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30 de julho de 2021

Síndrome de
Burnout: o
que é, causas
e sintomas

by:CAFFEINE
by: ACADEMY

O que você vai


ler aqui:
Conceito da Síndrome de
Burnout;

Principais sintomas;

Diagnóstico e tratamento da
doença;

Diferença entre Burnout e


estresse;

Formas de prevenir a
Síndrome de Burnout.

O trabalho é uma atividade que


geralmente ocupa uma grande parcela de
tempo na rotina da sociedade. Muitas
horas de expediente, reuniões, projetos,
novas demandas, cobranças, pouco
lazer... esse é um cenário comum para
profissionais de diferentes áreas de
atuação, mas até que ponto o excesso de
atividades laborais são sinônimo de
produtividade e quando passam a afetar
sua saúde e bem-estar?

Embora o estresse e/ou pressão cotidiana


no ambiente de trabalho lhe pareça
“ossos do ofício”, essas situações podem
lhe causar uma Síndrome de Burnout
Burnout,
gerando sérios danos psicológicos,
comportamentais, sociais e também
físicos. Se você não conhece o conceito
dessa doença que cresce
consideravelmente em todos os cantos
mundo, entenda suas causas, sintomas e
como tratá-la.

O que é síndrome de
burnout?
Síndrome de Burnout, também conhecida
como Síndrome do Esgotamento
Profissional, é um distúrbio psíquico que
consiste em tensão emocional e estresse
crônico resultante de situações de
trabalho desgastante de um indivíduo.

É bastante comum em profissionais que


trabalham sob pressão e com
responsabilidades constantes, como
médicos, enfermeiros, professores,
policiais, jornalistas, dentre outros,
atingindo também profissionais das mais
diferentes áreas que estão
frequentemente expostos a desafios ou
situações em que a pessoa possa achar,
por algum motivo, não ter capacidades
suficientes para os cumprir.

O significado de burnout provém dos


termos em inglês burn (queimar) e out
(fora/exterior), e foi cunhado pelo
psicanalista norte-americano Herbert J.
Freudenberger na década de 70, após ele
diagnosticar o distúrbio em si mesmo.

Apesar de ainda sofrer estigmas, como


frescura ou pretexto, a síndrome foi
incluída na Classificação Internacional de
Doenças da Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que
entrará em vigor em 2022, passando a ser
considerada como doença crônica e se
não tratada pode evoluir para doenças
físicas, como doença coronariana,
hipertensão, problemas gastrointestinais,
depressão profunda e alcoolismo.

Segundo um estudo realizado em 2019,


cerca de 20 mil brasileiros pediram
afastamento médico no ano por doenças
mentais relacionadas ao trabalho, o que
justifica o crescente aumento de sintomas
de ansiedade e depressão e do consumo
de bebidas alcoólicas, por exemplo.

Post relacionado: Porque você deve


repensar sua relação com o álcool

Síndrome de Burnout:
sintomas
De acordo ao Ministério da Saúde
brasileiro [1], os principais sinais e
sintomas que podem indicar a Síndrome
de Burnout são:

Cansaço excessivo, físico e mental;


Dor de cabeça frequente;
Alterações no apetite;
Insônia;
Dificuldades de concentração;
Sentimentos de fracasso e insegurança;
Negatividade constante;
Sentimentos de derrota e desesperança;
Sentimentos de incompetência;
Alterações repentinas de humor;
Isolamento;
Fadiga;
Pressão alta;
Dores musculares.;
Problemas gastrointestinais;
Alteração nos batimentos cardíacos.

Normalmente esses sintomas surgem de


forma leve, razão pela qual muitas
pessoas acham que pode ser algo
passageiro, mas no caso de Burnout eles
tendem a piorar com o passar dos dias,
afetando totalmente a rotina de bem-
estar.

Burnout: sintomas físicos


Os sintomas de Burnout podem se
manifestar na condição física de um
indivíduo, através de sinais como:

Exaustão: talvez essa seja a característica


mais marcante do esgotamento
profissional, marcada pelo cansaço
excessivo, físico ou mental.

Dores musculares: sensação de músculos


mais rígidos e doloridos mesmo sem
lesão;

Insônia: os efeitos do estresse impedem


que a pessoa consiga relaxar, tornando os
problemas com o sono parte da rotina.

Problemas gastrointestinais: o
funcionamento do seu organismo está
diretamente relacionado à saúde mental,
desta forma, uma pessoa com sintomas
de Burnout pode enfrentar desregulação
no funcionamento do sistema digestivo;

Post relacionado: Intestino: o seu


segundo cérebro

Batimentos cardíacos acelerados e


sudorese: como o indivíduo fica mais
tenso nessa condição, apresenta
alterações fisiológicas como palpitação e
pressão alta.

Burnout: sintomas psicológicos


A saúde mental talvez seja a mais
prejudicada nessa situação, afetando sua
qualidade de vida e a capacidade de
realizar tarefas simples da rotina. Entre as
principais características, destacam-se:

Isolamento: as pessoas com a sintomas


da Síndrome de Burnout podem começar
a se afastar de familiares e amigos mais
próximos, passando a maior parte do
tempo sozinho sob a justifica de que tem
muito trabalho a fazer ou necessita
descansar;

Baixa autoestima: a Síndrome de Burnout


tem grande influência na autoestima,
principalmente relacionadas a capacidade
e performance cognitiva, por isso certas
pessoas também demonstram
pessimismo;

Dificuldade de concentração: é muito


comum a pessoa enfrentar certa
dificuldade para focar até nas atividades
mais simples do dia a dia. Além de
apresentar alguns episódios de lapso de
memória;

Irritabilidade: por conta da situação, o


indivíduo se irrita com mais facilidade e
pode apresentar episódios de
agressividade;

Oscilação no humor: como o indivíduo


está vivendo um momento de
instabilidade emocional, é comum
verificar mudanças repentinas no humor.

Como é o diagnóstico da
Síndrome de Burnout?
Os sintomas do Burnout aparecem
constantemente na rotina e existe uma
grande necessidade de identificá-los. Com
tantos indivíduos passando por essa
situação, é importante reconhecer os
sinais para diagnóstico e tratamento
adequado, o mais rápido possível. No
entanto, o diagnóstico do transtorno
de Burnout só pode ser realizado por
um profissional de saúde mental, seja ele
psicólogo ou psiquiatra.

Diferença de Burnout e
estresse
A síndrome de esgotamento profissional
costuma ser confundida com estresse
devido às semelhanças no que diz
respeito aos sintomas, contudo, entender
as diferenças entre estresse e
Burnout é essencial para melhor
tratamento de ambos os casos.

Basicamente, o estresse consiste em uma


reação natural do organismo que ocorre
quando vivenciamos situações de perigo
ou ameaça, nos colocando em estado de
alerta, provocando alterações físicas e
emocionais. Geralmente, os sintomas de
estresse são momentâneos, causando
maior dano à saúde quando vivenciado
com muita frequência.

Já na doença de Burnout
Burnout, estar no
ambiente, por si só, já causa sinais de
ansiedade e profundo esgotamento, o
que leva a maioria dos pacientes a ter
uma crise, caracterizada principalmente
pela queda expressiva no rendimento e
questionamento das próprias
capacidades, causando maior
desmotivação profissional e pessoal.

Outros sintomas e comportamentos


ligados à rotina exaustiva de trabalho
podem contribuir para a liberação de
diferentes hormônios, como o cortisol,
colaborando com o aumento do risco de
crises de pânico, cardiopatias, doenças
autoimunes e depressão. Levando o
profissional ao esgotamento total de
forma gradual.

Assim, a diferença entre estresse e


Burnout é que o primeiro caso, por sua
vez, é uma resposta do corpo às
circunstâncias do dia-a-dia. Já a Síndrome
de Burnout é resultante do estresse
crônico e necessariamente tem origem no
ambiente de trabalho

Tratamento para a
Síndrome de Burnout
Felizmente, a síndrome tem cura. Com o
acompanhamento psicológico, o
profissional é capaz de identificar os
sintomas e causas de Burnout
Burnout,
oferecendo ao paciente o tratamento
mais indicado para seu caso, podendo
envolver o uso de medicação e sessões de
psicoterapia. Além disso, o profissional da
saúde deve ajudá-lo a observar e
transformar os pensamentos e
comportamentos que possam engatilhar
uma crise de Burnout em meio a rotina.

Como prevenir a
Síndrome de Burnout?

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Para reduzir o estresse no trabalho e


prevenir o desenvolvimento dos sintomas
da Síndrome de Burnout, o profissional
pode:

Estabelecer uma rotina de trabalho, com


horário fixo de entrada e saída;
Colocar metas reais e possíveis de serem
cumpridas;
Não levar trabalho para a casa;
Não abrir mão dos seus momentos de lazer
e descanso;
Aproveitar as pausas durante o expediente
para desopilar;
Trabalhar a respiração ou a meditação.

Essas são apenas algumas formas de


evitar crises de estresse ou Síndrome de
Burnout para que esses transtornos
mentais não afetem seu bem-estar e a
qualidade de vida. Balancear a vida
profissional com a pessoal é o maior
aliado na luta contra o Burnout.

AUTOR:

CAFFEINE
ACADEMY

REFERÊNCIAS

[1] http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-
z/saude-mental/sindrome-de-burnout
[2] https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-
01/excesso-de-trabalho-e-pandemia-podem-
desencadear-sindrome-de-burnout
[3] https://vejario.abril.com.br/blog/bruno-
chateaubriand/burnout-depressao-
estresse-diferencas/
[4] https://www.telavita.com.br/blog/burnout/
[5] https://www.telavita.com.br/blog/diferenca-
de-burnout-e-estresse/

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