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Aula 1

Visão objetiva de carreira: sequência de ocupações e trabalhos realizados por um indivíduo ao longo da sua
vida. Relação com currículo e com cargo.

Visão subjetiva de carreira: significados do seu papel como profissional. Vivências, percepções e valores.
Orientador de carreiras trabalha focado nisso.

Conceitos sociais que influenciam na carreira: oportunidades, mercado, formação, etc.

Agência: gosta, se identifica.

Estrutura: afetam o poder, mercado, oportunidades, interferências sociais.

Tríade de carreira:

1. Indivíduo: aspirações, interesses, poder de agência.


2. Organizações/Mercado: onde poderá exercer seu papel. Acesso a determinadas profissões conforme a
cultura, o país.
3. Sociedade: macro – economia, gênero, classe social, etc. As escolhas profissionais são pautadas
fortemente nesse quesito, no contexto social. Ex. babá é profissão de mulher.

Carreira: estrada destinada a veículos, carreira de cavalos. (Medieval), caminho único e linear. Podemos
relacionar a uma trajetória, caminho a ser seguido (Modelo tradicional).

Modelo tradicional – séc. XX.

 Contexto relativamente previsível;


 A mesma carreira para a vida inteira;
 Indivíduo como membro da organização, mais ligado a empresa do que a profissão em si;
 Carreiras unidirecionais: Assistente – auxiliar – Analista – Gerente – Diretor;
 Promoção baseada na experiência, no tempo de casa;
 Clara separação entre trabalho e família;
 Jornadas de trabalho fixas;
 Predominância masculina no mercado de trabalho;
 Poucas opções profissionais;
 Indivíduos servem a organização. Foco na organização.

Vídeo BOX 1824.

Geração silenciosa (1925 a 1945) e Baby Boomer (1945 a 1960).

Mudanças no mercado influenciaram no Modelo de Carreira Tradicional:

 Aumento da competitividade e produtividade;


 Reestruturação, downsizing, layoffs;
 Fim da promessa de estabilidade no emprego – novo contrato psicológico;
 Mulheres no mercado de trabalho;
 Mudança nas configurações familiares;
 Aumento da expectativa de vida;
 Complexidade das profissões, muito influenciadas pela tecnologia.

Aula 2

Antes era comum as carreiras tradicionais, comum na época dos nossos pais. Onde havia um contrato
psicológico de lealdade com a organização.
Depois contrato transacional: organização serve ao indivíduo. Na medida que não contribui para o crescimento
busca-se outra opção. Ter sucesso depende do funcionário e não da organização. Porém fatores econômicos e
sociais interferem.

Carreiras multidirecionais: não seguem apenas um caminho.

Carreira em linha: crescimento previsível, caminho único. Tempo de casa e experiência era o que contava para
crescer.

Carreira em Y: fazer uma escolha: especialista ou gestão (generalista). Começou nas empresas de engenharia.

Carreira em W: eixo central – carreira em projetos: Especialista – Projeto – Gestão.

Lidera equipes como generalista, mas tem expertise de determinada área, como é o de especialista. Gestor de
projetos, não necessariamente é o líder da equipe.

Carreira em T: Cerne da Carreira (habilidades, formação, experiência)/ Visão sistêmica (ex. dentista que cria
aplicativos sobre saúde bucal). Oportunidades escassas, aliada às necessidades atuais. Profissionais com maior
empregabilidade.
Carreira Proteana: analogia com Deus Proteus. Capacidade de readequar seus conhecimentos e habilidades
para o alcance de seus objetivos.

 Direcionamento para valores, crenças e ideias.


 Saber o que busco na minha carreira.
 Autogerenciamento: o que consigo mobilizar para alcançar meus objetivos.
 Profissional sabe onde quer chegar e se mobiliza para isso.
 Esse perfil em geral tem mais satisfação na carreira e maior índice de empregabilidade. Pois agem de
acordo com o que acreditam, levando a uma maior satisfação.

Direcionamento X Autogerenciamento:

 Dependente: baixo Autogerenciamento, baixo Direcionamento – esperam para a empresa, não tem
claro o que buscam;
 Rígida: baixo Autogerenciamento, alto Direcionamento – carreiras rígidas, sabem o que querem, mas
não tem atitude para mobiliarem esforços para isso. Pouca flexibilidade ou vontade para sair da zona de
conforto.
 Reativa: alto Autogerenciamento, baixo Direcionamento – profissional que se adequando as demandas,
mas não tem direção. Reage ao contexto, vai agindo conforme o necessário.
 Proteana: alto Autogerenciamento, alto Direcionamento – direcionada pelas suas crenças, sabem seus
objetivos, mas conseguem se adaptar ao ambiente.

Carreiras sem fronteiras – Jack Walsh – CEO GE.

 Baseada em mudanças!
 Mobilidade física: geográfica ou de expertise.
 Mobilidade psicológica: se sentir confortável com a mudança/adaptação.
 Ex. mudança de país. Pessoa que possui domínio do idioma. Conseguir se desligar da família.
 Necessidade de integração e adequação a novos colegas, contatos e ambientes.
 Limitação ou obstáculos desse modelo de carreira: discriminação de gêneros, diferenças culturais e
competências pessoais.
 Embora ofereça menor segurança, confere maiores possibilidades de crescimento profissional e retorno
financeiro.
 Carreira independente da organização e o indivíduo passa a se identificar mais com sua profissão e seu
trabalho.
 Ruptura com modelos tradicionais de carreiras.
 Centrado no indivíduo e seu protagonismo de carreira.

Modelo Integrativo:

 Carreias sem fronteiras + Proteana: Autogerenciamento/ Direcionamento/ Mobilidade Física/


Mobilidade Psicológica
 8 perfis prováveis de carreiras baseado nesses
Aula 3

4ª Revolução Industrial:

1ª 1760 a 1840 - Inglaterra, origem com a máquina a vapor e ferrovias, início da produção mecanizada.

2ª Fim do século XIX - Chega da eletricidade, produção em massa.

3ª Década de 1960 – tecnologia. Substituição de documentos físicos para virtuais.

4ª Integração do mundo digital, físico e biológico. Inteligência artificial. Machine learning (aprende os interesses
do usuário). Veículo autônomo. Impressão 3D. Robótica avançada. Empresas de plataforma (uber).
Biotecnologia (substituirá os transplantes de órgãos). Velocidade exponencial. Impacto sistêmico. Substituição
da mão de obra.

Oportunidade nessa era:

- Habilidades sociais e criativas e resolução de problemas complexos.

- Tempo de empresa diminui totalmente.

- O que diferenciará as pessoas será o talento das pessoas.

- Hierarquias flexíveis, gestão de desempenho, atração e retenção de talentos.

- Exigirá adaptação constante – carreira em T.

- Desafios: ausência de hierarquias e lideranças para trabalhar com esse novo público.

- Papel do conselheiro de carreira.


Aula 4

Trabalhabilidade: habilidade de conseguir emprego e se manter ativo no trabalho

Carreira empreendedora:

- Motivada por oportunidade: devido a demanda do mercado, se motiva por isso.

- Motivada por necessidade: por não conseguir outro trabalho resolve empreender.

- Motivadores:
- Desejo por segurança na carreira portfólio!!!

- Mais especifica para youtubers, por exemplo, não a profissionais liberais. As demais profissões precisam ter um
local para trabalhar.
- Dividem os ganhos, conforme as tarefas que foram combinadas.

- Podem ter algumas questões jurídicas, não são sócios, mas dividem gastos. Trabalham juntos em projetos,
exemplo empresa de recolocação profissional que contrata coachings
Aula 5

Carreira Inteligente

1. Saber porque: o que acredito, aonde quero chegar, proposito de vida, motivos que acordo todas as
manhãs para trabalhar. Valores da carreira proteana.

2. Saber como: conhecimento e habilidades que preciso para

3. Saber quem: rede de contatos

4. Saber o que: o que precisam identificar no mercado para gerir suas carreiras
5. Saber onde: locais para exercer a profissão, qual curso.

6. Saber quando: momento para abrir um negócio, iniciar uma pós, nascimento de filhos
 Iniciais ABC
 As pessoas vão mudando conforme o momento de vida
 A influência do contexto para a tomada de decisão profissional
 Girando, se alternando ao longo da vida

Crescimento: recém-formados

Balanço: filhos pequenos

Autenticidade: maior estabilidade profissional para fazer uma escolha baseada nos valores pessoais
Em relação a Carreira Caleidoscópica, o instrumento está disponível no livro "Técnicas e Medidas de Orientação
Profissional e de Carreira", com indicações de como usar.
AULA 6
AUMENTAR OS DESAFIOS PARA INSTIGÁ-LOS, MAIS ATRIBUIÇOES E AUTONOMIA
Aula 7

- Dinheiro: buscam ganhar acima da média, investem em ações, trabalham bem com metas, remuneração
variável e empreendedorismo. Deixam sua qualidade de vida para focar no trabalho. Tomam decisões com risco.

- Segurança: prioriza as garantias e seguranças. Valoriza benefícios, rotinas e normas bem definidas. Arrisca
pouco nas suas decisões.

- Aprendizado: treinamento, mentoria, on the job. Início da carreira.

- Reconhecimento: status e reconhecimento profissional. Valorizam mais o cargo do que o salário. Querem ser
referência no que fazem. Ter prestigio é muito importante. Gostam de organizações que podem crescer muito
rápido.

- Autorealizaçao: o conteúdo do trabalho em si e seu propósito de vida. Liberdade para estimular sua
criatividade.

- É NECESSARIO ENXERGAR OS MOTIVADORES DE CADA PESSOA!


Aula 8

https://www.ted.com/talks/martin_seligman_on_the_state_of_psychology?language=pt-br

https://www.ted.com/talks/mihaly_csikszentmihalyi_on_flow?language=pt-br
- Caso as habilidades sejam maiores do que os desafios – tedio – precisa aumentar o desafio

- Caso o desafio seja maior do que as habilidades – ansiedade – diminuir o desafio ou elevar as habilidades

- Flow: quando desafios e habilidade são equivalentes.


- Autoconhecimento – saber minhas habilidades para ir atrás de desafios condizentes com esse nível para
aprimorar o flow

- Gestor – saber as habilidades da equipe e propor desafios de acordo com o nível de cada um.

- O termo surgiu de uma pesquisa realizada com profissionais de serviços gerais em um hospital nos EUA feita
para entender qual o significado que esses davam ao trabalho. Perceberam 2 grupos de profissionais:

1) descreviam o seu trabalho como a descrição do cargo – o trabalho era para manter o seu sustento;

2) enxergavam o trabalho como significativo e engajador, enxergavam o seu trabalho como ajudando os
pacientes. “Não faz parte do meu trabalho, mas faz parte de mim” – job crafiting
- Crafting de tarefa: modifica a forma ou o tipo de trabalho. Delegar tarefas para colegas ou me candidatar para
tarefas que não são minhas: ajudar na festa de final de ano

- Crafting relacional: a forma como me relaciono no trabalho. Ex diretor que fala com funcionários abaixo para
entender p que pode melhorar na empresa

- Crafting cognitivo: sentido que percebe do seu trabalho, seu propósito.

- Fábula do Pedreiro!
Aula 9
Aula 10

https://www.hofstede-insights.com/country-comparison/brazil/
Ligação com a ancora de carreira Autonomia e Independência
Ligação com a ancora de carreira Segurança e Estabilidade
Continuo motivacional
Brasil – burocracia demais e leis não são seguidas
Aula 11
Ancora Desafio Puro

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