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Carta aos leitores
Um abraço,
Eduardo Saigh
Diretor LATAM Elliott Scott HR
Conheça a
consultoria organizadora
deste estudo!
www.elliottscotthr.com
Índice
Apresentação da pesquisa 9
Oportunidades profissionais 18
Preconceitos 33
Políticas organizacionais 50
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9
10
A metodologia
A 1ª edição desta pesquisa utilizou uma metodologia quantitativa, trazendo
uma amostra significativa de 1202 mulheres de diferentes faixas etárias,
níveis e áreas profissionais.
Objetivos do estudo
Este estudo abrangeu três grandes áreas de investigação. Apresentare-
mos a seguir quais foram eles:
1. Maternidade e carreira: exploramos os principais desafios enfren-
tados na conciliação desses dois aspectos e como a escolha pela
maternidade pode afetar as oportunidades profissionais das mulheres.
2. Identificação das práticas existentes nas empresas e no merca-
do de trabalho para promover ambientes mais inclusivos para mulhe-
res que são mães ou que desejam se tornar mães.
3. Políticas organizacionais: o que já é feito nas empresas e como
podemos melhorar o apoio às profissionais que são ou que desejam
se tornar mães, segundo a visão delas.
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Insights de especialistas
Um diferencial deste material é a humanização dos dados. Em uma era
de virtualização das relações, buscamos nos aproximar dos leitores, tra-
zendo insights, experiências e dicas dos especialistas envolvidos neste
estudo ao longo da apresentação dos grandes temas da pesquisa.
Durante toda a jornada, fique atenta aos quadros com as fotos dos
nossos especialistas, que compartilharão suas contribuições com base
em suas próprias experiências e pontos de vista.
NOTA
Da mesma forma, sempre que pertinente, incluiremos notas como essas
após os gráficos gerais oficiais fazendo alguns recortes em relação a idade
dos filhos e/ou mulheres que são ou não mães, entre outros filtros que
acharmos que façam sentido trazer à tona para nossa análise.
1237
Mulheres
1202
Homens
35
Depoimentos de mulheres que sofreram preconceito no ambiente
de trabalho por serem mães e/ou estarem grávidas
264
Ideias sobre o que é necessário para que as mulheres tenham mais
igualdade de oportunidades no mercado de trabalho
636
Pessoas envolvidas na construção das perguntas do estudo
8
Empresas apoiadoras e patrocinadoras deste estudo
Faixa Etária
7% 5%
10% 12% De 20 a 25 De 41 a 45
De 26 a 30 De 46 a 50
De 31 a 35 51+
20% 19% De 36 a 40
1%
11% 13%
26%
2% 2%
Cargos e/ou 9%
fases de carreira: 13%
Estudante Gerente
Estagiária Diretora
Analista Sócia 19%
15%
Especialista Empreendedora
Coordenadora Aposentada
14%
15
Áreas profissionais:
Administração e negócios (RH, jurídico, outros) 10%
Saúde 3% 38%
Tecnologia da informação 5%
Educação 1%
Engenharia e construção 7%
Varejo e comércio
1%
Serviços financeiros e contabilidade 4%
Governo e serviços públicos
Comunicação, Marketing e/ou publicidade
Agricultura e meio ambiente
18% 6%
Serviços
2% 3% 3%
Setor industrial e manufatura
Outra
31%
43%
26%
69% 35%
27%
35%
Sobre
3%
oportunidades
1% profissionais:
33%
NOTA
Ao analisar os dados desta pergunta filtrando pela idade dos filhos, foi obser-
vado que 50% das mães com filhos na primeira infância - de 0 a 5 anos -
acreditam que profissionais mães têm menos oportunidades profissionais.
15%
Situações em
que já foram
promovidas
Durante sua gestação
Após o retorno da licença maternidade
Não foram promovidas
80%
11%
Fui desclassificada de um pro-
cesso seletivo por estar grávida
Fui desclassificada de um pro-
cesso seletivo por dizer que eu
7% gostaria de ser mãe
Não perderam oportunidades em
nenhuma das situações acima
69%
NOTA
É importante observar que, embora 69% das participantes tenham afirmado
não ter perdido oportunidades profissionais, 39% delas disseram ter perdi-
do alguma oportunidade por estarem grávidas, desejarem ser mães ou
retornarem da licença maternidade.
23
Eduardo Saigh | Diretor LATAM & Headhunter Elliott Scott
As afirmações acima mostram claramente o preconceito existen-
te contra as mulheres que são mães ou demonstram o desejo de
se tornar.
NOTA
Ao analisarmos os dados dessa pergunta com base na idade dos filhos, cons-
tatamos que 69% das mães que têm filhos na primeira infância - de 0 a 5
anos - acreditam que seu crescimento profissional será mais lento em
comparação às mulheres que não optaram pela maternidade.
25
NOTA
Ao analisarmos os dados dessa pergunta, filtrando apenas as mulheres que
ainda não são mães, observamos que apenas 36% delas acreditam que a
opção pela maternidade não tem relação com o momento profissional.
27
Fico muito feliz em ver que 44% das respostas indicam que a es-
colha da maternidade não tem relação com o momento da carreira,
mas sim com uma escolha pessoal e familiar. A pesquisa aponta
que 9% das mulheres se sentem mais confortáveis e amparadas
para ter filhos no início da carreira, enquanto estão em cargos ope-
racionais, e 22% em cargos estratégicos e de gestão.
Impacto 34%
da descoberta
20%
de uma gravidez
no seu atual
momento
profissional:
Nenhum impacto
Pouco impacto
Algum impacto
Muito impacto
31%
NOTA
De acordo com os dados gerais, 65% das mulheres afirmaram que a des-
coberta de uma gravidez, neste momento, teria muito ou algum impacto em
seus cargos atuais. Esse percentual aumenta para 71% quando se trata de
mães que possuem filhos na primeira infância (0 a 5 anos), e, ao filtrarmos
apenas mulheres que ainda não têm filhos, esse percentual chega a 73%,
reforçando que a descoberta de uma gravidez nesse momento traria im-
pactos profissionais.
Uma vez que, nessa questão, vimos que 73% das mulheres que
ainda não são mães afirmaram que a descoberta de uma gravi-
dez teria muito ou algum impacto em suas carreiras.
no trabalho
para adiar a
maternidade: 21%
Muita pressão
Alguma pressão
Pouca pressão
Nenhuma pressão 50% 8%
Não se aplica, não quero ter filhos
NOTA
Ao analisarmos os dados dessa pergunta e filtrarmos apenas mulheres que
ainda não são mães, percebemos que apenas 37% delas afirmam não sentir
nenhuma pressão para adiar a maternidade.
Você já sofreu
preconceito por estar 40%
NOTA
Ao filtrar os dados desta pergunta por idade dos filhos, observamos um aumen-
to significativo desse percentual, chegando a 47% entre as mães que pos-
suem filhos na primeira infância (0 a 5 anos) já enfrentaram algum tipo de
preconceito no ambiente de trabalho.
Principais
preconceitos
relatados
Entre os principais preconceitos relatados por aquelas mulheres que já
o vivenciaram no ambiente de trabalho, os 30 preconceitos mencionados
que mais se repetiram foram:
Na fase da adolescência
(12 a 19 anos de vida);
Eduardo Saigh |
Diretor LATAM
& Headhunter Elliott Scott
Um dado que pode passar
despercebido, mas merece
atenção é o fato de que 4%
das mulheres responde-
ram que não tiraram licen-
ça-maternidade e continu-
aram trabalhando logo após
o nascimento de seus filhos.
39
NOTA
Ao analisarmos os dados dessa
pergunta considerando a ida-
de dos filhos, observamos que
o percentual de mulheres que
sentem medo de serem demi-
tidas após o retorno da licen-
ça-maternidade aumenta para
59% entre aquelas que pos-
suem filhos na primeira infân-
cia - de 0 a 5 anos.
40
NOTA
Ao analisarmos os dados dessa pergunta considerando a idade dos filhos, ob-
servamos que o percentual de mulheres que se sentem inseguras ao res-
ponder essa pergunta em uma entrevista de emprego aumenta para 38%
entre as mães que possuem filhos na primeira infância - de 0 a 5 anos.
42
Nesse momento, sei que estou dando voz a muitas mães que, as-
sim como eu, pensam: se em uma conversa, seja ela profissional
ou não, o nome e a existência dos meus filhos não são bem-vin-
dos, automaticamente posso dizer que esse lugar é desconfor-
tável e não cabe a mim. Ele não me representa. Não há como
alguém realmente me conhecer e compreender meu potencial
e habilidades sem entender primeiro como a maternidade me
transformou e continua me transformando diariamente.
43
44
a maternidade
aperfeiçoou/
Sim
desenvolveu Não
suas habilidades
técnicas e/ou 97%
comportamentais?
Você concorda que apenas esse dado deveria fazer com que
muitas empresas repensassem seus próprios preconceitos ao
descartar mães em processos seletivos?
46
NOTA
Quando analisamos os dados dessa pergunta filtrando por idade dos filhos,
vemos que o percentual de mulheres que se sentem sobrecarregadas com
a quantidade de tarefas da vida pessoal e familiar sobe para 37%, no caso
de mães que possuem filhos na primeira infância – de 0 a 5 anos.
47
Ingrid Bezerra Alves | Head de Marketing Elliott Scott Group
É alarmante constatar que 32% das mulheres se sentem sobre-
carregadas com a quantidade de tarefas da vida pessoal e fa-
miliar, especialmente quando analisamos os dados por idade dos
filhos e percebemos que esse percentual sobe para 37% entre as
mães que possuem filhos na primeira infância - de 0 a 5 anos.
Um estudo revelador:
Desafios e oportunidades
para Mulheres em Tech!
FAÇA O DOWNLOAD AQUI
Política
5%
de licença
maternidade
das empresas
atuais das
respondentes:
44%
5% Outros
Esse dado revela muito sobre nós, uma vez que observamos que
mulheres, especialmente mães, estão optando por trocar a “segu-
rança” dos pacotes de benefícios tradicionais dos contratos CLT
por jornadas empreendedoras mais flexíveis, que permitam uma
maior proximidade diária com os filhos.
58
59
Próximos passos:
ideias do que pode ser feito
Aqui estão 30 ideias-chave que mais se repetiram
nas sugestões das respondentes:
3. Flexibilidade de horários.
4. Valorização das competências das mulheres, independentemente
de serem mães ou não.
Como disse Eduardo Juan Couture, “Teu dever é lutar pelo Direito, mas se
um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça”.
Isso significa que é necessário lutar pelos direitos das mulheres e pela
justiça em relação à maternidade no ambiente de trabalho.
Foi um prazer para nós iniciar e continuar esse diálogo com você.
Esperamos que você goste e que faça com que toda essa informação
chegue a mais pessoas e empresas, para que juntos possamos mu-
dar essa realidade.
Eduardo Saigh
eduardosaigh
Eduardo é o Managing Director LATAM da Elliott
Scott HR Brasil. Ele é graduado em Comunicação
Social e possui uma Pós-Graduação em Marketing,
ambos pela ESPM.
Eduardo também é Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e pelo
Center of Advanced Coaching. Além disso, ele é certificado na metodo-
logia DISC pela TTI Success Insights Brasil. Em reconhecimento ao seu
trabalho, ele foi eleito em 2022 pela Leaders League como o melhor re-
crutador especializado em Recursos Humanos do Brasil.
Renata Sottero
renatasottero
Grupo de RH - Apoiadoras
Adriana Cavalcante
adrianacavalcante
Camila Costa
camila-costa-76a79347
Ivete de Menezes
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Margarete Oliveira
margarete-oliveira-b6780698
Mônica Chagas
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