. Tudo o que a empresa oferece vai por água abaixo se esse gestor não fizer o
seu papel eficientemente, se não compreender que seu trabalho é primordialmente lidar com
gente.Tendo em conta estes factores, o autor viu a necessidade de discutir questões relacionadas
com a avaliação de desempenhos, com uma visão virada para o progresso na carreira, afinal,
como ja foi acima mencionado, é um elemento a ter em conta para que haja uma gestão eficiente.
A presente monografia vai retratar sobre as principais situações relacionadas com a
gestão de pessoas, no que conserne a avaliaçào de desempenho como factor impulsionador do
progresso na carreira em específico na Açucarreira de Moçambique, mostrando quais são as
alternativas que a prática mostrou serem válidas ao longo do tempo e qual se enquadra na
empresa em estudo.
Este trabalho esta dividido em cinco (V) capítilos, sendo o capítilo I, que esta composto
por questões introdutórias, mostrando qual é o problema em estudo, as rasões da sua escolha, o
que se pretende com o estudo, assim como a empresas que sera objecto de estudo e as possiveis
respodtas para as questões gradas com a pesquisa. O capítulo II, esta composto pela
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fundamentação teórica, onde se apresenta as definições e as ideias classicas relacionadas com o
tema, ou seja, a matriz do tema em análise, neste caso em específico a avaliação do desempenho
como factor impulsionador para o progresso na carreira. O capítulo III, faz menção da
metodologia usada para a realização da pesquisa, incluindo a amostra e a população que serão
usadas para o alcance dos objectivos pretendidos com a realização da pesquisa. O capítulo IV,
esta munido de apresentação dos dados colhidos com a pesquisa feita no campo, assim como a
sua respectiva, análise e interpretação. E o capítulo V, fara menção das conclusões tiradas com a
pesquisa, mostrando qual é a hipótese aprovada e quais as rejeitadas, assim como as rasões de tal
aprovação e reprovação, seguida das recomendações que serão feitas com base nas conclusões
tiradas.
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1.1. Justificativa
A avaliação de desempenho dos colaboradores, apresentam grande relevância nas
diversas empresas, independendo do ramo de actuação, este processo acontece naturalmente nas
empresas, não se limitando aos programas sistematizados de mensuração dos serviços prestados,
já que fiscalizar as actividades exercidas dos trabalhadores é função natural do empregador.
O acto de avaliar o desempenho tem como finalidade tornar mais eficaz e qualificado o
serviço prestado. Com isso é possível detectar as potencialidades e deficiências dos
colaboradores individualmente. Segundo Lucena, 1999, pag. 130 “Dada a importância da
avaliação de desempenho para o funcionamento eficaz do processo de Planejamento de Recursos
Humanos, torna-se imprescindível que a empresa disponha de um sistema de avaliação de
desempenho que, dentre outras finalidades, possibilite identificar as competências da
organização capazes de responderem às expectativas empresariais e colocá-las em posições ou
cargos que estas competências”.
1.2. Problematização
Na empresa Açuarreira de Moçambique, tem se notado alguns acontecimentos que levam
os colaboradores a pensar que o sistema de avaliação de desempenho revela falhas em sua
elaboração, execução e na maneira de levar o resultado ao funcionário. Refere-se primeiramente
ao facto das avaliações não serem realizadas com uma certa frequencia, em segundo lugar, das
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poucas ou raras vezes em que se realizam os colaboradores não são informados dos seus
resultados, e o outro facto, é a falta de exclarecimento quanto a questões das promoções, pois se
não há a frequente avaliação do desempenho, nem divulgação dos resultados, como é que são
feitas as promoções. E por vezes os restantes colaboradores só se deparam com as promoções
dos colegas mas não sabem de que forma as decisões desta natureza são tomadas. Dai surge a
seguinte questão:
1.4. Hipóteses
De forma a responder os objectivos da pesquisa foram elaboradas as segguintes hipóteses pela
autora:
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1.4.1. Hipótese Básica:
Critério usado para as promoções, pode influenciar na produtividade dos colaboradores.
Uso dos resultados da avaliação de desempenho para as promoções, pode contribuir para
o bom desempenho dos colaboradores.
1.6. Enquadramento
O estudo enquadra-se nas linhas de pesquisa do curso de Gestão de Recursos Humanos,
administrado pela Universidade JEANPIAGET, concretamente nas cadeiras de
_________________.
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Lucena (1992, p. 35) “a prática da avaliação, entendida no seu sentido genérico, é tão antiga
quanto o próprio homem. É o exercício da análise e do julgamento sobre a natureza, sobre o
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mundo que nos cerca e sobre as ações humanas. Há tempos se dita socialmente o que é
considerado correto. Desta feita, pode-se entender, que a prática de avaliar as actividades dos
indivíduos é algo que ocorre desde o surgimento do homem. Chiavenato (2009, p. 112) afirma
que o valor das recompensas e a percepção dos esforços necessários para elas determinam o
esforço individual, sendo que se tem uma relação de custo/benefício. Dessa forma, o
posicionamento do indivíduo e comportamento perante o meio social e profissional é dependente
dos frutos que lhe darão.
A avaliação de desempenho é uma ferramenta fundamental para a organização das
atividades das empresas, sendo necessária a definição dos critérios que abordam os objetivos
organizacionais para que se possa estruturar a avaliação em conformidade com os resultados
esperados e baseando-se no desempenho anterior. Para Schermerhorn, Hunt & Osborn (1999, p.
106) “a avaliação de desempenho é um processo de avaliação sistemática do desempenho do
funcionário e o fornecimento de um feedback sobre os ajustes de desempenho necessários.”
Nesse contexto entende-se como finalidade do processo apresentar retorno sobre o
funcionamento das actividades realizadas na organização pelos diversos indivíduos envolvidos.
De acordo com Schermerhorn, Hunt & Osborn a avaliação de desempenho pretende:
Definir os critérios específicos de medição do desempenho. Medir com precisão o
desempenho anterior. Justificar as recompensas dadas à pessoa ou ao grupo, distinguindo assim
um alto e baixo desempenho. Definir as experiências de desenvolvimento que o avaliador precisa
para melhorar o desempenho no cargo actual e para se preparar para futuras responsabilidades.
(SCHERMERHORN, HUNT & OSBORN, 1999. p. 106).
Nesse entendimento se tem a relação entre a determinação da avaliação actual por meio
de dados de desempenho apresentados anteriormente, os quais darão subsídios e justificarão os
benefícios dados aos colaboradores. Percebe-se como função da avaliação de desempenho,
apresentar dados qualificativos e feedback quanto à actuação dos funcionários.
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Para Lucena (1992, p. 77): “Avaliação é a verificação formal e permanente dos resultados
alcançados comparados com os padrões de desempenho estabelecidos” e o desempenho
compreende a actuação do empregado em seu posto de trabalho, representada por actividades ou
tarefas por ele desenvolvidas, assim como os resultados e padrões de desempenho que dele são
esperados.
Avaliar quer dizer apreciar, medir, mensurar, julgar, comparar ou conferir. Avaliação, num
sentido geral, significa apreciar um ser, situação ou actividade, considerando os factores ou
elementos que o constituem, atribuindo-lhe um “justo” valor. Bohmerwald define: O
desempenho significa performance, resultado do trabalho ou actuação, que consideramos estar
composto dos resultados (quantitativamente e qualitativos), da capacidade (conjunto do
potencial, conhecimento e habilidades) e das atitudes. (BOHMERWALD, 1996, p. 29). Diante
das referidas definições se pode ter a visão quanto o que é avaliar e desempenho, bem como a
expressão composta pela unção destas duas palavras, designando a acção de quantificar e
qualificar as acções das pessoas nas organizações.
Gramigna (2007, p.145) relata que há tempos os processos de avaliação de desempenho
geravam desconfiança e insegurança para as pessoas nas organizações, pois eram feitas de
maneira sigilosa e guardadas em envelopes lacrados e identificados pela palavra confidencial.
Desse modo, a pessoa só teria conhecimento do seu interior caso recebesse alguma promoção.
Até o final dos anos 70, as pesquisas relacionadas à avaliação do desempenho estiveram
subentendidas como “metáfora do teste”, sendo considerada a avaliação do desempenho como
mera medida dos resultados do indivíduo, e tendo como foco a exatidão da medida. Neste
contexto a eficácia dos processos seriam resultantes da construção dos instrumentos e do grau de
confiabilidade nos resultados apresentados pela acção.
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Segundo Chiavenato (2004) com os novos tempos de mudança, transformação e de
instabilidade, a burocracia deu lugar à inovação e à necessidade de agregar valor à organização,
às pessoas que nela trabalham e aos clientes que dela se servem, criando novos conceitos e
formas de se mensurar as capacidades e evolução dos colaboradores.
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Foco na aferição de potencial: utilizado para respaldar promoções, em especial em
níveis gerenciais. Utilizam de simulações para determinar a capacidade do indivíduo em
escalas hierárquicas superiores. Pode ser utilizada para resultados a longo prazo
identificando a capacidade de um indivíduo assumir um cargo gerencial futuramente.
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2.2.2. Quem deve fazer a avaliação do desempenho?
Um dos questionários mais frequentes é referente à avaliação de desempenho é em relação a
quem deve avaliar o desempenho. De acordo com Chiavenato:
O ideal seria que cada pessoa avaliasse o seu próprio desempenho tomando por base alguns
referenciais como critérios a fim de evitar a subjetividade implícita no processo. [...] Na verdade,
cada pessoa pode e deve avaliar o seu desempenho como um meio de alcançar metas e resultados
fixados e de superar expectativas. (CHIAVENATO, 2004. p. 227).
Este processo denomina-se autoavaliação, esta abordagem que acompanha a
autoavaliação é o posicionamento de que a pessoa mais adequada para mensurar pontos falhos e
potenciais nos processos é o próprio indivíduo que o realiza.
Dentre os sistemas mais utilizados para avaliar o desempenho dos funcionários, está o
sistema de avaliação de 360º. Nesse tipo de avaliação participam o chefe, os colegas e pares, os
subordinados, os clientes internos e externos, e outros stakeholders. Chiavenato relata que:
A avaliação feita pelo entorno é mais rica por produzir diferentes informações vindas de todos os
lados e funciona no sentido de assegurar a adaptabilidade e o ajustamento do funcionário às
variadas demandas que ele recebe de seu ambiente de trabalho ou de seus parceiros.
(CHIAVENATO, 2004. p. 228).
Reforçando a teoria apresentada por Chiavenato, Fleury (2002, p. 78) expõe que no
processo de avaliação 360º, “é possível identificar claramente os pontos fortes e as oportunidades
de melhoria”. O que acontece é que o indivíduo se vê em meio a todos os stakeholders,
recebendo as informações de todos os lados não sendo fácil a avaliação. Pode ocorrer a
vulnerabilidade do indivíduo, caso este não tenha a mente aberta e pronta para participar do
processo. Contudo, pode-se perceber que os métodos tradicionais de avaliação giram em torno
dos resultados, das competências técnicas e comportamentais e não do desempenho como um
todo. Sendo que só se tem o resultado do colaborador por meio da unção de todos esses aspectos.
Os diversos tipos de avaliação resultam em estímulo e motivação para o trabalho em diversos
casos. Apresentam base para recompensas e crescimento profissional. A ferramenta é subsídio
para o alcance das metas organizacionais e concordância com os objetivos dos colaboradores.
Assim, a avaliação de desempenho se mostra importante na identificação das
potencialidades dos funcionários em relação ao seu desempenho individual e colectivo,
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permitindo a criação de embasamento para a remuneração adequada e reconhecimento do valor
do colaborador para a organização.
Segundo Welch (2005, p. 98), o sistema de avaliação de desempenho deve ser bastante
claro e simples, apresentar critérios previamente acordados e relacionados ao desempenho, e
ainda fazer a previsão de reuniões formais que englobem gerente e subordinados com a
periodicidade mínima de duas vezes por ano, sem deixar de incluir um componente que auxilie
no desenvolvimento profissional.
Marras (2002, p. 188) relaciona algumas das vantagens apresentadas na realização de
processos para avaliar o desempenho organizacional, sendo apresentadas as seguintes:
A identificação dos empregados que necessitam de aperfeiçoamento;
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2.3.2. Benefícios para o subordinado
Através dos benefícios o subordinado poderá:
Conhecer as regras do jogo, ou seja, os aspectos de comportamento e de desempenho que
a empresa valoriza em seus funcionários.
Conhecer quais as expectativas de seu chefe a respeito de seu desempenho e seus pontos
fortes e fracos, segundo a avaliação do chefe.
Dessa forma, pode-se entender que tanto gerentes e subordinados, quanto organizações
recebem benefícios através de um sistema de avaliação do desempenho bem elaborado e
aplicado com eficácia. Pois seus resultados serão tangíveis e aplicáveis em prol do
desenvolvimento da organização, das equipes e dos indivíduos.
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Vroom (1997, p. 164) ainda afirma que “os planos formais de avaliação de desempenho são
elaborados para atender três necessidades, uma da organização e duas dos indivíduos”, sendo
estes:
Fornecem julgamentos sistemáticos que justificam aumentos salariais, promoções,
transferências e às vezes rebaixamentos e demissões.
São uma forma de dizer a um subordinado como ele está se saindo e sugerir mudanças
necessárias de comportamento, actitudes, habilidades ou conhecimento da função;
permitem que o subordinado tome conhecimentos “da posição que ocupa” na opinião do
chefe.
Também estão sendo cada vez mais usados como base para instrução e aconselhamento
do indivíduo por seu superior.
Entende-se que os métodos de avaliação do desempenho devem ser utilizados para agregar
valores, aplicar conhecimentos, recompensar por prácticas positivas, desenvolver organização e
colaboradores, manter o quadro de funcionários e monitorar pessoas no interior das
organizações.
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No entanto, esta resposta não é sempre a mesma. Tudo depende da política de Recursos
Humanos apresentada, da estrutura organizacional e também dos objectivos para a avaliação.
Considerando tais especificidades esta responsabilidade é concedida a diferentes órgãos dentro
da organização.
Segundo Chiavenato (2009, p. 114) “em última instância, a responsabilidade pela
avaliação do desempenho das pessoas em uma organização é da competência do executivo
maior, isto é, do presidente”. Sendo assim, uma responsabilidade indirecta, pois é empregada em
diversos níveis da hierarquia.
Segundo Siqueira: Pouco importa se a empresa tem um bom ou um mau sistema, que
sequer o tenha, a avaliação de desempenho é uma responsabilidade inerente à função gerencial,
que dela o gerente não pode prescindir, como líder de pessoas ou de equipes, como líder de
programas e tomador de decisões, sob pena de não conseguir focar adequadamente a permanente
busca da excelência de seu desempenho como gestor. (SIQUEIRA, 2010, p.109).
Nas empresas de rígida centralização, a responsabilidade pela avaliação de desempenho é
imputada a um órgão de Staff, instituído entre a área de Recursos Humanos. Enquanto que nas
empresas de centralização mais branda cria-se uma comissão avaliadora. Por fim, nas
organizações que descentralizam totalmente a responsabilidade pelos processos de avaliação,
parte da responsabilidade é dada ao colaborador e a outra parte investida na chefia. Para
Chiavenato:
Na verdade, cada pessoa pode e deve avaliar o seu desempenho como um meio de
alcançar metas e resultados fixados e de superar expectativas. Avaliar quais as necessidades e
carências pessoais para melhorar o desempenho, quais os pontos fortes e os pontos fracos, as
potencialidades e as fragilidades e, com isso, o que reforçar e como melhorar os resultados
pessoais. (CHIAVENATO, 2004, p. 226).
O que se entende é que as organizações fazem uso de variadas alternativas relacionadas à
responsabilidade pela avaliação do desempenho de seus colaboradores. Dividindo-se em mais
democráticas e menos democráticas, as primeiras atribuem ao próprio funcionário a
responsabilidade de auto-avaliação. As seguintes deixam a avaliação de desempenho a cargo das
equipes, em especial quando a estrutura se refere a equipes que se autogerenciam.
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2.4.1. Responsabilidade do superior hierárquico
Como já foi referenciado anteriormente, a avaliação de desempenho, muitas vezes, é de
responsabilidade da linha e função de Staff relacionada ao órgão de Administração de Recursos
Humanos. Chiavenato (2009, p. 114) confirma afirmativa dizendo que “na maior parte das
organizações cabe ao gerente a responsabilidade de linha pelo desempenho de seus subordinados
e para sua avaliação”. Dessa forma quem avalia o pessoal é o próprio chefe. No entanto, nem
sempre este possui conhecimento suficiente para realizar tal tarefa. Segundo Chiavenato:
Como o gerente ou supervisor não têm conhecimento especializado para projectar, manter
e desenvolver um plano sistemático de avaliação de pessoas, o órgão de ARH entra com a função
de staff de montar, acompanhar e controlar o sistema, enquanto cada chefe mantém sua
autoridade de linha avaliando o trabalho dos subordinados por meio do esquema traçado pelo
sistema. (CHIAVENATO, 2009, p.114).
Dessa forma se entende que chefes directos não apresentam conhecimento especializado
suficiente para realizar a elaboração e a aplicação de um sistema eficaz de avaliação de
desempenho, sendo necessária a intervenção da linha ou função de Staff, dando suporte para que
cada gerente seja verdadeiramente o gestor de sua equipe de trabalho.
2.4.1.1. Auto-Avaliação
Segundo Chiavenato (2004, p.227) “o ideal seria que cada pessoa avaliasse o seu próprio
desempenho tomando por base alguns referenciais como critérios para evitar a subjectividade
implícita no processo”. Nas organizações com estilo democrático de liderança a avaliação do
desempenho é realizada pelos próprios colaboradores. Nestas organizações a auto-avaliação é
constante, pois cada indivíduo frequentemente avalia a qualidade e níveis de desempenhos que o
próprio apresenta.
A auto-avaliação de desempenho acontece de forma que a própria pessoa responde o
questionário e submete-o ao seu superior para que colectivamente possam analisá-lo para
entenderem sobre providências a serem tomadas e a relação dos resultados com os objectivos que
se pretende alcançar futuramente.
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2.4.1.2. Comissão de Avaliação
A instituição de uma comissão avaliadora de desempenho é uma práctica comum em
algumas organizações. De acordo com Chiavenato (2009, p.118) “trata-se de uma avaliação
colectiva feita por um grupo de pessoa”. Sendo estas pessoas indivíduos de diversos órgãos ou
departamentos, contando com membros permanentes e membros transitórios. Os membros
permanentes são o presidente da organização, o dirigente do órgão de RH e o especialista em
avaliação de desempenho. Esses participam de todas as avaliações moderando e assegurando o
equilíbrio dos julgamentos. Já os transitórios são os gerentes de cada funcionário a ser avaliado e
ainda o superior directo.
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desenvolvimento, sendo apresentada uma grande diversidade de formas para a aplicação de
modo que atenda às especificidades de cada organização.
Para Chiavenato : os métodos tradicionais de avaliação do desempenho apresentam certas
características ultrapassadas e negativas. Eles são geralmente burocratizados, rotineiros e
repetitivos. Tratam as pessoas como sendo homogêneas e padronizadas. Além do mais, são
autocontidos pelo facto da avaliação funcionar como fim e não como meio. (CHIAVENATO,
2004, p.235). Mesmo sendo considerados ultrapassados, certos métodos avaliativos do
desempenho ainda são utilizados nas organizações actuais, de acordo com suas características,
objectivos, ou necessidades.
A avaliação de desempenho é uma forma de obterem informações que auxiliem nos
processos de tomada de decisão, permitindo continuamente a melhoria do desempenho humano.
Gramigna (2007, p. 146) confirma o dito com a seguinte afirmação: “a avaliação de desempenho
está inserida em um contexto de desenvolvimento e ampliação do domínio de competências”.
Segundo Chiavenato: O problema de avaliar o desempenho de contingentes de pessoas
dentro das organizações conduziu a soluções que se transformaram em métodos de avaliação
bastante populares. São os chamados métodos tradicionais de avaliação do desempenho.
(CHIAVENATO, 2009, p. 124).
Cada método de avaliação varia de acordo com a organização, sendo que cada uma delas
tende a criar o seu próprio processo de avaliar o desenvolvimento de acordo com suas próprias
necessidades, cultura e demais características específicas. Para Chiavenato (2009, p.124) os
principais métodos tradicionais de avaliação do desempenho são:
Método da escalas gráficas;
Métodos mistos.
Em contrapartida, Marras (2000, p.175), relata que entre os métodos existentes para avaliar o
desempenho humano nas organizações, destacam-se os seguintes:
Método de escalas gráficas;
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Método de incidentes críticos;
Método comparativo;
quantidade de
Produção
0 1 2 3 4 5
Instantaneo Excelente
Fonte: CHIAVENATO, 2000.
Escalas gráficas descontínuas com atribuição de pontos – Nestas se tem a utilização das
escalas gráficas descontínuas com atribuição de pontos, nos sentido de quantificar os
resultados para facilitar as comparações entre os empregados.
Escalas gráficas com amplitude graduada – esta é uma variação do método de escalas
gráficas semicontínuas. Sendo definidos apenas os extremos, o que facilita a fácil
localização dos intermediários.
Permite uma visão integrada e resumida dos factores de avaliação, ou seja, das
características de desempenho que se destacam e a situação de cada funcionário em
relação a elas;
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2.5.1.5. Desvantagens do método de escalas gráficas
O método de escalas gráficas, além das vantagens, apresenta também algumas desvantagens.
Para Chiavenato (2009, p. 132) são elas:
Torna o avaliador inflexível, devendo se ajustar e limitar-se ao instrumento e não o
contrário;
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neutralizasse o subjectivismo, as influências dos avaliadores e outras interferências indesejáveis.
(MARRAS, 2002, p. 200).
Mais objectivo e mais eficaz, busca a análise do desempenho dos indivíduos
desconsiderando suas personalidades. Esta avaliação conforme cita Chiavenato (2004, p. 232)
consiste na avaliação por meio de blocos de frases descritivas que têm como foco aspectos
determinados do comportamento. Cada bloco se compõe de mais de duas frases e o avaliador é
forçado a escolher apenas uma ou duas frases de cada bloco que se apliquem melhor à situação
do avaliado.
De acordo com Marras (2000, p. 177) cada frase constante nos blocos possui valores
diferenciados, que possibilitam a discriminação. Marras cita ainda que: Os valores são obtidos
calculando-se os índices de „aplicabilidade‟ e „discriminação‟ de cada frase em particular num
trabalho de cálculo estatístico bastante trabalhoso. Cabe ao avaliador indicar em cada um dos
blocos qual a frase (as frases) que mais se identifica com o desempenho do avaliado. (MARRAS,
2000, p.177). Neste contexto, Marras confirma o anteriormente citado, onde o avaliador se
submete a definir entre várias, as melhores perguntas que se atribuem ao avaliado.
Segundo Chiavenato (2009, p. 132) “o método da escolha forçada aplicado experimentalmente
possibilitou resultados amplamente satisfatórios, sendo, posteriormente, adaptado e implantado
em várias empresas”. O método antes da aplicação e disseminação teve sua viabilidade testada.
A natureza das frases utilizadas para a avaliação do desempenho, neste método, segundo
Chiavenato (2009, p. 134) varia bastante, apresentando duas formas para a composição. São elas:
Os referidos blocos tem em sua formação duas frases de significado positivo e duas de
significado negativo. O avaliador, ao realizar o julgamento do funcionário, deve escolher
a frase que mais se adéque e a que mais se distancie do desempenho do avaliado;
Os blocos deverão se formar com quatro frases de significado positivo. O avaliador, para
julgar o empregado, deverá escolher as frases que tem melhor aplicabilidade ao
desempenho do avaliado.
Avaliação de Desempenho
Funcionário___________________________________________________________________
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Cargo_____________________________ Secção_____________________________________
Abaixo voce encontrara frasesde desempenho combinadas em quarto blocos: anote um “X “na culuna
ao lado sob o sinal “+”para indicar a frase que melhor difine o desempenho do empregado e tambem
o sinal “-“ para a frase que menos define seu desempenho, não deixe nenhum bloco sem preencher
duas vezes.
Nr + - Nr + -
Faz apenas o que mandam Tem medo de pedir ajuda
Comportamento inrepreensível Mantém seu arquivo sempre em
ordem
Aceita críticas construtivas Ja apresentou queda na producao
não produz quando esta sob Interrope constantimente o trabalho
pressão
Cortês comterceiros Nunca é influenciado
Hesita ao tomar decisão Tem bom potencial a ser
desenvolvido
Merece toda confianca Nunca se torna desagradavel
Tem pouca iniciativa Nunca faz boas sugestões
Capricha no service Nota-se que ele gosta do que faz
Não tem formação adecuada Tem boa memória
Tem boa aparencia pessoal Gosta de reclamar
Em seu servi,co encontra-se É criterioso ao toamar decisao
sempre erros
Se expressa com dificuldades Precisa ser chamado as falas
regularmente
Conhece seu trabalho É rápido
E cuidadoso com as instalações É pouco hostil
Aguarda sempre uma recompense É dinamico
Fonte: Chiavenato, 2009, p. 133.
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As frases deverão ser escolhidas aleatoriamente, no entanto, necessitam de procedimentos
estatísticos na escolha para a verificação da adequação com os critérios da empresa.
O avaliador não tem noção dos resultados da avaliação que fixam o respeito de seus
subordinados.
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e o superior, executam a avaliação dos colaboradores, levando em consideração as diversas
situações factores que ocasionam em certos desempenhos.
Chiavenato relata: É um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação de
desempenho. Baseia-se no princípio de responsabilidade de linha e da função de staff no
processo de avaliação de desempenho. Requer entrevistas entre um especialista em avaliação
(staff) com is gerentes (linha) para, em conjunto, avaliarem o desempenho dos respectivos
funcionários. Daí o nome pesquisa de campo. (CHIAVENATO, 2004, p. 232). De acordo com
cada uma dessa entrevistas o gerente, juntamente com o especialista deverá preencher um
formulário para cada um dos funcionários avaliados. O método requer quatro etapas para o seu
desenvolvimento, sendo elas para Chiavenato (2004, p. 233): a entrevista de avaliação inicial, a
entrevista de análise complementar, o planejamento e o acompanhamento posterior dos
resultados. Para Chiavenato (2009, p. 137 e 138) o roteiro a ser seguido na entrevista da
avaliação de desempenho pelo avaliador será:
a) Avaliação inicial: o desempenho de cada funcionário é inicialmente avaliado em uma das três
alternativas:
b) Análise Suplementar: definida a avaliação inicial do desempenho, cada pessoa passa a ser
avaliado com profundidade, por meio de perguntas do especialista ao chefe.
c) Planejamento: analisado o desempenho, faz-se um plano de acção para cada funcionário, que
pode envolver:
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feita a mensuração dos pontos que necessitam de aperfeiçoamento de forma a melhor o
desempenho dos indivíduos.
Para Chiavenato este método se define da seguinte forma: É um método de avaliação
baseado em incidentes críticos, ou seja, nos comportamentos que estão fora do padrão de
normalidade: aqueles extremamente bons e aqueles extremamente fracos. Permite que as
exceções positivas sejam mais utilizadas e realçadas, enquanto as exceções negativas devem ser
corrigidas ou eliminadas. (CHIAVENATO, 2004, p. 133).
Utilizando-se deste método é facilitada a percepção de pontos que reduzem a satisfação e o bom
desempenho dos funcionários. O método está exemplificado nos quadros 09 e 10 apresentados
abaixo.
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Fonte: MARRAS, 2000, p. 176.
Quadro 03: Exemplo de método de incidentes críticos
Para Chiavenato (2009, p. 143 e 144) o método de avaliação dos incidentes críticos desconsidera
a necessidade de planejamento e montagem prévia. Relatam-se ainda três fases do processo,
sendo elas:
Observação do comportamento dos subordinados: é a fase na qual o superior imediato
acompanha e observa cuidadosamente o comportamento de seus subordinados no
desempenho de suas tarefas;
Registro dos factos significativos: é a fase na qual o superior imediato anota e registra os
factos significativos e relevantes do comportamento do subordinado, ou seja, os
incidentes críticos, que poderão referir-se ao desempenho altamente negativo (que
provocou fracasso). Os incidentes críticos positivos são anotados no lado esquerdo do
formulário de avaliação, enquanto os incidentes críticos negativos são anotados no lado
direito;
Pontuação 2 3 1 0
Fonte: CHIAVENATO, 2009, p. 145.
Para Chiavenato (2009, p. 145) este método deve ser utilizado, apenas quando os
avaliadores não possuírem condições de aplicar métodos mais sofisticados, pois este método
apesar de ser um processo simples é pouco eficiente.
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para que o colaborador seja capaz de identificar por si só suas reais acções em uma organização.
Segue o modelo de auto-avaliação.
35
Fonte: CHIAVENATO, 2009, p. 147.
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2.5.8. Método de avaliação 360º
O método para avaliação do desempenho de 360º graus também chamado de feedback
360 graus ou Avaliação em Rede é um dos recursos mais visualizados actualmente nas
organizações, pois este é considerado como um meio pelo qual a democratização e a participação
são valorizadas e possibilitadas dentro das organizações. A afirmativa é confirmada por Marras:
Este método encontra uma grande ressonância actualmente nas organizações brasileiras por estar
identificado fortemente com ambientes democráticos e participativos e que se preocupam tanto
com os cenários internos quanto com os externos. Trata-se de um modelo em que o avaliado é
focado por practicamente todos os elementos que tenham contado com ele: subordinados,
superiores, pares, clientes internos e externos, fornecedores etc. Esse processo de „avaliação
total‟ recebe o nome de 360 graus exatamente pela dimensão que assume o campo de feedback.
(MARRAS, 2000, p. 178).
Dessa forma a dimensão do campo em que se recebe o feedback é bem maior que nos
processos já relacionados anteriormente, pois cada indivíduo estará realizando a avaliação por
meio de uma visão holística e nada limitada. Chiavenato apresenta as seguintes informações
quanto a este método contemporâneo de avaliar os indivíduos:
Avaliação 360º: trata-se de uma recente inovação na apreciação do desempenho. Cada pessoa é
avaliada pelos diversos elementos que compõem seu entorno. Isto significa que todas as pessoas
com as quais a pessoa mantém alguma forma de interação ou no intercâmbio participam da
avaliação de seu desempenho. (CHIAVENATO, 2009, p. 118).
Com isso a avaliação de 360º está reflectida nas opiniões e visões de cada pessoa
envolvida n o trabalho da pessoa. Chiavenato (2009, p. 118) resume que:
Moderadamente, a tendência é deslocar gradativamente a responsabilidade pela avaliação para o
próprio indivíduo com a participação gerencial na negociação consensual de objectivos a serem
seguidos pelo indivíduo com a ajuda e apoio do gerente. (CHIAVENATO, 2009, p. 118).
Assim o próprio colaborador recebe o dever de detectar no meio organizacional onde estão as
falhas e competências essências.
PRINCÍPIOS
Cada colaborador deve possuir informações detalhadas sobre
1. Informação o processo, seus objectivos, os indicadores de desempenho a
serem avaliados, as competências desejáveis e a sistemática
da formação das redes.
A confidencialidade dos dados é fundamental para a
2. Confidencialidade credibilidade do processo. Em alguns casos, somente o
colaborador e o gerente têm acesso ao resultado da avaliação.
Em outros, a área de recursos humanos também é incluída no
processo e actua como facilitadora das acções de
desenvolvimento.
Os instrumentos de avaliação devem descrever
3. Clareza minuciosamente cada competência ou indicador de
desempenho desejado, bem como os diversos graus de
desempenho.
Uma forma de validar os dados da avaliação em rede é
4. Validade estabelecer um número de avaliadores que represente a
cadeira cliente-fornecedor (interno ou externo) e um
porcentual mínimo de retornos de formulários de avaliação.
Oitenta por cento são um porcentual bom.
Os instrumentos devem ser claros, objetivos, descrever
5. Rapidez de resposta comportamentos em vários níveis (do excelente ao
insatisfatório) e ser de fácil preenchimento.
38
O uso de critérios estatísticos para estudar e eliminar as
6. Confiabilidade de dados avaliações que fugirem dos padrões regulares garante a
confiabilidade do resultado.
Na primeira fase do processo, as redes devem ser formadas
7. Democracia pelos colaboradores de uma mesma área e, em seguida, pelos
colaboradores situados em todas as áreas da empresa, em
qualquer nível ou função. Em um terceiro momento, as redes
devem ser formadas pelos clientes e fornecedores externos
que participam delas.
Para que haja credibilidade no sistema, deve-se estabelecer
8. Credibilidade um porcentual mínimo de nível de satisfação do cliente.
Fonte: GRAMIGNA, 2007.
Alguns benefícios são percebidos, quando se opta por utilizar a avaliação de 360º na
organização, de acordo com GRAMIGNA (2007, p. 148) são eles:
Da mesma forma, terá a clara percepção das suas falhas ou pontos fracos e poderá
administrá-los no seu dia-a-dia de trabalho.
39
2.5.8.2. Para a empresa:
A avaliação em rede contribui de forma extraordinária para a retenção de talentos, pois
abre possibilidades de crescimento e desenvolvimento de pessoal, aliando o discurso da
valorização à prática regular.
O processo auxilia na formação de uma cultura de aprendizado constante, uma vez que é
dinâmico e permanente.
40
que se caracterizam pela complexidade de seus cargos utilizam vários métodos na avaliação do
desempenho”.
Os métodos de avaliação do desempenho são variados, tanto em sua apresentação e em
aspectos relacionados com as prioridades envolvidas quanto ao seu funcionamento. É muito
comum encontrar-se organizações em que funcionam três ou quatro sistemas diferentes de
avaliação de pessoal: para horistas, mensalistas, supervisores e executivos, vendedores etc.
(CHIAVENATO, 2009, p. 150). Com isso, cada organização cria e utiliza os melhores sistemas
de avaliação do desempenho que envolva a realidade em que actua. Chiavenato (2009, p.150)
ainda apresenta as linhas mestras dos sistemas de avaliação do desempenho, sendo:
Evitar um único sistema de avaliação do desempenho, capaz de servir a todas as
necessidades gerenciais; um sistema grande e rígido traz consistência e uniformidade,
mas não apresenta praticidade e adequação à dinâmica humana da organização;
Negociação com o gerente sobre a alocação dos recursos e meios necessários para o
alcance dos objectivos – Definição dos meios e recursos necessários para alcançar os
objectivos com eficácia.
42
constante treinamento de forma que não restem dúvidas quanto à veracidade dos resultados
apresentados pelo processo.
O objectivo principal da avaliação deve ser a análise do desempenho dos indivíduos,
deixando de lado a análise de hábitos particulares de cada pessoa. Segundo Pontes (2008, p. 70),
a avaliação está sujeita a posicionamentos do avaliador, que se motivam pela dificuldade em
diferenciar, a pessoa doe seu comportamento no momento da avaliação.
Consideram-se as seguintes distorções nos processos de avaliação do desempenho:
Efeito complacência ou rigor: este se relaciona quando o avaliador classifica os
integrantes da equipe nos extremos. Sendo estas avaliadas com desempenho péssimo ou
excelente
Efeito factos recentes: o avaliador sofre influências das acções que ocorreram mais
recentemente com o avaliado e sem considerar as acções decorrentes de todo o período
em que corresponde à avaliação.
Efeito halo: a avaliação pode apresentar problemas, pois o avaliador tem simpatia ou não
pelo avaliado. Pode ser também que uma única característica do avaliado se sobressaia
perante as demais, e isto influencie de forma positiva ou negativa em relação à análise
que o avaliador fará sobre os demais factores.
Efeito tendência central: neste caso o avaliador opta por pontuar mediocremente toda a
equipe, pelo facto de ter medo de prejudicar os mais fracos e de ter que assumir
responsabilidades referentes aos que apresentarem resultados excelentes.
Atendendo a esses objectivos podemos ver que qualquer empresa que busca a qualidade,
eficiência e eficácia são obrigados a implementar um sistema de avaliação de desempenho.
Partilhamos a opinião de muitos teóricos nesta matéria e, diremos que a avaliação de
desempenho é um dos instrumentos primordiais na Gestão de pessoal.
46
CapituloIII: Metodologia
47
Na observação participante é utilização dos sentidos para obtenção de determinados aspectos
da realidade, dos factos ou fenómenos que se deseja estudar (SILVA; GRIGOLO, 2002). Por fim,
na análise documental, onde serão utilizados documentos que reportem os acontecimentos no
período em estudo, a fim de seleccionar, tratar e interpretar a informação bruta, idem. Neste
estudo serão utilizados como fontes documentais os relatórios internos, formulários de avaliação
de desempenho internos,e mais instrumentos fornecidos pelo gestor de RH.
A Fábrica conta com __________ colaboradores, que estão divididos nos seguintes sectores/
departamentos:_____________________, dos quais servirão de amostra________, que serão
seleccionados tendo em conta o sector, sexo e idade.
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1993.
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49
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WELCH, Jack. Paixão por vencer. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
50
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1.1. Justificativa.......................................................................................................................3
1.2. Problematização................................................................................................................3
1.4. Hipóteses...........................................................................................................................4
1.6. Enquadramento.................................................................................................................5
51
2.4.1. Responsabilidade do superior hierárquico...................................................................18
CapituloIII: Metodologia...............................................................................................................47
Referências Biliograficas...............................................................................................................49
Oi Pedi ao edson para corrigir alguns erros ortográficos. Penso que podes trabalhar neste
documento.
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