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Índice
0.Introdução.......................................................................................................................4
0.1.Objectivos:...................................................................................................................5
0.2.Metodologia.................................................................................................................5
1.Conceitos-Chaves...........................................................................................................6
HUMANOS.....................................................................................................................16
3.0.CONCLUSÃO...........................................................................................................21
4. Bibliografia..................................................................................................................22
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0.Introdução
Foi durante o século XIX que os direitos humanos começaram a constar nos textos das
Constituições nacionais, quer através dos seus artigos quer de simples alusões nos seus
preâmbulos. Não obstante, foi no século XX que assistimos à sua emancipação jurídica
e política. Com efeito, ao longo do século passado, assistiu-se a diversos conflitos
internacionais que desencadearam actos desumanos e cruéis entre seres humanos. Estas
atrocidades tiveram maior impacto no decorrer da Segunda Guerra Mundial, com um
desprezo geral pela vida, representado pelo elevado número de mortes e pela ausência
de direitos e liberdades fundamentais. Assim, tornou-se imperativo reformular o sistema
internacional, de modo a evitar os erros do passado. Com a proclamação dos direitos
humanos, cada homem tornou-se numa unidade de direitos, deixando de ter apenas
obrigações.
A utilização dos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos não implica,
portanto, em abandonar o uso dos sistemas nacionais. Ambos devem ser fortalecidos, na
perspectiva do pleno respeito aos direitos humanos. No plano internacional,o desafio é,
através de instrumentos e mecanismos de proteção, ampliar o respeito aos direitos
humanos.
O sistema de proteção dos direitos humanos das Nações Unidas tem como principais
órgãos a Assembléia Geral a cujo organismo compete, principalmente, legislar em
matéria de direitos humanos o Conselho Econômico e Social (ECOSOC) a cujo
organismo cabe promover o respeito dos direitos humanos; coordenar as atividades da
ONU e suas agências especializadas; elaborar estudos, relatórios e recomendações sobre
assuntos de interesse social, econômico, cultural e educacional; e o Conselho de
Segurança a cujo organismo compete desenvolver operações pela manutenção da paz;
decidir sobre “graves violações” aos direitos humanos que ponham em risco a paz
mundial; e estabelecer tribunais penais internacionais.
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0.1.Objectivos:
Geral:
Específicos:
0.2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que é
um apontamento geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de
importância por serem capazes de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com
o tema”. Portanto, este método consistiu na escolha selectiva dos autores que abordam
sobre o tema em estudo.
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1.Conceitos-Chaves
O conceito de Direitos Humanos existente em cada período temporal e em cada
localidade do globo vária de acordo com a concepção político ideológica presente.
Outro problema existente para a sua conceituação é a variação terminológica empregada
para designar tais direitos. Entre elas há as expressões direitos naturais, direitos
positivos, direitos do homem, direitos individuais, direitos públicos subjetivos,
liberdades fundamentais, liberdades públicas, garantias individuais, direitos do homem e
do cidadão, entre outras.
Podemos postular três grandes concepções fundamentais acerca dos direitos da pessoa
humana: as concepções idealistas, as conceções positivistas e, as conceções crítico-
materialistas (ARAÚJO FILHO, 1998).
Passou a ser vista tal criação como expressão verdadeira da vontade estatal, legitimadas
e efetivadas pelo poder público. A lei passou a compreender o direito, ou seja, o direito
encontrava-se restrito à lei, somente existiria um determinado direito se na lei encontra-
se expresso. Se, por um lado, tal concepção preza pela segurança, tornar o direito
produto exclusivamente do Estado, torna-o indiferente às exigências, necessidades
sociais de justiça.
Os direitos humanos
O que se convencionou chamar “direitos humanos” são exatamente os direitos
correspondentes à dignidade dos seres humanos. São direitos que possuímos não porque
o Estado assim decidiu, através de suas leis, ou porque nós mesmos assim o fizemos,
por intermédio dos nossos acordos. Direitos humanos, por mais pleonástico que isso
possa parecer, são direitos que Possuímos pelo simples fato de que somos humanos.
Apesar disso, a DUDH foi elaborada e aprovada num contexto político delicado,
chegando a ser apelidada de “cinzenta”, demonstrando o profundo cepticismo em
relação à força efectiva que representaria no contexto internacional. Era, portanto,
fundamental assegurar que os governos e os Estados que assinassem instrumentos
internacionais de direitos humanos garantissem os meios para a sua concretização,
evitando a violação continua destes direitos fundamentais.
A Corte Europeia foi o primeiro tribunal de direitos humanos mundiais. Ela possui
função consultiva, onde analisa juridicamente sobre a interpretação e disposição da
Convenção e de seus Protocolos e função contenciosa onde analisa e julga caso de
violações de direitos estabelecidos pela sua Convenção e Protocolos através do
recebimento de petições individuais de alegações de violações de direitos humanos por
parte dos Estados-membros e queixas de Estados-membros em face de outro Estado-
membro. (MAZZUOLI, 2010).
É caracterizado por Alves (1997) como o sistema regional mais desenvolvido, devido a
seu enquadramento nas instituições comunitárias, e por possuir objetivos
integracionistas, com traços supranacionais. Confirmado por Mazzuoli (2013), quando
cita seu maior amadurecimento comparado aos outros sistemas, devido ao seu maior
tempo de existência, sua Convenção mais avançada e pela extensa jurisprudência de sua
Corte em favor aos Direitos estabelecidos por este.
por onze membros, que possuem mandato de seis anos, possíveis de renovação.
(COMISSÃO AFRICANA DE DIREITOS HUMANOS, 2015).
A Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos entrou em vigor em 2004 e possui
sede na Republica Unida da Tanzânia. Possui como objetivo complementar e reforçar as
funções da Comissão Africana. (TRIBUNAL AFRICANO DE DIREITOSHUMANOS
E DOS POVOS, 2015).
O sistema africano de proteção aos direitos humanos possui assim, estrutura coincidente
ao sistema americano, sendo regido por dois principais órgãos, uma Comissão e uma
Corte.
enquanto que o último foi direcionado aos órgãos de supervisão dos direitos
humanos, tendo como ponto principal a ratificação universal e sem reservas dos
instrumentos internacionais de direitos humanos.
Ambos foram adotados pelo consenso de 171 Estados, perfazendo como objetivo
comum da comunidade internacional o fortalecimento e o aperfeiçoamento da proteção
dos direitos humanos em nível mundial, de modo a assegurar a observância universal
dos direitos humanos decorrentes da dignidade inerente à pessoa humana. Tanto a
Conferência de Teerã, de 1968, como a de Viena, de 1993, foram importantes para a
avaliação global de questões relacionadas aos direitos humanos e para a reafirmação de
sua universalidade.
HUMANOS
Os mecanismos de proteção dos direitos humanos podem ser de dois tipos:
convencionais e extra-convencionais. Seu funcionamento está sob a responsabilidade
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direta da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Esta, por sua vez, tem sua atuação
balizada pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC).
3.0.CONCLUSÃO
O sistema das Nações Unidas para a proteção dos direitos humanos reflete o
desenvolvimento da Organização das Nações Unidas em seu primeiro cinquentenário.
Ao longo desse tempo, apesar da enorme dificuldade em consolidar o projeto de um
organismo internacional garantidor de um padrão de negociação da convivência pacífica
entre os países do mundo, foi possível à ONU estabelecer um sistema de proteção que –
amparado nos princípios da universalidade e da indivisibilidade dos direitos humanos –
viabilizasse alguma proteção para tais direitos. É patente, no entanto, a distância que
ainda existe no padrão de proteção dos direitos humanos civis e políticos em relação aos
direitos humanos econômicos, sociais e culturais.
O grande desafio que se coloca é o do estabelecimento de mecanismos de
justiciabilidade para os direitos humanos econômicos, sociais e culturais. Para tanto,
vem a contribuir o projeto de Protocolo Facultativo ao Pacto de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais – há vários anos em processo de negociação no âmbito da ONU. A
possibilidade de apresentação de comunicações ou denúncias individuais ao Comitê de
Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, prevista no projeto de Protocolo, daria um
sentido à capacidade de exigibilidade de tais direitos.
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4. Bibliografia