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1.0.Introdução....................................................................................................................4
1.0.1.Objectivos:................................................................................................................4
1.0.2.Metodologia..............................................................................................................4
1.1.As Pteridófitas.............................................................................................................5
2.1.Reprodução do Polipódio..........................................................................................13
2.2.Reprodução da Selaginela.........................................................................................15
2.3.Espermatofitas...........................................................................................................17
2.4.Grupo Gymnospermae...............................................................................................17
2.7.Grupo Angiospermae.................................................................................................21
3.0.Conclusão..................................................................................................................24
Referencias Bibliográficas...............................................................................................25
1.0.Introdução
O presente trabalho da cadeira de Botânica Sistemática tem como o tema, o modo de
vida das pteridófitas e espermatófitas. As Pteridófitas são plantas sem flores
criptógamas, comumente conhecidas como samambaias, avencas e plantas afins
Apresentam esporângios reunidos em soros, nas folhas ou em folhas modificadas, e
órgãos sexuais anterídios e arquegônios em pequenas plantas em forma de talo,
cordiformes, peltados, palmados, clorofilados ou não, os prótalos ou gametófitos, que
são oriundos dos esporos formados pelas plantas em fase de reprodução.
Evolutivamente, constitui-se o primeiro grupo de plantas a apresentar tecidos com vasos
condutores xilema e floema. As Pteridófitas constituem um grupo heterogêneo de
vegetais criptogâmicos vasculares de considerável importância, com representantes de
portes variados, desde herbáceo até arborescente acima de 20m de altura, podem ser
terrestres, epífitas, hemiepífitas, rupícolas, aquáticas e de variação morfológica
acentuada.
1.0.1.Objectivos:
Geral
Específicos
1.0.2.Metodologia
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1.1.As Pteridófitas
Origem e evolução
As Pteridófitas, assim como todas as plantas, evoluíram a partir das algas clorófitas,
onde aconteceu ao longo da evolução das plantas a conquista do ambiente terrestre, em
que as mesmas desenvolveram uma série de características morfológicas adaptativas ao
novo ambiente conquistado. Acredita-se que os processos adaptativos tenham ocorridos
há cerca de 480 milhões de anos (SMITH, 1979).
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nervuras ramificado, em geral de tamanho bem maior que as microfilas, podendo ser
simples ou compostas, com uma grande variedade.
Neste caso, as Pteridófitas são vegetais com raizes verdadeiras, com vasos conductores
e sem flores. Apresentam alternância de gerações, sendo o esporófito a fase mais
desenvolvida e duradoura e o gametófito ( prótalo) é reduzido.
O ciclo de vida das pteridófitas, assim como o de outros vegetais, apresenta uma
fase haploide (n) e uma fase diploide (2n). A fase de esporófito é dominante e diploide,
enquanto a fase de gametófito é haploide e de curta duração.
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Fonte: Biologia dos Organismos
Como a maioria das pteridófitas são homosporadas, descreveremos o ciclo desse grupo,
mais especificamente o ciclo da samambaia.
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A samambaia é um exemplo de pteridófita
A primeira tendência é explicada pela teoria de Teloma que diz que todas as
transformações que operam no Reino Vegetal por forma a criação de um teloma que é o
sinónimo de caule, nas várias fases da sua formação, existe a formação de ramos em que
tanto podem surgir ramificações iguais ou desiguais quando elas são dicotómicas até
ramos fundidos e a existência de planação. Exemplo: Rhynia spec.
É toda teoria para a formação dos tecidos e vasos condutores. Esta teoria divide-se em:
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Sexta tendência: é a diferenciação entre microprótalos que originam os
micrósporos e os megaprótalos que originam megásporos ou macrósporos que é o inicio
de heterosporia;
Houve também transformações que surgiram para que as plantas com maior
adaptação na vida terrestre tivesse mantido o seu pontencial hidrico. Por exemplo, o
aparecimento da cuticula na zona da epiderme nas folhas por forma a regular a
transpiração.
É considerada pela ausência das folhas quando muito tem determinadas estruturas
epidermais, escamosas com teloma de ramificação dicotómica.
Os esporângios são de posição terminal e existe estrutura que se assemelha ao rizoma
donde partem os rizóides. O representante desta classe é uma planta ja extinta chamada
Rhynia spec.
b) Classe Psilotopsida
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As Licopodineas crescem frequentemente rente ao solo, por isso, confundem-se
com os musgos. No entanto, são plantas com corpo diferenciado em raiz, caule e folhas,
que apresentam sistema vascular.
O caule apresenta ramificação dicotómica, isto é, cada ramo origina dois e as folhas são
muito pequenas e com uma só nervura.
Na planta folhada diferinciam-se ramos reprodutores ou estróbilos, formados por
folhas especializadas para a produção de esporos ( esporófilos) que propagam a espécie.
Há espécies que produzem apenas um tipo de esporos (espécies isospóricas) outras
(espécies heterospóricas) produzem esporos de dois tipos: micrósporos e macrósporos.
A ordem mais mais importante nesta classe é a Ordem Equisetales onde encontramos as
espécies: Equisetum sylvaticum e Equisetum orvense.
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e) Classe Pteridopsida ou Filicatae
Do Grego: pteron=pena e opsis=aparência. Do latim: filix=samambaia. O corpo
das filicineas consta de raiz, caule e folhas. O caule, muito frequentemente, é um rizoma
subterrâneo. As folhas são, em geral, grandes e finamente divididas em pinulas, o
que lhes permite receber mais luz e viver a luz difusa no solo da floresta.
O processo de dispersão para novas áreas, processa-se por intermédio de esporos.
1º Subclasse Protopteridiidae
2º Subclasse Archaeopteridiidae
3º Subclasse Coenopteridiidae
4º Subclasse Ophioglossidae
5º Subclasse Polypodiidae
Fetos muito vulgares que se encontram quer no solo, quer nos muros e troncos
de árvores. Geralmente com rizomas e folhas verdes peninérveas onde se formam
esporângios. Pertencem a esta subclasse as espécies do Género Polipodium. A classe
Pteridopsida e constituida por 9.500 espécies. Cronquist, A. (1988).
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2.0.Reprodução das Pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que
apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. Para descrever a reprodução nas
pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada
(Polypodium vulgare).
2.1.Reprodução do Polipódio
formato de anel incompleto ( anel mecânico) que poderá libertar esporos que se
encontram no esporângio.
O esporo germinado forma um filamento original e este por sua vez dá origem a
um prótalo que apresenta na sua página inferior duas espécies de orgãos: gametângios
masculinos (anterideos) produtores de gâmetas masculinos (anterozóides) e
gametângios femininos (arquegónios) produtores de gâmetas femininos (oosferas).
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arquegónio onde um fecunda a oosfera formando um ovo ou zigoto,que segmentando-
se, origina um embrião jovem (esporófito) que poderá-se desenvolver transformando
numa planta independente (Polipódio).
2.2.Reprodução da Selaginela
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O Caule tem apêndices cilindricos, alongados que crescem para baixo; cada um deles
constitui uma raiz adventícia.
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Uma geração esporófita, cuja entidade mais desenvolvida é a planta folhada
produtora de esporos.
Células que têm um formato de anel incompleto (anel mecânico) que poderá
libertar esporos que se encontram no esporângio. Enquanto que na selaginela,na época
da reprodução aparecem, extremidade de certos ramos, formações denominadas,
estróbilos, constituidos por esporófilos de estrutura idêntica a das folhas vegetativas,
mas inseridos espiraladamente no eixo do estróbilo. Cada esporófilo suporta, na sua
axila, um conceptáculo pluricelular-esporângio.
2.3.Espermatofitas
As gimnospérmicas são plantas perenes, com caules aéreos, que todos os anos se
tornam mais grossos e altos. Como consequência, a maior parte das gimnospérmicas
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atinge dimensões consideráveis e são frequentemente árvores de grande porte, embora
algumas apresentem formas arbustivas.
2.4.Grupo Gymnospermae
Este grupo tem cerca de 800 espécies e divide-se em dois subfilos: Coniferophytina e
Cycadophytina.
a) Subfilo Coniferophytina
Este subfilo é constituido por 600 espécies conhecidas e divide-se em duas classes:
Ginkgoopsida e Pinopsida.
Neste grupo, ginkgoinas, há uma única espécie actual, Ginkgo biloba que é uma
planta lenhosa grande, ramificada, com folhas em forma de leque bilobulado.
O pinheiro (Pinus strobus), o cedro (Cedrus spec) etc., são todos eles plantas
coniferas. É deste grupo que fazem parte os organismos de maior tamanho de maior
longevidade que existem actualmente na Terra.
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Uma gimnospérmica gigantesca da Califórnia do Género Sequoia mede 112
metros de altura e 11 metros de diâmetro e chega a atingir uma idade superior a 4000
anos.
b) Subfilo Cycadophytina
Este subfilo é constituido por 200 espécies conhecidas e didide-se em três classes
principais: Bennettitopsida, Cycadopsida e Gnetopsida.
1º Classe Bennettitopsida(T)
2º Classe Cycadopsida
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Cada microsporângio conte muitos microsporócitos ou célulasmães dos grãos de
pólen, cada um dos quais sofre uma meiose e origina uma tétrada de grãos de pólen
(micrósporos).
As flores femininas são constituidas por um eixo central onde se dispõem em espiral
várias brácteas. Na axila de cada bráctea insere-se um carpelo (macrosporófilo) aberto e
plano cuja face superior se encontram dois óvulos. Cada óvulo( megasporângio ou
macrosporângio) é constituido por um tegumento que rodeia e se liga ao nucelo.
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A meiose é espórica (planta haplodiplonte) tem também alternância de geraçâo,
apresentando:
As gimnospérmicas são plantas perenes, com caules aéreos, que todos os anos se
tornam mais grossos e altos. Como consequência, a maior parte das gimnospérmicas
atinge dimensões consideráveis e são frequentemente árvores de grande porte, embora
algumas apresentem formas arbustivas
2.7.Grupo Angiospermae.
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a) Subfilo Angiospermophytina ou Magnoliophytina
Este subfilo possui cerca de 250.000 espécie e é constituido por duas classes:
Liliposida e Magnoliopsida.
Ordem Alismatales
Familia Alismataceae ou Alismatáceas
Ex: Tanchage de agua-Alisma plantago
Ordem Hydrocharitales
1) Familia Hydrocharitaceae ou Hidrocaritáceas
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Ordem Bromeliales.
Familia Bromeliaceae ou Bromeliáceas
Ex: Ananas-Ananas sativus.
Ordem Agavales
Familia Agavaceae ou Agaváceas
Ex: Sisal-Agave sisalana.
Ordem Musales
Familia Musaceae
Ex: Bananeira-Musa paradisica ou M. sinensis ou M. sapientium.
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1) Subclasse Rosidae
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3.0.Conclusão
Apos feito o trabalho destacou-se que as Pteridófitas constituem um grupo heterogêneo
de vegetais criptogâmicos vasculares de considerável importância, com representantes
de portes variados, desde herbáceo até arborescente acima de 20m de altura, podem ser
terrestres, epífitas, hemiepífitas, rupícolas, aquáticas e de variação morfológica
acentuada. Assim como Espermatófitas é constituido por plantas com sementes,
significa que a propagação da espécie é feita por sementes. E neste filo encontramos
dois grupos principais: Gymnospermae e Angiospermae. Que as gimnospérmicas são
plantas perenes, com caules aéreos, que todos os anos se tornam mais grossos e altos. E
as angiospérmicas também pertencem ao Filo Espermatófitas, portanto são plantas que
se reproduzem através da semente, como acontecem com as gimnospérmicas.
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Referencias Bibliográficas
APG III. (2009). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification
for the orders and families of flowering plants: APG III. Bot. J. Linn. Soc.
Barros, i. C. L. & Andrade, L. H. C. (1997). Pteridófitas medicinais
(samambaias, avencas e plantas afins). Recife/ Editora Universitária da UFPE. Recife.
Barroso, G. M. 1991. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vols.1, 2 e 3.
Editora da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. BRADE, A. C. Contribuição para
o estudo da flora pteridofítica da Serra de Baturité, Estado do Ceará. Rodriguesia.
Cronquist, A. (1988). The evolution and classification of flowering plants. The
New York Botanical Garden, New York.
Dahlgren, r. m. t., Clifford, h. t. & Yeo, P. F. (1985). The families of the
monocotyledons. Springer-Verlag. Berlin. FERRI, M. G., MENEZES, N. L. & Monteiro-
Scanavacca, W. R. 1978.
Glossário lustrado de botânica. (2007). Editora da Universidade de São Paulo,
São Paulo.
Gonçalves, E. G. & Lorenzi, H. (1999), Morfologia Vegetal: organografia e dicionário
ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Editora Plantarum, Nova Odessa.
Manual de botânica sistemática 2º Ano. Universidade Católica de Moçambique,
CEA.
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