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Universidade Zambeze

Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais

Curso: Engenharia Agrícola e Ambiental

1º ano – Laboral, II Semestre 2023

Disciplina: Biologia Agrícola

TEMA: Evolução das plantas

Nomes:
Adelaide Judite Ernesto Docente:

Deyse Noemia Jeque Elina Delane MSc

Margharetes Carlos Felizardo Guidione


1. INTRODUÇÃO

 Os primeiros seres vivos que deram origem as plantas são desconhecidos. Mas
teriam sido seres unicelulares capazes de realizar fotossíntese e viviam dentro do
mar, se deslocando dentro de massas de água que os carregavam, e possivelmente
desenvolveram sensores captadores e direcionadores ao foco de luz para realizar a
fotossíntese.
 De acordo com a biologia molecular os eucariotos se dividiram em diversas linhagens
filogenéticas; Animais, (metazoários invertebrados e vertebrados), fungos, plantas
(com clorofila A e B, terrestres e algas verdes), algas vermelhas e estramenopilas
( algas pardas, diatomáceas e outras algas com clorofila A e C) (Taylor & Krings,
1.1. OBJECTIVOS

1.1.1.Geral

 Abordar conteúdo relacionado a evolução das plantas.

1.1.2.Específicos

 Falar de aspetos específicos que te a haver com a evolução das plantas;


 Comentar sobre o sistema de reprodução das plantas;
 Descrever os dois tipos de plantas: Gimnospérmicas e Angiospérmicas .

1.2.METODOLOGIA

Para a realização deste trabalho foi usado livros, sites, e manuais de Biologia : extraído de vários sites de
internet.
2. EVOLUÇÃO DAS PLANTAS

A evolução das plantas refere-se à história e aos processos que


levaram à diversidade atual de plantas na Terra. As plantas têm
uma história evolutiva que se estende por mais de um bilhão de
anos, durante a qual elas colonizaram ambientes terrestres e se
diversificaram em uma variedade de formas e ecossistemas. A
origem das plantas é uma fascinante jornada evolutiva que
remonta a mais de um bilhão de anos, (Taylor & Krings, 2009).
2. EVOLUÇÃO DAS PLANTAS

 Possivelmente suas estruturas


 As primeiras plantas a dominar o anatômicas eram o mais simples
ambiente terrestre dependiam de água
possível, uma vez que as algas que
e tinha estruturas multicelulares
parenquimatosas que as permitiam hoje vivem fora da água apresentam
crescer em diferentes planos. talos muito pouco diferenciados,
(Taylor & Krings, 2009).

Fig.1: Algumas variedades de Clorofita


2.1. Sistema de reprodução

 O ciclo de vida característico de todos os vegetais (e de


algumas algas) chama-se haplodiplobionte e alterna duas
gerações. Na primeira, chamada gametófito, a reprodução é
sexuada

 Na segunda, esporófito, a reprodução é assexuada e são


produzidos esporos. Essa alternância de gerações se chama
metagénese, (Taylor & Krings, 2009).
2.1.1.Briófitas

 As primeiras plantas terrestres eram, provavelmente, similares às atuais briófitas – musgos, sempre pequenos e rasteiros.

 As briófitas são avasculares, isto é, não têm vasos condutores de seiva. Como nas algas, os nutrientes, a água e os sais
minerais são absorvidos do solo e passam de célula em célula. Por isso, esse tipo de vegetal nunca cresce muito, (Taylor &
Krings, 2009).

Fig.3: Ciclo reprodutivo das Briófitas


2.1.2.Pteridófitas

As pteridófitas – samambaias, avencas e xaxins – foram as


primeiras plantas a desenvolver um sistema para a condução de
seiva.

São dutos formados por células alongadas, que trazem água e nutrientes das raízes até a
ponta das folhas e conduzem alimentos ao restante do organismo. Essa adaptação
também dá às pteridófitas sustentação, e, com isso, elas podem chegar a 20 metros de
altura, (Wagner, 1996).

A reprodução das pteridófitas também é haplodiplobionte, ou seja, alterna uma geração haploide e outra,
diploide. Tem muito em comum com as briófitas, mas, ao contrário do que ocorre naquelas, nas pteridófitas
a fase duradoura e complexa é o esporófito diploide.
2.1.2.Pteridófitas

Fig.3: Ciclo reprodutivo das Pteridófitas


2.3.Plantas modernas

 A etapa seguinte na evolução dos vegetais trouxe as plantas com


órgãos sexuais bem definidos, as chamadas fanerógamas. São
fanerógamas as plantas dos filos das gimnospermas e das
angiospermas.

 Essas plantas têm duas características que as adaptam a viver melhor em


ambientes secos que as briófitas e pteridófitas. Uma é o pólen, o esporo
masculino que é espalhado pelo ar e germina no tubo polínico no qual se
formam os gametas masculinos, (Wang, 2007).

Outra é a semente, que guarda alimento suficiente para que o broto se desenvolva, até que possa fazer a fotossíntese.
2.2.1.Plantas Gimnospermas

As gimnospermas – do grego gimnos (nua) e sperma (semente) – não


dão fores, mas cones, chamados estróbilos. Existem dois tipos de
estróbilo.

Existem dois tipos de estróbilo.

O masculino cria grãos de pólen dividindo células diploides em haploides, por meiose.

O feminino, também por meiose, forma o gametófito com a oosfera (gameta feminino)
dentro do óvulo.

 Algumas gimnospermas têm os dois tipos de estróbilo num mesmo pé. Outras têm plantas apenas
femininas ou masculinas. É o caso do pinheiro-do-paraná.
2.2.1.Plantas Gimnospermas

Fig. 4: Ciclo Plantas Gimnospermas


2.2.2.Plantas Angiospermas

 As angiospermas – do grego angios ( jarro) – são as plantas dominantes no mundo atual e têm fores e
frutos. As fores são folhas adaptadas que contêm órgãos reprodutores masculinos (androceu) ou
femininos (gineceu). Os frutos são as estruturas que oferecem proteção às sementes, até o momento de

germinar, (Wang, 2007).

 Como ocorre com as gimnospermas, nas angiospermas os grãos de pólen também


desenvolvem um tubo polínico. Nele se formam dois núcleos espermáticos. Um dos
núcleos fecunda a oosfera, formando um zigoto diploide. Outro núcleo espermático
fecunda dois outros núcleos no óvulo, chamados núcleos polares, e criam um
conjunto de células triploides (3n), o albúmen ou endosperma. A função desse tecido
é armazenar nutrientes para o desenvolvimento do embrião (Wang, 2007).
2.2.2.Plantas Angiospermas

 A transferência de células reprodutivas masculinas (núcleos espermáticos) por meio dos grãos de pólen
de uma for para o receptor feminino (estigma) de outra for da mesma espécie, ou para o próprio estigma,
recebe o nome de polinização. Na natureza, a polinização pode se dar pelo vento, por insetos, aves,
morcegos ou pela água, (Wang, 2007).

2.2.2.1.Raiz, caule e folhas

Além das estruturas que darão origem ao caule, à raiz e às folhas, cada embrião das
angiospermas tem um cotilédone, ou dois deles. São folhas que armazenam nutrientes.
Em espécies como o feijão, os cotilédones exercem a função do endosperma, provendo
nutrientes. Em outras, como no arroz e no trigo, são minúsculos, (Wang, 2007).
Algumas plantas que parecem ser plantas mas não são ( Algas).

 As algas apresentam algumas características das plantas. Mas são protistas . As algas são eucariontes
capazes de fazer fotossíntese. Mas não têm xilema nem floema e se reproduzem de maneira muito
simples. Por isso, são classificadas à parte dos vegetais, no reino dos protistas. A maioria das algas
unicelulares vive em água salgada.
 E é no mar, onde formam o fitoplâncton, que essas protistas desempenham papel fundamental para o
desenvolvimento e a manutenção da vida na Terra. O fitoplâncton produz a maior parte do oxigênio que envolve o
planeta.

Fig.5 : As algas verdes contêm o pigmento que absorve a luz solar, como os vegetais.
3. CONCLUSÃO

 A vida duma planta se mantém graças ao consumo contínuo de energia. Para tal, deve haver a
absorção de compostos orgânicos com exceção de algumas bactérias que quimiossintetizantes

 A fotossíntese é o processo na qual as plantas utilizam a luz para a produção de seu próprio
alimento. A fotossíntese ocorre em três reinos: Monera e Protistas (em parte) e o reino das
plantas.

 No processo de fotossíntese a energia luminosa decompõe através da oxidação a molécula de


água. Essa decomposição libera oxigênio e elétrons de hidrogênio que são utilizados no
processo de fixação do gás carbônico.

 O oxigênio é utilizado no processo de respiração celular (oxidação), ou seja, oxida compostos


orgânicos para a produção de energia na forma de ATP.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 Teixeira, A.; Ricardo, C., 1993, Fotossíntese, Lisboa: Didáctica Editora,


2.ª ed
 Taylor, T.; Taylor, E.; Krings, M., 2009, Paleobotany. The Biology and
Evolution of Fossil Plants, Amsterdam: Academic Press.
 Wagner, G. P.; Altenberg, L., 1996, «Perspective: complex adaptations
and the evolution of evolvability», Evolution, 50(3):967—
976.
 Wang, X.; Duan, S.; Geng, B.; Cui, J.; Yang, Y., 2007, «Schmeissneria:
a missing link to angiosperms?», BMC Evol. Biol., 7:14.
‘FIM’
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
DISPENSADA
“Não só do pão o homem vive, mas tambem sem o pão o homem não vive”

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