Você está na página 1de 9

Conteúdo

1. Introdução........................................................................................................................3

1.1. Objectivos da Pesquisa.................................................................................................3

1.1.1. Objectivo Geral da Pesquisa.....................................................................................3

1.1.2. Objectivos Específicos da Pesquisa..........................................................................3

1.2. Metodologias................................................................................................................3

2. Debate Teórico.................................................................................................................4

2.1. Actividade Física na Comunidade Primitiva................................................................4

2.2. Gregos e Romanos.......................................................................................................4

2.3. Idade Média e Renascimento.......................................................................................5

2.4. As Actividades Físicas na Antiguidade e em Vários Povos.........................................5

3. Idade Média.....................................................................................................................6

3.1.A Renascença....................................................................................................................6

3.1.1. Idade Contemporânea...............................................................................................7

4. Conclusão.........................................................................................................................9

5. Bibliografia....................................................................................................................10
1. Introdução

Os relatos mais primórdios de actividade física vem desde a época pré – histórica,
quando já se apercebia uma preocupação pelo físico mais forte, porém, não com intuito de
beleza ou exercício, sim de protecção atacar e ou defender-se.

Portanto, pode se afirmar que desde os primórdios da civilização o homem praticava


actividade física, como parte da sua sobrevivência no seu quotidiano: nadar, correr, saltar,
trepar, arremessar, lançar, lutar, etc.

A educação física tem vindo se adaptando as deferentes épocas e sociedades passavam


por mudanças e estágios, evoluindo a cada século até chegar ao conceito actual.

1.1. Objectivos da Pesquisa


1.1.1. Objectivo Geral da Pesquisa
 Compreender e analisar acerca da actividade física na época primitiva, nas
sociedades esclavagistas e na idade antiga em outros povos.
1.1.2. Objectivos Específicos da Pesquisa
 Decifrar acerca da actividade física em certos contextos;
 Analisar o seu contexto histórico na comunidade primitiva; na idade antiga e em
vários povos.
1.2. Metodologias

A metodologia de pesquisa, segundo Barreto e Honorato (1998), deve ser entendida


como o conjunto detalhado e sequencial de método e técnicas científicas a serem executados
ao longo da pesquisa, de modo a possibilitar atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao
mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais
confiabilidade de informação.

O presente estudo tem como proposta metodológica uma revisão da literatura. Trata-
se, portanto, de uma pesquisa exploratória de carácter descritivo. Acredita-se que esta
abordagem vai de encontro dos objectivos e necessidades do estudo proposto.

3
2. Debate Teórico
2.1. Actividade Física na Comunidade Primitiva

Para garantir sua subsistência e adaptar-se às condições do meio ambiente, o homem


primitivo possuía muitas qualidades físicas, para sobreviver; estava constantemente
exercitando-se, com isso, aprendeu naturalmente a caçar, pescar, nadar, construir, lutar,
defender-se exercícios úteis que lhe permitiam satisfazer as suas principais necessidades,
impostas na sua relação com a natureza e com os outros homens.

Examinando atentamente a história da Antiguidade, podemos inferir que, assim como

os exercícios físicos, os jogos e as danças já faziam parte da língua do homem. Existem

vestígios de que eram continuamente praticados de diferentes formas; jogos de mímica, de

lutas, dançam guerreiras ou religiosas (como por exemplo, em agradecimento ou reverência

aos deuses de sua crença). Enfim, sem saber, o homem descobria maneiras de exteriorizar seu

estado de espírito e seus sentimentos.

Compreendemos que o ser humano não vive isoladamente. Ao longo dos tempos, o
homem foi se agrupando, constituindo pequenos povos, que, por sua vez, foram se

transformando em diferentes civilizações, cada qual originando sua própria cultura.

Actualização do corpo também se modificou em função das novas necessidades do seu meio
de convivência.

2.2. Gregos e Romanos

A ginástica nome que originou na Grécia, visava ao aperfeiçoamento físico, à beleza e


à harmonia de forma, por meio de exercícios e jogos praticados nos ginásios. Possuía

importância fundamental na cultura desse povo, que foi também o criador dos Jogos
Olímpicos. Os jogos eram realizados de quatro em quatro anos, em olimpíadas, e celebrados
com muita pompa. Eram homenagens aos deuses gregos e ainda uma forma pacífica de reunir
suas populações que viviam em guerra.

Para as mulheres existiam ginásios especiais adequados à prática da ginástica cujas


actividades preferidas eram as corridas e as danças.

4
Quando conquistaram a Grécia, os romanos possuíam outra visão em relação à prática
de exercícios físicos seu objectivo era a preparação dos indivíduos para a guerra, sem
nenhuma finalidade moral ou estética.

2.3. Idade Média e Renascimento

Na época medieval, predominavam os torneios e os duelos entre cavaleiros e


cavaleiras que apesar de serem realizados de forma muito solene eram muito violentos

sobretudo devido ao armamento utilizado: lanças e espadas.

Na renascença, recuperou-se a concepção dos gregos: uma educação voltada para o


homem de forma integral: “O físico, o intelectual e a moral”, retomando dessa forma o valor
da actividade física.

SÉCULO IV - (Imperador Teodósio) queda dos Jogos Olímpicos pela suplementação


das antigas crenças das divindades olímpicas pelo cristianismo.

JUSTAS E TORNEIOS - Esgrima, arco e flecha, marchas e corridas a pé.

CRUZADAS - Organizadas pela Igreja nos séculos XI, XII e XIII, exigiram
preparação militar.

CAVALARIA - Cavaleiro, nobre a serviço das causas justas e ideais da Igreja.


Participava das Justas, Torneios e caças feudais.

2.4. As Actividades Físicas na Antiguidade e em Vários Povos

China - Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 a.C.
lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo
pregava os exercícios físicos com finalidades higiénicas e terapêuticas além do carácter
guerreiro. O tratamento pela água era muito utilizada e o prático de exercício físico e a

massagem, eram consideradas uma necessidade vital.

Índios - No começo do primeiro milénio, os exercícios físicos eram tidos com uma
doutrina por causa das “Leis de Manu”, uma espécie de código civil, político social e

religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do carácter fisiológico. Buda,

5
atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e
conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana (no budismo, estado de

ausência total de sofrimento). O yoga, tem suas origens na mesma época retratando os

exercícios ginásticos no livro “Yajur Veda” que além de um aprofundamento da medicina

ensinava manobras massoterapias e técnicas de respirar.

Japão - A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância


dada à Educação Física, quase sempre ligado aos fundamentos médicos higiénicos,
fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história
ligada ao mar devido sua posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.

Egipto - Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímnicos revelados nas


pinturas de paredes das tumbas. A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como

qualidades físicas como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora

rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.

Grécia - Sem dúvida nenhuma, a civilização que marcou e desenvolveu a Educação


Física foi a Grécia, através de sua cultura. Nomes como: Sócrates, Platão, Aristóteles e

Hipócrates contribuíram e muito, para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos

até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das actividades corporais e da mímica. “Na

música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica da saúde ao corpo” Sócrates. É de

Platão o conceito de equilíbrio entre o corpo e espírito ou mente. Os sistemas metodizados e

em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros, são uma

herança grega. As actividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os
estádios destinados a isso.

Roma - A derrota militar da Grécia, não impediu a invasão cultural grega nos romanos
que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas
militares. A célebre frase ”Mens sanna en corpore sano” de Juvenal, vem desse período
romano.

3. Idade Média

6
A queda do império romano também foi muito negativa para a Educação Física,
principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. Oculto
ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns autores, de “Idade das
Trevas”. Realizavam-se apenas as lutas e os torneios, que eram combates praticados entre os
nobres.

3.1. A Renascença

Depois de quase ter sido abandonada na Idade Média, iniciou-se um movimento na


Itália, que é concebida como berço da Educação Física moderna, onde se criaram escolas de

Educação Física e também foram editados livros. Como, o homem sempre teve interesse no

seu próprio corpo, o período da Renascença fez explodir novamente a cultura física, as artes,

a música, a ciência e a literatura. A beleza do corpo, antes pecaminosa, é novamente

explorada surgindo grandes artistas como Leonardo Da Vinci (1452-1519), responsável pela

criação utilizada até hoje das regras proporcionais do corpo humano.

Consta desse período o estudo da anatomia e a escultura de estátuas famosas como por
exemplo a de David, esculpida por Michelâgelo Buonarroli (1475-1564) considerada tão
perfeita que os músculos parecem ter movimentos. A dissecação de cadáveres humanos deu

origem a anatomia como a obra clássica “De Humani corpores fábrica” de Andrea Vesalius

(1514-1564). A volta da Educação Física escolar se deve também nesse período a Vitório de

Feltre (1378- 1466) que em 1423 fundou a escola “La Casa Gilcosa” onde o conteúdo

programático incluiu os exercícios físicos.

Iluminismo - O movimento contra o abuso de poder no campo social chamado de


Iluminismo, surgido na Inglaterra no século XVII deu origem a novas ideias. Como destaque
dessa época os alfarrábios apontam: Joan Jaques Rousseau (1712-1778) e Johann Pestalozzi
(1746-1827). Rousseau propôs a Educação Física como necessária na educação infantil.
Segundo ele, pensar dependia de extrair energia do corpo em movimento. Pestalozzi foi
precursor da escola previamente popular e sua atenção estava focada na execução correcta dos
exercícios.

3.1.1. Idade Contemporânea

7
A influência na nossa ginástica localizada começa a ser desenvolver na Idade
Contemporânea e quatro grandes escolas foram as responsáveis por isso: a alemã, a nórdica, a
francesa e a inglesa.

A Alemã, influenciada por Rousseau e Pestalozzi, teve como destaque Johann


Cristoph Friederick Guts Muths (1759-1839) considerado pai da ginástica moderna. A derrota
dos alemães para Napoleão deu origem a outra ginástica. A turnkunst, criada por Friederick
Ludwig Jahn (1788-1825) cujo fundamento era força, “Vive Quem é Forte”, era seu lema e
nada tinha a ver com a escola. Foi ele que inventou a barra fixa, as barras paralelas e o cavalo,
dando origem à Ginástica Olímpica.

A escola voltou a ter seu defensor com Adolph Spless (1810-1858) introduzindo
definitivamente a Educação Física nas escolas alemãs, sendo inclusive um dos primeiros
defensores da ginástica feminina.

A escola nórdica escreve a sua história através de Nachtegall (1777-1847) que fundou
seu próprio instituto de ginástica (1799) e o Instituto Civil de Ginástica para formação de
professores de Educação Física (1808). Por mais que um profissional de Educação Física seja
desligado da história, pelo menos algum dia já ouviu em falar em ginástica sueca, um grande
trampolim para o que se conhece hoje. Per Henrik Ling (1766-1839) foi o responsável por
isso levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após contacto com o instituto de
Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a Pedagogia – voltada para a saúde
evitando vícios posturais e doenças; a militar – incluindo o tiro e a esgrima; a médica –
baseada na pedagogia evitando também as doenças e a estótica - preocupada com a graça do
corpo.

Alguns fundamentos ideológicos de Ling valem até hoje tais como: o desenvolvimento
harmônico e racional, a progressão pedagógica da ginástica e o estado de alegria que deve
imperar uma aula. Claro, isso depende do austral e o carisma do profissional.

Um dos seguidores de Ling, o major Josef G. Thulin introduz novamente o ritmo


musical à ginástica e cria os testes individuais e coletivos para verificação da performance. A

escola francesa teve como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amoros Y
Ondeano (1770-1848).

8
Inspirado em Rabeias, Guts, Jahn e Pestalozzi dividiu sua ginástica em civil e
industrial, militar, médica e cénica. Outro nome francês importante foi G. Dêmey (1850-

1917). Organizou congresso, cursos (inclusive o superior de Educação Física), regeu o

Manual do Exército e também era adepto à ginástica lenta, gradual, progressiva, pedagógica,
interessante e motivadora.

O método natural foi defendido por Georges Herbert (1850-1917): correr, nadar,
trepar, saltar, empurrar, puxar e etc. A escola inglesa baseava-se nos jogos e nos desportos,

tendo como principal defensor Tomas Arnold (1795-1842) embora não fosse o criador. Essa

escola também ainda tem a influência de Clias no treinamento militar.

4. Conclusão

Com a presente pesquisa pode-se concluir que o movimento humano só se concretiza


por meio do corpo do homem. Esse movimento integra uma totalidade e não somente o acto
motor, mas toda e qualquer acção humana que vai desde a expressão até o gesto mecânico.
Não é apenas o corpo que entra em movimento, mas o homem todo que age e se movimenta.

A Actividade Física deve associar o corpo, a emoção, a consciência, a busca do prazer,


fazendo as sociedades sentirem-se bem com o seu corpo no tempo e no espaço. Entende-se

que é necessário desenvolver uma concepção da actividade física em que a actividade

intelectual e a actividade corporal em vez de se confrontarem, se harmonizarem de forma a


melhor integrarem o ser humano no seu relacionamento: eu – o outro – os objectos – o
mundo.

Em fim, ao rever a história da humanidade é possível perceber a presença da


Actividade Física associada a uma movimentação corporal que produziu um aprimoramento
de habilidades motoras prontas para garanti a sobrevivência do homem sobre a terra, ao passo,
que estas habilidades também procuraram atender às necessidades e objectivos de cada época
histórica.

9
5. Bibliografia

Betti, M.. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

Lakatos, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica, 2ª Ed. São
Paulo: Editora Atlas. 1991.

Marinho, Inezil Pena. A história geral da actividade fisica. São Paulo: Cia. Do Brasil, 1976.

Ramos, Jayr Jordão. Exercício físico na história e na arte: do homem primitivo aos nossos
dias. São Paulo: IBRASA, 1982.

10

Você também pode gostar