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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do
Subtotal
o máxima tutor
0.5
Capa
0.5
Índice
Aspectos 0.5
Introdução
Estrutura organizacionai
s 0.5
Discussão
0.5
Conclusão
0.5
Bibliografia
Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
Introdução 1.0
Descrição dos objectivos
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
2.0
Exploração dos dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
Formatação 1.0
gerais de letra, paragrafo,
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências
6ª edição em Rigor e coerência das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 3
CAPÍTULO II ............................................................................................................... 6
5. Conclusão................................................................................................................ 12
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1. Introdução
Radicada no seio das ciências humanas, sejam estas vistas como “da cultura” ou
“do espírito”, a Ciência da Religião vive tão intensamente quanto qualquer ciência da
natureza as consequências do conflito cultural entre ciência e religião.
1.2.Objectivos do estudo
Segundo Beuren (2003:65), “O objectivo geral indica uma acção ampla, por isso
mesmo deve ser elaborado com base na pergunta da pesquisa”.
1.2.1.Objectivo geral
Analisar a Fenomenologia da Religião /A Experiência Religiosa
1.2.2.Objectivos específicos
Analisar os elementos comuns das diversas religiões
Compreender a Ciência das Religiões como disciplina autónoma;
Contextualizar historicamente a génese das religões no mundo desde a
antiguidade ate aos nossos dias.
1.3. Metodologia
Segundo os objectivos esta pesquisa é exploratória pois busca promover uma
aproximação com o objecto de estudo; e Segundo a colecta de dados a pesquisa
é bibliográfica, pois esta foi elaborada a partir de publicações (livros) feitas nesta
área do saber.
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2. Fenomenologia da Religião /A Experiência Religiosa
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A questão da religião coloca-se agora no esquema da essência e da forma e
pretende partir da filosofia como ciência rigorosa com seu respectivo método e, assim,
situase num absoluto a priori em relação às demais disciplinas como a história, II
antropologia e a sociologia.
Para concluir esta parte, é necessário lembrar ainda a contribuição de um dos mais
importantes estudiosos da religião neste século. O romeno Mircea Eliade (1907-1986),
que deixou vasta obra sobre filosofia e história das religiões, insere-se no grupo dos
fenomenólogos por causa da importância que confere ao estudo da hierofania como
fenômeno e experiência religiosa.
No prefácio de sua grande obra Tratado de História das Religiões, Mircea Eliade
considera que não havendo fenômeno religioso "puro", surgem no seu estudo muitas
dificuldades. Seria vão, por exemplo, pretender estudar a religião partindo de fatos
sociais, econômicos, políticos.
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3. Obra de Mircea Eliade intitulada O Sagrado e o Profano
O sagrado equivale ao poder e, em última análise, à realidade por excelência. O
sagrado está saturado de ser. Potência sagrada quer dizer ao mesmo tempo realidade,
perenidade e eficácia. A oposição sagrado/profano traduz se muitas vezes como uma
oposição entre real e irreal ou pseudo real. (Não se deve esperar encontrar nas línguas
arcaicas essa terminologia dos filósofos – real-irreal. –, mas encontra-se a coisa.) É,
portanto, fácil de compreender que o homem religioso deseje profundamente ser,
participar da realidade, saturar-se de poder.
CAPÍTULO II
3.3. Templum-tempus
Comecemos nossa investigação pela apresentação de alguns fatos que têm a
vantagem de nos revelar, logo de início, o comportamento do homem religioso em
relação ao Tempo. Cabe aqui uma observação preliminar importante: em .várias línguas
das populações aborígines da América do Norte, o termo “Mundo” (= Cosmos) é
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igualmente utilizado no sentido de “Ano”. Os yokut dizem “o mundo passou”, para
exprimir que “um ano se passou”. Para os yuki, o “Ano” é designado pelos vocábulos
“Terra” ou “Mundo”. Como os yokut, eles dizem “a terra passou”, no sentido de que se
passou um ano. O vocabulário revela a correspondência religiosa entre o Mundo e o
Tempo cósmico. O Cosmos é concebido como uma unidade viva que nasce, se
desenvolve e se extingue no último dia do Ano, para renascer no dia do Ano Novo.
Veremos que esse renascimento é um nascimento, que o Cosmos renasce todos os anos
porque, a cada Ano Novo, o Tempo começa ab initio.
A significação profunda de todos esses fatos parece ser a seguinte: para o homem
religioso das culturas arcaicas, o Mundo renova se anualmente, isto é, reencontra a cada
novo ano a santidade original, tal como quando saiu das mãos do Criador. Este
simbolismo está claramente indicado na estrutura arquitetônica dos santuários. Visto
que o Templo é, ao mesmo tempo, o lugar santo por excelência e a imagem do Mundo,
ele santifica o Cosmos como um todo e também a vida cósmica. Ora, a vida cósmica era
imaginada sob a forma de uma trajetória circular e identificava se com o Ano. O Ano
era um círculo fechado, tinha um começo e um fim, mas possuía também a
particularidade de poder “renascer” sob a forma de um Ano Novo. A cada Ano Novo,
um Tempo “novo”, “puro” e “santo” – porque ainda não usado – vinha à existência.
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criação era efectivamente uma reactualização do ato cosmogónico encontra-se tanto nos
rituais como nas fórmulas pronunciadas no decurso da cerimónia.
Portanto, nascia de novo, recomeçava sua existência com a reserva de forças vitais
intacta, tal como no momento de seu nascimento.
A reatualização periódica dos atos criadores efetuados pelos seres divinos ira illo
tempore constitui o calendário sagrado, o conjunto das festas. Uma festa desenrola se
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sempre no Tempo original. É justamente a reintegração desse Tempo original e sagrado
que diferencia o comportamento humano durante a festa daquele de antes ou depois. Em
muitos casos, realizam-se durante a festa os mesmos atos dos intervalos não festivos,
mas o homem religioso crê que vive então num outro tempo, que conseguiu reencontrar
o illud tempus mítico.
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Antepassados míticos estavam presentes, quer dizer, estavam em via de criar o Mundo,
ou de organizá-lo ou de revelar aos homens os fundamentos da civilização.
O mito é pois a história do que se passou in illo tempore, a narração daquilo que os
deuses ou os Seres divinos fizeram no começo do Tempo. “Dizer” um mito é proclamar
o que se passou ab origine. Uma vez “dito”, quer dizer, revelado, o mito torna-se
verdade apodítica: funda a verdade absoluta. “É assim porque foi dito que é assim”,
declaram os esquimós netsilik a fim de justificar a validade de sua história sagrada e
suas tradições religiosas. O mito proclama a aparição de uma nova “situação” cósmica
ou de um acontecimento primordial. Portanto, é sempre a narração de uma “criação”:
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conta se como qualquer coisa foi efetuada, começou a ser É por isso que o mito é
solidário da ontologia: só fala das realidades, do que aconteceu realmente, do que se
manifestou plenamente.
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5. Conclusão
Chegando a esse ponto é de concluir que estas reflexões sobre a fenomenologia da
experiência religiosa estão longe de fazer justiça a um assunto tão importante como o
estudo da fenomenologia aplicada à religião. Entretanto, esforçamo-nos para pôr em
relevo algumas questões que necessitarão de desenvolvimento posterior.
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6. Referencias Bibliográficas
Cahantepie de La Saussaye, PU, Lehrbuch der Religionsgeschichte (2á. ed.,
Friburgo; 4
Corce, M., R. Mortier, Histoire générale des religions, I-V, Paris, 1944-1950.
Eliade, M., Die Religionen und das Heilige. Flement der Religionsgeschichte,
Salzburgo, 1954.
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