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A EFICÁCIA DOS PEELINGS ENZIMÁTICOS NO TRATAMENTO DA ACNE

Kelli Cristiane Chaves da Silva1

RESUMO
Acne vulgar é uma afecção dermatológica inflamatória e multifatorial, desencadeia-se na puberdade,
acomete grande parte dos adolescentes e em alguns casos, pode persistir na vida adulta. Mesmo se
tratando de uma patologia que não afeta a saúde do indivíduo, a acne tem grande impacto emocional
e pode interferir negativamente na vida social dos jovens. O acompanhamento com um profissional
para um tratamento adequado faz-se necessário o quanto antes, para melhorar a aparência da pele e
evitar possíveis cicatrizes. Nesse sentido, este artigo foi proposto num âmbito direcionado aos
profissionais esteticistas a fim de abordar os fatores etiopatogênicos clássicos da acne vulgar
(hiperprodução sebácea, hiperqueratinização folicular, colonização bacteriana e processo
inflamatório) e avaliar através de um estudo de caso a eficácia dos peelings enzimáticos no
tratamento dessa patologia. As enzimas proteases possuem excelentes propriedades que as tornam
componentes promissores no tratamento da acne vulgar. Possuem capacidade de induzir renovação
celular, são cicatrizantes, bactericidas, antioxidantes e anti-inflamatórias. Promovem hidratação,
cooperando para manter a homeostasia cutânea. Ao término deste estudo obteve-se um resultado
satisfatório no tratamento da acne vulgar de graus I e II. Notou-se uma melhora significativa na
textura da pele, controle da oleosidade, diminuição do aparecimento de lesões inflamatórias e
diminuição do tamanho e quantidade dos comedões, melhorando assim o aspecto geral da pele.

Palavras-chave: Acne. Estética. Peelings. Esteticista. Enzimas. Pele. Bromelina. Papaina. Renew
Zyme. Pumpkin Enzyme. Arazyme.

INTRODUÇÃO

A acne vulgar é uma dermatose que se desencadeia na puberdade devido ao


aumento da atividade das glândulas sebáceas estimuladas pelos hormônios
androgênicos, especialmente a testosterona. A hipersecreção sebácea aliada à
hiperqueratinização folicular promove a obstrução do folículo pilossebáceo, gerando
lesões minúsculas embaixo da pele que levam ao desenvolvimento de comedões,
que podem ser abertos ou fechados, vulgarmente conhecidos como cravos,
podendo daí evoluírem para uma lesão inflamatória devido à colonização bacteriana.
Manifesta-se na face, parte superior do tórax e dorso. Afeta 80% dos adolescentes
de ambos os sexos, com prevalência maior no sexo masculino devido à influência
androgênica (VILAR, 2015).
O tratamento deve ter por objetivo controlar a inflamação, controlar a
proliferação bacteriana, estimular a renovação celular, hidratar e nutrir a pele. As
1
Formanda do curso de Estética e Cosmética da Faculdade Cambury 2018/1. E-mail: kelli.dasilva@hotmail.com
Orientadora do Artigo: Profª. Carla Simone Binz
2

enzimas têm ganhado espaço na indústria cosmética devido sua habilidade de


executar transformações químicas específicas. As enzimas proteases possuem
excelentes propriedades que as tornam componentes promissores no tratamento da
acne vulgar. A principal delas é sua capacidade de esfoliação e indução de
renovação celular, pois dissolvem células mortas da superfície cutânea, revelando
uma pele mais macia e mais clara. Possuem a capacidade de inibir o crescimento
bacteriano, são anti-inflamatórias e cicatrizantes, melhorando a regeneração e
reparo das lesões acneicas. Promovem hidratação, cooperando para manter a
homeostasia cutânea. Algumas enzimas possuem a habilidade de inibir radicais
livres, prevenindo os danos causados pela poluição do ambiente, bactéria e outros
fatores nocivos à pele (BAGATINA et. al., 2017; LOURENÇO, 2013).
O uso de certas enzimas nos tratamentos para acne promete excelentes
resultados com menos complicações comparadas aos tradicionais peelings
químicos, pois estes causam alterações na barreira cutânea, modificando
temporariamente o pH da pele, causando assim uma modificação na histologia da
pele que pode durar dias ou horas. Levando em consideração que a pele acneica é
uma pele sensibilizada, faz-se necessário o uso de produtos menos agressivos, que
tenham ação somente sobre as camadas superficiais e não causem ainda mais
irritação e sensibilidade (MOSER, 2018).

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Estruturas do sistema tegumentar: pele e anexos epidérmicos

O sistema tegumentar é formado pela pele, tela subcutânea e anexos


epidérmicos. A tela subcutânea tem a mesma origem da derme, mas não faz parte
da pele. È responsável por várias funções fundamentais no organismo, como
barreira de proteção física e química contra agentes externos, termorregulação,
proteção contra radiação solar, secreção e excreção pelas glândulas anexas
(sebáceas e sudoríparas), atividade imunológica e percepção tátil. Divide-se em
duas camadas: epiderme e derme, que estão unidas pela junção dermoepidérmica
também conhecida como membrana basal, local onde ocorre a comunicação entre
as duas camadas (GUIRRO; GUIRRO, 2010; MICHALUN; MICHALUN, 2010).
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A epiderme é formada basicamente por queratinócitos, responsáveis pela


resistência estrutural e permeabilidade da epiderme. Na epiderme também são
encontrados vários outros tipos celulares, como os melanócitos, que produzem
melanina, pigmento responsável pela cor da pele, as células de Langerhans que
possuem atividade imunitária, e as células de Merkel, células especializadas que
exercem função sensorial (SOUSA, 2016).
Da derme para a superfície, as camadas da epiderme estão dispostas na
seguinte ordem: basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea. O processo de
renovação celular tem duração aproximada de 28 dias, onde os queratinócitos
sobem da camada basal em direção à superfície, este processo é iniciado pelo
afastamento da irrigação sanguínea proveniente da derme, levando os
queratinócitos à diferenciação celular, onde estes sofrem várias transformações
químicas e estruturais (GUIRRO e GUIRRO, 2010; RIBEIRO, 2010)
A derme está localizada abaixo da epiderme, após a junção dermoepidérmica,
que tem por função manter a coesão e ancoragem entre as duas camadas. A derme
é formada por tecido conjuntivo, constituído de água e substância fundamental
amorfa, também denominada matriz extracelular (MEC). Sua principal célula é o
fibroblasto, responsável pela produção e restauração das fibras de colágeno, fibras
de elastina e proteínas da matriz extracelular. A derme se divide em duas camadas:
papilar e reticular. A camada papilar é a mais superficial, está em contato com a
lâmina basal e é composta por tecido conjuntivo frouxo, nela estão presentes maior
quantidade de capilares sanguíneos e fibroblastos. A camada reticular é a mais
profunda, formada por tecido conjuntivo denso, abriga vasos sanguíneos e linfáticos,
nervos e anexos epidérmicos (GOMES; DAMÁZIO, 2013; KEDE; SABATOVICH,
2015).
Segundo Guirro e Guirro (2010), na pele são observadas várias estruturas
anexas: a) Glândulas sebáceas: encontradas em geral em todo o corpo, secretam
uma mistura de lipídios que têm por função lubrificar a pele. b) Glândulas
sudoríparas: encontram-se em quase todas as regiões do corpo. Secretam o suor,
que varia em quantidade devido a certos fatores como: temperatura, umidade,
atividade muscular, entre outras condições. c) Pelos: variam em estrutura e tamanho
dependendo da região do corpo. d) Unhas: formadas pelas camadas córnea e lúcida
intensamente corneificadas.
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O folículo pilossebáceo é uma invaginação da epiderme, local onde se origina


o pelo, a glândula sebácea encontra-se anexada ao folículo (RIBEIRO, 2010).

1.2 Fisiopatologia da acne vulgar

A acne vulgar é uma dermatose crônica, inflamatória e multifatorial que


acomete o folículo pilossebáceo. Caracterizada pela presença de comedões,
pápulas, pústulas, cistos e nódulos. Afeta a face, parte superior do tórax e dorso.
Manifesta-se na puberdade e acomete cerca de 80% dos adolescentes, pelo fato de
que nessa fase, o folículo sebáceo sofre a ação dos hormônios andrógenos como a
testosterona (KEDE; SABATOVICK, 2015; RIBEIRO, 2010).
A origem da acne ainda não está claramente definida, mas existem quatro
fatores principais envolvidos na sua patogenia, são eles: excesso de produção de
sebo, hiperqueratinização folicular, presença de microrganismos e liberação de
mediadores inflamatórios (GOLLNICK, 2015).
Dois desses fatores são hereditários, a hipersecreção sebácea e a
hiperqueratinização folicular. A hipersecreção sebácea ocorre devido um aumento
na produção de sebo pela glândula sebácea cuja atividade está sob o controle de
hormônios andrógenos. A ação da enzima alfa-redutase presente no folículo
sebáceo transforma o hormônio testosterona em uma forma mais ativa, a di-
hidrotestosterona (DHT), que por sua vez chega à célula pela corrente sanguínea e
liga-se ao núcleo celular, desencadeando assim uma ação androgênica em diversos
alvos. No folículo pilossebáceo age na síntese de ácidos graxos, facilitando a
proliferação microbiana (VANZIN; CAMARGO, 2011).
O sebo é uma mistura de lipídios secretados pelas glândulas sebáceas que
formam um filme protetor na pele, impedindo a evaporação da água. É composto por
triglicérides, escaleno, ácidos graxos, ésteres de cera e colesterol. Não só o excesso
de sebo, mas também, alteração em seu conteúdo pode interferir na saúde cutânea,
pois o desequilíbrio na quantidade desses lipídios é um fator agravante na patogenia
da acne. Pacientes com acne têm apresentado baixos níveis de ácido linoléico, um
ácido graxo essencial, que quando aplicado topicamente, atua diminuindo o
tamanho dos microcomedões, evidenciando sua importância na composição lipídica
da pele (MARAT, 2014); (RIBEIRO, 2010).
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Outra característica do sebo em pacientes acneicos é a presença de


lipoperóxidos, devido a baixos níveis de antioxidantes lipídicos, como a vitamina E,
principalmente pela peroxidação do escaleno, pois o produto dessa peroxidação é
comedogênico e possui efeito pró- inflamatório (TANGUETI, 2013).
Os lipoperóxidos são espécies reativas de oxigênio (EROs), também
chamados radicais livres, que em altas concentrações causam lesões irreversíveis
através de alterações oxidativas em lipídios, proteínas e no DNA. Para conter os
efeitos nocivos das EROs, um sistema antioxidante de alto desempenho pode
interagir com EROs e controlar sua produção. Se esta defesa antioxidante for
ultrapassada pela produção de EROs ou não for eficientemente fornecida atráves
de dieta ou suplementação, acontece então o estresse oxidativo
(ALMONDES,2010).
No processo de renovação celular natural da pele, as células da camada
córnea, os corneócitos, desprendem-se uns dos outros e são constantemente
substituídos por novas células. A hiperqueratinização folicular é uma condição
hereditária em que os corneócitos não se desprendem e ficam retidos dentro do
folículo pilossebáceo. Alguns pesquisadores acreditam que a hiperqueratinização
pode ser causada pela debilidade do organismo em produzir determinadas
estruturas chamadas grânulos lamelares. Acredita-se que essas estruturas secretam
enzimas hidrolíticas que ajudam no desprendimento e esfoliação dos corneócitos. Já
foi confirmado que pacientes com acne crônica possuíam menores quantidades
dessas estruturas em suas células foliculares (CULP et al., 2013).

A pele possui uma flora cutânea constituída por diversos microrganismos,


como Staphylococcus epidermidis, Propionibacterium humerusii, Propionibacterium
granulosum, Propionibacterium avidum e o Propionibacterium acnes que é uma
bactéria anaeróbia Gram-positiva encontrada em maior quantidade e desempenha
um papel importante no desenvolvimento das lesões acneicas (FITZ-GIBBON et al.,
2013); (BHAT, LATIEF e HASSAN, 2017).

O P. acnes coloniza o folículo pilossebáceo, e o resultado de seu


metabolismo causa a liberação de ácidos graxos livres, decorrentes da hidrólise de
triglicérides, causando assim irritação na parede folicular. O P. acnes libera muitas
enzimas como proteinases, lipases, hialuronidases que sinalizam mediadores
químicos, levando ao processo inflamatório. (YAMADA; SILVA, 2017).
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1.2.1 Manifestações clínicas da acne vulgar

A hiperqueratinização no folículo aliada ao excesso de sebo leva à


comedogênese, causando a obstrução do folículo, desencadeando assim o
processo de formação da acne, que se inicia com a formação de microcomedões
que podem futuramente se transformar em um comedão fechado (Figura 1) ou
comedão aberto (Figura 2) (MARAT, 2014).
O resultado da proliferação bacteriana libera muitas enzimas que sinalizam
mediadores químicos, levando ao processo inflamatório, formando lesões tipo
pápulas eritematosas (Figura 3). O acúmulo desse conteúdo (lipídios, ácidos graxos,
queratina e bactérias) dentro do folículo leva à ruptura da parede em direção à
derme, desencadeando uma inflamação ainda maior, onde daí se origina a pústula
(Figura 4). Conforme a profundidade das lesões, podem surgir cistos, abcessos e
cicatrizes (Figura 5) (YAMADA; SILVA, 2017).

Figura 1- Comedão fechado Figura 2- Comedão aberto Figura 3- Pápulas

Fonte:(LEVITER, 2017). Fonte: (SOUZA, 2016). Fonte: (SCHMIDT, 2017).

Figura 4- Pústulas Figura 5- Cistos

Fonte: (LIMA, 2017). Fonte: (LIMA, 2017).

A compreensão clássica da etiologia da acne tem sido investigada, já que


estudos recentes mostram que a inflamação está presente no início das lesões
mesmo que ainda não seja visível. A definição de que a inflamação desempenha um
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papel apenas nos estágios finais da acne vulgar vem sendo instigada por pesquisas
atuais, que estão reformulando nosso entendimento sobre a origem da acne. As
citocinas pró- inflamatórias possuem atuação evidente na patogenia da acne. Em
estudos in vitro, foi encontrado um aumento na atuação da citocina interleucina-1 ao
redor dos folículos antes mesmo do início da hiperqueratinização, levando a crer que
a atividade dessa citocina desencadeia a hiperproliferação dos queratinócitos
(BHAT, LATIEF e HASSAN, 2017).

A interleucina-1 desencadeia a remodelação da unidade pilossebácea e a


promoção da comedogênese. A interleucina-8 é importante para atrair
neutrófilos para o local da inflamação na unidade pilossebácea. A
interleucina-12 é a principal citocina pró- inflamatória produzida por
monócitos em resposta aos organismos invasivos Gram-positivos (BHAT,
LATIEF; HASSAN, 2017, p. 1).

Em estudos com sebócitos cultivados (células da glândula sebácea), foi


observada a síntese de ácidos graxos livres sem a presença de bactérias, mas com
expressão marcada de IL -1 (interleucina-1), levando a sugestão de que os mesmos
possam desencadear a evolução das lesões por mecanismos internos, sugerindo
que alguns lipídios possam ter ação pró inflamatória (TANGUETI, 2013).
Encontrados na pele com acne vulgar em maior concentração que na pele
saudável, os lipoperóxidos desempenham um papel fundamental nesse processo,
pois possuem a capacidade de estimular a replicação dos queratinócitos e ativar a
secreção de citocinas pró-inflamatórias como a Interleucina-1 que possui um papel
fundamental na etiologia da acne por sua atividade na regulação das respostas
imunitárias e inflamatórias em geral. Mediante comprovação histológica,
imunológicas e clínicas sugere-se que a inflamação ocorre em todas as fases do
progresso das lesões acneicas, podendo assim esperar que os ativos anti-
inflamatórios atuem em todas as fases da evolução da acne (TANGUETI, 2013).

1.2.2 Classificação

Para Ribeiro (2010) a acne pode ser classificada em 5 graus, de acordo com
o tipo de lesões apresentadas.
 Acne grau I ou comedogênica: presença de comedões abertos ou fechados,
não apresenta lesões inflamatórias (Figura 6).
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 Acne grau II ou papulo-pustulosa: além da presença de comedões, também


apresenta pápulas e pústulas (Figura 7).
 Acne grau III ou cística: apresenta maior número de lesões inflamatórias
como pápulas, pústulas e cistos (Figura 8).
 Acne grau IV ou conglobata: forma mais severa com presença de lesões
mais profundas e numerosas, apresenta nódulos e fístulas (Figura 9).
 Acne grau V ou fulminante: caso raro e grave, ocorre de forma aguda,
associada com febre, leucocitose e artralgia (Figura10).

Figura 6- Acne grau I Figura 7- Acne grau II Figura 8- Acne grau III

Fonte: (LOURENÇO, 2011). Fonte:(PIERRE, 2014). Fonte: (LEVITER, 2017).

Figura 9- Acne grau IV Figura 10- Acne grau V

Fonte: (HEALTHH, 2017). Fonte: (MATAR, 2017).

1.3 Peelings enzimáticos

As enzimas são componentes fundamentais em todas as funções biológicas


no organismo. São proteínas presentes em reações bioquímicas de todo o corpo. As
enzimas proteases são empregadas na indústria cosmética com o objetivo de
estimular a renovação celular por possuírem ação proteolítica, isto é, hidrolisam as
proteínas em peptídeos e aminoácidos. Na pele atuam diminuindo a coesão entre os
corneócitos, melhorando assim a aparência do tecido. As enzimas usadas na
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formulação de cosméticos são obtidas de plantas e da cultura de microrganismos.


Sua aplicabilidade é segura e eficaz, pois não causam irritação e sensibilidade na
pele. Seu uso em cosméticos proporciona ação anti-aging, clareamento da pele,
peeling biológico, anti-celulítico, entre outros (BIOVITAL, 2017; LOURENÇO, 2013;
PHARMAKON, 2017; PIATTI, 2014).

1.3.1 Renew Zyme®

Extraído através da maceração da romã (Punica Granatum Fruit Ferment


Extract), preservando as proteínas chaperone, mantendo assim, melhor estabilidade
e aumentando sua validade nas formulações de cosméticos. Quando a água
evapora, a enzima perde sua atividade, diminuindo os riscos de irritação da pele.
Promove renovação celular, estimula a síntese de colágeno e favorece hidratação
imediata. Renew Zyme® possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e
emolientes. A romã é rica em polifenóis como a antocianidinas e taninos
hidrolisáveis (ácido elágico). O ácido elágico é um potente antioxidante com
propriedade clareadora, pois suprime a atividade de melanócitos causada pelos
raios solares. Renew Zyme® é um produto com eficácia comprovada em vários
estudos científicos, uma excelente opção tecnológica e natural à esfoliação com
ácidos. É indicado para todos os tipos de pele, favorece a hidratação, promovendo a
homeostasia cutânea. Usado em formulações para peelings na quantidade de 10 a
30% (BIOVITAL, 2017).

1.3.2 Pumpkin Enzyme®

Obtido através da fermentação do fruto da abóbora (Cucurbita moschata) com


Lactobacillus lacti, sua atuação se dá devido à presença de proteases, enzimas com
importante atividade em processos fisiológicos. Possui propriedade cicatrizante e de
renovação celular. Seu mecanismo de ação é parecido com o do ácido glicólico,
favorecendo hidratação instantânea, mas sem causar os efeitos de irritação e
sensibilidade. Uso recomendado de concentração é de 1 a 10% (PHARMAKON,
2017).

1.3.3 Bromelina
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É um grupo de enzimas proteolíticas encontradas em várias partes do fruto do


abacaxi (Ananas comosus). Seu uso na indústria cosmética está baseado em sua
atividade proteolítica. Vem sendo utilizada nos tratamentos de pele por promover
uma esfoliação e estimular renovação celular (LOURENCO, 2013). A bromelina tem
ação clareadora pela presença de vitamina C, que ajuda a amenizar as
hipercromias. Promove uma esfoliação efetiva, desobstruindo os poros sem causar
irritação na pele. Tem potente ação anti-inflamatória, antioxidante e hidratante
(VEGA, 2017).
Por seu poder de reparação, tem sido efetivamente usada no desbridamento
de feridas de queimaduras de segundo e terceiro graus. Sua aplicabilidade em
creme (35 % em base lipídica) promove remoção de tecido danificado e aceleração
da cicatrização. Em estudos de desbridamento enzimático executados em suínos, o
uso de diferentes agentes à base de bromelina, apresentaram remoção eficaz da
camada necrótica da derme com conservação dos tecidos saudáveis (PAVAN et. al.,
2012).

1.3.4 Papaína

É uma enzima proteolítica obtida do látex do mamoeiro (Carica papaya).


Possui ação bactericida e anti-inflamatória. Atua no reparo e regeneração da pele,
pela modulação das fibras de colágeno e elastina, promovendo um crescimento
mais homogêneo do tecido cutâneo. Age como desbridante químico por sua
atividade na digestão de material proteico, facilitando a cicatrização. Associada com
ureia tem sua eficácia aumentada em até duas vezes mais, relatam os estudos.
Aplicada nas porcentagens de 2, 6 e 10% mostrou grande eficácia na cicatrização
de úlceras de pressão, venosa e crônica. A papaína deve ser evitada por pessoas
alérgicas ao latéx (CHIAPINOTTO, 2013; DURGANTE, 2011; FARMACAM, 2017;
INFINITY PHARMA, 2017; SOUZA, 2017).

1.3.5 Arazyme®

Foi descoberta e patenteada pelo Dr. Park Ho Young, diretor no Instituto


Coreano de Biociência e Biotecnologia. Arazyme® é uma protease produzida por
meio de cultura por Aranicola proteolyticus, uma bactéria aeróbica gram-negativa
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que foi isolada do intestino da aranha Nephila clavata . As aranhas injetam um


anestésico e um material digestivo, que derrete os órgãos internos de suas presas,
facilitando a absorção do material nutritivo. Arazyme® é derivado dos micróbios que
formam este material. Possui alto poder proteolítico, por ser um componente
biológico, remove somente as células mortas da pele, preservando as células
saudáveis. Tem alto poder anti-inflamatório, pois inibe a expressão de citocinas pró-
inflamatórias. Tem proporcionado excelentes resultados no tratamento da acne, pois
promove a secreção adequada do sebo e diminui a proliferação bacteriana (IN SIK
et. al., 2013; INSECT BIOTECH, 2018; GTG WELLNESS, 2018).

2 METODOLOGIA

Pesquisa do tipo descritiva e exploratória, onde foi feita uma revisão


bibliográfica realizada em livros, artigos científicos, periódicos e com base em dados
nacionais e internacionais através do Google Acadêmico, Scielo e Pubmed, os
descritores foram: acne, enzimas, cosméticos, papaína, bromelina, renew zyme,
pumpkin enzyme, arazyme, peelings. A pesquisa realizou-se no período de agosto
de 2017 a outubro de 2017.
Realizou-se um estudo de caso, com abordagem qualitativa por meio da
observação de fotos de antes e depois do tratamento, como método de coleta de
dados utilizou-se de registro fotográfico, antes da primeira sessão, e cinco dias
após o término do tratamento. Sendo as primeiras fotos de ambos os participantes
realizadas no dia 6 de março de 2018 e as últimas no dia 12 de abril de 2018. As
variáveis analisadas foram: textura da pele, presença de comedões, produção de
sebo, cicatrização das pústulas. O estudo desenvolveu-se no Laboratório de Estética
da Faculdade Cambury, Goiânia, no período de março de 2018 a abril de 2018. A
amostra foi composta por 2 voluntários, sendo 1 do sexo masculino que apresenta
acne grau I na face 16 anos de idade e 1 do sexo feminino que apresenta acne grau
II leve na face, com 15 anos de idade. Os participantes assinaram o Termo de
Assentimento (Anexos III e VI) e foram submetidos a uma entrevista de Anamnese
(Anexos I e IV). Os pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
para menores de idade (Anexos II e V). Na avaliação obteve- se informações
pessoais e clínicas, as quais se correlacionam com a acne, incluindo avaliação tátil e
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visual, assim possibilitando a identificação de lesões acneicas como comedões,


pápulas e pústulas.
Foi escolhido o Peeling Enzimático da Ellementti Dermocosméticos que
possui em sua composição a enzima Renew zyme® , que tem propriedades anti-
inflamatória, antioxidante e clareadora. Na primeira sessão foi realizado um
protocolo de limpeza de pele, adicionando uma máscara facial e água termal da
linha Black Diamond da Ellementti Dermocosméticos que possuem ativos como
Charcoal Bamboo, Glicorepair e Nicotinamida, com o objetivo de preparar a pele
para o tratamento, promovendo uma detoxificação e removendo a oleosidade e
resíduos, para que haja uma melhor permeação do princípio ativo, potencializando o
resultado. Para home care foram escolhidos os seguintes produtos da Ellementti
Dermocosméticos: Fluído de limpeza Portulaca, para fazer a higienização da pele
água termal Acqua Puri que possui ativo hidratante, o Physiogenyl, e filtro solar Sun
Matt FPS 35.

2.1 Procedimentos

O tratamento foi realizado em 5 sessões semanais. A primeira sessão foi


realizada dia 10 de março de 2018, onde foi feito um detox facial e limpeza de pele.
Nas 3 (três) sessões subsequentes (17, 24 e 31 de março de 2018), realizou-se a
aplicação do Peeling Enzimático, na última sessão, dia 7 de abril de 2018, repetiu-se
o protocolo da primeira sessão. Realizou-se um protocolo específico de tratamento.
O passo a passo da aplicação dos produtos encontra-se nas tabelas 1 e 2. A lista
de todos os produtos usados e seus respectivos ingredientes ativos encontram-se
na tabela 3.

A A
TABELA 1- DETOX FACIAL +LIMPEZA DE PELE - 1 E 5 SESSÕES

1 Higienização com Fluído de limpeza de portulaca. Remoção com água.


2 Aplicação do Peeling Enzimático, deixando agir por 10 minutos. Remoção com água.
3 Aplicar a Deep Pure Mask e deixando agir por 10 minutos. Remoção com água
4 Aplicação do creme emoliente de portulaca e loção emoliente, com uso de máscara térmica
por 15 minutos.
5 Proceder com extração manual onde necessário.
6 Limpar a pele com loção tônica homeostatic.
7 Aplicação do fluído pós extração. Não remover.
8 Borrifar Acqua Puri em toda região. Não remover.
9 Finalizar com filtro solar Sun Matt SPF 35.
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A A
TABELA 2 -PEELING ENZIMÁTICO- 2 À 4 SESSÕES

1 Higienização com Fluído de limpeza de portulaca. Remoção com água.


2 Aplicação do Peeling Enzimático, deixando agir por 10 minutos. Remoção com água.
3 Borrifar Acqua Puri em toda região. Não remover.
4 Finalizar com filtro solar Sun Matt SPF 35

TABELA 3 - PRODUTOS UTILIZADOS

PRODUTOS INGREDIENTES ATIVOS


Fluido de limpeza Portulaca
Peeling Enzimático RenewZyme
Deep pure mask Charcoal Bamboo, Nicotinamida, Glicorepair.
Creme emoliente Óleo de oliva, D-Pantenol, Hidrovance
Loção emoliente Aloe Vera, Óleo de oliva, Glicerina
Loção tônica Complexo clear Science, Sódio PCA
Fluido pós extração Cosmacol ,Hygeaphos, Olibano
Acqua puri Phisiogenyl, Nicotinamida
Sun Matt FPS 35 Óxido de zinco , Dióxido de titânio

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Participante A, Foto tipo III, pele oleosa, acne grau I, apresenta moderado número
de comedões abertos com intensidade na região da zona T, maior número de
comedões fechados na região frontal e região malar. Apresenta escoriações devido
à manipulação de algumas lesões. Geralmente recebe limpeza de pele, mas não o
tem feito há cerca de 3 meses.

Antes do tratamento

Fonte: (AUTORA DO ARTIGO, 2018).


14

5 dias após o tratamento

Fonte: (AUTORA DO ARTIGO, 2018).

Participante B, Foto tipo II, pele oleosa, acne grau II, apresentando moderado
número de comedões abertos com intensidade maior na região da zona T, menor
número de comedões fechados na região frontal e região malar. Apresenta algumas
pápulas e pústulas. A participante recebeu limpeza de pele há 1 ano atrás.

Antes do tratamento

Fonte: (AUTORA DO ARTIGO, 2018).


15

5 dias após o tratamento

Fonte: (AUTORA DO ARTIGO, 2018)

Após a 3a sessão notou-se uma melhora na diminuição do número de lesões


na pele dos dois participantes. Ao final do tratamento foi possível constatar uma
melhora na desobstrução dos óstios, melhor uniformização na textura e cor da pele,
diminuição na quantidade e tamanho das lesões na pele dos dois participantes.

Participante A apresentou: Participante B apresentou:

Melhora na textura da pele.


Melhora na textura da pele.
Controle de oleosidade.
Controle de oleosidade.
Diminuição na quantidade e
Diminuição na quantidade e
tamanho de comedões abertos e
tamanho de comedões abertos e
fechados.
fechados.
Diminuição das lesões
Cicatrização das escoriações.
inflamatórias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos registros fotográficos e avaliação visual e tátil da pele,


podemos constatar a eficácia dos peelings enzimáticos no tratamento da acne
vulgar. Obteve-se um resultado satisfatório no tratamento da acne vulgar I e II.
Notou-se uma melhora significativa na diminuição do tamanho e quantidade das
lesões acneicas, melhorando assim o aspecto geral da pele. Nesse estudo, para
cuidados home care não se utilizou ativos com ação direta sobre a acne, sugere-se
a inclusão de um home care mais específico, que possua ativos anti-inflamátorios,
16

sebo reguladores, bactericidas e hidratantes, em conjunto com o tratamento em


cabine, para que haja uma otimização dos resultados. Sugere-se a ampliação desse
artigo, realizando-se mais testes, utilizando-se as outras opções de enzimas
mencionadas nesse estudo, que por suas propriedades proteolíticas, hidratantes
anti-inflamatórias e antioxidantes oferecem um resultado promissor no tratamento da
acne vulgar.

ABSTRACT

Acne vulgaris is an inflamatory and multifactorial dermatologic disorder, it develops during puberty and
affects a large number of adolescents and in some cases can persist to adulthood. Even though this
patology does not affect the health of an individual it has a great emotional impact and can interfere
negatively in the social life of the youth. The assistance of a professional with the adequate treatment
is necessary as soon as possible, to improve the skin's appearance and avoid scaring. On this thought
this article was proposed on a context directed to estheticians with the purpose to discuss the classic
etiopatogenic factors of acne vulgaris (excessive sebaceous production, hyperqueratosis, bacterial
colonization and the inflamatory process) and evaluate through a study case the efficacy of enzymatic
peels on the treatment of this patology. The protease enzymes behold excelents properties wich make
them promising components on the treatment of acne vulgaris. They have the capacity to induce cell
turnover and promote healing, they are antibacterial, antioxidants and anti-inflamatory. Promote
hydration, helping to mantain skin homeostasis. At the end of this study we were able to obtain a
satisfactory results on the treatment of acne vulgaris grades I and II. We noticed a significant
improvement of the skin texture, control of oil production, decrease on appearing of inflammatory
lesions and decrease on the size and number of comedones, improving the over all appearance of
the skin.

Keywords: Acne. Esthetics. Peelings. Esthetician. Enzymes. Skin. Bromelain. Papain. Renew Zyme.
Pumpkin Enzyme. Arazyme.

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21

ANEXO A - Ficha de anamnese

Dados pessoais
Nome
completo_______________________________________________Idade_________
___
Sexo__ Data de nascimento____/___/___
RG___________CPF_________________________
Profissão____________ Filhos____________ Idade_________ Telefone__________________
Endereço_____________________________UF___Contato de emergência_______________

Histórico Médico
( ) Hipertensão ( ) Histórico de queloide ( ) Lentes de contato
( ) Hipotensão ( ) Dermatites ( ) Psoríase
( )Diabetes ( ) Hipotiroidismo ( ) Hepatite B ou C
( )Marcapasso ( ) Hipertiroidismo ( ) Ovário policístico
( )Gestante ( ) Portador de HIV ( ) Asma
( )Bronquite ( ) Lactante ( ) Epilepsia
( )Isotretinoína ( ) Herpes simplex ( ) HIstórico de câncer de pele.
( ) Alergia? _________________________( ) Implantes metálico? ______________________
( ) Procedimentos médicos______________________ ( ) Botox ________________________
( ) Procedimentos estéticos anteriores_____________________________________________
( ) Uso contínuo corticoides ___________________ ( ) Anticoncepcional _________________
( ) Cirurgia plástica__________________________ ( ) Preenchimento facial ______________
( ) Cardiopatias _________________________ ( )Reposição hormonal _________________

Cuidados com a pele


( ) Usa protetor solar ( ) Reaplica protetor solar durante o dia
( ) Faz uso de ácido _________________ ( ) Usa maquiagem
( ) Retira maquiagem antes de dormir
( ) Fumante, quantos cigarros por dia __________________
Consumo de água ( ) 3 a 5 copos dia ( ) 5 a 8 copos por dia ( ) acima de 8 copos por dia
Exposição solar (bronzeamento natural) ( ) semanal ( ) mensal ( ) raramente
Última vez que se expôs ao sol ______________
Ingestão de bebida alcóolica ( ) 1 a 3 drinks por semana ( ) 3 a 8 drinks por semana ( ) Raramente
Prática de atividade física ( ) 2 a 3 vezes na semana ( ) 3 a 5 vezes na semana ( ) todo dia

Estou de acordo com a veracidade das informações acima relacionadas e concordo com a sugestão
de tratamento.

Assinatura do participante _____________________________________________


Goiânia,___ de ________ de___________.
22

Ficha de anamnese

Fitzpatrick
I II III IV V VI
Muito clara Clara Menos clara Morena Clara Morena Negra
Sempre Sempre Às vezes Raramente escura Nunca
queima queima queima queima Nunca queima
Nunca Às vezes Sempre Sempre queima Sempre
bronzeia bronzeia bronzeia bronzeia Sempre bronzeia
bronzeia

Biotipo cutâneo Estado cutâneo Graus de acne


( )Alípica ( ) Desidratada ( )I
( )Lipídica ( )Sensibilizada ( ) II
( )Mista ( )Espessa ( ) III
( )Áspera ( ) IV
( )Fina
( )Espessa

Lesões cutâneas
( ) comedões abertos ( ) óstios dilatados ( ) eritema ( ) dermatite
( )comedões fechados ( ) vitiligo ( )ptiriase alba ( )siringoma
( ) pápulas ( )queratose solar ( )telangectasia ( ) cicatriz acne
( ) pústulas ( )millio ( )foliculite ( ) queloide
( ) cistos ( ) nevo azul ( ) hirsutismo ( ) herpes
( ) nódulos ( ) nevo vascular ( )rinofima ( ) cloasma
( ) escoriações ( ) rosácea ( )efélides
( ) ptose tissular ( ) xantelasma ( )hipocromia
( ) ptose muscular ( ) HPI ( )tricose
( ) dermatose p. nigra ( ) nevo melanócito ( )queratose senil
( ) molusco ( ) eczema ( )queratose seborreica
( )melasma ( ) lúpus eritematoso ( )psoríase

Assinatura do responsável pela


avaliação__________________________________________________

Goiânia,___ de ________ de_______

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