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O clima (do grego para "inclinação", referindo ao ângulo formado pelo eixo de Rotação da Terra e seu

plano de translação) compreende um padrão dos diversos elementos atmosféricos [1] que ocorrem na
atmosfera da Terra. Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros estão associados
tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um conjunto
de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade,
pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As semelhanças em várias
regiões da Terra de tipos específicos caracterizam os diversos tipos de clima, para o que são
consideradas as variações médias dos elementos meteorológicos ao longo das estações do ano num
período de não menos de 30 anos. Em soma o clima corresponde ao comportamento médio dos
elementos climáticos num determinado lugar, durante, pelo menos, trinta anos.

Índice

1 Definição

2 A climatologia e o objeto clima

3 Fatores climáticos

4 Tipos de clima

5 Diversidades de Climas ao Redor do Mundo

6 Referências

7 Ver também

8 Ligações externas

Definição

A definição pelo glossário do IPCC é:

"Clima, num sentido restrito é geralmente definido como 'tempo meteorológico médio', ou mais
precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo
meteorológico num período de tempo, que vai de meses a milhões de anos. O período clássico é de 30
anos, definido pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Essas quantidades são geralmente
variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais amplo é o
estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema global."[2]

A climatologia e o objeto clima


A climatologia é uma especialização da pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo e
investigação do clima em seus múltiplos aspectos. Nas ciências atmosféricas, a climatologia investiga as
causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos (por exemplo, os fatores de
ocorrência de secas, inundações, ondas de calor, fenômenos El Niño/ENSO, e outros). Na geografia, a
climatologia é uma ferramenta de entendimento da relação do homem com seu espaço ambiental,
particularmente com os fenômenos atmosféricos, do qual ele é paciente (atingido por vendavais,
furacões, tornados, tempestades, enchentes e cheias, por exemplo) e causador (poluição, degradação
ambiental, mudança climática devido efeito-estufa e outros). Esses dois pontos de vista, meteorológico
e geográfico, complementam-se e não podem ser entendidos de forma separada.

O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente


atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. O clima, para ser definido, considera um
subconjunto dos possíveis estados atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de
dados meteorológicos e ambientais. Por longa série se entende um período de dezenas de anos. A
Organização Mundial de Meteorologia (WMO) recomenda 30 anos para a análise climática.

A concepção original do que é clima foi introduzida através da análise estatística, de longo prazo,
considerada, talvez, no fim do século XIX.

A noção de clima tem mudado ao longo do século XX. Até meados do século XX, o clima era considerado
"fixo" na escala de tempo de 30 anos e funcionava como a base da previsão de tempo para as regiões
tropicais, então bastante desconhecida. Os trópicos eram considerados regiões onde o tempo
meteorológico seria regido pelo clima tropical, isto é, por variações sazonais, por exemplo, as
"monções" sazonais, e não pelas variações e flutuações diurnas associadas às passagens de frentes e ou
presença de sistemas complexos de tempestades. Assim, o tempo nos trópicos seria apenas perturbado
por eventos aleatoriamente distribuídos. A existência de fenômenos como "ondas de leste", sistemas
convectivos de tempestades da Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) não eram conhecidos.[3]

Hoje,ainda é mais difícil dar uma definição do clima baseada em períodos de 30 anos, embora séries de
dados de 30 anos sejam comuns. Nota-se, que ao longo de amostras da série temporal, podem ocorrer
variações do valor médio, indicando variabilidade climática. Parte dessas variações encontradas ao
longo das dezenas de anos pode ser atribuída a causas antropogênicas. Por exemplo, os primeiros anos
do século XXI têm sido mais quentes que os encontrados anteriormente na segunda metade do século
XX.

Um dos primeiros estudos sobre o clima, proposto por Wladimir Köppen em 1900, fundamentava-se no
sentido de clima como fator da dimensão geográfica. Nessa classificação considerava-se a vegetação
predominante como uma manifestação das características do solo e do clima da região, permitindo
reunir várias regiões do mundo através de semelhanças de sua vegetação, sendo conhecida como
"classificação climática de Köppen-Geiger". Em 1931 Charles Warren Thornthwaite introduziu uma nova
classificação[4] e em 1948 amplia os estudos através do balanço de água como um fator do clima,[5]
que futuramente daria origem à "classificação do clima de Thornthwaite". Emmanuel de Martonne
destacou-se no estudo da geomorfologia climática. Seu estudo sobre problemas morfológicos do Brasil
tropical-atlântico foi um dos primeiros trabalhos de geomorfologia climática, sendo conhecida a
"classificação do clima de Martonne".

Fatores climáticos

Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de influenciar as características ou a


dinâmica de um ou mais tipos de climas. Para que sejam compreendidos, precisam ser estudados de
forma interdisciplinar pois um interfere no outro. São eles:

Pressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e exógenas
(crosta) do planeta Terra;

Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas posições das órbitas terrestres (em
graus, minutos, segundos, décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam maiores ou
menores graus de insolação que modificam as variadas ações calorimétricas (ora incidentes ou
deferentes) no planeta Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);

Latitude - distância em graus entre um local até a linha do equador;

Altitude - a distância em metros entre uma cidade localizada em um determinado ponto do relevo até
o nível do mar (universalmente considerado como o ponto ou nível médio em comum para medidas de
altitudes);

Maritimidade - corresponde à proximidade de um local com o mar;

Continentalidade - corresponde à distância de um local em relação ao mar, permitindo ser mais


influenciado pelas condições climáticas provenientes do próprio continente;

Massas de ar - parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas (temperatura,


pressão, umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área da
superfície terrestre (líquida ou sólida);

Correntes marítimas - grande massa de água que apresenta as mesmas características físicas
(temperatura, salinidade, cor, direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de calor e,
assim, influenciar as massas de ar que se sobrepõem;

Relevo - presença e interferências de montanhas e depressões nos movimentos das massas de ar;

Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma
região.
A presença de megalópoles ou de extensas áreas rurais, as quais modificaram muito a paisagem
natural, como por exemplo a Grande São Paulo, a Grande Rio de Janeiro, Tokkaido, a megalópole renana
e Bos-wash, influenciando o clima local.

Tipos de clima

Mapa climático.

Tropical

Subtropical

Equatorial

Mediterrâneo

Temperado

Oceânico

Continental

Alpino

Polar

Árido

Semiárido

Desértico

Diversidades de Climas ao Redor do Mundo

Tropical - Manaus - Brasil

Subtropical - Buenos Aires - Argentina

Equatorial - Belém - Brasil

Mediterrâneo - Lisboa - Portugal

Temperado - Nova York - Estados Unidos

Oceânico - Londres - Inglaterra

Continental - Pequim - China


Polar - Yakutsk - Rússia

Árido - Lima - Peru

Semiárido - Ancara - Turquia

Alpino - Bogotá - Colômbia

Desértico - Dubai - Emirados Árabes Unidos

Referências

Instituto de Meteorologia, Portugal

(em inglês)Glossary Intergovernmental Panel on Climate Change

(em inglês) Meteorological Monography, American Meteorological Society (AMS), (195_).

C. Warren Thornthwaite (Oct., 1931). «The Climates of North America: According to a New
Classification». Geographical Review. 21 (4): 633–655 Verifique data em: |data= (ajuda)

C. Warren Thornthwaite (Jan., 1948). «An Approach toward a Rational Classification of Climate».
Geographical Review. 38 (1): 55–94 Verifique data em: |data= (ajuda)

O espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta
passíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência
geográfica.

Quando especificamos o espaço geográfico, como, por exemplo, o espaço geográfico do Domínio do
Cerrado, referimo-nos ao conjunto de elementos naturais, tais como relevo, clima, vegetação,
hidrografia, entre outros, e a partir dessa análise temos dados homogêneos que nos leva a pensar que
cada um dos elementos será resultado da interligação entre eles. Por exemplo, o solo do cerrado é rico
em hidróxido de alumínio, portanto sua vegetação sofre reflexos, pois suas folhas e galhos são
retorcidos em razão desse fator. Também sabemos que o clima é tropical subúmido com um período de
seca e um chuvoso, essas informações já são concretas.

No entanto, surgiram novos conceitos acerca desse tema. A configuração da hierarquia das cidades
provavelmente é proveniente do estudo do conjunto de atividades de bens e serviços disponíveis para
aquelas populações que vivem nas proximidades (áreas rurais, cidades menores), nesse exemplo existe
um espaço hierárquico e não homogêneo, como no caso do cerrado.

A Geografia Cultural na análise do ser humano disponibiliza outra definição para o significado de Espaço
Geográfico: lugar onde os seres vivos, inclusive os humanos, buscam instituir laços afetivos relacionados
ao respeito ou mesmo ao temor.

Os espaços sagrados formados por um conjunto de ritos religiosos e culturais são exemplos de conceitos
que a expressão pode ter.

Clima: O que é, fatores e elementos Comente Cláudio Mendonça 31/07/200511h10 Imprimir Comunicar
erro O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento
do tempo durante pelo menos... - Veja mais em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/clima-o-que-e-fatores-e-
elementos.htm?cmpid=copiaecola

Geografia

Clima: O que é, fatores e elementos

Comente

Cláudio Mendonça

31/07/200511h10

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O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do


tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do tipo de
precipitação (chuvas, neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas, etc. Por essa razão, o
clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado
local da superfície terrestre", enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de um lugar, num
determinado momento.

Elementos do clima

Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo climático de uma
determinada região como a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.

1) A umidade está relacionada à quantidade de vapor de água presente na atmosfera em determinado


instante e pode ser expressa em valores absolutos ou relativos:

 A umidade absoluta do ar é a quantidade (em gramas) de vapor d'água.

 A umidade relativa do ar é obtida através da relação entre a umidade absoluta (a quantidade de


vapor de água do ar) e o ponto de saturação (a quantidade máxima de vapor de água que o ar
consegue reter), em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%).
Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação, ela libera água que cai sobre o
solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação.

 2) A pressão atmosférica é a força provocada pelo peso do ar sobre uma superfície, cujo valor é
expresso milibares (mb). Em regiões onde as temperaturas são mais baixas a pressão
atmosférica é maior, pois as moléculas de ar estão mais concentradas. No entanto, em regiões
mais elevadas, de menor temperatura, também há menor concentração de moléculas de ar (ar
mais rarefeito) e, neste caso, menor será a pressão.

 3) A temperatura, medida em graus Celsius (ºC), registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja
variação depende da sua localização e da circulação atmosférica.

Fatores do clima

Os fatores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos elementos do clima e
devem ser analisados em conjunto: uma localidade, por exemplo, pode estar perto do mar e ser seca, ou
pode estar próxima a linha do equador e ser fria.

Os principais fatores são a latitude, a altitude, a maritimidade (a distância de uma localidade em relação
ao mar), as correntes marítimas e as massas de ar, além daqueles relacionados às atividades humanas.

As regiões de baixa latitude possuem temperaturas mais elevadas, pois recebem maior incidência de
radiação solar. É o caso da zona tropical da Terra, situada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio.

Nas áreas de baixa altitude, a atmosfera mais densa retém e conserva o calor por mais tempo. Nas áreas
de altitude elevada, o ar mais rarefeito tem menor capacidade de conservar o calor proveniente da
energia do Sol.

Além disso, ar é aquecido por irradiação. A radiação solar atinge a superfície, mas a parte mais baixa da
atmosfera não absorve a sua energia, não a transforma em calor. As rochas, o solo, a água e a vegetação
absorvem parte desta energia e refletem outra parte. Essa reflexão é chamada de irradiação. Apenas a
energia irradiada é absorvida pela atmosfera mais próxima à superfície e, desta forma, transformada em
calor.

O fator humano

A história da Terra registra grandes alterações climáticas, antes mesmo da presença humana. A condição
para o desenvolvimento da vida nas terras emersas do planeta dependeu, inclusive, de modificações na
composição química da atmosfera. Mas estas mudanças ocorreram em grandes espaços de tempo.

Atualmente as alterações climáticas e os problemas que elas projetam para o futuro são resultantes,
principalmente, das atividades humanas. A poluição atmosférica tem aumentado em escala progressiva
há mais de dois séculos, a partir da Revolução Industrial. A industrialização inaugurou o uso em grande
escala dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), principais responsáveis pelas mudanças
climáticas que ameaçam o planeta na atualidade.
A sociedade de consumo baseada no aumento da produção e oferta de bens materiais, é outra
conseqüência da "civilização industrial". No século 20, o automóvel representou a face mais visível dos
valores desta sociedade, hoje é o principal responsável pela poluição atmosférica nas grandes cidades.

A dilapidação dos recursos naturais, o desmatamento, a deterioração dos rios, a construção de represas
e muitas outras realizações humanas, exercem também influências negativas sobre o clima. Lidar com
estas questões e propor soluções estão entre os desafios a ser enfrentados no século 21.

Cláudio Mendonça é professor do Colégio Stockler e autor de "Geografia Geral e do Brasil" (Ensino
Médio) e "Sociedade e Território no Mundo Globalizado" (Ensino Médio).

Países como a Índia, Laos e o Vietnã, localizados no sudeste asiático, se beneficiam da influência
dos ventos monções para o desenvolvimento de atividades econômicas, mais precisamente, na
prática agrícola, no cultivo de arroz.

Esse tipo de vento ocorre por meio da disparidade de temperatura referente ao aquecimento e
resfriamento, entre a massa continental e o oceano índico, além da influência do relevo. No
decorrer do inverno e verão ocorre uma troca na ordem das zonas de alta e baixa pressão.

No hemisfério norte, na estação do verão acima do oceano índico, possui temperaturas inferiores
ao ar existente no sul e no sudeste asiático, isso favorece o surgimento e a disseminação de
ventos com grande concentração de umidade.

Nos períodos do ano em que ocorre esse fenômeno (junho e julho) desenvolve também
precipitações de características torrenciais, com incidência de grandes tempestades
acompanhadas de inundações no continente.

Na estação do inverno o centro de alta pressão se estabelece no continente, dessa forma as


temperaturas são inferiores às áreas oceânicas, diante disso os ventos se dirigem da parte
continental para o oceano, desencadeando períodos de seca.

Monção
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Paulo).

Céu nublado durante a monção nas montanhas de Vindhya, Índia central.

Distribuição mundial dos climas: a região coloridas com cor mais ciano-esverdiado designam as
regiões de monções.

Regiões com clima do tipo Am.

Monção (do árabe: ‫[ موسم‬mausim], estação) é a designação dada aos ventos sazonais, em geral
associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca, que ocorrem em grandes
áreas das regiões costeiras tropicais e subtropicais. A palavra tem a sua origem na monção do
oceano Índico e sudeste da Ásia, onde o fenómeno é particularmente intenso. A palavra também
é usada como nome da estação climática na qual os ventos sopram de sudoeste na Índia e países
próximos e que é caracterizada por chuva intensa. Embora também existam monções em regiões
subtropicais, por extensão, a designação de climas de monção ou climas monçónicos (tipo Am na
classificação climática de Köppen-Geiger), é utilizada para designar o clima das regiões tropicais
onde o regime de pluviosidade, e a consequente alternância entre estações seca e chuvosa, é
governado pela monção.
Índice
 1 Origem do termo
 2 Causa das monções
 3 Referências
 4 Veja também
 5 Ligações externas

Origem do termo
A palavra monção teve a sua origem na designação dada pelos antigos marinheiros árabes do
noroeste do oceano Índico e do mar Arábico às periódicas mudanças de direcção do vento que
ocorrem ao largo das costas da Índia e da Península Arábica, especialmente no mar Arábico, no
golfo Pérsico e no noroeste do Índico, onde o vento sopra desde o sudoeste uma metade do ano e
desde o nordeste durante a outra metade. A partir da designação árabe de ‫( موسم‬mausim), a
palavra foi-se estendendo pelos povos marítimos da região até ser incorporada na língua
portuguesa a partir da qual expandiu-se pelos diversos idiomas europeus, onde o fenómeno é
designado por termos com esta etimologia.

Causa das monções


O efeito de monção é causado pelo aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre os
mares e as regiões continentais adjacentes nas zonas próximas dos bordos externos da célula de
Hadley. A diferença de temperaturas gera-se devido à muito menor capacidade térmica das
superfícies emersas face às regiões marítimas. Na realidade, os materiais geológicos que
constituem os solos têm uma capacidade térmica relativamente baixa quando comparada com a
da água, a que acresce o facto da variação de temperatura em geral não se propagar em cada
estação do ano para além do 1 a 1,5 m abaixo da superfície. Esta realidade contrasta com a
superfície dos mares, onde à muito maior capacidade térmica da água acresce a existência de
convecção e de vorticidade induzida pelos ventos e chuvas que levam ao aparecimento de uma
camada de mistura, de temperatura relativamente homogênea, que em geral ronda os 50 m de
espessura.

Gráfico climático para Bombaim

J F M A M J J A S O N D

0 0 0 2 12 592 681 488 307 61 23 2

29 29 31 32 33 32 30 29 30 32 33 31
19 20 22 25 27 26 25 24 24 24 23 21

Temperaturas em °C • Precipitações em mm
Fonte: Canal do tempo

Logo, a quantidade de calor que em cada estação quente é absorvida e acumulada nas águas do
mar e é incomparavelmente maior do que a que acumulada em terra. Como consequência, as
zonas terrestres aquecem com muito maior rapidez durante a estação quente, mas também
arrefecem com ainda maior rapidez durante a estação fria.

Em resultado destas diferentes dinâmicas, durante o Verão a terra está mais quente que a água do
mar, pelo que o ar quente sobre a terra tende a subir, criando uma área de baixa pressão
atmosférica sobre a região, a qual contrasta com o ar mais fresco situado sobre o mar onde se
forma uma região anticiclónica. Por sua vez, esta diferença de pressão atmosférica cria um vento
constante no sentido do mar para terra, transportando para sobre o continente ar marítimo rico
em humidade. Este ar, ao ser elevado pelo efeito convectivo, particularmente quando está
presente sobre a região a Zona de Convergência Intertropical ou pelo efeito da presença de
montanhas, esfria, o que provoca condensação e as consequentes chuvas.

Durante o Inverno a situação inverte-se: as regiões continentais arrefecem rapidamente enquanto


os mares adjacentes se conservam quentes. Em resultado, forma-se anticiclones sobre as regiões
terrestres e baixas pressões sobre os mares adjacentes, passando os ventos a soprar de terra para
o mar, em geral muito secos e frios.

Este efeito contrastante é tanto maior quanto maior for o contraste entre terra e mar,
intensificando-se com a dimensão da região continental e com a temperatura do oceano. É essa a
razão que leva a que o monção asiática seja a mais intensa, resultado da dimensão da Ásia e do
contraste térmico existente entre as planícies da Ásia Central e da Sibéria face às águas tépidas
do Oceano Índico e do Oceano Pacífico Ocidental. Naquela região, os ventos da monção asiática
sopram, no Verão, do mar para o continente (monção marítima) e no Inverno o sentido é do
continente para o mar (monção continental), quando a terra esfria rapidamente, mas os oceanos
retêm o calor mais tempo.

Existem mais sistemas de monções, como a monção norte-americana, sentida entre julho e
setembro no Arizona, Novo México, Nevada, Utah, Colorado, Texas e Califórnia. Também se
referencia a monção do nordeste asiático, sentida entre dezembro e o início de março.

No subcontinente indiano, onde a presença da cordilheira dos Himalaia cria condições excelentes
para a formação da monção, esta começa pelo sudoeste, na costa de Kerala, na Índia, geralmente
na primeira quinzena de Junho. A monção de noroeste em Tamil Nadu começa habitualmente em
Outubro.

À medida que se compreendeu melhor as monções, a sua definição foi-se ampliando de forma a
incluir quase todos os fenómenos associados com o ciclo meteorológico anual verificado nos
territórios tropicais e subtropicais dos continentes da Ásia, Austrália e África junto com os seus
mares e oceanos adjacentes. Nestas regiões ocorrem as mudanças climáticas sazonais mais
dramáticas da Terra.

Num sentido mais amplo, no passado geológico, sistemas monçónicos têm acompanhado sempre
a formação de supercontinentes, como a Pangeia, com os seus climas continentais extremos.

ÉTICA EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO: QUESTÕES DE
PRIVACIDADE E DE SEGURANÇA
O referido trabalho tem seu foco na ética, correlacionando o tema sobre segurança e privacidade
na utilização de sistemas de informação e internet. Este trabalho, através de uma pesquisa
descritiva, procurou sintetizar o assunto ao relacionar como a conduta ética e as questões sobre
segurança e privacidade de dados individuais, através da rede, são vistos pela sociedade
moderna. Os resultados do estudo permitiram uma reflexão sobre as relações entre usuários do
sistema e como os dilemas éticos surgem a partir dessas interações. A conclusão indica que, com
o surgimento de muitas regras de governança e conformidade, todos os usuários devem entender
questões éticas em torno da informação. Como recurso organizacional chave, a informação deve
ser protegida contra danos e utilização indevida. Isso envolve a abordagem das questões éticas
sobre a coleta, o armazenamento e o uso da informação; a proteção da privacidade da
informação; e a garantia de que as informações estejam seguras contra ataques e acesso não
autorizado.

Sistemas de informação, segurança e os desafios éticos da TI

Desenvolveram-se em razão da evolução do conhecimento humano, tornando-se um tema muito


discutido por executivos e organizações de órgãos públicos ou privados. Seus questionamentos
são feitos quanto aos aspectos, necessidades, métodos, normas, políticas, controles e ética, o que
motiva os gestores de segurança da informação buscar novos conhecimentos técnicos e a aplicar
mecanismos de gestão cada vez mais complexos e flexíveis, com o objetivo de proteger o bem
maior, a informação.
O crescente uso da Tecnologia da Informação nas organizações ampliou a capacidade para
adquirir, manipular e passar informações, através dos Sistemas, é muito fácil atacar sistemas
informatizados, visto que os Sistemas de Informações estão conectados através das redes, na qual
pode acontecer a perda de confidencialidade, e as informações caírem nas mãos da
concorrência,perda de integridade, quando forem corrompidas ou apagadas, e perda de
disponibilidade não podendo ser mais acessada.
A Confidencialidade é garantia de que toda informação deve ser protegida, com
certo grau de sigilo, acessível somente a pessoas autorizadas. A Integridade visa proteger toda
informação contra alterações indevidas, intencionais ou acidentais. A Disponibilidade garante
que toda informação e ativos estarão disponíveis e somente serão acessados por usuários
autorizados no momento em que delas necessitem para qualquer finalidade.
Quando informações são indevidamente divulgadas quebrando as regras que são os casos que
envolvem decisões éticas são muito difíceis e complexos, quase sempre não existe uma melhor
decisão que posso ser identificada e tomada. A área de TI levanta questões éticas nas áreas de
crime, privacidade, individualidade, a perda de um emprego, saúde, condições de trabalho,
amizade, cliente e valores.. Cada invasão ou roubo tem suas características e talvez até seja
possível se defender.

RAIMUNDO

Resumo

Este artigo traz algumas contribuições sobre o planejamento de Tecnologia da


Informação nas organizações. Leva a reflexão sobe as formas de aquisição de
Tecnologia da Informação, ou seja, compra, aluguel ou desenvolvimento dos
sistemas de Informação.

Comenta sobre o objetivo do planejamento de TI é da estruturação de todas as


informações necessárias para o funcionamento harmônico da organização.
Estruturação visa auxiliar a organização no apoio à tomada de decisões do
negócio empresarial, sejam operacionais, táticas ou decisões estratégicas, no
que diz respeito a sua qualidade, produtividade, efetividade, rentabilidade,
modernidade inteligência competitiva e inteligência empresarial.

Planejamento Estratégico com a Tecnologia da Informação

As organizações para serem inteligentes precisam disponibilizar produtos de qualidade, praticar


bom atendimento, adequar sua política de venda e preços aos clientes, cumprir prazos predefinidos
e estar atenta às mutações do mercado. Essas exigências forçam as organizações reverem seus
valores comerciais, humanos e tecnológicos, o que por si só, não garantem as principais metas
organizacionais e a inteligência empresarial.

Esses valores merecem atenção especial com análise estratégica e planejamento efetivo,
envolvendo toda a organização, principalmente no que tange a adoção da TI e respectivos recursos
com o objetivo de alcançar estas metas organizacionais. Nesse sentido, dois fatores são vitais para
as organizações no atual momento de competitividade e globalização: a definição de uma
estratégia de posicionamento no mercado e a utilização da TI como valioso recurso para a definição
e manutenção desse posicionamento estratégico. Juntamente com a TI, o capital intelectual e a
gestão do conhecimento também aparecem como outros valiosos recursos estratégicos.

A necessidade que as organizações sejam inteligentes, frente às mudanças constantes da sociedade


da informação, faz com que as mesmas também se modifiquem e requeiram planejamento das suas
informações auxiliadas pelos recursos da TI (Turban, 2005).

A globalização ampliou significativamente os negócios mundiais, fazendo com que as empresas


busquem as novidades e que seus negócios cresçam, porém as estruturas, as políticas, os processos
e as culturas organizacionais devem ser consideradas nesse crescimento. Isto faz com que TI se
apresente como um instrumento de coordenação de processos empresariais e como um mecanismo
de coalizão dessas atividades empresariais globais. Dessa forma, a necessidade do planejamento
da TI é fundamental e pode ajudar as organizações na formulação de estratégias transnacionais,
atuando na configuração das atividades da cadeia de valor, nas alianças estratégicas e na integração
do mercado.

Planejamentos de Implantação dos Recursos de TI

O planejamento de Sistemas de Informação e da Tecnologia da Informação é o processo de


identificação das aplicações baseadas em computadores para apoiar a organização na execução do
seu plano de negócios e na realização dos seus objetivos organizacionais (O´BRIEN, 2004).
Alguns recursos são usados para auxiliar a organização, na identificação das oportunidades de SI
para apoiar os negócios empresariais, no desenvolvimento de arquiteturas de informação baseadas
nas necessidades dos usuários, e no desenvolvimento de planos de ação de curto e longo prazo.

1. Aquisição

Aquisição é um conjunto de atividades organizadas com medidas


determinadas para um resultado (produto) específico para um cliente ou
mercado. Para aquisição devemos levar em conta o processo de
Informatização.

Neste processo, precisamos considerar:


• A definição das Necessidades de informação.
• Aquisição dos programas aplicativos (software) adequados.
• Aquisição dos equipamentos (hardwares) adequados.
• Implantação do sistema adquirido (hardware + software).
• Treinamento dos usuários.
• Operação e manutenção do sistema.

1.1. Modalidades de Aquisição de Software


• Pacote de software aplicativo flexível – Pacote com algum grau de adaptação
aos objetivos e necessidades da empresa.
• Pacote de software aplicativo rígido – Devemos adaptar os objetivos e
necessidades da empresa aos recursos oferecidos pelo software.
1.2. Vantagens de Aquisição
• Baixo custo do sistema e rapidez de implantação.
• Evita a manutenção de uma equipe de profissionais especializados na
empresa.
• Garantia de que o sistema já foi suficientemente testado e funciona
corretamente.
• Acompanhamento da evolução tecnológica da área por parte do fornecedor.

2. Aluguel

As empresas de grande, médio e pequeno porte têm seus motivos para alugar
aplicativos de um provedor de serviços, em vez de comprá-los imediatamente.
Alguns fatores devem ser considerados para alugar aplicativos. Alugar um
software de um provedor de serviços pode ajudar as empresas a economizar
dinheiro em licenças de software, hardware e instalação. Além de o modelo de
software como um serviço liberar o departamento de TI para concentrarse em
projetos essenciais ao setor ou que geram receita. Contudo, sem o software
hospedado, deverá ter a atenção redobrada à segurança além de ter menos
opções de personalização e integração.

2.1. Vantagens do Aluguel

Dentre as vantagens, podemos citar o preço que em geral, é previsivelmente


mais baixo, principalmente nos dois primeiros anos bem como, a participação
da maioria dos provedores para tornar o processo ativo e operacional
rapidamente. Além dos fatores abaixo, que devem ser levados em conta:

• O departamento de tecnologia da informação (TI) pode concentrar-se em


projetos mais estratégicos.
• Os custos mais baixos e os prazos menores resultam em menor risco de falha
no projeto.
• As atualizações e correções ocorrem de forma transparente, de modo que o
departamento de TI não precise gastar infinitas horas em manutenção e
suporte.

Você pode trocar de aplicativo rapidamente. Se a sua empresa e o seu setor


estiverem atravessando um período de rápido crescimento e transformação.

• O provedor de serviços pode oferecer um meio mais rápido de substituir


aplicativos, caso isto se torne necessário.
• Não será necessário perder tempo com cópias de segurança

2.2. Desvantagens do Aluguel

Dentro as desvantagens existentes, podem citar o menor potencial para


personalizar o aplicativo, já que com o provedor de Serviços, os processos
comerciais devem se adequar ao modelo de software do provedor e a menor
habilidade de integrar-se com dados de outros aplicativos. Se alugarmos um
aplicativo de CRM (Customer Relationship Management), por exemplo, não
será possível integrá-lo a dados internos de outros aplicativos da empresa,
como o ERP (Enterprise Resource Planning), a não ser que seja empregado
um grande esforço de integração.

Para as médias e pequenas empresas, que atualmente representam 87%


aproximadamente do mercado nacional, o aluguel de software de empresas
idôneas representa garantia, modernização e atualização no mercado, e o
baixo custo, uma vez que não necessita de investimentos tecnológicos para o
desenvolvimento de seu próprio software, possibilita a competitividade e o
crescimento no mercado.

3. Desenvolvimento de Softwares

Apesar de muitos proprietários escolherem produtos ditos de prateleira, há


vantagens em se construir um personalizado. Muitas vezes é interessante
direcionar a operação dos softwares para que eles funcionem exatamente
como o negócio é administrado. Neste caso o sistema adapta-se ao negócio.

3.1. Vantagens do Desenvolvimento

Um software customizado é totalmente desenvolvido de acordo com o


processo e estrutura de seu negócio. Desta forma, há uma chance muito menor
de haver necessidade de mudanças. Além disso, é interessante preservar as
vantagens competitivas e o controle das mesmas da forma como se opera o
negócio. A adaptabilidade deste tipo de solução é maior, visto que há o
desenvolvimento gradativo e de acordo com o surgimento das necessidades.
Apesar da personalização ser comumente mais cara, dependendo do foco da
empresa de software a customização pode ter um melhor custo-benefício.

Os controles e projeções do software desenvolvido podem trazer um melhor


posicionamento em relação à concorrência e agregar melhorias de qualidade
e eficiência ao negócio. Uma solução personalizada tende a garantir
diferenciais de acordo com o ramo empresarial. Existe também a possibilidade
de comercialização do Software desenvolvido, gerando receitas que poderão
ser destinadas ao desenvolvimento do mesmo.

3.2. Desvantagens no Desenvolvimento Próprio

Dentre as desvantagens, podem citar o alto custo dos serviços de profissionais


especializados para o desenvolvimento de sistemas. As dificuldades no
relacionamento com o desenvolvedor do sistema quanto à sua evolução e
adaptação à dinâmica da empresa. Neste caso, vale observar a importância de
fazer parcerias com Empresa e Desenvolvedor, no sentido de minimizar estas
desvantagens.

4. Posicionamento estratégico

O ambiente competitivo e a globalização influenciam o posicionamento


estratégico dos negócios da organização, concomitantemente exigindo esforço
no posicionamento estratégico da área da TI. Esse posicionamento pode se
comportar de três formas: a TI suportar as operações da organização, mas não
estar estrategicamente integrada a ela; a TI suportar as estratégias, mas não
participar da concepção e com seu potencial; e a TI fazer parte integral de
todas as estratégias empresariais, inclusive as relacionadas a produtos,
serviços, clientes, fornecedores, distribuidores, etc. (PARSONS, 1983;
JOHNSTON; CARRICO, 1988). Essas questões relatadas que envolvem os
fatores de sobrevivência e sucesso das organizações justificam que a TI seja
planejada, adequada e adaptada com flexibilidade e efetividade (MARKUS;
BENJAMIN, 1997).

O Planejamento estratégico de TI é o recurso usado para auxiliar o tomador de


decisão da organização, na identificação das oportunidades de SI para apoiar
os negócios empresariais, no desenvolvimento de arquiteturas de informação
baseadas nas necessidades dos usuários, e no desenvolvimento de planos de
ação dos SI a longo prazo. Complementando esse conceito, STRECHAY
(2000) descreve o Planejamento de TI como um plano para suprir direção,
esforço de concentração, consistência de propósito, flexibilidade e
continuidade dos recursos da TI. Esse plano compreende a preparação,
coleção, transporte, recuperação, armazenamento, acesso, apresentação e
transformação de informações nas mais variadas formas, movimentadas entre
humanos e máquinas.

No Planejamento de TI também se decide onde à organização quer chegar e


quais os recursos da TI que serão necessários para suportar as decisões,
representando o movimento de passagem da estratégia presente para a
estratégia futura, através da apresentação de direções, concentrações de
esforços, flexibilidade e continuidade dos negócios em áreas estratégicas.
Apesar de tratar os recursos técnicos, o Planejamento de TI difere do antigo
Plano Diretor de Informática (PDI) que tem seus esforços mais direcionados
para o plano de informática e seus respectivos recursos tecnológicos
(REZENDE, 2002).

Para Lederer e Mahaney (1996) o Planejamento de TI é o processo de


identificação de software, de hardware e principalmente de banco de dados
para suportar a clara definição e documentação do planejamento estratégico
de negócios da organização.

Embora a metodologia de desenvolvimento seja a mesma, o Planejamento


Estratégico de Informações (PEI) preocupa-se mais com as informações de
toda a organização. Já o PDI tem seus esforços mais direcionados com a TI e
seus respectivos recursos tecnológicos (REZENDE, 2003).

5. Conclusão

Concluindo, o planejamento de Tecnologia da Informação é um guia dinâmico


para o planejamento estratégico, tático e operacional das informações
organizacionais, da TI e seus recursos (hardware, software, sistemas de
telecomunicações e gestão de dados e informações), dos SI, das pessoas
envolvidas e a infra-estrutura necessária para o atendimento das decisões e
ações da organização.

As organizações não podem adiar a necessidade de compreender e aprender


a aproveitar os benefícios da TI. Para ser relevante nas organizações, o
Planejamento de TI deve: alinhar os SI e a TI com as metas dos negócios
empresariais; explorar a TI para vantagem competitiva; direcionar os seus
recursos para uma gestão efetiva; desenvolver arquiteturas e políticas de
tecnologia; e gerar um ambiente informacional que favorece a geração de
estratégias organizacionais. Utilizar a TI sem planejamento é um risco que a
organização não deve correr, pois o uso crescente da TI, ao mesmo tempo em
que potencializa a capacidade das organizações em obter, manter ou combater
vantagens competitivas, também eleva os riscos de gestão inerentes a
qualquer tipo de decisão e ação (CARR, 1994).
6. Bibliografia

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais:


Administrando a empresa digital. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2004.

NETO, H. M. F. Artigo Plano Estratégico de Tecnologia de Informação – PETI.


Disponível dia URL: www.designvirtual.com/?ids=Mc9j24v9m&cod_artigo=9
acesso em 06/10/2006

O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da


Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

PAUL, L. G. Adaptando-se ao modelo "software como um serviço" disponível


via URL:
http://www.microsoft.com/brasil/corporativo/businessvalue/adapting.mspx.
Acesso em 06/10/2007.

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de Sistemas de Informação e


Informática, São Paulo: Atlas, 2003.

REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da Informação Integrada à Inteligência


Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002.

REZENDE, Denis Alcides; Abreu, Aline França. Tecnologia da Aplicada a


Sistemas de Informação Empresariais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

TURBAN, E.; RAINER JR., R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia


da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

A importância da tecnologia da informação


associada à gestão empresarial
30.12.2014

O presente artigo visa apresentar a importância da Tecnologia da Informação no


gerenciamento das empresas de forma eficaz, demonstrando os benefícios e suas
consequências para a melhoria dos processos de trabalho nas organizações
Vivemos em um mundo globalizado. Tudo o que a sociedade requer e necessita é inventado,
criado, desenvolvido, produzido e comercializado pelas empresas.

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o


processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação foi possível a difusão de
informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

No início, a computação era um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas
em empresas multinacionais e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, as grandes
máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A
evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se
comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais
máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.

A Tecnologia de Informação (TI) veio a este mercado tão competitivo para somar. E hoje é um
dos componentes mais importantes do ambiente empresarial, sendo essencial para os três níveis
da empresa (estratégico, tático e operacional). (ALBERTIN; 2009) ressalta que o uso da TI deve
estar relacionado com as necessidades da empresa, de forma que contribua para seu desempenho
e lucratividade.

O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização da Logística.
Os transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais
de importação e exportação possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a
mundialização das mercadorias,.

Diante dessas mudanças, as empresas podem reagir de forma construtiva norteando suas ações
pelo princípio de flexibilidade na análise de situações. Cabe ao gestor estar atento e bem informado
a respeito de suas obrigações no papel de sua gestão, buscando sempre uma forma de alcançar a
excelência em suas ações e operações.

Os Administradores devem analisar o sistema organizacional que correspondem os recursos


humanos, materiais, financeiros e tecnológicos que são responsáveis pela manutenção do
funcionamento do sistema, no sentido de cumprir a missão, a visão e os valores da empresa. São
eles que estabelecem os objetivos da organização e as preparam para as mudanças procurando
adaptá-las a um ambiente cada vez mais dinâmico e imprevisível.

Com o passar dos anos, muitas teorias administrativas e modelos de gestão foram idealizadas,
transformando o dia-a-dia das empresas e das pessoas. Esse conjunto de atividades são orientadas
para resultados, ligados por sistemas de informações e influenciados por um ambiente externo,
com o qual o sistema organizacional interage permanentemente.

É de suma importância que as organizações estejam atentas as forças do macroambiente,


compreendendo os padrões que afetam o poder de compra das pessoas e suas necessidades. Esse
amplo sistema abrange aspectos demográficos, culturais, sociais, econômicos, tecnológicos,
físicos e ecológicos.

O Administrador deve ter conhecimento e noções de Finanças, Marketing, Operação e Produção,


Tecnologia da Informação, Gestão de Pessoas, Logística, Economia e Contabilidade.

A Tecnologia da Informação, por sua vez, gera novos mercados de atuação para as empresas, os
Sistemas de Informações Gerenciais transformam dados em informações que auxiliam no processo
decisório da organização. Um Sistema Integrado que forneça informações aos Administradores é
importante especialmente para o planejamento e o controle, pois estão ligados ao sistema físico-
operacional e surgem da necessidade de desenvolver as operações fundamentais da empresa, por
exemplo, os sistemas de controle de banco de dados, controle de estoques , de planejamento e
produção.

O desempenho organizacional deve ser avaliado pela eficácia na realização dos objetivos e pela
eficiência na utilização dos recursos. Nenhum sistema de controle consegue abordar, de forma
integrada, todas as atividades e operações de uma organização. Dessa forma, os administradores
usam diferentes instrumentos e métodos de controle para lidar com as diversas atividades e
elementos da organização. Esses instrumentos e ferramentas gerenciais utilizados no controle do
desempenho organizacional são conhecidos como controle financeiro, sistemas de informação
gerencial, a auditoria, o balanced scorecard e o benchmarking.

A organização precisa fazer uso da informação, sabendo identificar qual a serve para usufruir de
maneira adequada. Já alertava Beal (2009) que a informação é um patrimônio, ela agrega valor à
organização. Não se trata de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados
classificados e organizados de forma que uma pessoa ou uma empresa possa tirar proveito. A
informação é inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das
atividades de um negócio. E isso não é difícil de ser entendido. Basta imaginar o que aconteceria
se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes. Apesar de possível,
muito dificilmente uma empresa de grande porte consegue perder suas informações,
principalmente quando se fala de bancos, cadeias de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre
com mais freqüência é o uso inadequado das informações adquiridas ou, ainda, a subutilização
destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

O Sistema de Informação Gerencial é um método que torna disponível para a Administração as


informações precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão e para dar
condições para que as funções de planejamento, organização, controle e direção sejam executadas
de maneira eficaz.

Nesse contexto, a gestão da informação centrada em aspectos organizacionais e não meramente


tecnicistas se destaca fortemente. McGee e Pruzak (apud Rech, 2001, p. 20) reconhecem que “o
gerenciamento da informação é um fator de competitividade”. (PORTER, 1986, p. 83) considera
“crucial a utilização efetiva da TI para a sobrevivência e a estratégia competitiva das
organizações”.
Os Sistemas de Informações como geradores de informação de caráter decisório, podem trazer
outros benefícios para a empresa, especialmente na área Financeira, pois reduzem os custos das
operações e propiciam relatórios mais precisos e rápidos. A administração dos recursos – materiais,
humanos e financeiros – pode ser realizada com mais rapidez e precisão com a utilização da TI
(DIAS, 1998) . Outras áreas também são contempladas pelos benefícios do Sistema como a
Logística Empresarial, Contabilidade Gerencial e Recursos Humanos.

Entre os benefícios do sistema estão a melhoria da produtividade nos processos de trabalho,


melhoria nos serviços realizados e oferecidos, melhoria na estrutura organizacional da empresa,
melhoria no fluxo de informação, melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os
acontecimentos não previstos nos projetos e processos de trabalho, otimização na prestação dos
serviços aos clientes, melhor interação entre os gestores e contribui também para o aumento do
nível de motivação das pessoas envolvidas nos processos de trabalho.

CONCLUSÃO

O artigo se conclui em uma breve análise de como tem sido fundamental para as empresas
utilizarem o sistema de informação adequado, que atenda de forma eficaz e eficiente suas
demandas, acompanhando as mudanças e transformações do mercado associado a era da
tecnologia da informação.

Para as organizações se manterem competitivas neste mercado que oscila a cada dia, elas têm que
acompanhar as mudanças que ocorrem em torno dela. A Tecnologia mostra-se cada vez mais
inovadora. Se as organizações não souberem utilizá-la a seu favor, irão perder seus espaços.

Os gestores contemporâneos tem uma função importante, identificar a tecnologia adequada e


rentável para o seu segmento de mercado, para que esta atenda as reais necessidades da empresa,
sabendo que irá influenciar toda a cultura e estrutura organizacional. É necessário um
planejamento estratégico identificando os benefícios e possíveis falhas na implantação dessas
tecnologias.

REFERÊNCIAIS

Idalberto Chiavenato, Os novos Paradigmas: Como as mudanças estão mexendo com as empresas.
São Paulo, Atlas, 1996, p. 260.

Furtado, Maria José, Guia das melhores empresas do Brasil para trabalhar, 1997, p. 76-80.

John Naisbit, O paradoxo global, Rio de Janeiro, Editora Campos, 1991.

BEAL, ADRIANA. O sistema de informação como estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.

DIAS, D. Motivação e resistência ao uso da tecnologia da informação: um estudo entre gerentes.


In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE
PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 22.1998, Foz do Iguaçu. Anais. Foz do Iguaçu:
ANPAD, 2000.
FREITAS, H. M. As tendências em sistemas de informação com base em recentes congressos.
Porto Alegre: READ – Revista Eletrônica de Administração. Porto Alegre, n. 13. Disponível em:
.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação. Rio de Janeiro: LTC. 1999.

RIBEIRO, M. T. F. et al. Tirando Lições da História para Compreender os (Des)caminhos do


Processo de Difusão da TI : Um Olhar Sobre as Cooperativas de Cafeicultores. In: ENCONTRO
NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM ADMINISTRAÇÃO, 25. 2001, Campinas. Anais. Campinas: ANPAD, 2001.

Autora: Fernanda Castro

Fonte: Portal Administradores

O planejamento estratégico de sistemas de informação ou o planejamento estratégico da


tecnologia da informação é uma importante ferramenta de gestão utilizada hoje em dia por
muitos analistas de sistema e administradores de empresas, sendo uma metodologia integrante do
planejamento estratégico empresarial.

O único objetivo do planejamento estratégico de sistemas de informação é o de traçar um plano


de ação claro e resumido para a utilização dos recursos de informática(hardware, software) de
acordo com a missão da empresa. [PESI 1]


Com o objetivo de aumentar a rentabilidade,algumas empresas consideram
necessário planejar com mais eficiência a utilização dos recursos de sistemas de
informação. O planejamento estratégico de sistemas de informação ajuda a
empresa a planejar o uso destes recursos de forma que consiga atingir e suportar
os objetivos, desafios e metas estabelecidos. ”
Índice
 1 PESI - Algumas Definições
 2 Metodologias
 3 Referências
 4 Grupos de Referências Bibliográficas
 5 Ver Também

PESI - Algumas Definições


Citação: O planejamento estratégico de sistemas da informação é a etapa inicial em que se
estabeleceram os propósitos básicos para que possamos implantar sistemas computadorizados
estáveis e de apoio à tomada de decisões escreveu: «[PESI 1]» conhecidos como sistema de
informação de gestão (SIG), sistema integrado de gestão empresarial (ERP), sistema de gestão de
negócios (SAP).


O Planejamento estratégico de SI é o recurso usado para ajudar o tomador de
decisão da organização, na identificação das oportunidades de SI para apoiar os
negócios empresariais, no desenvolvimento de arquiteturas de informação
baseadas nas necessidades dos usuários, e no desenvolvimento de planos de ação
dos SI a longo prazo. ”

O planejamento estratégico de sistema de informação deve refletir as funções e
dados necessários para suportar o negócio, os objetivos, os fatores críticos de
sucesso, e as necessidades de informação da alta administração da empresa. Da
mesma forma, deve retratar como a tecnologia pode ser utilizada para criar novas
oportunidades ou vantagens competitivas. ”

Um planejamento estratégico de sistemas de informação deve, inicialmente,
definir o negócio antes do desenvolvimento e implantação de sistemas,
considerando os fatores críticos de sucesso do negócio. Simultaneamente, o
planejamento cria oportunidades de identificar funções e armazenamentos
duplicados, apontar problemas e oportunidades, além de fornecer uma base para
o desenvolvimento de estratégias de hardware, software, recursos humanos e rede
de comunicação de dados. ”
Segundo Martin, os objetivos do planejamento estratégico são:[PESI 2]

 Investigar as oportunidades de ganho de vantagens.


 Estabelecer objetivos.
 Facilitar a consecução dos objetivos empresariais através da análise de seus fatores
críticos de sucesso.
 Determinar quais informações podem auxiliar a gerência a realizar o seu trabalho.
 Criar um modelo funcional e de dados do negócio.
 Subdividir o modelo funcional de negócios.

Metodologias
Com todas esses definições pode-se dizer que o planejamento estratégico de SI pode se agregar a
muitas metodologias, dentre elas:

 Planejamento estratégico baseada em inteligência competitiva[3]


 Planejamento estratégico baseado na teoria das restrições

Referências
1.

 INSTITUTO VIANNA JÚNIOR LTDA| Link:


http://www.viannajr.edu.br/site/menu/publicacoes/publicacao_%20adm/pdf/edicao4/200817104.
pdf | Autores: Magalhães,Lúcia Helena de, Magalhães,Teresinha Moreira de | Acessado em:
01/03/2012.
  O´BRIEN, J. A, Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2004.
 UMA METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO BASEADA EM
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA| Link:http://exadigital.com.br/Siqueira_spolm99-v695.pdf |
Autor: Siqueira, Paulo Sergio de Castro | Acessado em: 01/03/2012.S

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