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Sumário
UNIDADE I – AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DO TRABALHO ...... 3
Legislação.............................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 40
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FACUMINAS
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UNIDADE I – AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DO
TRABALHO
Funções do Ambulatório.
A implantação e gestão de ambulatório para avaliação funcional, se faz
necessário para os seguintes assuntos: tratamento e reabilitação dos distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), reinserção e readaptação
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dos colaboradores afastados através da cinesioterapia, RPG, Assistência
Técnica ao Departamento Jurídico da Empresa, Orientações Posturais e
Ergonômicas (in loco) e Avaliação Funcional.
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doenças de trabalho em fases iniciais e realizar a integração e reinserção de
colaboradores pós-lesões que retornam suas atividades.
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Zapparoli e Marziale (2006) vão mais além ao colocar que os riscos
ergonômicos na saúde do trabalhador são provenientes da movimentação e
posturas inadequadas, transporte de equipamentos e em atividades de
organização e assistência. Além disso, os trabalhadores realizam rodízios de
turnos e trabalho noturno. Essas ações causam à saúde dos trabalhadores
problemas de postura, fadiga, hérnias, fraturas, torções, contusões, lombalgias
e varizes. Sendo assim, a ação do fisioterapeuta do trabalho se torna
imprescindível no ambiente de trabalho devido ele ser o profissional com
qualificações e habilidades para desenvolver estudo científico das relações entre
homem e máquina, visando uma segurança e eficientes ideais no modo como
um e outra interagem, otimizando as condições de trabalho humano por meio de
métodos e de novas tecnologias (HOUAISS, 2009).
A fisioterapia e o trabalhador
Com a Revolução Industrial que surgiu no século XVIII na Inglaterra,
ocorreram profundas mudanças tecnológicas que alteraram os processos
produtivos tanto socialmente como economicamente. Com o início da revolução
houve um grande deslocamento da área rural para a área urbana, devido isto,
os trabalhadores abandonaram o trabalho artesanal e a manufatura e
começaram a trabalhar com máquinas, tendo uma jornada de trabalho de 80
horas semanais. Estas alterações fizeram com que as condições sanitárias e o
trabalho excessivo provocassem um grande aumento no número de doenças.
Percebendo a necessidade de mudanças foram realizados exercícios para
recuperar os trabalhadores acidentados, além da criação de atividades com o
objetivo de aumentar a produtividade (BARROS, 2009).
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esqueléticas, proporcionando um bem estar que por consequência melhore o
desempenho e a produtividade no trabalho (BAÚ, 2002).
Fisioterapia do trabalho
A Fisioterapia é o ramo da saúde que estuda, avalia, previne e trata os
distúrbios da cinesiologia humana, decorrentes de alterações de órgãos e
sistemas. O fisioterapeuta é o profissional formado em curso superior de
Fisioterapia, com registro no Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, responsável, portanto, pela avaliação, prevenção, tratamento e
reintegração do paciente à sociedade (REBELATTO; BOTOMÉ, 1999).
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tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, entre outras atribuições. Em 13
de junho de 2008, a Resolução n° 351 do COFFITO reconheceu a Fisioterapia
do Trabalho como especialidade do profissional fisioterapeuta (BAÚ; KLEIN,
2009).
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saúde do trabalhador. Tem como objetivo a reabilitação de queixas ou
desarranjos físicos, sob o enfoque multiprofissional e interdisciplinar. Possui
também o propósito de melhorar principalmente a qualidade de vida do
trabalhador, evitando a manifestação de patologias músculo-esqueléticas de
origem ocupacional ou não, com consequente aumento do bem estar,
desempenho e produtividade (WICSIKY et al., 2006).
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saúde, afirmando que indivíduos que praticam qualquer tipo de exercício
apresentam perceptível redução de dor e dos sintomas de LER/DORT. Para
Resende (2006), os exercícios executados durante o expediente de trabalho,
mesmo que por um curto período de tempo, também podem contribuir para a
diminuição do estresse, melhora da postura e relaxamento dos funcionários
participantes.
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Legislação
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional,
no uso das atribuições legais conferidas pelo inciso II, do artigo 5º, da Lei n.º
6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 170ª Reunião Extraordinária,
realizada nos dias 13 e 14 de junho de 2008, em sua sede, situada na SRTVS,
Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bl. II, Salas 602/614, Brasília –
DF,
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CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259, de 18 dezembro de 2003,
que dispõe sobre a Fisioterapia do Trabalho;
RESOLVE:
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Art. 2º - São competências e habilidades desta especialidade as já
descritas na resolução 259, de 18 de dezembro de 2003.
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com deficiência, da ausência de barreiras de comunicação e da adequação do
trabalho em si, Sassaki (1997) propôs um modelo de acessibilidade que é
formado por seis dimensões, que são: Arquitetônica (sem barreiras físicas);
Comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas); Metodológica
(sem barreiras nos métodos e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.);
Instrumental (sem barreiras nos instrumentos, ferramentas, utensílios de
trabalho etc.); Programática (sem barreiras embutidas em políticas públicas,
legislações, normas etc.); Atitudinal (sem preconceitos, estereótipos, estigmas e
discriminações nos comportamentos da sociedade para pessoas que têm
deficiência). Assim, para que uma empresa seja acessível e cumpra com o
compromisso de melhorar a qualidade vida de todas as pessoas, é necessário
que ela atenda as seis dimensões da acessibilidade.
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terem acesso muito reduzido aos bens (materiais, educacionais,
culturais etc.) e terem recursos econômicos muito abaixo da média dos
outros cidadãos – oportunidades e condições de serem incorporadas à
parcela da sociedade que pode usufruir esses bens. (MOREIRA, 2006,
p.11)
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Pessoas portadoras de deficiência e o Mercado de
Trabalho
A contratação das pessoas com deficiência vem precedida por um lento
processo histórico, onde elas são objeto de inúmeras representações. Segundo
Oliveira, Araújo e Romagnoli (2006) “se, entre os antigos, elas podiam ser
exterminadas, suas representações passam por sucessivas transformações que,
aos poucos, lhes permite serem reconhecidas como pessoa e, finalmente, como
cidadãos de direitos de deveres”. Ainda segundos os autores, na Grécia, as
pessoas com deficiência eram sujeitas a práticas de extermínio, sobretudo nas
sociedades guerreiras, que as considerava um incômodo e uma sobrecarga.
Com a chegada do cristianismo, as pessoas com deficiência ganham uma alma,
sendo vistos como participantes do mundo humano, porém, essa participação é
restrita, pois ainda são vistos como inferiores, à medida que são enquadrados
numa lógica paradoxal de castigo/caridade: ora se acolhe o deficiente por um
gesto de caridade, ora sua deficiência é considerada um castigo de Deus.
II - De 201 a 500: 3%
IV - De 1.001 em diante: 5%
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públicas inclusionistas surgiram em função das necessidades das pessoas com
deficiência exercerem plenamente sua cidadania, devido a séculos de
segregação e exclusão, desenvolvidas historicamente através de paradigmas
que foram se instituindo no imaginário das pessoas. A Constituição Federal de
1988 já enfatizava os direitos iguais no trabalho para os trabalhadores com
deficiência, determinado no art. 7º, inciso XXXI "proibição de qualquer
discriminação no tocante a salário ou critérios de admissão do trabalhador
portador de deficiência". (BRASIL, 1988)
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III. III - deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual
ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;
a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a
somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual
ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das
condições anteriores;
IV. IV - deficiência mental - funcionamento intelectual
significativamente inferior à média, com manifestação antes dos
dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de
habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado
pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização da comunidade; e)
saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer e trabalho;
V. V - deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências
Bagatini (1987, citado por GOLIN, 2003) sugere que a deficiência visual
pode ser classificada em: congênita ou adquirida. A deficiência visual congênita
é aquela em que a perda da visão ocorre no período entre o nascimento e os
cinco ou seis primeiros anos de idade. Já a deficiência visual adquirida diz
respeito a quando a perda da visão ocorre a partir dos sete anos de idade e a
pessoa é capaz de recordar experiências visuais anteriores, como imagens,
ambientes, fotos, etc. De acordo com o Censo, realizado no Brasil em 2000, pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado em 2002,
existem 24,6 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência. Os
dados do Censo mostram ainda que, no total de casos declarados de portadores
das deficiências, 8,3% possuem deficiência mental, 4,1% deficiência física,
22,9% deficiência motora, 48,1% deficiência visual e 16,7% deficiência auditiva.
Como podemos perceber, a deficiência visual ocupa o primeiro lugar em relação
às demais deficiências.
Num passado não muito remoto, as pessoas com deficiência não tinham
acesso ao mercado de trabalho competitivo, a humanidade considerava uma
crueldade que as pessoas com deficiência trabalhassem e empregar essas
pessoas era tido como uma forma de exploração. Atualmente, as pessoas com
deficiência vêm sendo excluídas do mercado de trabalho por outros motivos,
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como falta de reabilitação física e profissional, falta de escolaridade, falta de
meios de transporte, falta de apoio das próprias famílias e falta de qualificação
para o trabalho. (Sassaki, 1997).
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tecnologias assistivas para comunicar) e na comunicação virtual
(acessibilidade digital).
Acessibilidade Metodológica: livre de barreiras nos métodos e
técnicas de trabalho (treinamento e desenvolvimento de recursos
humanos, execução de tarefas, ergonomia, novo conceito de
fluxograma, emponderamento etc.).
Acessibilidade Instrumental: sem barreiras nos instrumentos e
utensílios de trabalho (ferramentas, máquinas, equipamentos,
lápis, caneta, teclado de computador etc.).
Acessibilidade Programática: sem barreiras invisíveis embutidas
em políticas (leis, decretos, portarias, resoluções, ordens de
serviço, regulamentos etc.).
Acessibilidade Atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos
e discriminações, como resultado de programas e práticas de
sensibilização e de conscientização dos trabalhadores em geral e
da convivência na diversidade humana nos locais de trabalho.
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trabalho, remuneração digna etc. Quanto à inclusão no mercado de trabalho, é
necessário assegurar as condições de interação das pessoas portadoras de
deficiência com os demais funcionários da empresa e com todos os demais
parceiros. Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas com deficiência,
mas também de oferecer as possibilidades para que possam desenvolver seus
talentos e permanecer na empresa, atendendo aos critérios de desempenho
previamente estabelecidos.
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conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar
a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como
se todos se equivalessem”.
O art. 6º define o trabalho como direito social, mas nem ele nem o art. 7º
trazem norma expressa conferindo o direito ao trabalho. Este, porém,
ressai do conjunto de normas da Constituição sobre o trabalho. Assim,
no art. 1º, IV, se declara que a República Federativa do Brasil tem como
fundamento, entre outros, os valores sociais do trabalho; o art. 170
estatui que a ordem econômica funda-se na valorização do trabalho, e o
art. 193 dispõe que a ordem social tem como base o primado do trabalho.
Tudo tem sentido de reconhecer o direito social ao trabalho, como
condição de efetividade da existência digna (fim da ordem econômica)
e, pois, da dignidade da pessoa humana, fundamento, também, da
República Federativa do Brasil (art. 1º, III). E aqui encontram o direito
individual ao livre exercício de qualquer trabalho ofício ou profissão, com
o direito social ao trabalho, que envolve o direito de acesso a uma
profissão, à orientação e formação profissionais, à livre escolha do
trabalho, assim como o direito à relação de emprego (art. 7º, I) e o
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seguro-desemprego, que visam, todos, entre outros, à melhoria das
condições sociais dos trabalhadores”
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06-00-9, Rel. Juíza Eneida Melo Correia de Araújo, j. 06/07/2004, Pub:
22/07/2004).
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Em arrimo ao posicionamento constitucional, a legislação
infraconstitucional, com fito a dar maior aplicabilidade aos preceitos
constitucionais, em especial os supramencionados, trouxe alguns dispositivos
que se propõem tanto à regulamentar quanto à estimular a inserção do deficiente
no mercado de trabalho, para que o trabalho deste grupo de indivíduos seja visto
como mais um elemento de integração e menos como um elemento de
segregação social.
O TRATAMENTO INFRACONSTITUCIONAL DO
DEFICIENTE
Este, por sua vez, O Decreto nº 3.298/99, possui ainda maior destaque
que o diploma lega, haja vista que traz consigo uma série de mecanismos de
inserção do deficiente, regulamentando a sua inclusão, bem como traçando a
política de inclusão do deficiente no mercado de trabalho, traz no art. 34 do seu
texto, a seguinte disposição:
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formação e a qualificação para o trabalho; a escolarização e orientação do
deficiente. Mais adiante, no art. 45, completando o posicionamento do art. 15,
determina que a implementação do programa de qualificação profissional deverá
ser realizada dentro do Plano de Qualificação Profissional (PLANFOR) que
possui como objetivos criar condições para uma formação adequada, bem como
meios para qualificar e ampliar a qualificação profissional.
O SISTEMA DE COTAS
Para a concretização do direito ao trabalho pelos deficientes, o sistema
de cota representa um papel importante para oportunizar o trabalho de forma
mais democrática. Trata-se de uma política comum de inclusão do deficiente no
mercado de trabalho por meio de uma reserva de vagas, adotada em diversos
países do mundo, que, pode ser dividida em três formas distintas: a) cota-
contribuição; b) cota-tercerização e c) cotas-puras.
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Nesse contexto, percebe-se que a cota-contribuição é utilizada mais como
um sistema de minimização das diferenças, para buscar a igualdade de
oportunidades no mercado de trabalho, que como um sistema impositivo e
coercitivo.
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III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou
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atender as determinações da referida norma, fará jus a reintegração ao emprego,
conforme julgamento proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região,
nos termos do seguinte aresto:
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reserva legal de vagas, que muitas vezes abre azo à discriminação no local de
trabalho e também numa maior repressão à discriminação na contratação de
profissionais.
Não obstante, frise-se, ainda, que a política de cotas adotada pelo Brasil,
no setor privado, atribui exclusivamente ao empregador o dever de assegurar
um número de vagas a deficientes, proporcional aos postos de trabalho a serem
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preenchidos na empresa, pois estipula e exige o cumprimento normativo, o que
em nada contribui para a política de emprego.
Com efeito, diante do bem estar social criado com o maior número de
posto de trabalho e da inclusão do deficiente no mercado de trabalho, muito
melhor seria uma repartição da responsabilidade social, de modo que o Estado
pudesse dividir os ônus do cumprimento normativo, reduzindo os encargos
sociais para a contratação do deficiente e preenchimento das vagas
estabelecidas pela cota.
Por fim, registre-se que, a despeito da grande maioria dos países adotar
o sistema de cotas, existem países que preferem a sua não adoção, substituindo
esta política por uma maior repressão no combate à discriminação do deficiente
no acesso ao emprego, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e na
Inglaterra.
Sistema de Gestão
As atividades que têm como finalidade a coordenação, o controle e a
direção da estrutura organizacional, integram a chamada tarefa empresarial e
estão a cargo da administração. Isto é, sua execução visa o alcance dos
objetivos e metas da organização. A tarefa empresarial tem sido objeto de estudo
de muitas escolas e abordagens organizacionais distintas, permitindo que a
observação, análise e avaliação de uma entidade organizada, varie em função
dos parâmetros e variáveis em que se baseiam. Com base nestas várias
abordagens, foram desenvolvidas ferramentas gerais e específicas para realizar,
segundo suas óticas, o desenvolvimento organizacional no todo, ou em parte.
Os instrumentos e ferramentas que auxiliam o desenvolvimento organizacional
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formam o chamado sistema de gestão e sua atuação está representada na
Figura 1.
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Figura 2: Subsistemas de gestão (Fonte: Arantes, 1994)
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alavancagem que permitam utilizar os recursos materiais e humanos, para o
efetivo atingimento de políticas, objetivos e metas fixadas.
Esta visão sistêmica é tratada com certa propriedade e com uma ótica
abrangente e, estrategicamente, necessária, para que a organização seja pró-
ativa, a fim de manter a sua fatia e a imagem no mercado. No trabalho de
Carvalho e Frosini (1995), tal visão deve considerar:
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considerados, nos níveis individuais e coletivo, o que inclui
crenças, valores e princípios, bem como atitudes,
comportamentos e hábitos decorrentes, o sistema existirá
apenas no contexto pró forma; que essas cinco dimensões
devem estar simultaneamente presentes e transparentes em
três indutores para a consecução dos processos da organização,
a saber: pessoal, estratégia e recursos; que os processos
considerem as cinco dimensões gerenciais em todos os meios
essenciais para a geração e distribuição de riquezas a todas as
partes interessadas, inclusive as próximas gerações, fazendo,
portanto, parte dessa riqueza a qualidade do meio ambiente e a
qualidade da segurança e da saúde; que os resultados do
negócio sejam medidos não apenas em termos de retomo
financeiro imediato e da satisfação das partes interessadas a
respeito da qualidade do produto ou serviço recebido, mas
também em termos dos impactos ao meio ambiente, à
segurança e à saúde de todos ”.
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- Estilo (Style): é a forma como gerentes e equipes se comportam, utilizam
o tempo e são reconhecidos e recompensados pela organização;
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segurança, dentre outros, passa a definir a razão fundamental de sua existência.
Quanto a este aspecto fundamental, Carvalho e Frosini (1995) advertem que:
“...pode ser entendido como as características e os componentes das atividades,
produtos, serviços e recursos de uma organização que podem interagir com o
fundamento a partir do qual o sistema de gestão é concebido.”
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mesmo caminho, considerando a série de normas britânicas BS 8800 para
sistemas de gestão de segurança e saúde. Diferente das normas de qualidade
e ambiental que são certificadoras, as normas de saúde e segurança vêm na
forma de guia unificando todo um conteúdo. No Brasil, há diversas empresas
que já possuem ou trabalham para obter sistemas integrados que incorporam os
requisitos da ISO 9000, ISO 14000 e as diretrizes da BS 8800.
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critérios específicos de desempenho em saúde e segurança ocupacional, nem
fornece especificações detalhadas para a concepção de um sistema de gestão.
A série de avaliação de saúde e segurança ocupacional OHSAS 18001 foi
projetada para ajudar as organizações a formularem políticas e metas de saúde
e segurança ocupacional, incluindo a norma 18002, Diretrizes para a
implementação da OHSAS 18001.
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REFERÊNCIAS
ABRANTES, José João. Contrato de trabalho e direitos fundamentais. Coimbra:
Coimbra Editora, 2005.
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DERBLI, Felipe. O princípio da proibição do retrocesso social na Constituição de
1988. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.
GIL y GIL, José Luis. Principio de la buena fe y poderes del empresario. Sevilla:
Mergablum, 2003.
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