Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
1.0.Introdução...................................................................................................................................4
1.0.1.Objectivos................................................................................................................................4
1.0.2.Metodologia.............................................................................................................................4
1.1.Analise das doenças ocupacionais e suas consequências para fins de estabilidade no..............5
1.5.Doenças ocupacionais................................................................................................................5
1.8.Consequências............................................................................................................................6
2.1.Asma Ocupacional......................................................................................................................7
2.2.Dermatose ocupacional..............................................................................................................7
2.4.Antracose Pulmonar...................................................................................................................8
2.7.Proposta de Intervenção...........................................................................................................10
3.0.Conclusão.................................................................................................................................11
Referências bibliográficas..............................................................................................................12
4
1.0.Introdução
O presente trabalho da cadeira de psicologia, tem como o tema, Analise das doenças
ocupacionais e suas consequências para fins de estabilidade no emprego. As doenças
ocupacionais e as doenças profissionais são ocasionadas ou agravadas pela exposição a ambientes
que ofereçam riscos à saúde física, mental ou social, ceifando a vida de trabalhadores, deixando-
os incapacitados de trabalhar, tornandoos totalmente ou parcialmente improdutivos. O assunto
relativo à prevenção das doenças ocupacionais e profissionais é um tema extremamente atual, e
ao mesmo tempo atemporal. Durante a Revolução Industrial, os trabalhadores eram expostos a
ambiente de riscos e períodos extremamente excessivos de trabalho sem o intervalo necessário de
descanso, essas condições extremas causavam doenças físicas como Ler (Lesão por esforço
repetitivo), surdez, intoxicação e psicológicas como depressão, síndrome do pânico e outras mais.
1.0.1.Objectivos
Geral
Específicos
1.0.2.Metodologia
Nesta pesquisa privilegiou-se a técnica do estudo bibliográfico que se caracteriza pelo estudo
profundo e exaustivo de um de poucos objectos, que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento, configurando uma pesquisa exploratória realizada em situações pouco
sistematizadas. Foi também, feita uma triangulação entre o método qualitativo e o método
quantitativo para melhor analisar o tema em discussão.
5
1.5.Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais são aquelas associadas ao ofício do trabalhador e às condições de trabalho
nas quais ele está inserido. Este também é um termo genérico, utilizado para designar as doenças
profissionais e as doenças do trabalho. Embora pareçam termos sinônimos, a Lei 8.213/91 as
diferencia, em razão do agente causador de cada uma delas.
6
A Lesão por Esforço Repetitivo (LER), segundo Gravina (2002), é uma síndrome de dor que
provoca incapacidade funcional, causada de forma primária por tarefas que desenvolvem
movimentos locais repetitivos ou posturas forçadas. As lesões inflamatórias causadas por
esforços repetitivos eram conhecidas desde a Antiguidade, mas possuíam outros nomes. É uma
lesão relacionada à atividade da pessoa, podendo por vezes ser entendida como uma doença
ocupacional, ocorrendo sempre que houver incompatibilidade entre os requisitos físicos da
atividade ou tarefa que envolva o corpo humano. Alguns fatores de risco contribuem para a lesão,
como tracionamentos, postura incorreta e levantamento de pesos. Alesão instala-se lentamente no
organismo e pode passar despercebida ao longo de toda uma vida de trabalho e, quando
diagnosticada, já comprometeu a área afetada.
1.8.Consequências
Sobre os sintomas, Gravina (2002) aponta que os mais conhecidos são dores específicas nas
partes afetadas, com formigamento e sensação de queimadura. Essa dor é semelhante a dor de
reumatismo ou de esforço estático, como quando se segura algo com o braço por um longo tempo
sem movimentá-lo. Ao notar os sintomas, o paciente deve procurar um médico para que a
avaliação possa ser feita e, assim, iniciar o tratamento, afastando-se temporariamente da atividade
ou diminuí-la, dependendo do grau de afetação. Por ser considerada uma doença ocupacional,
7
equivalente a um acidente de trabalho, sua ocorrência deve ser comunicada aos órgãos
competentes.
Ao falar de doenças ocupacionais, talvez, a primeira delas que venha à mente seja a LER.
Causada pelo exercício prolongado e repetitivo de determinado movimento, ela reduz gradativa e
significativamente a capacidade do indivíduo para o trabalho, podendo levar à aposentadoria por
invalidez.
Em razão de sua lenta progressão, muitas vezes, ela passa despercebida, só sendo notada quando
em estágio avançado. Para prevenir-se, o ideal é fazer pausas para descanso durante a atividade e
praticar a chamada ginástica laboral.
2.1.Asma Ocupacional
Para, (Monteiro, 1998). Causada pela inalação de agentes tóxicos que causam alergia, a asma se
caracteriza pela obstrução das vias respiratórias do trabalhador por poeiras de substâncias como
algodão, borracha, linho, madeira, etc. É a doença respiratória mais comum relacionada ao
trabalho.
2.2.Dermatose ocupacional
É uma doença do trabalho, que se caracteriza por alterações na pele e na mucosa do trabalhador,
em razão da sua exposição a determinados agentes nocivos durante o desempenho de
8
suas atividades laborais, como a graxa ou óleo mecânico, por exemplo. O termo engloba os
seguintes males: dermatite de contato, ulcerações, infecções e cânceres.
2.4.Antracose Pulmonar
Doença do trabalho, incidente em trabalhadores das carvoarias, submetidos à inalação contínua
de agentes causadores de lesões pulmonares. Embora seja comum nesse segmento profissional,
ela não é exclusiva dessa categoria de trabalhadores, podendo ocorrer em qualquer pessoa
moradora de grandes centros urbanos. O tratamento exige o afastamento do trabalhador do
agente patógeno.
O DORT, diferentemente da LER (que pode ocorrer em qualquer atividade, mesmo não
relacionada ao trabalho), só pode ocorrer no ambiente de trabalho, sendo caracterizado
pelas condições inadequadas em que a função laboral é realizada. Fonseca, (1998).
Para combatê-lo, uma excelente dica é a prática de atividade física, promovendo o fortalecimento
dos músculos e o cuidado com a postura. Assim, as chances de sofrer desse mal tornam-se muito
menores, e os riscos podem ser eficazmente controlados. Fonseca, (1998).
Por isso, além de ser medida humanitária, o zelo pelas ideais condições em que o trabalho é
desenvolvido também é uma estratégia para as empresas que pretendem elevar seus resultados
comerciais e reduzir custos.
Dessa forma, a empresa deve estar sempre atenta à qualidade do ambiente de trabalho, quer seja
para evitar a ocorrência das doenças ocupacionais ou para otimizar a produtividade do seu corpo
funcional e os resultados da própria organização.
Mendes e Dias (1991) assinalam que a medicina do trabalho se constitui como uma atividade
médica com foco nos locais de trabalho, fazendo parte de um conjunto de concepções que
buscam cuidar da integridade física e mental dos trabalhadores, contribuindo para que estejam
plenos para executar suas tarefas correspondentes às aptidões. A intervenção médica para a
adequação do trabalho ao trabalhador, muitas vezes é restringida à aplicação de atividades
educativas, porém é tarefa da medicina do trabalho contribuir para que o estabelecimento
mantenha um elevado nível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
Costa et al. (1989) definem a medicina do trabalho como uma especialidade médica que lida com
as relações entre a saúde do trabalhador e seu trabalho, buscando não apenas prevenir doenças e
acidentes, mas promover saúde e qualidade de vida através de ações articuladas, capazes de
assegurar a saúde individual, tanto nas dimensões físicas quanto mentais, propiciando uma
relação saudável com o ambiente social, no caso, o trabalho.
2.7.Proposta de Intervenção
Essa proposta refere-se ao problema priorizado “alta prevalência de doenças relacionadas ao
trabalho, com consequências na atenção à saúde”, para o qual se registram uma descrição,
explicação e seleção de seus nós críticos, de acordo com a metodologia do Planejamento
Estratégico Simplificado (Campos; Faria; Santos, 2013).
11
3.0.Conclusão
Ao término do presente trabalho, foi possível entender que as doenças ocupacionais podem
causar inúmeros problemas para os funcionários e empresas e devem-se usar métodos para evitá-
las, através de profissionais qualificados. Nesse contexto, os objetivos foram alcançados de forma
satisfatória de acordo com as propostas. Para o realizador, se mostrou um tema pertinente ao
estudo, complementando sua formação profissional.
12
Referências bibliográficas
Campos, F.C.C.; Faria H. P.; Santos, M. A. (2010). Planejamento e avaliação das ações em saúde
Corrêa, E. J.; Vasconcelos, M. ; Souza, S. L.. (2013). Iniciação à metodologia: textos científicos.
Belo Horizonte: Nescon UFMG,
Costa, D. F et al. (1991). Programa de Saúde dos Trabalhadores: a experiência da zona norte:
uma alternativa em saúde pública. São Paulo. Oboré, 1989. Apud Mendes, R,; Dias, E. C.
Da Medicina do Trabalho à Saúde do Trabalhador. Rev. Saúde Públ
Fonseca, Alexandre Guerreiro da. (1998). Lesões por esforços repetitivos. Revista brasileira de
Medicina, v. 55, n. 6, p. 373-376,
Gravina, M. C. R. (2002). Lesões por Esforços Repetitivos: uma reflexão sobre os aspectos
psicossociais. Saudesoc. v.11 n.2, p. 65-87, São Paulo ago./dez.
Mendes, R.; Dias, E. C. (1991). Da Medicina do Trabalho à Saúde do Trabalhador. Rev Saúde
Públ.