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Índice

1. Introdução.....................................................................................................................3

1.1. Objectivos do Trabalho............................................................................................3

1.1.1. Objectivo Geral.....................................................................................................3

1.1.2. Objectivos Específicos..........................................................................................3

1.2. Metodologias............................................................................................................3

2. Referencial Teórico......................................................................................................4

2.1. Processos de Transporte de Matéria nas Plantas......................................................4

2.1.1. Características Gerais das Plantas Vasculares e Avasculares...............................4

2.1.2. Processos Fisiológicos de Transporte Através da Membrana...............................4

2.2. Tipos de Transporte..................................................................................................5

2.2.1. Fluxo de Massa e Difusão.....................................................................................5

2.2.2. Absorção de Água e Transporte de Substâncias pelas Plantas.............................5

2.2.3. O Xilema e o Transporte de Água........................................................................6

3. Considerações Finais....................................................................................................7

4. Literatura Citada...........................................................................................................8
1. Introdução

A importância de estudar as relações hídricas em plantas se deve à diversidade de


funções fisiológicas e ecológicas que a água exerce. Entre os recursos de que a planta
necessita para crescer e funcionar, a água é o mais abundante e, também, o mais limitante.
Logo, tanto as distribuições da vegetação sobre a superfície terrestre quanto a produtividade
agrícola são controladas principalmente pela disponibilidade de água (Kerbauy, 2004). Toda a
importância da água no sistema solo-planta-atmosfera está directamente relacionada às
características químicas da molécula, que lhe conferem propriedades físico-químicas
singulares.

Segundo Devlin (1976) é o líquido da vida! Constituinte básica dos organismos vivos
(cerca de 90% de sua matéria total). Está ligada a vários processos fisiológicos dos vegetais, a
exemplo da transpiração, transladação de solutos, entre outros. A água constitui 2/3 da
superfície da terra. Entretanto, apesar desta abundância, ela se constitui num insumo muito
caro para as plantas.

1.1. Objectivos do Trabalho


1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar acerca da troca de transporte de matéria, absorção de água e transporte de
substâncias pelas plantas.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Debruçar acerca de transporte de matéria nas plantas;
 Abordar o processo de absorção de água e transporte de substâncias pelas plantas.
1.2. Metodologias

Com a finalidade de acatar o objectivo da pesquisa, foi necessário realizar pesquisa


bibliográfica (Gil, 2008) alega que a pesquisa bibliográfica parte de estudos exploratórios, a
qual é desenvolvida a partir do material já elaborado, seja ele por Livros ou Artigos
científicos. Assim, sua finalidade é que o pesquisador tenha o acesso a tudo que já tenha sido
escrito sobre determinado tema.

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2. Referencial Teórico
2.1. Processos de Transporte de Matéria nas Plantas

Este processo é feito através de dois processos, denominados de: Avasculares e


Vasculares.

2.1.1. Características Gerais das Plantas Vasculares e Avasculares

Acredita-se que, provavelmente, tanto as plantas vasculares como as avasculares


tenham se originado a partir de um ancestral comum (provavelmente uma alga verde que
invadiu a terra firme há mais de 400 milhões de anos atrás). As plantas vasculares primitivas
consistiam em eixos ramificados dicotomicamente, que, através de especializações evolutivas,
foram sofrendo diferenciações morfológicas e fisiológicas, entre as várias partes do corpo da
planta, acarretando o surgimento de raízes, caules e folhas, os órgãos das plantas. São
adaptações morfofisiológicas exclusivas das plantas vasculares:

“Presença de estruturas diferenciadas: tecidos, sistemas, órgãos; Sistemas


radiculares responsáveis pela absorção e fixação; Sistema dérmico (cutina,
suberina, estômatos), que auxilia na protecção externa e executa trocas
gasosas; Redução progressiva do gametófito, que promove maior protecção
do embrião pelo esporófito; Presença de sementes (nas espermatófitas), que
representam a máxima protecção do embrião”.

No aspecto reprodutivo, a alternância de gerações tem características diferentes: em


todas as plantas vasculares, o esporófito é a fase dominante no ciclo de vida, sendo maior e
estruturalmente muito mais complexo que o gametófito. Nas Briófitas, ao contrário, o
indivíduo adulto é o gametófito (n), que é maior, mais desenvolvido, e constitui a geração
dominante.

2.1.2. Processos Fisiológicos de Transporte Através da Membrana

A Membrana encontra-se nas células quer dentro quer fora com a f unção de
delimitação do órganelo, possuindo locais específicos por onde as partículas possam
atravessar a membrana. A membrana regula e permite o transporte, as passagens das
partículas e absorvem as substâncias. Na raiz, ocorrem dois processos importantes: fluxo de
massa e difusão e osmose.

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2.2. Tipos de Transporte
2.2.1. Fluxo de Massa e Difusão

Os processos de fluxo de massa e difusão estão associados ao gradiente de potencial


hídrico total, que, segundo Ruiz et al. (1999) regula o movimento da água no sistema solo-
planta-atmosfera, fazendo com que ocorra o transporte de solução do solo para as raízes das
plantas.

Conforme Kerbauy (2012) o movimento das moléculas por fluxo de massa ocorre
devido forças externas aplicadas sobre elas, como pressão, seja ela produzida por compressão
mecânica ou por gravidade, fazendo com que as moléculas se movam na mesma direcção. De
acordo com Silva et al. (1998) o fluxo de massa está associado ao gradiente de potencial
hídrico devido a absorção de água pelas plantas, sendo que tal mecanismo de transporte é
determinado de acordo com a concentração do íon na solução do solo e a taxa de transpiração.

2.2.2. Absorção de Água e Transporte de Substâncias pelas Plantas

O movimento radial da água nas plantas se dá por três vias: 1) a via apoplástica, pelos
espaços intercelulares, da rizoderme até o xilema no cilindro central, passando pela
endoderme, onde a passagem de água é dificultada, mas não impedida, e depois nos espaços
intercelulares do cilindro central; 2) a via simplástica, através da absorção da água pelas
células da raiz, principalmente através dos pêlos radiculares, onde a água se movimenta pelo
citoplasma, passando de uma célula para outra, via plasmodesmata, até o cilindro central,
sendo carregada no xilema; e 3) a chamada via transcelular (ela substitui o antigo conceito da
via transvacuolar), que também é simplástica, via aquaporinas, mas na qual a água atravessa a
plasmalema de cada célula, em vez de passar pelo plasmodesmata, como na via simplástica
(Rieger & Litvin, 1999; Steudle, 2000; Hose et al., 2001; Javot & Maurel, 2002).

Esta via transinsular não é considerada para o transporte de íons, pois a passagem de
íons através da plasmalema é muito mais lenta do que a da água. As duas últimas vias, a
simplástica e a transcelular, são chamadas de transporte célula a célula e não são
discriminadas, pois não se pode, actualmente, medir e diferenciar o fluxo de água em cada
uma delas (Steudle & Peterson, 1998). Por isso, se diz que o fluxo radial de água na raiz se dá
por duas vias, a apoplástica e a de célula a célula (Frensch, 1997).

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2.2.3. O Xilema e o Transporte de Água

Os vegetais vasculares desenvolveram dois tipos de células para o movimento de água


e solutos entre diferentes órgãos: as células do floema e as células do xilema. Em ambos os
tipos de célula há uma perda do protoplasma, o que diminui a resistência ao fluxo de água, e
no floema há também uma perda parcial ou total da parede celular entre células adjacentes.

Neste sistema, o transporte de água para a parte aérea se dá principalmente pelo xilema
(Esau, 1974), cujas células tem parede celular secundária espessa e lignificada, o protoplasma
desaparece com a sua maturação (protoxilema passando a metaxilema) e, em alguns casos,
ocorre a desintegração de algumas paredes celulares e redução das paredes restantes, que
passam a ter poros (“pits”) ligando as células adjacentes, o que diminui o número de paredes
celulares a serem transpostas pela água (Nobel, 1999).

Dois tipos de células de condução de água podem existir no xilema: os elementos do


vaso lenhoso, encontrados em angiospermas, e os traqueídeos, filogeneticamente mais
primitivos, encontrados nas angiospermas, gimnospermas e plantas vasculares inferiores. Os
traqueídeos são células fusiformes com paredes espessas e angulares, também contendo
perfurações na parede entre dois traqueídeos. Já os elementos do vaso lenhoso são células
menores e mais largas, com desintegração parcial ou total da parede transversal entre várias
células-elementos, formando um vaso lenhoso que, por sua vez, no seu conjunto, forma o
xilema (Esaú, 1974).

Ao lado destes dois tipos de vasos condutores, existem células de parênquima e células
fibrosas. Estas últimas são células finas com parede lignificada e contribuem para suportar a
estrutura da planta. Já as células vivas do parênquima no xilema são importantes para estocar
carboidratos e para o movimento lateral de água e solutos para dentro e fora das células
condutoras, que tanto nos traqueídeos como nos elementos do vaso possuem pontuações nas
paredes longitudinais, para o movimento lateral de solutos e água. O diâmetro dos elementos
do xilema pode variar de 8 a 500μm, e as células condutoras variam em comprimento de 1 a
10mm nos traqueídeos e de 0,2 a 3mm nos elementos do vaso, e cada vaso pode ter um
comprimento que varia de 10mm a 10m (Steudle & Peterson, 1998).

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3. Considerações Finais

Com este trabalho de pesquisa pode-se concluir que as plantas, representam a parte
viva da natureza. Em todos ambientes em que vive o homem existem plantas. Delas
dependem o próprio homem e para sua alimentação e sobrevivência. As plantas satisfazem
muitas das exigências humanas, na forma de madeiras, fibras têxteis, gorduras e óleos,
borracha, polpa (papel), drogas e outros materiais. É natural, pois que o homem, desde tempos
imemoriais, atentasse para as plantas, seja por necessidade imediata, por curiosidade
intelectual ou por interesse da estética. A ciência das plantas, no entanto, é relativamente
recente.

De uma forma sintética As plantas verdes são arquitectos fundamentais da natureza


para a manutenção da vida na terra. São os “únicos” organismos capazes de captar a luz solar
e substancias simples e transforma-las em complexas moléculas. Ocupam quase toda a área
do globo terrestre, inclusive o fitoplancton, no mar, estando virtualmente ausentes em áreas
extremamente frias ou secas.

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4. Literatura Citada

Esau, K. (1974). Anatomia das plantas com sementes. Tradução de Morretes, B. L.


Editora Edgard Blücher, São Paulo.

Frensch, J., (1997). Respostas primárias de alongamento de raízes e folhas à água


déficits na atmosfera e na solução do solo. J. Exp. Bot., 48: 985-999.

Gil, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. (6ª.ed). São Paulo: Atlas, 2008.
Disponível em: https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e
tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf.

Hose, E., Clarkson, D.T.; Steudle, E.; Schreiber, L. & Hartung, W. (2001). A
exoderme: uma barreira apoplástica variável. J. Exp. Bot., 52: 2245-2264.

Javot, H. & Maurel, C. (2002). O papel das aquaporinas na absorção de água pela
raiz. Annals of Botany, 90: 301-313.

Kerbauy, G. B. (2004). Fisiologia vegetal. (2ª. ed). Guanabara Koogan. Rio de


Janeiro, 452p.

Kerbauy, Gilberto Barbante. (2012). Fisiologia vegetal. (2.ªed). Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan,. 431 p.

Nobel, P. S., (1999). Fisiologia físico-química e ambiental da planta. Imprensa


Acadêmica, Nova York.

Rieger, M. & Livtin, P. (1999). Condutividade hidráulica do sistema radicular em


espécies com anatomia radicular contrastante. J. Exp. Bot., 50: 201-209.

Silva, D.J.; Alvarez, V.H. & Ruiz, H.A. (1998). Fluxo de massa e difusão de enxofre
para raízes de milho em solos ácidos de minas gerais. XXI Reunião Brasileira de Fertilidade
do Solo e Nutrição de Plantas. Viçosa/MG. R. Bras. Ci. Solo, 22:109-114.

Steudle, E. & Peterson, C. A., (1998). Como a água passa pelas raízes? J. Exp. Bot.,
49: 775-788.

Steudle, E., (2000). Absorção de água pelas raízes: efeitos do déficit hídrico. J. Exp.
Bot., 51: 1531-1542.

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