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Índice

Introdução………………………………………………………………………………………1

Objectivos……………………………………………………………………………………...1.1

Metodologias…………………………………………………………………………………...1.2

Dança no Contexto Socio-cultural………………………………………………………………2

Conceito de Dança……………………………………………………………………………...2.1

A História da Dança…………………………………………………………………………….2.2

Da Pré-história Ao Egito Antigo………………………………………………………………...3

A Dança Hebraica………………………………………………………………………………..4

A Dança Na Grécia………………………………………………………………………………5

O Império Romano e A Dança…………………………………………………………………...6

A Repressão Na Idade Média……………………………………………………………………7

A Dança No Renascimento………………………………………………………………………8

A Dança Moderna…………………………………………………………………………………9

Conclusão………………………………………………………………………………………..10

Bibliografia……………………………………………………………………………………...11

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1. Introdução

Este trabalho nos propostos no âmbito da disciplina de Danças e Jogos Tradicionais.

Principalmente visando abordar os aspectos inerentes á História da Dança no Mundo.

De salientar que a dança foi a primeira manifestação primitiva da expressão humana que se tem
notícia.

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1.1. Objectivos

Segue-se os objectivos:

Objectivos Geral

 Ampliar possibilidades de descoberta e atuação do educador com consciência técnica.


 Ter como objetivo de estudo: O movimento e sua aplicação(Corpo – mente, emocional –
social).

Objectivos Específicos

 Respeito ao espaço do outro


 Alongamento / Relaxamento / Força / Flexibilidade / Agilidade / Criatividade
 Saúde / Qualidade de Vida
 Performance/ Espetáculo

Objectivos de Dança segundo (PCNs):

 Construção do movimento expressivo e rítmico;


 Desporto e dança como atividades complementares; e,
 Percepção – adquirir conhecimento pelos sentidos.

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1.2. Metodologias

Para a elaboração do presente Trabalho, usei os seguintes métodos:

 Usei as bibliotecas virtuais (Livros);


 De notar que os meios de comunicação contribuíram muito para a elaboração do trabalho.

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2. Dança no Contexto Socio-cultural

 Manifestação espontânea/ cultural (manifestação- manifestar: divulgar, exprimir, mostrar,


revelar).

 Abordagem Atual:

Social / Pessoal / Cultural

Educativa

Terapêutica

Saúde

Fitness

Artística

Profissional

2.1. Conceito de Dança

 É todo e qualquer movimento contínuo, oriundo de uma sensação, emoção, ou estímulo,


com um determinado ritmo e/ ou duração.

 Movimentos expressivos e/ ou interpretativos, conscientes ou não.

 Pode ser considerada Arte quando sensibiliza ou transmite uma idéia para alguém
(platéia).

 Dança: seqüência de movimentos corporais executados de maneira ritmada. (Aurélio).

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2.2. A História da Dança

A dança surgiu antes mesmo de o homem ser homem. Nos rituais pré-históricos, era uma das
principais formas de expressão e de aproximação dos Deuses. Durante toda a história humana, a
dança esteve presente, sendo considerada divina ou maldita, mas sempre fazendo parte da vida
quotidiana das mais incríveis sociedades. Fizemos uma pesquisa minuciosa para você aprender,
usar na escola, ler por diversão, e, principalmente, conhecer melhor como surgiu e como se
desenvolveu essa actividade que faz parte de nossa vida e nos traz tanta alegria e prazer.

Maria Taglioni

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3. Da Pré-história Ao Egito Antigo

A dança surgiu na Época Paleolítica, antes mesmo de o homem aprender a cultivar a terra,
quando ainda migravam buscando um lugar para caçar, colher e pescar. As figuras desenhadas,
que nos servem de documentos sobre essa era, representavam os animais e as caçadas, raramente
os homens. No entanto, desenhos que representam um mesmo movimento foram encontrados nas
regiões mais variadas, como a Europa e a África do Sul. Essas figuras comprovam que a
humanidade tem um fundo cultural comum. Nelas, a cabeça está voltada para frente, o tronco
apresenta-se num falso perfil, os dois braços em semi-extensão, com o direito um pouco mais
alto que o esquerdo. O corpo está inclinado em relação às pernas, que estão levemente
flexionadas. A perna esquerda está à frente da direita, com o pé no chão, e o pé direito está em
relevé. O conjunto do desenho aparenta um giro com as pernas flexionadas, e a figura está
vestida com uma pele de bisão e máscara de rena ou cervo. ("A figura de trois-Frères", em
Montesquiou-Avantès).

4. A Dança Hebraica

O povo hebreu foi o único a não transformar sua dança em arte, pois eram proibidos por sua
religião de representarem seres vivos. Suas danças eram espontâneas nas multidões,
principalmente em rodas e fileiras. O principal documento que descreve a dança hebraica é a
Bíblia, onde se encontram várias citações:

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Danças em fileiras aparecem, por exemplo:
* No Êxodo 15, quando a profetisa Míriam, irmã de Moisés, com tamborim na mão, dirige um
coro de mulheres para celebrar a passagem pelo Mar Vermelho;
* o mesmo rito será dançado na vitória de Jefté (Juízes 11, -34),
* na vitória de Davi sobre Golias (Samuel 18, 6-7),
* na vitória de Judith sobre Holoferno (Judith 15, 12-13).

As rodas são evocadas em:


* no Êxodo 32, quando, ao descer do Sinai, Moisés encontra seu povo dançando em torno do
Bezerro de Ouro;
* nos Salmos (26, 6): "Javé, ando em roda em torno de teu altar".
* As "jovens de Silo" dançam em roda nos vinhedos, sem dúvida durante a festa dos
Tabernáculos, quando os homens de Benjamin vêm raptá-las (Juízes 21, 19-23).
Uma dança importante, que deve ser estudada mais detalhadamente, é a famosa dança de Davi
quase nu diante do Arco, ao voltar de Jerusalém (Samuel 6). Essa dança se caracteriza por giros e
saltos, lembrando a dança pré-histórica, e talvez a nudez de Davi esteja relacionada, milhares de
anos depois, àqueles rituais.

5. A Dança Na Grécia

Na Grécia antiga a dança aparece completamente presente em quase todos os sectores da vida
social: na religião, na educação, nas datas de comemorações, nos ritos agrários, nos estudos
filosóficos e na vida quotidiana.

As danças religiosas eram as mais diversas possíveis: cada Deus tinha seu próprio rito, e cada
rito ainda tinha variações regionais. Os rituais mais conhecidos actualmente são os Dionisíacos,
ou seja, do Deus Dionísio, o Deus do despertar primaveril da vegetação, da fertilidade e da
fecundidade, do entusiasmo e da embriaguez, do transe, do irracional. Suas danças sofreram
enormes modificações com o tempo: De cerimónia litúrgica com data fixa no calendário, tornou-
se cerimónia civil, depois ato teatral, para finalmente ser conhecida como dança de diversão. De
dança sagrada, passou a ser dança profana, seguindo assim um movimento (sagrado-profano)
encontrado em muitos aspectos das culturas antigas. Um exemplo da dança Dionisíaca era um

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cortejo, onde Dionísio era acompanhado por mênades (espécie de ninfa que representava uma
amante insaciável) e sátiros, cujos movimentos eram de passos corridos ou escorregadios, braços
escondidos em oposição, saltos com pernas esticadas ou flexionadas, torso, pescoço e cabeça
jogados para trás num gesto típico que parecia triturar a nuca.

Encontramos algumas citações interessantes dos filósofos gregos sobre a dança:

Platão estudou a dança e a classificou em dança de beleza e dança de feiúra, com subgrupos
(Leis, I); segundo ele, ordem e ritmo, características dos Deuses, são também as da dança (Leis,
II); "A dança é um meio excelente de ser agradável aos Deuses e honrá-los" (Leis, VI); "Os que
honram melhor os Deuses pela dança são também os melhores no combate" (Leis, VII); e além
de tudo isso, dá proporções correctas ao corpo.

Os filósofos Pitagóricos afirmavam que "a dança expulsa os maus humores da cabeça", um bom
exemplo da crença de que a dança era divina porque dá alegria.

Uma canção de Anacreonte diz: "Quando um velho dança, conserva seus cabelos de ancião, mas
seu coração é o de um jovem". Por não separarem o corpo do espírito, e por ser a dança uma
forma de integrá-los, os Gregos consideravam a dança um dom dos imortais. Para eles, "os
Deuses ensinaram a dança aos mortais, para que estes os honrassem e os alegrassem através
dela".

O teatro grego apresenta vários elementos com dança: os coros das tragédias e das comédias
clássicas podiam dançar, sendo que alguns coros apenas dançavam, enquanto outro cantava "em
off", num processo parecido com a dublagem. Na comédia a dança era um pouco mais
movimentada que na tragédia, e caracterizava-se por saltos, pelo busto quebrado para frente e por
ondulações no quadril, que podiam lembrar a dança do ventre. Havia ainda outros tipos de
danças, como a sikinnis, a dança da farsa, um estilo de teatro que mais tarde transformou-se na
comédia dell'arte.

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6. O Império Romano e A Dança

Para ser estudada, a história do Império Romano foi dividida em três períodos: Reis, República e
Império.

Sob os Reis, do século VII ao século VI a.C., a dança era praticada como rito religioso,
frequentemente de origem agrária. Um dos rituais mais conhecidos era o Saliano: uma dança
guerreira, praticada mais comummente na primavera, em honra de Marte (o mês do nascimento
da primavera). Remetia a rituais que garantiam a perenidade de Roma, utilizando-se de escudos
sagrados que eram guardados para esses eventos. Essa dança era um Tripudium, uma dança em
três tempos.

Dançarino em estátua de bronze Estampa de figuras humanas em jarro típico.

No início da República as origens sagradas da dança já estavam esquecidas. Por isso, alguns
estadistas como Cipião Emiliano e Cícero hostilizaram e fecharam as escolas que ensinavam
dança às crianças de boa família. Porém, as danças tradicionais da velha cultura romana, como as
nupciais, não morreram. Durante o Império a dança voltou a ser praticada com freqüência,
inclusive por mulheres de classes altas, mas as danças que fizeram mais sucesso foram as dos
jogos de circo. A pírrica (dança típica da Grécia Antiga) voltou a ser praticada, e os pirriquistas
eram trazidos da Jônia. Existiam até dançarinos famosos, como Batilo e Pílado, que eram
reconhecidos por seus estilos diferentes. Mas a dança que não era mais sagrada também perdeu,
além de seu sentido inicial, muitos movimentos e denotações, chegando a ter características que
a aproximavam da indecência, como é o caso das danças de banquetes. Na pintura de Pompéia
no Museu de Nápoles, há um exemplo disso, de uma dançarina nua.

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7. A Repressão Na Idade Média

A Idade Média foi responsável por uma ruptura brutal na evolução da dança. Na antigüidade, a
dança era sagrada, e logo evoluiu para um rito tribal em honra aos Deuses. Por não aceitar outras
crenças, a Igreja Católica medieval proibiu esses tipos de dança e a modernidade continuou o
processo evolutivo apenas da dança recreativa. Essa dança, mesmo não sendo proibida, era mal
vista pelas autoridades eclesiásticas, pois era dançada como uma manifestação da espontaneidade
individual. Com isso, concluímos que a dança não foi integrada à liturgia católica, apesar de
aparecer nas comemorações.

Como exemplo disso temos um decretal do papa Zacarias, no ano de 774, "contra os
movimentos indecentes da dança ou carola" (Carola era uma dança típica dessa época); ou um
decreto do concílio de Avignon, dizendo que "Durante a vigília dos Santos não deve haver nas
Igrejas espetáculos de dança ou carolas". Apesar da repressão e das proibições, pode-se encontrar
evidências de que as pessoas dançavam em comemorações e em momentos de festa. Eles
dançavam a Carola e o Tripudium, sendo a primeira uma dança de roda e o segundo uma dança
em três tempos, na qual os participantes não se tocavam. Eram danças ao som de cantos
Gregorianos, e ritmadas com tambores e tamborins.

Dessa forma, a Carola e o Tripudium eram dançados por qualquer um, mas apenas nas ocasiões
não religiosas. Era a dança popular e livre, que significava comunhão porque era dançada em
grupos, em rodas ou fileiras. Então, as camadas privilegiadas, buscando uma forma de se
diferenciar, inventaram uma dança mais rica, na qual o corpo acompanhava uma métrica musical
que mudava. Ao mesmo tempo, começaram a procurar a beleza das formas, a estética que iria
organizar os movimentos. Essa era a época do início da decadência do feudalismo e os
movimentos intelectuais começavam a ganhar força. A dança erudita, das camadas privilegiadas,
separava-se das danças populares (Carola e Tripudium) e a ciência que estudava as regras que
regem o corpo começava a ganhar espaço.

Em oposição ao desenvolvimento do século XIII, o século XIV foi conhecido como "o século
negro". Na época da Guerra dos Cem Anos, das piores colheitas da era medieval e da crise da
Igreja, a dança seguiu as tendências refinando suas formas, variando seus ritmos e simbolizando

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a morte em seu sentido mais brutal. Os ritmos passaram a ser mais variados, alternando tempos
lentos e tempos rápidos. A Carola, dança da Alegria, tornou-se uma dança macabra, muitas vezes
dançada em cemitérios. Esse costume difundiu-se com o objectivo de mostrar que "a vida é uma
Carola conduzida pela morte", transformando a morte num motivo para se viver de acordo com
as regras e dogmas católicos (o medo de ir para o "inferno" comandava as escolhas e as vidas das
pessoas). Dançava-se até para espantar uma epidemia. Nessa época, a única dança destinada ao
espectáculo era a dança dos nobres: as outras danças eram como rituais.

Foi nesse momento, entre os nobres, que apareceu o Momo, um gênero de dança que serviu
como base do futuro ballet-teatro. Era uma espécie de Carola onde os participantes dançavam
mascarados e disfarçados. Uma história interessante sobre essa dança é a do Rei louco:
"Numa festa na mansão Saint Paul, por ocasião do casamento do Duque de Vermandois com a
dama de honra da Rainha, o rei Carlos VI - dito o louco - quis fazer um momo e se disfarçou,
com quatro companheiros, de "homem selvagem". Estavam cobertos de pêlos, da cabeça aos pés.
Usavam camisas impregnadas de pez sobre as quais haviam posto grandes quantidades de fios de
linho fino. Para reconhecer o rei, o duque de Orléans aproximou uma tocha de fogo dos momos.
Os cinco começaram a pegar fogo. Três morreram imediatamente, um outro no dia seguinte; o
rei foi salvo pela duquesa de Orléans que se jogou sobre ele e abafou o fogo com as dobras de
seu amplo vestido".

Nos bailes de Momos dançava-se a Mourisca, uma dança importada dos árabes, em ritmo
binário, marcada por batidas dos pés ou, em caso de cansaço, dos calcanhares. O movimento da
coreografia era o seguinte: bate-se o calcanhar direito (no chão) / bate-se o calcanhar esquerdo /
bate-se os dois calcanhares (um no outro) / suspiro. Na verdade, as partituras indicam uma pausa
no momento do suspiro. O momo tornou-se uma dança espectáculo quando começou a ser
dançado como atracão entre os pratos de um banquete.

Já no final do século XV o momo estava estabelecido com firmeza nas cortes de príncipes.
Apresentava, então diversos elementos dos ballets de corte (antecessores dos ballets de
repertório), como dançarinos, cantores, músicos, carros, efeitos de maquinaria; mas faltava-lhes a
"alma" do espectáculo: uma acção dramática coordenada e a diversidade das danças, pois apenas
dançavam a Carola e a Mourisca.

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8. A Dança No Renascimento

Nessa época, na França e na Itália a arte renasceu: um movimento cultural, denominado de


Renascimento na França e de Quatrocentos na Itália foi o responsável pelo desligamento da arte
com a Igreja e pelo desenvolvimento de uma sociedade que valorizava e arcava com os custos da
arte. A burguesia, uma classe de comerciantes que enriquecia facilmente, crescia aos poucos,
mostrando-se uma classe liberal e revolucionária. A Nobreza, por sua vez, cultuava o
comportamento refinado, buscando a "arte de viver com elegância".

Nesse terreno extremamente fértil para o desenvolvimento e os estudos das artes, o intercâmbio
entre os dois países foi intenso, o que favoreceu ainda mais e diversificou esses movimentos. A
dança de corte assinalava uma nova etapa: aquela dança metrificada que havia se separado das
danças populares se tornou uma dança erudita, onde os participantes tinham que saber, além da
métrica, os passos.

Com isso, surgem os profissionais e mestres, que estudavam as possibilidades de expressão do


corpo e consequentemente elevavam o nível técnico das danças. É importante lembrar também
que eram pessoas que dedicavam muito mais de seu tempo para a dança do que aqueles que
apenas dançavam por diversão. Os professores eram pessoas altamente valorizadas nas corteses,
sendo convidados especiais em todas as festas e respeitados pelas famílias. Eles chegavam a
assumir o papel de pais e chefes de família nas apresentações das noivas a suas futuras famílias,
pois esses eventos eram feitos sob a forma de um ballet mudo.

A dança inspirava a arte no renascimento e nos séculos seguintes Edgar Degas - Exame de Dança

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Ainda nessa época, foram escritos os primeiros livros sobre a dança. O primeiro deles teria sido
"Il perfetto Ballerino", de Rinaldo Rigoni, imprimido em Milão em 1468. Infelizmente, essa obra
não existe mais. O mais antigo livro sobre dança que temos actualmente são "L'art et Instruction
de bien danser...", editado por Michel Toulouze em Paris, de 1496 a 1501.

Das escrituras antigas, a que melhor nos retrata a dança do Quatrocentos é um manuscrito de
Domenico da Piacenza, que está actualmente na Biblioteca nacional de Paris. Ele retrata uma
gramática do Movimento, baseada em cinco elementos constituintes da dança: métrica,
comportamento, memória, percurso, aparência. É importante lembrar que esses termos não têm o
mesmo significado exacto de hoje. Uma segunda parte desse manuscrito enumera os passos
fundamentais, dentre os quais temos os passos simples e duplos, a volta e a meia-volta (que não
eram em meia-ponta), os saltos, os batimentos de pés e as mudanças de pés.

No cinquecento (séc. XVI), como poderíamos esperar, a evolução rumo a uma técnica mais
apurada prosseguiu. Dois autores foram responsáveis por esse desenvolvimento: Cesare Negri e
Marco Fabrizio Caroso. O primeiro escreveu um tratado com cinquenta e cinco regras técnicas,
descrições coreográficas e novos passos, como o trango (meia-ponta) e o salto da fiocco, uma
espécie de jeté que girava. Sua mais importante contribuição foi a introdução do piedi in fuore, o
início do en dehors. O segundo apresenta em seu tratado a pirueta e passos que deram origem ao
pas de bourré e ao coupé (fioro e groppo, respectivamente). As obras que se seguiram
apresentam 68 tipos de passos com relevés.

9. A Dança Moderna

A dança moderna nasceu nos Estados Unidos, e até hoje é um produto tipicamente americano.
Fruto de novos pensamentos e crenças de algumas poucas pessoas, se adaptou rapidamente aos
novos anseios da sociedade, e os discípulos desses poucos se multiplicaram vertiginosamente.

O "teórico" da dança moderna é François Delsarte, e o conjunto de suas idéias é conhecido


como Delsartismo. Quando jovem, no início do século XIX, Delsarte foi inserido no meio da arte
mas nunca foi considerado um artista brilhante. Por isso, muito cedo encerrou sua carreira, e
culpou seus mestres pelo seu fracasso. Delsarte achava que a técnica deveria ser ensinada de
forma adaptada a cada organismo, a cada pessoa e suas limitaçõe

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10. Conclusão

Conclui que a dança surgiu antes mesmo de o homem ser homem. Nos rituais pré-históricos, era
uma das principais formas de expressão e de aproximação dos Deuses. Durante toda a história
humana, a dança esteve presente, sendo considerada divina ou maldita, mas sempre fazendo
parte da vida quotidiana das mais incríveis sociedades. Fizemos uma pesquisa minuciosa para
você aprender, usar na escola, ler por diversão, e, principalmente, conhecer melhor como surgiu
e como se desenvolveu essa actividade que faz parte de nossa vida e nos traz tanta alegria e
prazer.

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11. Bibliografia

AU, Susan. Ballet & modern dance. Londres: Thames and Hudson, 1995.

FONTEYN, Margot. The magic of dance. Londres: Fontain Productions, 1979.

JOYEUX, Odette. Le XXe siècle de la danse. Paris: Hachette, 1981.

KOEBLER, Horst. Dizionario Gremese della danza e del balletto. Roma: Gremese,

1995.

LANGENDONCK, Rosana van. A Sagração da Primavera: dança e gênese. 2. ed. São

Paulo: edição da autora, 2004.

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