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1. Introdução.....................................................................................................................3
1.2. Metodologias............................................................................................................3
2. Referencial Teórico......................................................................................................4
3. Considerações Finais....................................................................................................7
4. Literatura Citada...........................................................................................................8
1. Introdução
Segundo Devlin (1976) é o líquido da vida! Constituinte básica dos organismos vivos
(cerca de 90% de sua matéria total). Está ligada a vários processos fisiológicos dos vegetais, a
exemplo da transpiração, transladação de solutos, entre outros. A água constitui 2/3 da
superfície da terra. Entretanto, apesar desta abundância, ela se constitui num insumo muito
caro para as plantas.
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2. Referencial Teórico
2.1. Processos de Transporte de Matéria nas Plantas
A Membrana encontra-se nas células quer dentro quer fora com a f unção de
delimitação do órganelo, possuindo locais específicos por onde as partículas possam
atravessar a membrana. A membrana regula e permite o transporte, as passagens das
partículas e absorvem as substâncias. Na raiz, ocorrem dois processos importantes: fluxo de
massa e difusão e osmose.
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2.2. Tipos de Transporte
2.2.1. Fluxo de Massa e Difusão
Conforme Kerbauy (2012) o movimento das moléculas por fluxo de massa ocorre
devido forças externas aplicadas sobre elas, como pressão, seja ela produzida por compressão
mecânica ou por gravidade, fazendo com que as moléculas se movam na mesma direcção. De
acordo com Silva et al. (1998) o fluxo de massa está associado ao gradiente de potencial
hídrico devido a absorção de água pelas plantas, sendo que tal mecanismo de transporte é
determinado de acordo com a concentração do íon na solução do solo e a taxa de transpiração.
O movimento radial da água nas plantas se dá por três vias: 1) a via apoplástica, pelos
espaços intercelulares, da rizoderme até o xilema no cilindro central, passando pela
endoderme, onde a passagem de água é dificultada, mas não impedida, e depois nos espaços
intercelulares do cilindro central; 2) a via simplástica, através da absorção da água pelas
células da raiz, principalmente através dos pêlos radiculares, onde a água se movimenta pelo
citoplasma, passando de uma célula para outra, via plasmodesmata, até o cilindro central,
sendo carregada no xilema; e 3) a chamada via transcelular (ela substitui o antigo conceito da
via transvacuolar), que também é simplástica, via aquaporinas, mas na qual a água atravessa a
plasmalema de cada célula, em vez de passar pelo plasmodesmata, como na via simplástica
(Rieger & Litvin, 1999; Steudle, 2000; Hose et al., 2001; Javot & Maurel, 2002).
Esta via transinsular não é considerada para o transporte de íons, pois a passagem de
íons através da plasmalema é muito mais lenta do que a da água. As duas últimas vias, a
simplástica e a transcelular, são chamadas de transporte célula a célula e não são
discriminadas, pois não se pode, actualmente, medir e diferenciar o fluxo de água em cada
uma delas (Steudle & Peterson, 1998). Por isso, se diz que o fluxo radial de água na raiz se dá
por duas vias, a apoplástica e a de célula a célula (Frensch, 1997).
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2.2.3. O Xilema e o Transporte de Água
Neste sistema, o transporte de água para a parte aérea se dá principalmente pelo xilema
(Esau, 1974), cujas células tem parede celular secundária espessa e lignificada, o protoplasma
desaparece com a sua maturação (protoxilema passando a metaxilema) e, em alguns casos,
ocorre a desintegração de algumas paredes celulares e redução das paredes restantes, que
passam a ter poros (“pits”) ligando as células adjacentes, o que diminui o número de paredes
celulares a serem transpostas pela água (Nobel, 1999).
Ao lado destes dois tipos de vasos condutores, existem células de parênquima e células
fibrosas. Estas últimas são células finas com parede lignificada e contribuem para suportar a
estrutura da planta. Já as células vivas do parênquima no xilema são importantes para estocar
carboidratos e para o movimento lateral de água e solutos para dentro e fora das células
condutoras, que tanto nos traqueídeos como nos elementos do vaso possuem pontuações nas
paredes longitudinais, para o movimento lateral de solutos e água. O diâmetro dos elementos
do xilema pode variar de 8 a 500μm, e as células condutoras variam em comprimento de 1 a
10mm nos traqueídeos e de 0,2 a 3mm nos elementos do vaso, e cada vaso pode ter um
comprimento que varia de 10mm a 10m (Steudle & Peterson, 1998).
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3. Considerações Finais
Com este trabalho de pesquisa pode-se concluir que as plantas, representam a parte
viva da natureza. Em todos ambientes em que vive o homem existem plantas. Delas
dependem o próprio homem e para sua alimentação e sobrevivência. As plantas satisfazem
muitas das exigências humanas, na forma de madeiras, fibras têxteis, gorduras e óleos,
borracha, polpa (papel), drogas e outros materiais. É natural, pois que o homem, desde tempos
imemoriais, atentasse para as plantas, seja por necessidade imediata, por curiosidade
intelectual ou por interesse da estética. A ciência das plantas, no entanto, é relativamente
recente.
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4. Literatura Citada
Gil, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. (6ª.ed). São Paulo: Atlas, 2008.
Disponível em: https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e
tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf.
Hose, E., Clarkson, D.T.; Steudle, E.; Schreiber, L. & Hartung, W. (2001). A
exoderme: uma barreira apoplástica variável. J. Exp. Bot., 52: 2245-2264.
Javot, H. & Maurel, C. (2002). O papel das aquaporinas na absorção de água pela
raiz. Annals of Botany, 90: 301-313.
Silva, D.J.; Alvarez, V.H. & Ruiz, H.A. (1998). Fluxo de massa e difusão de enxofre
para raízes de milho em solos ácidos de minas gerais. XXI Reunião Brasileira de Fertilidade
do Solo e Nutrição de Plantas. Viçosa/MG. R. Bras. Ci. Solo, 22:109-114.
Steudle, E. & Peterson, C. A., (1998). Como a água passa pelas raízes? J. Exp. Bot.,
49: 775-788.
Steudle, E., (2000). Absorção de água pelas raízes: efeitos do déficit hídrico. J. Exp.
Bot., 51: 1531-1542.