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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Gestão de recursos Humanos

TEMA:

Analise das doenças ocupacionais e suas consequências para fins de estabilidade no Emprego
& Quot

Lizete Mateus Patizo Jacopo

Tete, Junho de 2022


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Gestão de recursos Humanos

Analise das doenças ocupacionais e suas consequências para fins de estabilidade no Emprego
& Quot

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do curso de Licenciatura em
Gestão de Recursos Humanos da
UnISCED

Tutor: Dra Carmen Jaqueline Rassul Salato

Lizete Mateus Patizo Jacopo

Tete, Junho de 2022


1

ÍNDICE
RESUMO ................................................................................................................................... 2
Introdução ................................................................................................................................... 3
Doenças ocupacionais................................................................................................................. 4
Subdivisão das doenças ocupacionais ..................................................................................... 4
Principais doenças ocupacionais ............................................................................................. 4
Ler e Dort ............................................................................................................................ 4
Dermatose ocupacional .................................................................................................... 5
Dorsalgias ............................................................................................................................ 5
Transtornos mentais ............................................................................................................ 5
Transtornos das articulações ............................................................................................... 5
Varizes nos membros inferiores .......................................................................................... 5
Transtornos auditivos .......................................................................................................... 6
Principais causas de doenças ocupacional .............................................................................. 6
Prevenção ................................................................................................................................ 6
Qualidade de vida no trabalho ................................................................................................ 7
Conclusão ................................................................................................................................... 8
Referências bibliográficas .......................................................................................................... 9
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RESUMO

As consequências dos acidentes e das doenças ocupacionais em todo o mundo podem ser
consideradas um problema de saúde pública e atingem tanto os empregados quanto os
familiares, as empresas, o governo e a sociedade de uma forma geral. Os custos envolvidos
nesses eventos muitas vezes, vão além dos custos previdenciários. O objetivo desta pesquisa é
descrever e especificar a estrutura de custos diretos e indiretos decorrentes dos acidentes de
trabalho. A técnica de pesquisa utilizada nessa investigação qualitativa foi o estudo de múltiplos
casos que envolveu três eventos de acidentes do trabalho classificados como acidentes típicos.
A coleta e a análise dos dados foi realizada em três etapas: a primeira para quantificar os custos
com equipamentos danificados, horas de trabalho não trabalhadas, dias de trabalho perdidos,
custos com ferramentas danificadas, e custos médicos custeados pelo empregador; a segunda
para quantificar os custos relacionados a consequência dos eventos para a vida do trabalhador;
e a terceira, sendo a categorização dos custos (diretos e indiretos), e sua estimativa (financeira
e não financeira) para os envolvidos (empresas, trabalhador e governo). Os resultados
mostraram também a grande variedade de custos decorrentes de um acidente de trabalho, tanto
por parte do acidentado quanto da empresa e do governo, assim como a complexidade de sua
apuração, confirmando a necessidade de se avaliar eventos como esses de forma mais detalhada
e além das evidências previdenciárias, para a obtenção das estimativas dos custos dos acidentes
de trabalho e todos os seus envolvidos.

Palavras-chave: Acidente de trabalho. Doença ocupacional.


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Introdução
O presente trabalho possui como campo de estudo a Clínica Santa Vitoria, localizado na Cidade
de Tete, sobre Minas Gerais. Muitos são os problemas nessa unidade de saúde e na comunidade
que ela atende, cada um destes com sua relevância e importância na saúde dos indivíduos. Os
problemas que a equipe enfrenta no território abrangem o desempenho da atividade
profissional, dentre estas, destacam-se a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), provocada por movimentos repetitivos
ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas antiergonômicas. Estes problemas são de
frequente busca pela unidade básica de saúde por muitos pacientes, e por este Com a grande
evolução tecnológica, o trabalho manual passou a ser abandonado e a era digital está
incorporada em nosso sistema em muitos aspectos, tanto positivos quanto negativos.
Interessado nos lucros, o capital prioriza a diminuição dos custos de produção, redução do
emprego e o aumento da produtividade. Para isso, introduz novas formas de organização,
tecnologia e equipamentos desprezando as consequências para a saúde do trabalhador. ser tão
frequente, terá maior abordagem na presente pesquisa.

Portanto, segundo Monteiro (1998), quando a informática começou a se instalar nas empresas,
no início dos anos 80, outras doenças começaram a surgir, como a tenossinovite, constituída
pelo atrito do tendão que liga o músculo ao osso. Essas doenças estavam relacionadas a riscos
ergonômicos e de postura. Nos anos 2000, as doenças de caráter psicossociais tornaram-se
comum, com a incidência de diversos transtornos mentais.
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Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais são aquelas associadas ao ofício do trabalhador e às condições de
trabalho nas quais ele está inserido. Este também é um termo genérico, utilizado para designar
as doenças profissionais e as doenças do trabalho.

As doenças laborais, de acordo com Oliveira (1997), estão diretamente relacionadas às


condições de trabalho em que o profissional está inserido, contando também com situações
pessoais do indivíduo que podem atrapalhar suas atividades. Hoje em dia, a atenção dada à
saúde física e mental dos trabalhadores guarda relação com a prevenção que as empresas
aplicam para diminuir esse tipo de doença.

Subdivisão das doenças ocupacionais


Doenças ocupacionais são divididas em dois tipos, essencialmente:
 Doenças profissionais: são aquelas motivadas por movimentos repetitivos ou, ainda, por
meio da exposição a agentes nocivos à saúde;
 Doenças do trabalho, que se resumem àquelas causadas por uma atividade específica e
relacionada ao trabalho, como sobrecarga e ruídos excessivos, entre outros.
Nesse pequeno contexto, muitas condições podem se apresentar na vida do trabalhador. Para
que isso fique ainda mais claro, dê uma conferida no próximo tópico, em que vamos apresentar
os principais exemplos de doenças ocupacionais.

Principais doenças ocupacionais


Atualmente as principais doenças ocupacionais são:
 Ler/Dort;
 Dermatose ocupacional
 Dorsalgias;
 Transtornos mentais;
 Transtornos das articulações;
 Varizes nos membros inferiores;
 Transtornos auditivos.
Ler e Dort
As siglas Ler e Dort são usadas para definir as “Lesões por esforços repetitivo” e os “Distúrbios
osteomusculares” relacionados ao trabalho — como tendinites e lesões de ombro, entre outros
locais do corpo, essas doenças ocupacionais tendem a ocorrer por meio dos movimentos
repetitivos e também a partir da postura inadequada durante o trabalho. Para tratar o problema
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de maneira preventiva é importante cuidar do mobiliário da empresa, afinal de contas, doenças


ocupacionais e ergonomia têm tudo a ver.
Além disso, incentivo à prática de atividades físicas pode ajudar a fortalecer a musculatura dos
seus colaboradores, garantindo mais força e resistência aos membros.

Dermatose ocupacional
É uma doença do trabalho, que se caracteriza por alterações na pele e na mucosa do
trabalhador, em razão da sua exposição a determinados agentes nocivos durante o desempenho
de suas atividades laborais, como a graxa ou óleo mecânico, por exemplo. O termo engloba
os seguintes males: dermatite de contato, ulcerações, infecções e cânceres.
Dorsalgias
As dorsalgias são as condições que podem causar hérnias de disco e problemas de coluna no
geral. Costumam ocorrer também por conta de movimentos repetitivos na rotina ou, ainda, pelo
uso excessivo de força no tronco e durante o levantamento de produtos pesados.
Transtornos mentais
Os transtornos mentais são aqueles problemas que podem causar severos distúrbios
psicológicos, como:
 Estresse;
 Depressão;
 Ansiedade;
 Estresse pós-traumático.

Transtornos das articulações


A partir de uma rotina pautada pela postura inadequada, movimentos repetitivos, obesidade e
sedentarismo, muitos profissionais podem se lesionar no exercício da profissão, e a isso pode
ser dado o nome de transtorno das articulações.
Varizes nos membros inferiores
Normalmente, as varizes nos membros inferiores acometem pessoas que trabalham muito
tempo em pé ou sentadas, mas com pouca movimentação. Sedentarismo é também uma causa
comum para isso.

Vale a pena, mais uma vez, considerar que as doenças ocupacionais e a ergonomia são
complementares: ao ter um bom planejamento ergonômico, fica mais fácil evitar as doenças do
ambiente de trabalho.
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Transtornos auditivos
Os transtornos auditivos são muito comuns de se evoluírem para a perda auditiva. E isso tende
a ocorrer por conta dos seguintes fatores:
 Exposição a ruídos contínuos e/ou elevados;
 Exposição a produtos químicos — solventes, em particular, como tinner e tolueno, entre
outros.
Principais causas de doenças ocupacional
Dentre as principais causas das doenças ocupacionais, podemos mencionar:
 Movimentos repetitivos;
 Postura inadequada;
 Pressão psicológica
 Levantamento exagerado e excessivo de peso;
 Sedentarismo;
 Pressão por resultados inatingíveis, especialmente;
 Assédios no ambiente de trabalho;
 Situações de alto nível de estresse;
 Exposição a ruídos e/ou agentes nocivos à saúde, como produtos químicos.
Prevenção

 Implemente e reforce a necessidade de usar EPIs — faça treinamentos e realize palestras


para que todos entendam a importância disso;
 Explique a respeito dos riscos aos quais os seus profissionais estão expostos no dia a
dia, e as consequências de negligenciá-los;
 Padronize os processo para que eles se tornem mais objetivos, simples e seguros;
 Realize, periodicamente, a capacitação dos colaboradores;
 Faça exames médicos periódicos para atestar a saúde dos profissionais;
 Promova o consumo e a prática de hábitos saudáveis na rotina (dentro e fora da
empresa);
 Desenvolva ações de ginástica laboral para os profissionais;
 Abra um canal de comunicação rápido e funcional com o RH, para que seus especialistas
possam conscientizar e auxiliar os colaboradores.
Com isso, sua empresa pode minimizar significativamente a ocorrência e a proliferação das
doenças ocupacionais.
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Qualidade de vida no trabalho


A QVT é um conceito amplo, cujo objetivo é encontrar o ponto de equilíbrio entre o bem-estar
do trabalhador e a eficácia da empresa. A qualidade de vida no trabalho é um dos indicadores
da saúde organizacional.
Melhorias na qualidade de vida do trabalho nas empresas passam por ajustes em termos de
infraestrutura, higiene e segurança do ambiente, assim como dos aspectos psicológicos e
sociais.
As empresas que ignoram a satisfação de seus clientes internos, ou seja, seus colaboradores,
não terão sucesso com os clientes externos. Um processo de vendas ou entrega de serviço é
reflexo da motivação e satisfação dos colaboradores. Devido a esses motivos, os ambientes de
trabalho tóxicos possuem um prazo de validade.
O grande desafio para o setor de RH é compreender o que, dentro do ambiente de trabalho, gera
a pressão que ocasiona problemas de saúde, como: estresse, ansiedade, depressão, problemas
psicológicos, doenças psicossomáticas, problemas de relacionamento,
improdutividade, absenteísmo e falta de engajamento.
A importância do QVT está em impedir que a saúde organizacional seja afetada, e que os
colaboradores possam executar suas tarefas com plenitude.
No entanto, a qualidade de vida não se restringe ao trabalho, por isso, é necessário que as
empresas cuidem dos fatores psicológicos e emocionais dos seus colaboradores. Tudo isso, pois
a saúde mental pode ser afetada por fatores alheios ao gerenciamento das empresas. Em vista
disso, é necessário estar sempre atento aos seus colaboradores.
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Conclusão

Ao término do presente trabalho, foi possível entender que as doenças laborais podem causar
inúmeros problemas para os funcionários e empresas e devem-se usar métodos para evitá-las,
através de profissionais qualificados. Nesse contexto, os objetivos foram alcançados de forma
satisfatória de acordo com as propostas. Para o realizador, se mostrou um tema pertinente ao
estudo, complementando sua formação profissional.
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Referências bibliográficas

CAMPOS, F.C.C.; FARIA H. P.; SANTOS, M. A. Planejamento e avaliação das ações em


saúde. Belo Horizonte: NESCON/UFMG, 2010. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2016.

CORRÊA, E. J.; VASCONCELOS, M. ; SOUZA, S. L.. Iniciação à metodologia: textos


científicos. Belo Horizonte: Nescon UFMG, 2013. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2016.

COSTA, D. F et al. Programa de Saúde dos Trabalhadores: a experiência da zona norte: uma
alternativa em saúde pública. São Paulo. Oboré, 1989. Apud MENDES, R,; DIAS, E. C. Da
Medicina do Trabalho à Saúde do Trabalhador. Rev. Saúde Públ. . v. 25, n.5, p. 341-9

COUTO, H. Ergonomia aplicada ao trabalho. Belo Horizonte. Ergo, 1995.

FONSECA, Alexandre Guerreiro da. Lesões por esforços repetitivos. Revista brasileira de
Medicina, v. 55, n. 6, p.

GALAFASSI, M. C. Medicina do Trabalho: programa de controle médico de saúde


ocupacional.

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