Você está na página 1de 6

AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA)

FACULDADES INTEGRADAS DE GARANHUNS (FACIGA)


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS

HIANNA MAYALLE TORRES ALVES

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

GARANHUNS
2022
HIANNA MAYALLE TORRES ALVES

IMPACTO DA SÍNDROME DE BURNOUT NA PRODUTIVIDADE


DAS EMPRESAS

Atividade Prática Supervisionada


(APS) entregue à Autarquia do
Ensino Superior de Garanhuns
(AESGA), disciplina de Saúde e
Segurança no trabalho.

Professor(a): Miguel Alves

GARANHUNS
2022
Introdução

O objetivo deste trabalho é apresentar um resumo dos estudos sobre a


síndrome ou síndrome do esgotamento identificada como doença ocupacional
em 2022.
Com a leitura é possível compreender o conceito desta doença, seus
principais sintomas, manifestação e como afeta diretamente afeta a produtividade
dos funcionários da empresa.
As doenças acometidas no trabalho podem ser confundidas com as
doenças ocupacionais, mas há uma diferença, a primeira está relacionada ao
ambiente de trabalho em que o trabalhador está inserido, enquanto a segunda se
desenvolve em decorrência da atividade do trabalhador, ou seja, a condição.
Pode ser a cadeira errada ou a tarefa ou posição dada ao funcionário.
Neste artigo, discutirei apenas uma determinada doença ocupacional, que
inicialmente é uma doença mental, mas com o tempo e o diagnóstico tardio pode
evoluir para sintomas físicos que afetam tanto a mente quanto o corpo.
Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como


é conhecida, é um distúrbio psicológico que tem como principais sintomas o
esgotamento profissional e o esgotamento excessivo. A partir de 1º de janeiro
de 2022, a síndrome do esgotamento é classificada como doença ocupacional
e pertence à lista de doenças ocupacionais reconhecidas pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a doença passou a ter o código QD85 da
CID. -11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde).

O termo burnout, derivado da língua inglesa, significa exaustão, que


pode estar associada a não conseguir realizar suas atividades diárias no
trabalho, quando o corpo deixa de funcionar por falta de energia.

Além do cansaço, também se manifesta por outros sintomas que podem


ser acometidos físicamente ou mentalmente. Os sintomas físicos mais
recorrentes são: dores musculares, problemas digestivos, pressão alta, dores
de cabeça frequentes e alterações do ritmo cardíaco. Os sintomas mentais
mais importantes são: estresse, fadiga mental excessiva, insônia, perda de
apetite, dificuldade de concentração e sensação de insegurança.

A síndrome de Burnout é resultado do trabalho excessivo, acúmulo de


estresse, causado pela pressão normalmente presente no ambiente de
trabalho. O burnout é mais comum em algumas ocupações do que em outras
propensas ao estresse e à pressão psicológica, como por exemplo: policiais,
médicos e profissionais de saúde, bombeiros, profissionais de marketing e
publicidade, professores e operadores de telemarketing.

O diagnóstico é feito por um psicólogo ou psiquiatra, mas é o próprio


paciente ou familiar e amigos que devemobservar os sintomas e procurar ajuda
profissional.

O tratamento pode ser complexo ja que vai muito além, pois os


medicamentos devem tratar tanto os sintomas físicos quanto psicológicos, bem
como a força de vontade do paciente para suportar as dificuldades atuais, além
da rede de apoio que deve ser constituída. Ja para os familiares amigos e
colegas de trabalho do paciente, esse é um momento delicado que pode afetar
qualquer pessoa, sendo fundamental a ajuda das pessoas mais próximas. É
um tratamento longo que pode durar a vida toda, pois não há cura para a
síndrome, apenas tratamento.

O impacto nas organizações

A síndrome de Burnout afeta não só a saúde do funcionário, mas


também a organização a qual ele pertence. Trabalhadores doentes não
produzem tantos trabalhadores saudáveis porque tendem a se ausentar com
mais frequência, ou se estão ausentes, estão apenas fisicamente presentes,
mas suas mentes estão distantes – fatores chamados de absenteísmo e
presenteísmo, respectivamente.

O empregado diagnosticado com a síndrome tem direito a 15 dias de


licença remunerada da empresa, após os quais é dispensado pelo INSS, que
concede estabilidade temporária para que o empregado não seja demitido sem
justa causa em até 12 meses após o retorno.

Dessa forma, o desempenho e a eficiência da empresa sofrem com


grande impacto na produtividade, além do fato de que se a síndrome de
burnout estiver diretamente relacionada ao ambiente de trabalho, é provável
que afete mais funcionários porque algo está errado com o ambiente, mais
frequentemente com gerentes que podem não estar preparados para a tarefa
ou com colegas que geralmente criam competitividade.

Considerações Finais

Apesar de a sociedade em que vivemos normalizar o estresse no


trabalho, aprendemos com este estudo e confirmamos o que já sabemos, que
não é normal sentir-se esgotado, com pouca energia e estressado mesmo
quando você está ocupado. e ocupado no trabalho. de forma tensa,
justamente a intensidade e a persistência a tornam anormal, pois é a marca
registrada da doença.
Trabalho não deve estar relacionado com o estresse e inquietação, mas
sim de realização e gratidão, mesmo que você ainda esteja um pouco cansado
- o que é tipico depois de um longo dia. Por isso, a missão da empresa é
proporcionar ao colaborador um ambiente seguro que faça com que ele
desempenhe suas funções com tranquilidade e sem tensão.

As empresas que investem na saúde e segurança dos funcionários são


empresas saudáveis, com alta produtividade, altos lucros e reconhecimento da
equipe.

Bibliografia

Andrade, A., Casagrande, P. O., Brandt, R., & Viana, M. S. (2012). Burnout no
esporte: Revisão sistemática na base ScienceDirect. Kinesis, 30(1),200-215.
doi: 10.5902/010283085716

Gianasi, L. B. S., & Oliveira, D. C. (2014). A síndrome de burnout e suas


representações entre profissionais de saúde. Estudos e Pesquisas em
Psicologia

Mallmann, C. S., Palazzo, L. S., Carlotto, M. S., & Aerts, D. R. G. C. (2009).


Fatores associados à síndrome de burnout em funcionários públicos
municipais. Psicologia: Teoria e Prática, 11(2),69-82.

SBISSA, A.P.; RIBEIRO, N.; SBISSA, A.S.A relação entre a satisfação no


trabalho com a saúde do trabalhador: Um estudo em uma cooperativa de
crédito. Revista arquivos catarinenses de medicina, v.46, n. 3, p.147-159, jul
set 2017. Disponível em:
<http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/315/182>.
Acesso em: 10 Dez. 2022.

Você também pode gostar