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INTRODUÇÃO
Mas o teatro não é uma invenção grega, espalhada pelo resto do mundo. É
uma manifestação artística presente na cultura de muitos povos e se desenvolveu
espontaneamente em diferentes latitudes, ainda que, na maioria dos casos, por
imitação. Antes mesmo do florescimento do teatro grego da Antiguidade a civilização
egípcia tinha nas representações dramáticas uma das mais fortes expressões da sua
cultura. Em 3200 a.C. já existiam representações. Estas tiveram origem religiosa,
sendo destinadas a exaltar as principais divindades da mitologia egípcia,
principalmente Osíris e Isis. E foi do Egito que elas passaram para a Grécia, onde o
Teatro teve um florescimento admirável, graças à genialidade dos dramaturgos gregos
e à política de incentivo aos concursos dramáticos anuais, que atendiam a interesses
políticos e de afirmação da democracia instituída pela civilização grega. Pra o mundo
ocidental a Grécia é considerada o berço do teatro, ainda que sua procedência seja
mais antiga.
Av. Marquês de Olinda, 199 - 2º Andar - Edifício Álvaro Silva Oliveira – CEP: 50030-000 - Bairro do Recife - Recife – PE
mundo ocidental, desenvolveram a seu modo formas próprias de teatro – a Coréia
ainda antes da era cristã e o Japão durante a Idade Média (o primeiro dramaturgo
japonês, o sacerdote Kwanami Kiytsugo viveu entre os anos de 1333 e 1384 da era
cristã).
PRÉ-HISTÓRIA
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É claro que o conceito de arte tal como o conhecemos hoje não existia à
época. Porém já coexistia uma espécie de ‘arte sagrada’, ao lado de uma ‘arte
profana’, em que a primeira se destinava a uma casta de indivíduos – espécie de
mágicos / sacerdotes, com danças, rituais e elementos que alguns mais dotados de
coragem e força espiritual conseguiam dominar. Já a arte profana se ocuparia de
coisas mais ligadas ao mundo objetivo, como a indústria caseira de utensílios utilitários
e decorativos, que atendiam mais a uma necessidade estética / funcional, do que a
valores espirituais.
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Tais representações contavam com grande número de figurantes chamados
servidores de Osíris (ou de outro deus), além dos sacerdotes que cumpriam o papel
dos deuses envolvidos no mito. A descoberta de uma coluna monolítica com
inscrições, em 1922, uma estela dedicada ao deus solar Hórus, diz que um servo
estava encarregado de dar as réplicas quando um ator recitava. Supõe-se, assim, que
esses atores ambulantes gozavam de especial prestígio no Egito antigo.
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