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3° Ano
Maxixe, 2022
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 10
5. Bibliografia........................................................................................................................ 11
1. Introdução
A qualidade da prestação nos serviços de saúde é hoje entendida como uma necessidade
intrínseca aos próprios serviços, uma vez que estes existem para servir os utentes. Em
consequência, é fundamental ir de encontro às necessidades, expectativas e conseguir um
elevado grau de satisfação desses mesmos utentes com os cuidados que lhes são prestados.
No entanto, os serviços públicos de saúde prestados pelo Banco de Socorros do Hospital Central
de Maputo, têm sido alvo de queixas por parte de alguns estratos da população quanto a sua
qualidade, sobre tudo no atendimento dos utentes. Esta situação contrasta com a missão do
sector da saúde que é de promover e preservar a saúde da população, incentivar a prestação de
serviços de boa qualidade, tornando os acessíveis a todos os moçambicanos.
Neste contexto, com as considerações feitas acima, o presente estudo tem como a explorar as
questões conceituais e administrativas geradas pelas reformas da administração pública sobre a
qualidade de serviços prestados pela Administração Pública em Moçambique em particular no
Banco de Socorros do Hospital Central de Maputo.
1.2.Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Objectivos específicos
1.3.1. Qualidade
Segundo Deming (1990) citado por Rodrigues (2006), qualidade é um processo de melhoria
constante, em que fazemos baseando-se no conhecimento de nossas tarefas, profissões,
educações, sociedade e em nós mesmos.
Neste sentido, depreendem-se das definições supracitadas que os funcionários estão sujeitos a
atender diferentes tipos de utentes com comportamentos individuais bem distintos.
Qualidade em serviços pode ser definida como o grau em que as expectativas do cliente são
atendidas, excedidas por sua percepção do serviço prestado (Corrêa & Gianesi, 1994).
Com estas definições, propostas por Parasuraman e Corrêa & Gianesi, percebemos que a
qualidade do serviço resulta do grau de discrepância entre as expectativas e as percepções do
utente.
Segundo Meirelles (1997), Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por
seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou
secundárias da colectividade ou simples conveniência do Estado. Nesse sentido, prendendo-se
aos critérios relativos à actividade pública.
Segundo o documento da CIRESP (2001), pretende-se com a reforma contar com um sector
público que seja:
De acordo com a (CIRESP, 2001), para a Fase II, foram definidas as seguintes prioridades:
As actividades definidas para a Fase II foram o aprofundamento das acções iniciadas na Fase I
e a análise e racionalização das funções das estruturas e processos dos órgãos públicos. Com
relação à LOLE e à metodologia definida que conduziu a reforma das estruturas na Fase I, nos
órgãos locais decorreu a análise funcional, de modo a garantir a compatibilidade com os
processos de reestruturação dos Ministérios e dos governos provinciais e obviamente a melhoria
na prestação de serviços.
Uma idosa, revelou que “na unidade de Banco de Socorros existem períodos que os cuidados
clínicos ficam inteiramente sob o controle das enfermeiras, esta situação é consequência da
incapacidade dos hospital aumentar o número de médicos em regime permanente e a existência
de períodos em que o médico permanente não pode estar presente por diversos motivos
(descanso, deslocações em serviços e atendimento a outras unidades hospitalares).
Nesse contexto, foram estabelecidas balizas teóricas que nos permitiram fazer uma análise do
fenómeno de forma mais abrangente possível. Sendo assim, tomamos como base a questão da
qualidade de serviços vigentes no processo da reforma.
Com efeito, verificamos no terreno que a questão da qualidade de serviços prestados no sector
da saúde ainda é um processo permanente e contínuo que deve ser acompanhada por todos
intervenientes (pessoal de saúde, utentes, recursos, etc.).
Assim, o estudo chegou à conclusão de que o Banco de Socorros do Hospital Central de Maputo
ainda não atingiu a qualidade de serviços que se pretende, pois a actividade operacional ainda
é deficiente, os escassos recursos não são optimizados e os métodos e procedimentos utilizados
ainda não conduzem a um desempenho adequado e satisfatório dos funcionários e da
organização, consequentemente há dificuldades no alcance dos objectivos planificados na
Reforma com maior realce no Sector da Saúde.
5. Bibliografia
Macuane, José Jaime. (2007) A gestão da reforma do sector público: política, capacitação e
nova gestão pública em Moçambique, 2001-2005. In AWORTWI, Nicholas e SITOE, Eduardo
(ed.) Perspectivas africanas sobre a nova gestão pública: implicações para a formação de
recursos humanos. CIEDIMA: Maputo. P. 71 – 113.
Ministério da Saúde (2006) Proposta do Plano Económico e Social 2007: Sector Saúde. Pp.
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