Você está na página 1de 18

1

Abordagem fisioterapêutica do FEG (Celulite) utilizando laserterapia

Ana Cláudia Balieiro Ishikawa 1


Anabalieiro1@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – FAIPE

Resumo
O fibro edema gelóide (FEG) conhecido popularmente como celulite, consiste em um
processo inflamatório do tecido subcutâneo, que envolve aspectos multifatoriais. De um modo
geral sua etiologia consiste em diversos fatores, hereditários, metabólicos, hormonais,
alimentares, circulatórios, emocionais, comportamentais e medicamentosos (Golik,1995). O
FEG possui graus variados, pode apresentar aspectos e localização diferentes. Objetivo da
pesquisa foi revisar através de livros, revista de literaturas, artigos científicos a abordagem
fisioterapêutica da Laserterapia no FEG, bem como os aspectos fisiopatologicos. Para esta
pesquisa foram selecionados artigos que se apresentavam com texto completo, em português,
espanhol e inglês, entre os anos de 1976 a 2015. Os estudos analisados mostram que o
laserterapia vem sendo utilizado na área da Fisioterapia Dermato funcional para o tratamento
da FEG, é uma das técnicas que vem sendo apresentada, proporcionando um resultado mais
rápido e eficaz no tratamento. Já que a Laserterapia de baixa intensidade atua na cicatrização
e regeneração de todos os diferentes tecidos do corpo humano, assim como fibras nervosas,
ossos e tecidos moles.
Palavras-chave: Fibro edema gelóide; Fisioterapia; Laserterapia

1. Introdução
De acordo com os estudos realizados, 85% das mulheres com mais de 20 anos de idade já
possuem alguma forma de celulite, e pode ser considerada um problema generalizado. É uma
das principais queixas, que afetam fisicamente e psicologicamente na autoestima de quem a
possuem.
O fibro edema gelóide, conhecida popularmente como celulite refere-se a um conjunto de
transtornos que ocorrem no tecido conectivo cutâneo e subcutâneo (derme e tela subcutânea),
tem origem multifatorial manifestando-se na pele, originando a aparência comumente
conhecida como "casca de laranja", uma alteração das características da pele, principalmente,
das regiões dos membros inferiores (MMII) e nádegas, que acomete a grande maioria da
população feminina, por modificação do aspecto e das funções normais da pele no local. É
considerado antiestético e com pluralidade etiopatogênica, causando um mau funcionamento
do sistema circulatório e das transformações do tecido conjuntivo, podendo resultar em dor
local e até mesmo diminuição das atividades funcionais.
A celulite é uma afecção frequente, que atinge preferencialmente as mulheres, causando
desconforto estético. Na celulite, ocorrem alterações do tecido gorduroso e presença de edema
intersticial, mau funcionamento dos adipócitos, que consequentemente retém maior teor de
lipídios que estimulam a retenção de líquidos, causando aumento do volume celular,
compressão dos vasos e comprometendo a circulação sanguínea (WEIMANN, 2004,
SCORZA et al., 2008).

1
Pós-graduando em Fisioterapia Dermatofuncional.
² Graduada em Fisioterapia. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Aspectos Bioéticos e
Jurídicos da Saúde. Doutora em Saúde Pública.
2

GUIRRO e GUIRRO (2002), afirmam que o fibro edema gelóide é considerada uma
infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatória, seguida de
polimerização da substância fundamental, que infiltrando-se nas tramas, produz uma reação
fibrótica consecutiva.
Para Azevedo (2007), atualmente o fibro edema gelóide não é considerado apenas uma
deformação estética, e sim uma doença, devido ao fato de não estar ligado necessariamente à
obesidade, mas a vários outros fatores incluindo uma alimentação inadequada, resultando no
aumento da retenção de água, sódio e potássio, levando a compressão de veias e vasos
linfáticos.
Segundo SORIANO, PÉREZ e BAQUÉZ (2000), o fibro edema gelóide possui quatro
distintos estágios: congestão, infiltração, fibrose e esclerose.
Congestão: Caracteriza-se pela diminuição da microcirculação venosa e linfática, onde os
vasos se dilatam e o sangue permanece alojado mais tempo que o habitual.
Infiltração: A estase venosa e a vasodilatação tornam a parede dos vasos venosos e linfáticos
mais permeáveis, deixando sair um líquido rico em sódio e mucopolissacarídeos para o
exterior.
Fibrosa: Devido à estase circulatória, ocorre uma transformação do líquido seroso em uma
substância gelóide.
Esclerose: Proliferação da substância fibrosa na derme e hipoderme e organização de fibrilas
túrgidas. Formam-se redes que englobam células adiposas, vasos venosos, linfáticos e nervos,
dificultando as trocas nutricionais.

2. Anatomia do sistema tegumentar


O sistema tegumentar é constituído pela pele e tela subcutânea, juntamente com os anexos
cutâneos. O tegumento recobre toda superfície do corpo e é constituído por uma porção
epitelial, a epiderme, e uma porção conjuntiva, a derme. Abaixo e em continuidade com a
derme está a hipoderme, tela subcutânea, que embora tenha a mesma origem e morfologia da
derme não faz parte da pele, a qual é formada apenas por duas camadas. A pele é composta de
duas camadas principais epiderme e a derme (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
A pele ou cútis é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida, e que isola os
componentes orgânicos do meio exterior. Constituem-se em complexa estrutura de tecidos de
várias naturezas, dispostos e interrelacionados de modo a adequar-se, de maneira harmônica,
ao desempenho de suas funções (SAMPAIO; RIVITTI, 2001).
Segundo Borges (2006), dentre as suas inúmeras funções, a pele confere proteção ao
organismo contra agentes físico-químicos do ambiente e os microorganismos parasitas. A
epiderme é subdividida (da superfície para a profundidade) em 5 camadas: estrato córneo
(camada corneificada); estrato lúcido (camada clara); estrato granuloso (camada granulosa);
estrato espinhoso ou malpighiano (camada espinhosa) e o estrato germinativo ou basal
(camada regenerativa) A derme contém a maior parte das estruturas vivas da pele, sendo
responsável por sua elasticidade e resistência. Apresenta corpúsculos sensoriais táteis,
terminações nervosas e receptores de frio e calor. Seus vasos sanguíneos são responsáveis
pela nutrição e pela oxigenação – tanto das células dérmicas quanto das epidérmicas.
A derme é a camada interna e seu principal componente é uma proteína estrutural fibrilar
denominada colágeno. Ela está localizada sobre o panículo, ou hipoderme, que é composto,
principalmente, de lóbulos de lipócitos ou células adiposas (ARNOLD Jr; ODOM; JAMES,
1994).
3

De origem ectodérmica, a epiderme apresenta-se constituída de células epiteliais dispostas em


camadas, as quais de dentro para fora recebem, respectivamente, o nome de germinativa ou
basal, malpighiano ou corpo mucoso, granulosa ou córnea (BECHELLI, 1988).
Os queratinócitos constituem a maior parte da epiderme. As células são formadas em sua
camada mais profunda a partir de células cilíndricas que sofrem contínua atividade mitótica.
Uma vez formadas, são empurradas sucessivamente para camadas mais superficiais, pela
produção de novas células. À medida que ganham camadas superiores, as células sintetizam
uma proteína (queratina), no seu citoplasma. É de aproximadamente um mês o período que
vai da formação celular até a maturação do queratinócitos. O grau de queratinização e a
espessura da epiderme nas diferentes regiões do corpo são determinados antes do nascimento
e estão sob controle genético (CUCÉ; NETO, 1990).
Os melanócitos são as células produtoras de pigmento e se localizam predominantemente ao
nível da camada basal na proporção de dez queratinócitos basais para um melanócito. É
interessante observar que o número de melanócitos é aproximadamente o mesmo em todas as
raças. O bronzeamento da epiderme pelo sol se deve a uma excitação da tirosinase levando a
formação de melanossomos maiores e em maior número (GAMONAL, 2002).
As células de Langherans são células dendríticas. De origem e função discutidas, são hoje
consideradas células monocitárias macrofágicas de localização epidérmica, com função
imunológica, atuando no processamento primário de antígenos exógenos que atingem a pele.
Além de sua localização epidérmica, as células de Langherans são encontradas na derme, nos
linfáticos da derme, linfonodos e timo (SAMPAIO; RIVITTI, 2001).
De acordo com GUIRRO E GUIRRO (2004), a epiderme é em geral descrita como
constituída de quatro ou cinco camadas ou estratos, devido ao fato da camada lúcida estar ou
não incluída, só sendo observada em determinadas amostras de pele espessa.
A camada germinativa ou basal compõe-se de dois tipos de células: basais e melanócitos. As
primeiras são cilíndricas de eixo maior perpendicular à superfície cutânea, justapostas,
constituindo fileira única. Possuem núcleo alongado ou oval, disposto, também,
perpendicularmente à superfície da pele. Algumas apresentam formas de mitose, em número
relativamente reduzido, quando se considera que a renovação das células basais parece rápida
(BECHELLI, 1988).
É uma espessa camada de tecido conjuntivo sobre a qual se apoia a epiderme, comunicando
esta com a hipoderme. A derme está conectada com a fáscia dos músculos subjacentes por
uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. Na derme situam-se algumas fibras
elásticas e reticulares, bem como muitas fibras colágenas, e ela é suprida por vasos
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Também contém glândulas especializadas e órgãos do
sentido. A derme apresenta uma variação considerável de espessura nas diferentes partes do
corpo sendo que a sua espessura média é de aproximadamente dois milímetros. Sua superfície
externa é extremamente irregular, observando-se as papilas dérmicas (GUIRRO E GUIRRO,
2004).
O principal componente da derme é o colágeno, uma proteína fibrosa que atua como a
principal proteína estrutural de todo o corpo. Ele é encontrado nos tendões, ligamentos e no
revestimento dos ossos, da mesma forma que na derme, e representa 70% do peso seco da
pele (ARNOLD Jr; ODOM; JAMES, 1994).

3. Fisiopatologia
Segundo a classificação mais utilizada, proposta por Müller, o FEG pode ser descrito em 3
graus, de forma simplificada. Para esta divisão são consideradas alterações cutâneas
macroscópicas e a sensibilidade dolorosa.
4

Para GUIRRO e GUIRRO (2004), fibro edema gelóide apresenta-se com problemas
patogênicos complexos e dúvidas quanto a sua etiologia. Revisando e analisando diversos
foram vistos que não pode se falar de uma causa, mas sim de uma junção de problemas que
desencadeiam o aparecimento do distúrbio.
Segundo a classificação mais utilizada, proposta por Müller, o FEG pode ser descrito em 3
graus, de forma simplificada. Para esta divisão são consideradas alterações cutâneas
macroscópicas e a sensibilidade dolorosa. Já no contexto GUIRRO e GUIRRO (2004)
classificam as causas do fibro edema gelóide em três fatores:
 Fatores predisponentes: Causas genéticas, idade, sexo e desequilíbrio hormonal;
 Fatores determinantes: estresse, fumo, sedentarismo, desequilíbrios glandulares,
perturbações metabólicas, maus hábitos alimentares e disfunção hepática;
 Fatores condicionantes: aumento da pressão capilar, dificuldade na reabsorção linfática e
favorecimento da transudação linfática nos espaços intersticiais.
Quanto aos fatores predisponentes, MEDEIROS (2004), descreve que a predisposição
genética determina o número, a disposição e a sensibilidade dos receptores para hormônios
nos adipócitos, assim como a susceptibilidade desta patologia na raça branca, quase não
ocorrendo nas negras e orientais.
MEDEIROS (2004), retrata os fatores hormonais destacando estes hormônios: Estrogênio:
grande responsável pela disfunção no seu início, agravamento do quadro e perpetuação da
disfunção, agravando a taxa de elevação deste hormônio com o início da puberdade, gravidez
e terapias anticoncepcionais; Insulina; Prolactina e Catecolaminas em altas concentrações.
Sobre os fatores determinantes GUIRRO e GUIRRO (2004 p.354) explicam que “estes
fatores estabelecem que uma pessoa do sexo feminino, fumante, com maus hábitos
alimentares e ainda com um desequilíbrio hormonal, será alvo de fácil acesso para infiltrações
teciduais”. Levando em consideração os maus hábitos alimentares, afirmando que o excesso
de açúcares e gorduras leva à hiperinsulinemia e a lipogênese; o sal contribui para a retenção
hídrica; a falta de proteína favorece a desestruturação do tecido conjuntivo; a baixa ingestão
de água e fibras dificulta o funcionamento intestinal, levando a estase venosa e, o consumo de
álcool estimula a lipogênese. Já o café de acordo com os autores pode ser benéfico em
quantidades moderadas, pois a cafeína é uma xantina (MEDEIROS, 2004).
Os fatores condicionantes originam-se a partir dos fatores determinantes e predisponentes,
onde se criam perturbações hemodinâmicas locais acarretando nos problemas citados nos
fatores condicionantes, tais como a insuficiência venosa, varizes, edema linfático, fornecendo
ótimas condições para início ou agravante do fibro edema gelóide (GUIRRO; GUIRRO, 2004
e MEDEIROS, 2004).
Como fator agravante nos dias atuais, Medeiros (2004) observa que os fatores
psicossomáticos, frustração, ansiedade, depressão, estresse desencadeiam catecolaminas, em
altas concentrações são lipogênicas.
Abordando os aspectos histopatológicos do FEG, GUIRRO e GUIRRO (2004) descrevem a
presença de:
 Insuficiência venosa crônica no nível de membros inferiores, apresentando telangectasias,
micro-hemorragias, parestesia, câimbras, sensação de peso, dor em palpação local, e
diminuição da temperatura no tecido afetado;
 Líquido intersticial com alta taxa de concentração protéica;
 Aumento na pressão intersticial;
 Epiderme com presença de hiperceratose e acantose (espessamento da camada de células
espiculadas e da camada córnea);
 Derme com edema e feixes de fibras colágenas adelgaçadas;
 Hipoderme com mucoidose edematosa dos lóbulos adiposos aliados a hipertrofia
adipocitária.
5

BORGES (2006) vem confirmando a existência de diversas alterações do tecido conjuntivo


subcutâneo, levando a hiperviscosidade da substância fundamental ligada à estase
capilovenular e linfática, desencadeando uma série de sinais com transformação do tecido
adiposo em celulítico, resultando em um círculo vicioso.
GUIRRO e GUIRRO (2004), afirmam que alterações na microcirculação aparecem nos
estudos de diversos autores, dentre as hipóteses sobre a base da fisiopatologia do fibro edema
gelóide. Inicialmente a matriz intersticial tem sua viscosidade aumentada ocorrendo o
prejuízo de suas principais funções (MEDEIROS, 2004).

3.1 Classificação do FEG


Segundo GUIRRO e GUIRRO (2004), a classificação do fibro edema gelóide pode ser
dividida em três ou quatro graus, de acordo com as alterações clínicas e histopatológicas.
Entretanto, a classificação em apenas três graus, a qual apresenta as alterações clínicas mais
marcantes, é a classificação mais condizente com a anamnese de rotina nas clínicas.
CAMPOS (1992) e GUIRRO e GUIRRO (2004), citam a classificação de ULRICH (1982)
conforme a gravidade das lesões teciduais que surgem em três estágios.
De acordo com Salgado (2002), o FEG evolui com a formação de um tecido duro, firme,
estanque, aprisionado nas suas malhas, sem qualquer chance de libertação, ou seja,
irreversível. Com o tecido muito denso é produzida uma irritação contínua nas terminações
nervosas resultando em dores à palpação. Para PARIENTE (2001), esta alteração leva a
hiperviscosidade da substância fundamental ligada a estase capilovenular e linfática,
desencadeiam-se, então uma serie de sinais com transformação do tecido adiposo, em tecido
celulítico. Conforme DRAELOS (1997) o FEG quando apresenta certo grau de acometimento,
possui repercução circulatória periférica, apresenta sintomas como fadiga, fraqueza, sensação
de peso nas pernas e às vezes dores espontâneas difusas que aumentam de intensidade como
repouso, podendo apresentar câimbras noturnas.
Quanto a Localização, Ulmann; Reis; Steibel (2008) trazem duas formas de classificação:
Generalizada – mais rara e afeta a mulheres com obesidade acentuada;
Localizada – mais frequente, onde as localizações preferenciais são por ordem de frequência e
de incidência: fase medial e posterior de coxas, região glútea, face anterior e lateral de coxas,
face interna de joelhos, abdome, membros superiores (braços) e região deltoidiana.
GUIRRO e GUIRRO (2004) classificam o fibro edema gelóide, também de acordo com os
graus de acometimento. Campos (1992) e GUIRRO e GUIRRO (2004) citam a classificação
de Ulrich conforme a gravidade das lesões teciduais que surgem em três estágios brando,
moderado e grave, onde:
1º Grau ou brando: é aquele que somente é percebido à palpação ou sob contração muscular
voluntária e não há alteração da sensibilidade à dor.
2º Grau ou moderado: as depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos. É
também visível quando ocorre incidência de luz lateralmente. Pode ocorrer alteração de
sensibilidade.
3º Grau ou grave: ocorre comprometimento tecidual, pode ser observado em qualquer posição
ortostática ou em decúbito. A pele fica enrugada e flácida há fibrose com predominância,
apresenta aspecto de "casca de nozes", o indivíduo apresenta sensibilidade.
BORGES (2006), ressalta que acontece um aumento na espessura e consistência dos tecidos
subcutâneos, elevando a sensibilidade e diminuição de sua mobilidade por meio de aderência
superficial e profunda. Campos (1992) e GUIRRO e GUIRRO (2004) diferenciam ainda, as
formas clínicas do fibro edema gelóide, em compacta, flácida, mista e edematosa, de acordo
com as alterações encontradas em cada tipo, são elas:
6

Compacta ou dura: são encontrados em indivíduos que praticam atividades físicas com
frequência, indivíduos que tem o peso inferior ao normal e em grandes obesos. É mais
localizada e não muda de posição conforme a mudança de decúbito. Os nódulos parecem
duros com pouca mobilidade acompanhados quase sempre de varicoses, equimoses e
extremidades frias. É mais dolorida e o prognóstico é mais difícil, pois é de difícil
mobilização do tecido.
Flácida: é encontrada em indivíduos sedentários, com massa muscular pouco desenvolvida,
em indivíduos que tiveram perda de peso. Acomete área de extensão maior, muda de posição
de acordo com a alteração de decúbito. Notam-se com facilidade vários núcleos endurecidos
com a palpação. É comum vir associada à varicosidades pela própria.
Edematosa: Sempre vêm associados a um linfoedema, os membros apresentam-se em forma
de coluna, apresentando aspecto pastoso. A mais grave, porém a menos frequente, apresenta
consistência variável, podendo ser encontrado em qualquer faixa de idade ou de peso,
acomete também mulheres jovens que tomam anticoncepcionais.
Mista: é frequente encontrar as formas mistas, podem-se encontrar os dois tipos numa mesma
pessoa.
Localizada – mais frequente, onde as localizações preferenciais são por ordem de frequência e
incidência: fase medial fase medial e posterior de coxas, região glútea, face anterior e lateral
de coxas, face interna de joelhos, abdome, membros superiores (braços) e região deltoidiana.
Guirro e Guirro (2004), classificam o fibro edema gelóide, também de acordo com os graus de
acometimento. Campos (1992) e Guirro e Guirro (2004) citam a classificação de Ulrich
conforme a gravidade das lesões teciduais que surgem em três estágios brando, moderado e
grave.
A inspeção deve ser realizada com paciente em posição ortostática, pois em posição de
decúbito ocorre acomodação dos tecidos que pode mascarar o grau de acometimento do
tecido. Em certos estágios não é necessário teste algum estática. Pode-se identificar a
infiltração tecidual (CORRÊA, 2005).
O diagnostico é realizado por múltiplos exames, entretanto o mais simples é o “teste em casca
de laranja”, que consiste em comprimir o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou
entre as palmas das mãos, a pele assemelhar-se-á com aspecto de uma casca de laranja, com
aparência rugosa. Existem ainda exames complementares como, termografia, ecografia
bidimensional e entre outros (MENESES, SILVA, RIBEIRO, 2009).
O outro teste é o denominado “teste de preensão”, que após uma preensão da pele juntamente
com a tela subcutânea entre os dedos, promove um movimento de tração. Quando a sensação
dolorosa for mais incômoda que o normal, é um sinal de presença de FEG, em que se encontra
alteração de sensibilidade (GUIRRO e GUIRRO, 2004).

4. Tratamentos Fisioterapêuticos Utilizados no Fibro Edema Gelóide


De acordo Xhardez (2001) O tratamento clínico é etiologico e sintomático, sendo muito
importante as regras de higiene alimentar. Qualquer dos tratamentos quanto fisioterapêutico
nunca serão definidos. Será necessário um acompanhamento regular, do fibro edema gelóide
dependendo de um verdadeiro estado celulitico dificil de ser controlado.

4.1 Massagem, Modeladora e Drenagem Linfática


Para Silva (1997), define a massagem como a linguagem do tato. É um conjunto de
manipulação aplicada ao corpo para fins terapêuticos, estéticos, desportivos e anti-estresse. É
possível constatar vários efeitos fisiológicos na utilização da massagem. Ocorre a remoção
parcial de células queratinizadas, promovendo afinamento da camada córnea. Há liberação de
7

histamina, causando a hiperemia. Na derme o intercambio metabólico, melhorando a nutrição


e a eliminação de metabólico, melhorando a nutrição e a eliminação de metabólicos além de
beneficiar o retorno venoso e linfático periférico.
Ferraz, Theys e Bouchet (2001), relatam que qualquer que seja a manobra, a massagem visa
favorecer a reabsorção do edema e seu transporte, seja pelos sistemas venoso e linfático, seja,
na sua ausência, de meio intersticial em meio intersticial. Esse objetivo deve ser obtido sem
aumentar a filtração.
Massagem Modeladora: é uma técnica que utiliza manobras rápidas e intensas sobre a pele,
utilizando pressão através de movimentos de amassamento e deslizamento. Entre os principais
benefícios estão melhora da oxigenação dos tecidos, a quebra da cadeia de gordura e a
melhora do tônus muscular. A massagem modeladora promove analgesia e incremento na
circulação sanguínea e linfática. Outras ações da massagem são: auxilio na penetração de
produtos com princípios ativos específicos, diminuição da resistência da pele às correntes, e
aumento da maleabilidade tecidual.
A massagem de drenagem linfática manual é de grande valia no tratamento do FEG, diante do
quadro de estase sanguínea e linfática.
Dentro do contexto de edema linfático, a massagem é um dos recursos de grande auxílio ao
terapeuta. O objetivo básico da massagem no edema linfático é drenar o excesso de fluido
acumulado nos espaços intersticiais, de forma a manter o equilíbrio das pressões tissulares e
hidrostáticas.
Para Giardini (2002), Porfírio (1998) e Di Pietro, (apud ZUCCO, 2002), a drenagem linfática
manual (DLM) é uma técnica de massagem terapêutica capaz de auxiliar na reabsorção de
líquido intersticial, nutrição celular, oxigenação e/ou desintoxicação tecidual e aumento de
líquidos excretados pelo organismo. a DLM realizada de forma apropriada pode aumentar o
fluxo venoso e linfático, reduzindo significativamente o edema Nalilbolff & Tachiki (apud
STARKEY, 2001).
Foldi et al. (apud BASSO, 2003), A drenagem linfática manual gera aumento na absorção,
transporte e deslocamento da linfa.
A Drenagem Linfática Manual (DLM) é indicada no tratamento e prevenção da FEG por seu
importante papel na evacuação de líquido intersticial composto por macromoléculas que
alteram o pH e estimulam o surgimento do edema subcutâneo e por aumentar o volume de
linfa admitido pelos capilares, bem como o volume de seu transporte através desses vasos,
além de influenciar à nutrição celular e à desintoxicação tecidual (PORFÍRIO, 1998; DI
PIETRO, 2002 apud ZUCCO, 2002;BORGES, 2006).
Tacani (apud BORGES, 2006) a drepressomassagem ou massagem de drenagem linfática
estimula o peristaltismo linfático, previne a formação de fibrose, gera analgesia local, melhora
a resposta imunitária e aumenta a reabsorção do edema, se as manobras forem rítmicas,
suaves e lentas.
Inicialmente desenvolvida para auxiliar no tratamento de lesões e cicatrizes de queimaduras, a
técnica também é indicada na redução da FEG, no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e
estéticas e reparadoras e na redefinição do contorno corporal, Benelli et al. (1999).
Segundo Karagozian (apud BORGES, 2006), as contra- indicações restringem-se a tumores
cutâneos, grandes dermatoses, fragilidade capilar, doenças infecciosas evolutivas e
reumatismos inflamatórios.

4.2 Endermologia
Segundo Bacelar e Vieira (2006), a endermologia é um recurso da área da fisioterapia
Dermato-funcional, de origem francesa, que utiliza roletes combinados com a pressão
negativa do vácuo, de intensidade variável, que produz os mesmos efeitos das massagens
8

manuais, permitindo que a terapia seja mais rápida, mais moderna e padronizada, podendo ser
utilizada em diversos tipos de tratamento estéticos, porem ainda é considerado uma novidade
nesta área, pois é um procedimento que não utiliza agulhas e nem injeções. Utiliza vácuo, que
atua na pele, camada adiposa e musculatura, promovendo melhora circulatória e drenagem
linfática. Essa massagem mecânica produz uma mobilização profunda na pele e tecido celular
subcutâneo, provocando a quebra das fibras que ficam entre as aglomerações de gordura,
melhorando a circulação, maior oxigenação, nutrição, eliminação de toxinas do tecido e
reduzindo os nódulos que causam a celulite (TOGNI, 2006).
Para Togni (2006), a endermologia atua nos planos cutâneos, nomeadamente no tecido
conjuntivo, tecido adiposo e estruturas vasculares e linfáticas. A aplicação desta técnica
estimula a circulação local e desorganizam ainda as células adiposas, rompendo nódulos
fibrosos que caracterizam a celulite, com isso a gordura também é estimulada e transforma-se
em glicerol, substancia absorvida pela circulação e eliminada do organismo, restaurando a
qualidade do tecido cutâneo. As pessoas submetidas ao tratamento com esta técnica relatam
que é como se fizessem ginástica na pele e tecidos subjacentes tendo a sensação de uma
massagem profunda.
Diferencia-se de massagem manual, visto que esta varia consoante a pessoa que faz o nível de
pressão que é exercida por ela, que são impossíveis de uniformizar TOGNI,2006.
A revisão de literatura realizada por Blome (1999), descreve que a endermologia possui
potencial indicação terapêutica: na medicina estética, com aspecto da pele do contorno
corporal, melhora visual do FEG e atuação no pré e pós-operatório de lipoaspiração,
diminuindo edemas e equimoses.
Lopes (2003), enfatiza que endermologia é contraindicada para pacientes que possuem:
hipertensão, afecção da pele, câncer, hérnia, veias varicosas, flebites e trombos, gravidez, uso
de anticoagulantes, pseudoatrofia, diabetes, marcapasso.

4.3 Ultrassom
O ultrassom é utilizado em tratamentos estéticos, mais especificamente, em casos de fibro
edema gelóide. (PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 2000; apud PIRES DE CAMPOS,
2004).
Segundo GUIRRO e GUIRRO (2004) o ultrassom mais superficial – 1,5 a 3 cm de
profundidade aparelho de eletroterapia que produz vibração mecânica, simulando micro
massagem. Indicado para lipólise (quebra da célula de gordura), por meio do aumento de
temperatura nos tecidos, o que melhora a circulação periférica, acelera o metabolismo local e
a remoção de resíduos.
Para Rossi (2001), a ação metabólica do ultrassom na celulite é extremamente benéfica,
produzindo micro vibrações moleculares que se caracterizam como uma micromassagem nas
junções tissulares. E a ação térmica resultante as fricções produzidas pela micromassagem
também estimularia de maneira marcante a microcirculação. Como consequência, os efeitos
metabólicos, os efeitos fonoforéticos (pelo aumento da permeabilidade da membrana celular)
e os efeitos fibrinolíticos constituem um método valioso no tratamento a celulite.
Weimann (2004), o ultrassom é indicado em quadros de celulite, fibrose pós- cirúrgico pós-
operatório em cirurgia plástica e em casos de próteses encapsuladas. Contraindicado para
problemas ginecológicos (cisto, miomas, endometriose), mulheres amamentando, tumores
(por acelerar seu crescimento e as metástases), distúrbios cardíacos, órgãos reprodutores, área
pós-operatório, processos infecciosos, tromboflebites e varizes, áreas com alterações de
sensibilidade, globo ocular, áreas com circulação inadequada, osteoporose, DIU, diabetes
descompensada, problemas renais crônicos, marca-passo ou similares, hipertensão ou
hipotensão não controladas, hipertireoidismo ou hipotireoidismo não controlados.
9

4.4 Corrente Galvanica (Iontoforese)


Segundo Starkey (2001) A iontoforese é aintrodução de íons dentro da pele humana utilizando
corrente galvânica.
Esta corrente através da emissão constante e unidirecional de um potencial elétrico permite a
migração dos princípios ativos por repulsão eletroestática de um elétrodo ativo (elétrodo com
a mesma carga iónica que o princípio ativo). Este método foi aprovado pelo Conselho Norte
Americno FDA por volta de 1970.
A corrente galvanica é utilizada na forma pura (galvanização) ou em associação as drogas
despolimirizantes (iontoforese). Quando utilizada na sua forma pura os efeitos podem
promover um incremento na nutrição do tecido afetado consequente ao aumento da circulaçao
local, que ocorre principalmente no nível do pólo negativo, que é mais estimulante (GUIRRO
e GUIRRO, 2004). A intoforese consiste em fazer penetrar no organismo substancia
farmacologica ionizavel através do revestimento cutâneo por meio de uma corrente elétrica
unidirecional que possui propriedades polares iontoféricas (PARIENTI, 2001; ROSSI, 2001).
Para Pariente (2001), os primeiros resultados são notavéis em geral por volta da 6ª ou 7ª
sessão de ionização. A duração é em média da sessão é cerca de 20 minutos. O numero
recomendado de sessões é de 20, podendo-se realizar novas sessões após um descanso de 1
mês. O intoforese é indicado Fibro edema gelóide, edemas, inflamações, gordura localizada,
hidratação cutânea, flacidez dérmica e cicatrizes hipertróficas. Contraindicado para proteses
metálicas, Pacemaker e aparelhos auditivos, Gravidez, Cardiopatias, Infeção ativa, Feridas e
úlceras, cancro, epilepsia e alergia ao principio ativo administrativo.

4.5 Corrente “Russa”


Segundo Pereira (1999), A corrente russa é uma forma de estimular não só as fibras
vermelhas do músculo como também as brancas (estas responsáveis pela sustentação
muscular) É indicada para casos de “celulite”, gordura localizada, flacidez e distúrbios
circulatórios.
Para Kitchen (2003), a técnica foi desenvolvida após ser verificado que os astronautas russos
quando retornavam das missões especiais, sofriam de flacidez, atrofia e fadiga muscular. Os
cientistas desenvolveram esse tipo de corrente para solucionar o problema. Após vários
estudos, foi constatada uma melhora significativa nestes astronautas.
Agne (2004) relata que a eletroestimulação de elevada amplitude e poucos repetições aumente
a força muscular e provavelmente promove a hipertrofia. A eletroestimulação prolongada de
baixa amplitude e elevado número de repetições produz aumento na resistência e
modificações bioquímicas no músculo; aumento da atividade oxidativa, de mioglobina,
mitocôndrias e do número de capilares.
Hoje a corrente russa é muito utilizada para os tratamentos estéticos de flacidez muscular e
modelagem corporal. É necessário estimular a contração dos grupos musculares correntes.
Guirro e Guirro (2002), relata que o objetivo dessa modalidade terapêutica é propiciar, em
decorrência da contração muscular, o fortalecimento ou hipertrofia muscular, bem como o
aumento da circulação sanguínea e linfática, melhorando assim o trofismo dos tecidos.

4.6 Fonoforese
Segundo Byl (1995) a propriedade de barreira da pele é atribuída à camada córnea que é
formada por corneócitos, cuja bicamada lipídica aumenta a resistência a transportes de íons.
Devido à dificuldade na penetração de drogas pela pele, agentes químicos e físicos vêm sendo
pesquisados para que as barreiras da pele sejam diminuídas e, assim, se acentue a penetração
cutânea (BYL, 1995).
10

Para isso estão sendo usados métodos como a fonoforese, na tentativa de aumentar a
permeação cutânea de fármacos (MACHET et al, 1998).
Agne (2004), é o movimento de drogas através da pele para dentro dos tecidos cutâneos, sob a
influência do US.
A sonoforese ou fonoforese são termos similares que descrevem habilidade do US em
incrementar a penetração de agentes farmacologicamente ativos através da pele (Parizotto et
al. 2002).
Low e Reed (2001) dizem que a profundidade na qual se pode fazer com que as drogas
penetrem é uma questão particularmente incerta. Assim que a droga passa pela epiderme é
provável que seja dispersa na circulação em uma extensão que depende da vascularidade dos
tecidos em questão e da facilidade com que as moléculas da droga podem entrar nos vasos
sanguíneos.
O ultrassom aumenta a penetração transcutânea, podendo chegar em média a atingir entre 4-
5cm de profundidade. Os medicamentos em forma de gel não precisam ser ionizado e o uso
prévio de calor para dilatar os folículos pilosos pode ser administrado. Para que esse processo
tenha maior efetividade é necessário que a pele esteja sã e com boa hidratação (AGNE, 2004).
MITRAGOTRI et al. (1996) (apud PIRES DE CAMPOS, 2004), relatam que a bicamada
lipídica produz uma alta resistência a transportes iônicos, e o US desorganizando o estrato
córneo pode produzir em 30% esta resistência.
Segundo Batistuzzo, Itaya e Eto (2004), os princípios ativos mais utilizados no tratamento do
FEG são: Adipol, Triac, Mentol, Cafeína, Escina e Hialuronidase.
PIRES DE CAMPOS (2004), cita que os resultados obtidos in vitro, utilizando célula de
difusão, levam a conclusão de que US acentua e acelera significativamente a permeação da
cafeína através da pele, permitindo então a realização da fonoforese com fármaco no
tratamento de lipodistrofias.
Segundo Guirro e Guirro (2002) as contraindicações da fonoforese são: sobre o útero
gravídico, em virtude da possibilidade de cavitação no líquido amniótico e da ocorrência de
malformações no feto; diretamente sobre o coração, pela modificação no potencial de ação e
de suas propriedades contráteis; diretamente sobre tumores, pode-se acelerar o crescimento
e/ou as metástases; globo ocular, pela possibilidade de cavitação; diretamente sobre
endopróteses; diretamente sobre implantes metálicos; processos infecciosos, pelo risco de
disseminação; tromboflebites e varizes, pela deficiência circulatória e pelo risco de promover
embolias.

4.7 Laser
A palavra laser é um acrônimo (ou seja, palavra formada pela inicial de cada um dos
segmentos sucessivos de uma locução). É um acrônimo com origem na língua inglesa que
significa: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, cuja tradução seria:
“amplificação de luz por emissão estimulada de radiação”. Esta radiação é do tipo
eletromagnético, não ionizante (ALMEIDA-LOPES, 1999).
Segundo Agne (2004), o laser é o acrômio de “luz amplificada por emissão estimulada de
radiação” (Light Amplification by the Stimulated of Radiation). É uma emissão de luz
coerente, monocromática, com grande concentração de energia, capaz de provocar alterações
físicas e biológicas.
Rodrigues e Guimarães (1998) apontam os efeitos fisiológicos da terapia laser, dividindo-o
em primários, secundários e terapêuticos. Os efeitos primários são o bioquímico, o bioelétrico
e o bioenergético. A liberação de substâncias pré-formadas, como a histamina, a serotonina e
a bradicinina e a modificação das reações enzimáticas constituem o efeito bioquímico. O
efeito bioelétrico da ação do laser, de modo diferente, atua sobre a mobilidade iônica e de
11

modo indireto, aumenta a quantidade de ATP produzida pela célula. O efeito bioenergético
admite que as radiações proporcionam às células, tecidos e organismos em conjunto, uma
energia que estimula o equilíbrio de suas desigualdades. Os efeitos secundários são o estimulo
à microcirculação e o estímulo ao trofismo celular. Como terapêuticos têm-se os efeitos
analgésico, antiinflamatório, antiedematoso e cicatrizante.
Kitchen e Partridge (1991, in LOW e REED, 2001), dizem que os efeitos terapêuticos do laser
estão longe de ser esclarecidos.
Para Guirro e Guirro (2002) a bibliografia disponível é pobre em relação à verdadeira ação do
Laser nos estados lipodistróficos, porém descrevem a ação do Laser no FEG como
fotobiológica, com objetivo de estimular a microcirculação das áreas afetadas, incrementando
assim a circulação local.
Uma ação de grande importância dessa modalidade de energia é o estímulo trófico, que é
proveniente da união do efeito circulatório e incremento da divisão celular. Às vezes o FEG é
doloroso, e a ação analgésica do Laser também é importante. Contudo para se conhecer a
verdadeira ação do Laser sobre o FEG há necessidade de trabalhos mais acurados. (GUIRRO
e GUIRRO, 2002).

4.8 Laserterapia
A laserterapia refere-se à produção de um raio de radiação luminosa, caracterizado por
monocromaticidade, coerência e colimação. É utilizada na fisioterapia, baseando-se em seu
efeito anti-inflamatório, analgésico e regenerativo, pois pode inibira prostaglandina, promover
a formação de novos vasos sanguíneos, normalizar a atividade da membrana celular,
regenerar fibras nervosas e vasos linfáticos e acelerar o processo de cicatrização. Physical
therapy resource in post-mastectomy lymphedema (2011).
O sucesso da terapia com laser de baixa potência ou baixa intensidade depende de alguns
fatores que englobam características individuais como a condição clínica e características do
tecido alvo e fatores relacionados à dosimetria da luz (RIBEIRO et al., 2011).
Segundo Fitzpatrick (1976), classifica a pele humana em seis fototipos, variando do tipo I
(pele mais branca) ao tipo VI (pele negra) (GUIRRO; GUIRRO, 2004), A cor da pele varia
segundo a raça e, no indivíduo, conforme a região do corpo, sendo influenciável pelas
condições do meio. Em função das características do tecido alvo, e resposta aos efeitos
causados pela exposição da pela exposição da pele a agentes fotossensibilizantes. Mediante a
esta classificação, vem sido muito utilizada para a programação dos tratamentos a laser e luz
pulsada, porque ela permite calibração dos equipamentos em níveis de energia seguros para
cada tipo de pele.
Na pele mais escura é necessário usar laser com energias menores do que em peles macias
claras (FITZPATRIK et al. MOTA, 2006).
Na metade dos anos 70, iniciou-se o emprego da Laserterapia na medicina estética e
atualmente se encontra vários estudos para tratamentos de queloides, cicatrizes hipertróficas,
alopecia, acnes, celulites e estrias (RIBEIRO et al., 2011).
A celulite, caracteriza-se por tecido com debilidade do sistema venoso, linfático e capilar da
circulação sanguínea, devido ao dano do tecido subcutâneo e o conduz ao fibroblasto anormal
e resposta reticulo endotelial na área afetada causando aumento das células de gordura
(RIBEIRO et al., 2011; SILVA, 2009). Para tal, faz-se necessário o calculo do tempo de
exposição. No qual se calcula o tempo de exposição igual à ERA (exposição radiante a ser
transferida emJ/cm²) multiplicando por A (área tratada, em cm²) e dividido pela W (potencia
média, em W); (RIBEIRO et al., 2011).
12

A laserterapia pode ser um tratamento com grandes resultados na área da estética, levando
muitos indivíduos que submetem aos procedimentos a uma melhora na aparência e
consequentemente melhora na autoestima e convívio social (SILVA, 2009).
A laserterapia de baixa intensidade tem sido utilizada para tratamentos alternativos e não
invasivos; por se tratar de uma técnica não invasiva, se aplica em diversas patologias, atua no
processo de cicatrização no fechamento de feridas, pré e pós-operatórios cirúrgicos,
inflamações, atuando na estimulação e reparo de células nervosas em parestesias e nevralgias,
atua como drenagem linfática melhorando o edema, trata manchas faciais, lifiting facial,
olheiras, hipodistrofia genóide (celulite), involução cutânea, flacidez.
A luz emitida pelos equipamentos laser apresenta características específicas dos fótons que a
compõem. Em contraste com os lasers de alta potência acima de 1W com efeitos de
aquecimento local do tecido promovendo corte, vaporização e ablação. Os lasers de baixa
intensidade operam em potências na faixa de miliwats (mw) e a irradiação emitida não é
térmica, o que significa que seus efeitos biológicos não são causados por calor perceptível ou
lesão celular e sim, por efeitos fotofísicos, fotoquímicos e fotomecânicos nas células dos
tecidos irradiados.
O tratamento do laser é local e indolor e a duração e número de sessões vão depender de cada
tratamento. O laser atuará na cicatrização e regeneração de todos os diferentes tecidos do
corpo humano, como fibras nervosas, ossos e todos os tecidos moles.
Efeitos do laser: Aumenta a síntese de colágeno, aumento a permeabilidade das membranas
celulares com maior eficiência da bomba de sódio, aumenta o numero de fibroblastos e
promove tecido de granulação, aumenta os níveis de prostaglandinas, ação anti-inflamatória e
atua também no combate a celulite, na dissolução de gorduras e na recanalização dos vasos
linfáticos drenando a linfa.
Contraindicação: Carcinoma, irritação cutânea, tratamento do tórax em paciente cardíaco,
marca-passo e olhos.
A laserterapia ou fototerapia os benefícios diminuem o tempo de tratamento, na celulite o
tratamento novo, mas os resultados são cada vez mais satisfatórios.
A aplicação é feita abaixo da pele através de uma fibra ótica que é a responsável por conduzir
o laser até os tecidos afetados. Essa fibra do laser é minúscula e quando inserida sob a pele
começa a aquecer e lentamente rompe as células de gordura, exterminando-as, e rompendo
também os septos fibrosos que são os causadores do afundamento da pele.
A principal vantagem dessa técnica é que através dela é possível atacar diretamente a celulite
na profundidade correta, dessa forma as elevações e depressões na pele causada pela celulite
são eliminadas eficazmente. Atualmente no mercado existem diversos fabricantes dessas
máquinas cuja função é a mesma, sendo que a forma de aplicação em pacientes pode variar.

5. Metodologia
A pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica. Sendo a busca por livros, revista de
literaturas, artigos científicos, a pesquisa foi realizada no período de agosto de 2013 a junho
de 2015. Para o desenvolvimento do artigo cientifico foram utilizados revisão bibliográfica,
através de acervo público, artigos, livros, revistas, TCC e teses retiradas da internet de fontes
seguras. Foram selecionados artigos que se apresentavam com texto completo, em português,
espanhol e inglês, entre os anos de 1976 a 2015. Pesquisou-se os artigos nas bases de dados
eletrônicas National Library of Medicine (Medline), Scientific Eletronic Library Online
(SciELO). As palavras-chave utilizadas foram: Fibro edema gelóide, fisioterapia, laserterapia.
13

6. Resultados e Discussão
A laserterpia é utilizada na fisioterapia, baseando-se em seu efeito antiflamatório, analgésico e
regenerativo, pois pode inibira prostaglandina, promover a formação de novos vasos
sanguíneos, normalizar a atividade da membrana celular, regenerar fibras nervosas e vasos
linfáticos e acelerar e acelerar o processo de cicatrização (DURVALINA NAIANE; LIMA G.
CONCEIÇÃO, 2011).
O laser de baixa potência é um recurso eletroterapêutico que tem como objetivo a reparação
tecidual. De acordo com AGNE (2009).
A quantidade de lasers usados em dermatologia vem aumentando, e cada tipo é utilizado para
condições específicas. Quando direcionado para a pele, a maior parte dessa energia luminosa
é absorvida por macrófagos (RAMIRES, 2012).
O efeito bioenergético admite que as radiações proporcionam ás células, tecidos e organismo
em conjunto, uma energia que estimula o equilíbrio de suas desigualdades (RODRIGUES E
GUIMARÃES, 1998).
O sucesso da terapia com laser de baixa potência ou baixa intensidade depende de alguns
fatores que englobam características individuais como a condição clínica e características do
tecido alvo e fatores relacionados à dosimetria da luz (RIBEIRO et al., 2011).
O tratamento por laser de baixa frequência atua na celulite causando um efeito
bioestumulador que ativa significativamente a microcirculação sanguínea e linfática,
reduzindo a dor, relaxando as fibras colágenas (RIBEIRO, et., 2011).
Segundo Kitchen Partridge (1991), dizem que os efeitos terapêuticos do laser estão longe de
ser esclarecido.
A terapia a laser tornou-se uma ferramenta essencial para o tratamento de diversos tipos de
lesões cutâneas. A quantidade de lasers usados em dermatologia vem aumentando, e cada tipo
é utilizado para condições específicas. Quando direcionado para a pele, a maior parte dessa
energia luminosa é absorvida por cromóforos, que são substâncias que absorvem
comprimentos de onda específicos de luz (ACHER et al, 2003:690).
Recursos da fototerapia que produz efeitos anti-inflamatório, analgésico, estimulante celular e
modulador do tecido conjuntivo na regeneração e na cicatrização de diferentes tedidos
(TOGNI, 2006).
A situação mais comum é a que se deve administrar certa quantidade de energia a uma área
especifica. Para tanto faz-se necessário o cálculo do tempo de exposição. No qual se calcula o
tempo de exposição igual ERA (exposição radiante a ser transferida em J/cm²)) multiplicado
por A (área tratada, em cm²) e dividido pela W (RIBEIRO et al., 2011).
A laserterapia pode ser um tratamento com grandes resultados, levando muitos indivíduos a
melhora da auto-estima e convívio social (SILVA, 2009).
Às vezes o FEG é doloroso, e a ação analgésica do laser também é importante. Contudo para
se conhecer a verdadeira ação do laser sobre o FEG há necessidade de trabalhos mais
acurados (GUIRRO e GUIRRO, 2002).
14

Conclusão
Esta pesquisa permitiu melhor compreensão fisioterapêutica quanto à utilização da
lasertarepia no tratamento da FEG.
A FEG pode ser definida como problema patogênico complexo não se pode falar de uma
causa, sua etiologia envolve vários fatores que desencadeiam uma série de alterações na
derme, causando aspecto desagradável, sendo assim, muitas mulheres tem buscado por
tratamentos que venham diminuir esse desconforto. A laserterapia de baixa intensidade por
ser uma técnica não invasiva, indolor, atua na regeneração e cicatrização dos tecidos do corpo
humano, os resultados têm sido cada vez mais satisfatórios, lembrando que o Laserterapia não
é uma solução ou cura para FEG já que este é um distúrbio multifatorial. No entanto muitos
estudos demonstram que existem lacunas relevantes quanto à pesquisa clínica e falta de
grupos-controle adequados para melhor analises de diferentes situaçoes.
15

Referências
ACHER, E. et al. Nursing Procedures and protocols. USA: Lippincott, Williams&wilkins,
2003.
AGNES, Jones E.. Eletrotermoterapia – teoria e prática. Santa Maria: Pallotti, 2004.
AGNES, JONES. Eletroterapia Teoria e Prática. Rio. Rio Grande do Sul: Orium, 2007.
AGNE, J.E. Eu sei eletroterapia. Santa Maria: Pallotti, 2009.
ALMEIDA TF, Roizenblatt S, Benedito- Silva AA, Tufik S. The effect of combined therapy (utra-sound and
interferential current) os pain and sleep in fibromyalgia. Pain 2003; 104: 665-672.
ALMEIDA-LOPES L. Técnica da drenagem linfática ativada por Laserterapia. In: Atualização clínica em
odontologia, v.1; cap.14; p. 327/340, Editora Artes Médicas, São Paulo, 2006. www.nupen.com.br –
odontologia- Biblioteca Virtual- Edema.
ARNOLD JUNIOR. Harry L: ODOM, Richard B: JAMES, Willian D. Doenças da pele de Andrews:
Dermatologia Clínica. São Paulo: Manole, 1994.
AZEVEDO, Karine Dantas: PITA, Bernardete: SCHÜTZ, Mria José Costa. Análise dos efeitos da corrente
contínua filtrada constante no tratamento de estrias: relato de casos.
BACELAR, V. C. F.; VIEIRA, M. E. S. Importância da vacuoterapia no fibro edema gelóide. Fisioterapia
Brasil, v.7, n. 6, nov/dez de 2006.
BECHELLI, L. M. & CURBAN, G. V. Compêndio de dermatologia. São Paulo, Atheneu Ed., 1988.
BASSO, A. C. Drenagem linfática manual em linfedema de membro inferior: Revisão de literatura.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação), Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados, 2003.
Dourados, 2003.
BATISTUZZO, José A. de O.; ITAYA, Masayuki; ETO, Yukiko. Formulário médico farmacêutico.2ed.Sâo
Paulo:Job, 2004.
BENELLI L. Berta JL, Canistra C, Amram P, Benhamou G. Endermologie: Humoral repercussios and
estrogen interaction. Aessth. Plast. Surg. 1999; 23: 312-315.
BLOME DW. Endermologia: Its use in the cosmetic surgical practice. Cosm Dermatol 1999: jan: 31-36.
BORGES, F dos S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo:
Phorte, 2006.
BRASILEIRO J. S.; ALVES T. C.; ESCÓCIA, C. C. Análise da transmissibilidade ultrassônica de
medicamentos utilizados na prática da fonoforese. Revista Brasileira de Fisioterapia; ano 7, n.2, p. 139-144,
2003.
BYL, N. N. The use of ultraosund to enhance percutaneous absorption of benzydamine. Phiysical Therapy. v.
75, n. 6, p. 539-553, 1995.
CAMPOS, M. S. M. P. Fibro edema gelóide subcutânea. Ciência e tecnologia, Piracicaba: UNIMEP, v. 1, n.2, p
77-82, 1992.
CORRÊA, Monique Batista. Efeitos obtidos com a aplicação do utra-som associado à fonoforese no
tratamento do fibro edema gelóide. Tubarão, 2005, monografia (graduação). Curso de fisioterapia -
Universidade do Sul de Santa Catarina.
CUCÉ. Luiz. C.: NETO. Cyro F. Manual de dermatologia. Rio de Janeiro. Atheneu, 1990.
DRAELOS, ZD; MARENUS, KD. Cellulite: etiology andpurported treatment. Dermatol Surg. 1997.
16

FITZP ATRICK, L.C. Life history pattems of storage and utilization of lipids for energy in amphibians.
American Zoologist, v. 16, p. 725-732,1976. 9.
FITZPATRICK, T. B.; FREEDBERG, I. M.; EISEN, A. Z et al. Fitzpatrick's dermatology in general
medicine VII, 5th ed. New York: McGraw- Hill, 1999: 1698-703,2702-03, 2937- 46.
DURVALINA Naiane; LIMA G. Conceição. Physical therapy resource in post-mastectomy lymphedema: a
review of the literature, Fisioter. mov. (Impr.) vol.24 no.1 Curitiba Jan./Mar. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01002032004000200007&lng=en&nrm=iso [ Links
> . Acesso em: 12 Maio 2015. doi.org/10.1590/S0103-51502011000100022
GAMONAL., Aloísio. Dermatologia elementar: compêndio de dermatologia. 2. Ed. Juiz de Fora: A.
Gamonal, 2002.
GIARDINI, D. Revista Profissional Multidisciplinar Personalité: Drenagem Linfática Manual “Original
Methode” Dr. E. Vodder. Vol. V, n. 22, abr/ maio de 2002.
GOLIK, V. Tudo o que você precisa saber para vencer a celulite e ficar bem com seu corpo. São Paulo:
Senac, 1995.
GUELFI, M. A. C.; SIMÕES, N. D. P. Estudo comprovativo entre as técnicas de drenagem linfática
manual, drenagem linfática eletrônica e grupo controle no volume de micção. Tese do Curso de Pós-
Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional- IBRATE, 2002.
GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R.R.J.; Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3ª
Ed. Rev. E ampliada. Barueri, SP: Ed. Manole, 2004.
GUIRRO, ECO; GUIRRO, RRJ. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, recursos e patologias. 3ª
ed. São Paulo: Manole. 2002, p. 347-367.
KARAGOSIAN, S. La Dermatonil. Valence: École Internacionale de dermotonie et palper – Roler Analítique.
P 36, 1995.
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia – prática baseada em evidências. 11 ed. São Paulo: Manole, 2003.
LEDUC, Albert, LEDUC, Oliver. Drenagem linfática: teoria e prática. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2000.
LOPES, T. S. Utilização da endermologia no tratamento do fibro edema gelóide. Trabalho monográfico.
Universidade Estácio de Sá; São Paulo, 2003.
LOW, J.; REED, A.. Eletroterapia Explicada – Princípios a Prática. 3 ed. São Paulo: Manole, 2001.
MACHET, L. et al. In vitro phonophoresis of manitol, oestradiol and hydrocortisone across human and hairless
mouse skin. Int J Pharm, ano 74. p. 165-169, 1998.
MEDERIROS, L.B. Lipodistrofia Ginóide. In. KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (orgs.).
Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004. Cap. 11, p. 337.
MENEZES, RaphaelleCurtinaz; SILVA, Sinara Gonçalves da; RIBEIRO, Elisiê Rossi. Ultra-som no
tratamento do fibro edema gelóide. Revista Inspirar, v. 1, n 1, junho/julho de 2009.
Nalilbolff BD, Tachiki KH: Autonomic and skeletal muscle response to nonelectrical cutaneous stimulation.
Percept Motor Skills. 72:575, 1991.
PARIENTI, I. J. Medicina estética. São Paulo, 2001.
PARIZZOTO NA, Koeke PU, Moreno BGD, Lourencin FTC. Utilização da fonoforese em desordens
musculo-esquelética: uma Meta-Analise. Ver Bras Fisioter 2002; 7(1): 49-55.
PEREIRA, F. N.. Eletroterapia sem mistérios. Rio de Janeiro: Robson Achiamé, 1999.
17

PIRES DE CAMPOS, MSM. fibroedema geloide subcutâneo. Ciência & Tecnologia. 1992.
PIRES DE CAMPOS, M. S. M. Influência do ultra-som na permeação cutânea da cafeína: estudo em
fragmentos de pele e em adipócitos isolados de suínos. Tese apresentada ao Instituto de Biologia da
Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2004.
PORFÍRIO, N. Como eu trato Lipodistrofia Ginóide Revista Mesoterapia Atual. São Paulo: Vol. 4, n. 4
out/dez de 1998.
RAMIRES, Rossinê Carvalho. Os efeitos do laser no tratamento de úlcera de decúbito – Revisão bibliográfica.
Manaus, 2012. Disponível em: <http://www.portalbiocursos.com.br/artigos/ortopedia/66.pdf>. Acesso: 24 Agost
2015.
RIBEIRO, M. S.; SILVA, D. F. T.; NÚNEZ, S. C.; ZEZELL, D. M. Laser em Baixa Intensidade. Técnicas e
procedimentos terapêuticos. Capítulo 6. 2011.
RODRIGUES, E. M.; GUIMARÃES, C. S.. Manual de recursos fisioterapêuticos. Rio de Janeiro: Revinter,
1998.
ROSSI MH. Dermato paniculopatias e ultra-som. São Paulo: IBRAPE; 2001.
ROSSI, A. B. R. e VERGNANINI A. L. Cellulite: a Review. 1999. 2000 European Academy of Dermatology
and Venereology. nº 14, 251-261.
SALGADO, A. S. Proposta para tratamento fisioterapêutico para fibro edema gelóide utilizando ultra-
som de 3 MHz. Fisioterapia manual, 2002.
SAMPAIO, S.; RIVITTI, E. Dermatologia. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
SANT’ANA E et al. Fibro edema gelóide (celulite): Fisioterapia e tratamento com endermoterapia. Revista
Fisioterapia Especialidades- vol. 1-nº 1- São Carlos-SP. 2007.
SILVA, Jaqueline. Laserterapia como tratamento estético. Unisul. Santa Catarina, p. 11, 2009.
SILVA, M. T. Eletroterapia em estética corporal. São Paulo: Robe, 1997.
SOARES, Rafaella Galdino. Drenagem linfática manual como coadjuvante no pós-operatório de
abdominoplastia. Revista Presciência, 2012. Disponível em:
http://www.faculdadesaomiguel.com.br/saomiguel/presciencia5a.pdf#page=70> Acesso: 25 Ago 2014.
SORIANO MCD, Perez SC, Baques, MIC. Electroestetica Profissional Aplicada: Teoria y practica para a
utilizacion de corrientes em estética. Espanha: Sorisa, 2000.
STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001.
STARKEY, C. As modalidades terapêuticas. 4 ed. FA Davis, 2013.
TOGNI, Aline Beatriz. Avaliação dos efeitos do utra-som associado à fonoforese e endermologia no
tratamento do fibro edema gelóide. Tubarão, SC, 2006. Monografia (graduação). Curso de Fisioterapia,
Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL.
TRAJANO Ricardo W; O que é Laserterapia, para que serve e seus benefícios, BIO equilibrium. São Paulo-
SP. 2015. Disponível em: < http://www.bioequilibrium.com.br/si/site/0313/p/laserterapia>. Acesso em: 12
Maio 2015.
ULRICH, W. A celulite é curável: prevenção e auto-tratamento em 10 semanas. São Paulo: Ediouro, 1982.
ULLMANN Dora, REIS. TM, STEIBEL Vera. Princípios básicos da medicina estética. Ed. Sociedade
Brasileira de Medicina Estética, 2008.
18

XHARDEZ, Y. Vade-Mécum de Cinesioterapia e Reeducação Funcional. Quarta edição. São Paulo: Andrei,
2001.
Weimann L. Análise da eficácia do ultra-som terapêutico na redução do fibro edema geloide. [Monografia].
Paraná: Universidade do Oeste do Paraná; 2004.
ZUCCO, F. A Drenagem Linfática e Sua Aplicabilidade nos Períodos de Mudança Hormonal. Revista
Físio & Terapia. Rio de Janeiro Vol. 06, n. 35, out. De 2002.

Você também pode gostar