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Ação da vitamina c no melasma

Eliete Ferreira 𝐁𝐚𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚𝟏


Elietebatista_@hotmail.com
Dayana Priscila Maia 𝐌𝐞𝐣𝐢𝐚𝟐
Pós-graduação em Estética e Cosmetologia – Faculdade Sulamericana FASAM

Resumo
O artigo aqui apresentado tem por objetivo geral Contribuir para o entendimento em relação
à ação da vitamina C tópica no melasma. Em termo específicos visa apontar as contribuições
e recomendações da vitamina C tópica no melasma; conceituar melasma e destacar suas
implicações na pele humana; identificar as possibilidades de tratamento estético a clientes
com melasma. Para alcançar os objetivos propostos foi realizada uma pesquisa bibliográfica
onde os dados da mesma estão devidamente listado no decorrer desse estudo. Portanto os
resultados desse estudo mostram que a vitamina C tópica é relevante em produtos cosméticos
e nutricosmésticos e cormecêuticos em virtude de seus efeitos na pele.

Palavras-chave: Vitamina C; Melasma; Pele.

1. Introdução

O objetivo geral desse artigo consiste em contribuir para o entendimento em relação à ação da
vitamina C tópica no melasma. Em termo específicos visa apontar as contribuições e
recomendações da vitamina C tópica no melasma; conceituar melasma e destacar suas
implicações na pele humana; identificar as possibilidades de tratamento estético a clientes
com melasma.
Diante desse contexto foi realizada uma pesquisa bibliográfica onde os dados da mesma estão
devidamente listado no decorrer desse estudo, onde foram utilizados livros, artigos e outros
documentos bibliográficos.
Considerando que a modernidade exige cada vez mais das pessoas, dentre essas exigências
encontra-se a boa aparência. Considerando que a aparência física é a primeira coisa a ser
observada em qualquer pessoa seja que ambiente esteja. No trabalho, na sociedade de modo
geral, não há quem escape dos olhares de outrem. Portanto a busca por uma boa aparência
torna-se cada vez mais desejada por pessoas que almejam ter uma boa apresentação social,
pois isso vem abrir portas como o mercado de trabalho e até mesmo aceitação social.
Portanto, os benefícios da vitamina C tópica se mostra eficaz na estrutura da pele. É que seu
alto poder de regeneração clareia manchas, minimiza o processo de oxidação da célula
provocada pelos raios solares, e ainda promove a síntese de elastina e colágeno, que são
responsáveis pela sustentação e firmeza da pele.
A intensa radiação solar provoca manchas e uso adequado de vitamina C tópica, protege
contra a radiação solar e minimiza os danos. Forma uma proteção na membrana celular
protegendo a célula. Os raios solares, principalmente o UVA, penetram na pele e atinge a
célula causando danos. Porém, a pele preparada com a Vitamina C, cria uma resistência
contra a ação danosa do sol.
Estimulo da síntese de colágeno e elastina, considerando que no avançar da idade os
fibroblastos diminuem a capacidade de produção de colágeno e elastina, que são responsáveis
pela sustentação e firmeza da pele. A vitamina C tem a capacidade de estender

1 Pós-graduanda em Estética e Cosmetologia


2 Orientadora. Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior
2

a vida útil dos fibroblastos, no entanto, é necessário começar a usá-la o quanto antes que o
fibroblasto interrompa a atividade.
Considerando que o curso de Tecnologia em Estética e Cosmética oportuniza esse tipo de
pesquisa, torna-se necessário que os acadêmicos do referido curso sejam ousados em
descobrir por meio de achados científicos as respostas às intervenções estéticas adequadas aos
clientes com melasma, bem como descarte de métodos que venham agravar ou mesmo
comprometer a estética do mesmo.
Diante desse contexto cabe um aprofundamento dessas descobertas a fim de conhecer a ação
da vitamina C tópica no melasma. Ressaltando essa contribuição no meio acadêmico no que
se refere a um novo aprendizado, bem como aos profissionais que atuam no campo da
estética, além de gerar subsídios para outras pesquisas.

2 Fundamentação Teórica

2.1 A pele

Considerando que a pele é o local de enfoque dessa pesquisa, o texto a seguir visa conceituar
e caracterizar sua estrutura e divisões, a fim de ampliar o entendimento em relação à ação da
vitamina C tópica no melasma.

2.1.1 Conceito

A pele cobre a totalidade da superfície externa do corpo, é o maior órgão, atingindo 16% do
peso corporal. O tecido cutâneo e as estruturas a ele associadas protegem o organismo contra
a perda de água por dessecação, garantem a homeostasia de líquidos e minerais produzindo o
suor, atuam na secreção e excreção de moléculas endógenas, participam na regulação térmica
e atuam como receptores para a percepção do meio ambiente (JUNQUEIRA; CARNEIRO,
1999).
A pele é o maior órgão do corpo humano, representa 16% do peso corporal, envolve todo o
corpo e determina seu limite com o meio externo. As funções da pele são diversas, como:
regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, proteção contra diversos
agentes do meio ambiente e funções sensoriais. A pele é formada por três camadas: epiderme,
derme e hipoderme, respectivamente (MOORE, 2001).
A pele é uma membrana de camada dupla que envolve toda superfície exterior do corpo,
estendendo-se pelos vários orifícios naturais por meio das membranas mucosas que revestem
esses orifícios (HARRIS, 2003).
A pele é um sistema que envolve todo o corpo humano, tendo a função de mediação do
ambiente interno e externo. Portanto, é suscetível a receber todas as influências de dentro e de
fora do corpo. Além disso, pode ser considerada uma capa de proteção que reveste toda a
estrutura corporal. Assim se algo não vai bem ao organismo, seja ele, interno ou externo pode
ser manifestado por meio de mudanças na aparência da pele (GUYTON, 2002).

2.1.2 Camadas

A estrutura básica da pele é constituída de epiderme, derme e tecido subcutâneo. Na epiderme


o tecido epitelial é mais exposto, e a derme um tecido conectivo a partir da qual a epiderme se
origina e da hipoderme a camada inferior que é composta de gordura. A epiderme é a região
mais externa responsável pela interface com o ambiente não vascularizada, em seguida a
derme um pouco mais a baixo que é um tecido altamente vascularizado e fibroso e por fim a
hipoderme onde se acumula o tecido adiposo (HARRIS, 2003).
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A epiderme é constituída por um epitélio estratificado, formado por várias camadas de células
achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas, queratinizado, avascularizada de origem
ectodérmica. A epiderme apresenta três tipos de células: os melanócitos, células de
Langherans e de Merkel. Os melanócitos são células que produzem melanina, pigmento que
determina a coloração da pele. A espessura e a estrutura da epiderme variam com o local,
sendo mais espessa e complexa na palma da mão e na planta do pé (JUNQUEIRA &
CARNEIRO, 1999).
A derme, assim como a epiderme, apresenta espessuras variáveis de acordo com a região
corporal e na derme também há formação das linhas da pele, além de facilitar o apreensor, as
linhas cutâneas conferem aos dedos as impressões que as caracterizam. (HARRIS, 2003).
A derme é o tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme. A derme apresenta espessura
variável de acordo com a região observada, atingindo um máximo de 3mm na planta do pé.
Sua superfície externa é irregular, observando saliências que acompanham as reentrâncias
correspondentes a epiderme (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999).
A epiderme possui fibrilas especiais de colágeno que se inserem na membrana basal e
penetram profundamente na derme e tem como função aumentar a zona de contato entra a
derme e a epiderme, trazendo maior resistência à pele (GUIRRO & GUIRRO, 2004).
Portanto, a pele também se renova gradativamente de forma imperceptível, pois é um
processo que ocorre na epiderme que se estende em torno de um mês aproximadamente, isso
dependendo de cada organismo ou circunstância de exposição ao ambiente.
A hipoderme é o tecido sobre o qual a pele repousa onde é formada por tecido conjuntivo
frouxo, responsável por unir a derme aos órgãos adjacentes assim como o deslizamento da
pele sobre as estruturas na qual se apóia (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999). Conforme
Junqueira e Carneiro (1999), dependendo de cada região a hipoderme pode apresentar camada
variável de tecido. Um aumento do tecido adiposo é denominado panículo adiposo que tem
como função ser isolante térmico.
Além da função de reservatório energético, o tecido adiposo apresenta outras funções, tais
como:1) isolante térmico do organismo, por ser um mal condutor de calor; 2) modela a
superfície corporal, e dependendo do sexo localiza-se em diferentes regiões; 3) os coxins
adiposos servem para a absorção de choques; tecido de preenchimento e auxiliar na fixação
dos órgãos (HARRIS, 2003). A pele tem como função a proteção, controle de
termorregulação, sensibilidade e elasticidade da pele. As propriedades viscoelásticas fortes
conferidas à pele pelas proteínas fibrosas, (colágeno e elastina) e substâncias amorfas que
constituem a derme, protegem a pele contra as forças de cisalhamento. As propriedades
viscoelásticas da substância amorfa permitem que ela resista à compressão e aceite o
modelamento, o que reduz, assim, a compressão pontual das estruturas cutâneas sensíveis
(GOLDMAN & BENETTI, 2001).
Ainda segundo Goldman e Benetti, (2001), várias estruturas na pele, como o estrato córneo, a
melanina, os nervos cutâneos e o tecido conjuntivo dérmico, têm importantes funções para a
sobrevida. A pele protege contra a perda de líquidos essenciais, contra a entrada de agentes
tóxicos e microorganismos, bem como contra lesão por irradiação ultravioleta, forças
mecânicas e cisalhamento e temperatura ambiente extremas. A pele é uma barreira natural que
impede as perdas líquidas externas, além de eliminar água e sais através de suas glândulas. O
tecido adiposo, glândulas e vasos que se encontram na constituição da pele contribuem para a
sua termorregulação (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Em condições basais, cerca de 8,5 % do
fluxo sanguíneo total passam pela pele, sendo controlados principalmente pelo sistema
nervoso simpático. O fluxo sanguíneo pode aumentar para 3,5 1/min com o exercício físico
em um ambiente quente, dissipando, assim, quantidades maiores de calor. Esses
termorreceptores centrais e periféricos estimulam a sudorese via sistema nervoso simpático. A
resposta ao frio começa quando o sangue frio atravessa o hipotálamo, o que determina
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conservação e mecanismos de produção de calor (GOLDMAM & BENETTI, 2001). As


sensações cutâneas como tato, dor, calor e frio, são capturadas por vários receptores
especializados. Estes receptores alertam o sistema nervoso central sobre o fato, possibilitando
que seja deflagrada uma ação apropriada (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Segundo Moore
(2001), toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar
estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores
cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Alguns podem captar
estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sangüíneos. Os
nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.
Ainda Moore (2001), diz que nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações
nervosas específicas nos folículos capilares e outros chamados terminais ou receptores de
Ruffini. As primeiras formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças
mecânicas aplicadas contra o pelo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são
receptores térmicos de calor. Através de sua elasticidade, a pele permite os movimentos do
corpo. A elasticidade da pele pode ser determinada pela orientação das linhas de fenda, ou
linhas de Langer (GUIRRO & GUIRRO, 2004).

2.1.3 Células da epiderme

A epiderme é formada pelo epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, de origem


ectodérmica. Essa camada da pele apresenta três tipos de células, os melanócitos, células
Langerhans e Merkel (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999)
a) Melanócitos
Além dos queratinócitos, junto à membrana basal encontram-se os melanócitos, as células
responsáveis pela cor da pele. Os melanócitos sintetizam o pigmento natural da pele, a
melanina, que é progressivamente transferida aos queratinócitos. As características genéticas
do indivíduo e a exposição ao sol determinam a quantidade da melanina incorporada e,
consequentemente, a cor da pele. Os defeitos de melanócitos e da sua capacidade de produzir
a melanina resultam em regiões ou manchas claras na pele, tais como observadas no
albinismo ou vitiligo (BOROJEVIC; SERRICELLA, 2011).
b) Células de Langerhans e Merkel
As células Langerhans são ramificadas, tem citoplasma claro, que pode ser evidenciado por
meio de impregnação pelo cloreto de ouro. Encontram-se localizada em toda a epiderme entre
as células epiteliais, porém são mais frequentes na camada espinhosa possuem receptores.
Possui antígeno que fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua
superfície os antígenos cutâneos apresentando-os aos linfócitos. Originam-se de células
percussoras trazidas da medula óssea pelo sangue (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999).
Na base das células de Merkel notam-se terminações nervosas, algumas em forma de disco.
Essas terminações não tem vesículas sinápticas, o que sugere que elas são de natureza
sensoriais recebendo impulso das células Merkel, tidas como mecano-receptoras. Tal
interpretação, porém, não é universalmente aceita. Alguns pesquisadores admitem que as
células de Merkel sejam secretoras de hormônios (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1999).
Na base das células de Merkel há terminações nervosas. que não tem vesículas sinápticas, o
que sugere que elas são de natureza sensoriais recebendo impulso das células Merkel. Trata-se
de células dendríticas encontrada na camada basal da epiderme. Sua função é bem conhecida,
mas acredita-se que exercem um papel na sensibilidade da pele (OBAGI, 2004).
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2.1.4 Anexos da pele

Os anexos da pele são as unhas, os pêlos, e as glândulas sudoríparas e sebáceas com seus
respectivos ductos. As unhas encontram-se sobre a superfície dorsal das falanges terminais
dos dedos da mão e do pé. Pêlos são encontrados em quase toda a superfície do corpo. As
glândulas sebáceas são órgãos glandulares pequenos e saculiformes alojados na derme. As
glândulas sudoríparas consiste em um tubo cuja parte profunda irregularmente enovelada
constitui uma bola chamada corpo da glândula enquanto o ducto atravessa a derme e epiderme
(GRAY, 1988).

2.1.5 Composição química

Graças à sua resistência física e à constituição química da camada córnea que a reveste, a pele
protege o organismo contra agentes físicos e químicos, assim como contra invasão de
organismos patógenos (HARRIS, 2003).
Em relação à composição química da pele pode-se afirmar que a mesma é formada por Água:
encontrada em 70% da composição química da pele; Sais Minerais: metais como sódio,
potássio, magnésio, cálcio, ferro, cobre, zinco, manganês, enxofre, fósforo e iodo; Protídeo:
encontrado em 27,5% da composição da pele; Aminoácidos: tirosina, cistina, hidroxiprolina
da pele; Proteínas: colágeno, elastina, queratina, ácido hialurônico, ácidos nucléicos, uréia e
outros; Enzima e hormônios; Lipídios: fosfolipídeos, esqualeno, colesterol, ácidos graxos, etc.
Glicídios: glicose, glicogênio, etc.

2.2 Melasma
Melasma é um distúrbio adquirido simétrico pigmentares onde confluentes manchas castanho-
acinzantado topicamente aparecem na maioria das vezes no rosto. É uma dermatose comum
que cursa com alteração da cor da pele normal, adquirido principalmente por meio de
exposição solar, radiação ultravioleta (RAJARATNAM et al, 2010).

Melasma é uma hipermelanose adquirida, que envolve


principalmente a face, variando do castanho claro ao escuro.
Acomete indivíduos de todas as raças e ambos os sexos, sendo,
contudo, mais frequentes em mulheres (homens representam
apenas 10% dos casos) principalmente as de origens hispânica
que vivem em áreas tropicais (SACRE, 2004,p.255).

Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante
da hiperatividade melanocitica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes,
com consequente hiperpigmentacão melanica induzida, principalmente, pela radiação
ultravioleta. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação
com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e foto
exposição (MIOT, 2009).
Trata-se portanto de uma patologia dermatológica facilmente diagnosticada por meio de
exame clínico, porém apresenta uma cronicidade característica, com recidivas frequentes,
grande refratariedade aos tratamentos existentes e ainda muitos aspectos fisiopatológicos
desconhecidos.
O nome melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma é um termo que é
usado com o mesmo sentido, sendo também derivado do grego cloazein, de: estar esverdeado.
A denominação melasma constitui, portanto, uma designação mais adequada para a doença.
Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece fototipos intermediários e
indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais. É mais comum em
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mulheres adultas em idade fértil, podendo, porém, iniciar-se pós-menopausa. A idade de


aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos
Ainda que melasma seja mais frequente entre latinos, a exata prevalência é desconhecida.
Aproximadamente 66% das mulheres mexicanas desenvolvem melasma durante a gravidez, e
um terço dessas mulheres mantém a pigmentação pelo resto da vida (MIOT, 2009).
Para uma dimensão desse acometimento, de acordo com um censo de 2000, nos Estados
Unidos, os latinos constituem 12,6% da população e estima-se que o número aumente para
15,5% em 2010 e 24,4% em 2050 (SACRE, 2004).
Não há um consenso sobre a classificação clínica do melasma. São reconhecidos dois
principais padrões de melasma da face: centrofacial, porque acomete a região central da
fronte, região bucal, labial, região supralabial e região mentoniana; e malar, acomete regiões
zigomáticas. Alguns autores acrescentam ainda um terceiro padrão, menos frequente,
chamado mandibular. Ponzio & Cruz observaram em um estudo, 78,7% de melasmas centrais
e 21,3% de periféricos.
Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser
responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influências genéticas,
exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototóxicas,
endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor
histórico. Porém, parece que predisposição genética e exposição às radiações solares
desempenham um papel importante, tendo em vista que as lesões de melasma são mais
evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar (MIOT, 2009).
Sacre (2004) investigando o melasma idiopático, concluiu que as reservas tireotrófica,
prolactínica e gonadotrófica apresentaram-se normais e, como observou, as funções ovariana
e tireoidiana, também, normais, logo, não foi possível estabelecer correlação entre os níveis
hormonais encontrados e essa forma de melasma
A predisposição genética tem sido sugerida pelos relatos de ocorrência familiar. Um fator
racial tem sido relatado pela ocorrência comum de melasma, nos pacientes de origem
hispânica.
identificaram história familiar em mais que 20% dos casos estudados, e todas as pacientes
referiram exacerbação pela luz solar e uso de cosméticos.
Vale destacar que a melasma é uma das dermatoses inestéticas das quais determinam a grande
procura ao atendimento dermatológico especializado, embora represente, somente, uma
anormalidade comum e benigna da pigmentação. Talvez, isso se explique pela natureza
cosmeticamente desfigurante e pelos efeitos emocionais e psicológicos nos indivíduos
acometidos pelo problema, os quais, muitas vezes, em virtude da insatisfação com a
aparência, acabam se privando do convívio social, inclusive com casos de suicídio relatados
(SANCHEZ et al. 1991).
Embora a afecção tenha uma conotação, muitas vezes, somente do ponto de vista estético,
com tal preocupação, pode ser muito importante e impactante na vida social, familiar e
profissional dos indivíduos acometidos, provocando efeitos psicológicos que não podem ser
negligenciado (MIOT, 2009).
O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande recorrência das lesões e
pela ausência de uma alternativa de clareamento definitvo. Estudos clínicos controlados
indicam a fotoproteção e uso de clareadores como as medidas de primeira linha no seu
tratamento (MIOT, 2009).
Entretanto, a discussão sobre as diversas modalidades terapêuticas, apesar do grande interesse
clínico e acadêmico, foge do escopo desse texto. Sendo assim, contribuir para o entendimento
do mecanismo pelos quais os melanócitos promovem uma coloração fenotípica localizada, ou
como a cor da pele, geneticamente pré-determinada, se torna alterada para uma cor induzida
por fatores como: luz solar, hormônios, inflamações e outros (MIOT, 2009).
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3. Metodologia

A metodologia proposta neste artigo tem subordinação direta com os objetivos, no que se
refere em cumpri-los. Desse modo, cabe destacar que Lakatos e Marconi (2004), enfatizam
que os aspectos metodológicos consistem na verificação da metodologia empregada, ou seja,
nessa parte do trabalho contem o método empregado e técnicas utilizadas para a realização da
pesquisa, devem ser avaliadas se são ou não pertinentes se corresponde ou não aos parâmetros
científicos.
Em relação ao tipo de estudo será utilizado o método exploratório e descritivo. Nas palavras
de Vergara (2007) a pesquisa exploratória é realizada em área em qual há pouco
conhecimento acumulado e sistematizado, por sua natureza de sondagem não comporta
hipóteses que, todavia poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. Já a pesquisa descritiva
expõe características de determinado fenômeno, pode ainda, estabelecer correlações entre as
variáveis e definir sua natureza, não tem compromisso de explicar os fenômenos que
descreve, embora sirva de base para tal explicação tem com finalidade de registrar, classificar,
analisar e interpretar os dados coletados, mas sem interferência do pesquisador.
A Natureza do estudo será qualitativa, que segundo Triviños (2007), proporciona todas as
perspectivas possíveis para o informante alcance a liberdade e a espontaneidade necessária
que venha enriquecer a investigação, dessa forma é destinada ao estudo sobre o
comportamento humano.
O Método Científico utilizado será o dedutivo que Lakatos e Marconi (2004) definem como o
método que parte das teorias e leis do assunto geral para o específico, na maioria das vezes
prediz fenômenos particulares sua conexão é descendente.
A técnica de pesquisa será Revisão Bibliográfica que segundo Vergara (2007) consiste no
estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas,
jornais redes eletrônicas, isto é material acessível ao público em geral. Desse modo a pesquisa
bibliográfica trata-se do levantamento de tudo que foi publicado, em forma de livros, revistas,
publicações avulsas, e imprensa escrita. A partir do levantamento de fontes, onde será
realizada a seleção e fichamento de informação de interesse ao estudo dessa temática.
Cabe destacar que o universo desse estudo englobará as literaturas cientificas com abordagem
do tema proposto. Com base teórica em alguns autores, este estudo será realizado por meio de
uma pesquisa bibliográfica, que segundo Lakatos e Marconi (2004), é uma atividade de
localização e consulta de fonte de informações escritas para coletar dados gerais e específicos
a respeito de determinado tema.
As fontes de estudo serão consubstanciados por meio de pesquisa bibliográfica, recorrerá a
artigos recentemente publicados cujos temas abordem a temática em questão. Acrescendo à
literatura essa contribuição por meio da análise sobre a ação da vitamina C tópica sobre o
melasma.
Vale destacar que em virtude de se tratar de uma pesquisa bibliográfica o lócus dessa pesquisa
consistirá em literaturas selecionadas para compor a argumentação científica do referido
trabalho. Cada autor escolhido será cuidadosamente citado conforme as normas de citação e
referências direcionados. Considerando o enfoque a pesquisa de revisão literária, este estudo
visou a identificar todas as fontes investigadas, seja por meio físico ou virtual. Esta ultima
quando se tratar de pesquisa na internet, obedecendo ao critério aprazado em 10 anos a contar
do ano de publicação da fonte de pesquisa.
A análise dos resultados serão realizados com base na revisão de literatura, observando as
concordâncias entre os autores relacionados no que diz respeito a ação da vitamina C tópica
no melasma.
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4. Resultados e Discussão

Segundo Farris (2005) a Vitamina C é um antioxidante que incorporada aos cosmecêuticos


visa prevenir e tratar a pele danificada pelo sol. Considerando os resultados a Vitamina C se
tornou um cosmecêuticos popular de aplicação tópica.
De acordo com a revista Personalité (2012) o ácido ascórbico é a forma mais ativa da
vitamina C. Em meio aquoso oxida facilmente a produção de ácido-dihidro-L-ascórbico e
outros produtos de degradação. A presença de água, bem como, outros fatores, como luz,
elevadas temperaturas, altos pH e oxigênio dissolvido no meio acelera a degradação da
vitamina em formulação cosmética aquosas. A associação do ácido ascórbico e esfoliantes
químicos pode intensificar a eficácia despigmetante.

Também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina


hidrossolúvel com ação antirradicais livres e co-fator nas relações de
hidroxilação na produção de colágeno. É uma vitamina capaz de
neutralizar os radicais livres produzidos pelo UV e regenerar a
vitamina E oxidada. Portanto, ação sinérgica a esta, que torna
interessante à associação de ambas. Além do efeitos antioxidante, a
vitamina C estimula a produção de colágeno pelos fibroblastos jovens
ou velhos e, dependendo da concentração, clareia a pele (RIBEIRO,
2010, p.220).

Segundo Dalcin, Schaffazick e Guterres (2003) a vitamina C apresenta efeitos fisiológicos na


pele, dentre os quais podem ser citados a inibição da melanogênese, resultando no
clareamento de manchas na pele, proteção da síntese do colágeno atuando como um cofator
nas reações de hidroxilação de proteína e lisisna, importantes aminoácidos que promovem a
formação de tripla-hélice das fibras de colágeno do tecido conjuntivo. Além disso, a vitamina
C tem propriedade antioxidante, deste composto destaca-se a formação de radicais livres,
principais responsáveis pelos danos solares, e no envelhecimento cutâneo.
Na concepção de Souza (2004) a vitamina C tópica tem ação refirmadora por contribuir para a
formação de novas fibras colágenas, melhorando a elasticidade e a firmeza da pele humana.
Além de sua ação despigmentante tendo atuação como agente oxidativo. Nas formulações
tópicas, utiliza-se a vitamina C estabilizada ou microencapsulada.
Corroborando na mesma linha de pensamento Horibe (2002) afirma que a vitamina C tópica
melhora o tecido conjuntivo, diminui adesão dos corneócitos favorecendo a hidratação e reduz
a espessura da epiderme. Possui uma potente ação antioxidante, sendo uma das principais
fontes de proteção principalmente a raios UV e anti inflamatórias.
Os percussores da vitamina C tópica segundo Souza (2004) são ascorbosilane C,
Glycospheres de vitamina C, Nanosferas da vitamina C, Palmitato da vitamina C, Primasys
MAP, Thalasferas de vitamina C, VC-IP, VC-PMG, Vitazine C, Whitesphere H, Éster de
vitamina e Vitagen.
Os autores que fundamentaram a anatomia e fisiologia da pele foram Junqueira e Carneiro
(1999); o renomado Guyton (2002); Harris (2003); Gray (1988); Miot (2009).
Nesse contexto, foi abordado o conceito de pele no qual foi identificada como o maior
organismo do corpo humano. Sua função principal é de mediação do ambiente interno e
externo, recebendo influências de dentro e fora do corpo. A pele manifesta reações que podem
ser visíveis no decorrer do tempo.
Foram destacadas nesse estudo a estrutura básica da pele, na qual foram descritas a epiderme
e a derme, ressaltando as funções básicas das células melanócitos, Langerhans e Merkel.
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A ação da vitamina C tópica no melasma foi fundamentada pela revista Personalité (2012);
Ribeiro (2010); Dalcin, Schaffazick, Guterres (2003); Mowad (2005); Souza (2004); Gomes e
Damazio (2009); Manela-Azulay (2003); Rajaratnam (2010); Miot (2009).
De acordo com Manela-Azulay et al (2003) o ácido ascórbico é essencial na formação de
fibras colágenas existentes em praticamente todos os tecidos do corpo humano (derme,
cartilagem e ossos).
Dentre os principais benefícios descritos pelos autores sobre a vitamina C tópica na pele
destaca-se seu efeito clareador, antioxidante, fotoprotetor, favorece a hidratação e estimula a
produção de colágeno e elastina.
Cabe destacar que o colágeno é o ingrediente responsável pela capacidade elástica e
resistência da pele, ou seja, sem ele a pele fica mais flácida e frágil. A exposição continuada
ao sol é um dos fatores que alteram a síntese de colágeno na pele, levando a formação das
rugas e manchas na pele.
Diante desse contexto a utilização da vitamina C tópica torna-se viável à medida que contribui
na inibição da melanogenese, atenuando o melasma. Considerando a aparência estética da
pele, cabe o conhecimento profissional a fim de realizar procedimentos seguros e que venham
proporcionar melhores resultados ao cliente.
Conforme Gomes e Damazio (2009) além de combater os radicais livres, atua como
coadjuvante na síntese do colágeno e dos glicosaminoglicanos. Na epiderme a vitamina C é
mais concentrada em torno de cinco vezes mais que na derme.
Murad (2006) acredita que a vitamina C tópica tem ação multifuncional na pele. Na epiderme,
onde há cinco vezes mais vitamina C do que nas camadas mais profundas da pele, ela realiza
várias tarefas. Dentre as quais a prevenção da perda de água, mantendo a função de barreira
da pele. Está envolvida ainda na produção do colágeno e da elastina, desativa os radicais
livres antes de eles causarem danos, protege a pele contra queimaduras solares.
Miot (2009) afirma que o melasma pode ser caracterizado como machas acastanhadas,
localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer a região cervical, torácica
anterior e membros superiores, sendo as mulheres em período fértil o público mais atingido.
Segundo Murad (2006) a reação da vitamina C tópica no melasma gera um afinamento da
camada córnea, favorecendo resultados significativos na aparência da pele lesionada. As
pesquisas revelam ainda que a vitamina C tópica aumenta o nível de RNA-m dos colágenos I
e III, considerando que o RNA-m é um mensageiro que leva mensagem do DNA para o
citoplasma.
Rajaratnam et al, (2010) conceituam melasma como um distúrbio adquirido simétrico
pigmentares onde confluentes manchas castanho-acinzantado topicamente aparecem na
maioria das vezes no rosto. É uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele
normal, adquirido principalmente por meio de exposição solar, radiação ultravioleta.
Sacre (2004, p.255) acrescenta que o melasma “acomete indivíduos de todas as raças e ambos
os sexos, sendo, contudo, mais frequentes em mulheres (homens representam apenas 10% dos
casos) principalmente as de origens hispânica que vivem em áreas tropicais”
Miot (2009) afirma ainda que o melasma se localiza preferencialmente na face. Entretanto,
pode acometer a região cervical, torácica anterior e membros superiores, sendo as mulheres
em período fértil o público mais atingido.
Em relação a ação da vitamina C tópica no melasma Manela-Azulay et al (2003) afirma que o
ácido ascórbico é essencial na formação de fibras colágenas existentes em praticamente todos
os tecidos do corpo humano.
Farris (2005) e Ribeiro (2010) concordam que dentre os principais benefícios descritos sobre
a vitamina C tópica na pele destaca-se o efeito antioxidante. Os resultados são significativos
no clareamento da pele.
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A revista Personalité (2012) ressalta o ácido ascórbico como a forma mais ativa da vitamina C
e associado a esfoliantes químicos aceleram o efeito clareador na pele, podendo contribuir
significativamente na atenuação do melasma.
No mesmo seguimento da revista supracitada Dalcin, Schaffazick e Gueterres (2003) afirmam
que a vitamina C tópica inibi a melanogênese clareando a pele, além de funcionar como
antioxidante.
A exposição continua ao sol é um dos fatores que alteram a síntese de melanina, levando a
formação das manchas na pele. As manchas acastanhadas geralmente apresentadas na face
causam constrangimentos impedindo as pessoas de levarem uma vida social normal. Esse fato
é comprovado em uma pesquisa realizada mencionada por Cestari e Freitag (2006) que
apontou de impacto do melasma na qualidade de vida dos brasileiros.
Conforme Gomes e Damazio (2009) além de combater os radicais livres, atua como
coadjuvante na síntese do colágeno e dos glicosaminoglicanos. Na epiderme a vitamina C é
mais concentrada em torno de cinco vezes mais que na derme.
Nesse contexto, Murad (2006) afirma que a vitamina C tópica tem ação multifuncional na
pele humana. Sendo portanto, recomendável para o combate e atenuação do melasma,
independente da cor da pele do paciente.
Concorda com Gomes e Damazio (2009) que a epiderme, onde há cinco vezes mais vitamina
C do que nas camadas mais profundas da pele, ela realiza várias tarefas. Dentre as quais a
prevenção da perda de água, mantendo a função de barreira da pele. Está envolvida ainda na
produção do colágeno e da elastina, desativa os radicais livres antes de eles causarem danos,
protege a pele contra queimaduras solares.
Murad (2006) acrescenta ainda que reação da vitamina C tópica no melasma gera um
afinamento da camada córnea, favorecendo resultados significativos na aparência da pele
lesionada. As pesquisas revelam ainda que a vitamina C tópica aumenta o nível de RNA-m
dos colágenos I e III, considerando que o RNA-m é um mensageiro que leva mensagem do
DNA para o citoplasma.

5. Conclusão

Considerando o estudo realizado conclui-se que a vitamina C tópica é relevante em produtos


cosméticos e nutricosmésticos e cormecêuticos em virtude de seus efeitos na pele. Dentre os
quais inibir a melanogênes, na produção do colágeno, elastina, antioxidante.
Age na superfície da pele formando uma película protetora da mesma. Além disso, a vitamina
quando utilizada topicamente tem ação antioxidante combatendo os radicais livres,
diminuindo as rugas e as linhas de expressões.
Também, atua como um fotoprotetor por proteger a pele contra os raios ultravioletas.
Portanto, recomendada para uniformizar o tom da pele, por clarear qualquer tipo de manchas,
entre elas o melasma.
Diante do exposto ficou claro que a vitamina C tópica vem contribuir significativamente no
processo de tratamento do melasma. Considerando a eficácia de seus efeitos na pele humana,
dentre os quais o clareamento de pigmentações cutâneas.
De acordo com os autores investigados a vitamina C quando utilizada topicamente tem ação
antioxidante combatendo os radicais livres, diminuindo as rugas e as linhas de expressões.
Além disso, atua como um fotoprotetor por proteger a pele contra os raios ultravioletas.
Sendo, portanto, recomendada para uniformizar o tom da pele, por clarear qualquer tipo de
manchas, entre elas o melasma.
Os resultados da ação da vitamina C tópica na pele com manchas tem sua ação comprovada.
Produtos contendo vitamina C mostraram efeitos positivos no tratamento da pele com
manchas. Esta é a concentração ideal para se obter melhores resultado e, atualmente, já
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existem produtos no mercado com concentrações variadas conforme a necessidade de cada


pele.
Os benefícios da vitamina C tópica se mostra eficaz na estrutura da pele. É que seu alto poder
de regeneração clareia manchas, minimiza o processo de oxidação da célula provocada pelos
raios solares, e ainda promove a síntese de elastina e colágeno, que são responsáveis pela
sustentação e firmeza da pele.
A vitamina C tópica atua como uma espécie de protetor contra a radiação solar, protegendo o
que chamamos de sunburn cells, que são células que sofreram queimaduras devido à
irradiação intensa e apresentam replicação inadequada.
Desse modo, pode-se afirmar que a vitamina C por si só, é um produto multifuncional, pois
apresenta três funções básicas:
Ação antioxidante que estimula a eliminação de radicais livres que são moléculas que causam
danos às células e aceleram o processo de envelhecimento. Ela ainda protege o DNA da
célula, o que irá minimizar a ação da radiação UVA, responsável pelo surgimento do câncer
de pele e rugas.
Ação clareadora que Inibe a tirosinase, que é uma das fases da formação da mancha. Pode
inclusive, no verão, ser indicada em substituição aos ácidos clareadores para tratamentos de
melasma.
Estimulo da síntese de colágeno e elastina, considerando que no avançar da idade os
fibroblastos diminuem a capacidade de produção de colágeno e elastina, que são responsáveis
pela sustentação e firmeza da pele. A vitamina C tem a capacidade de estender a vida útil dos
fibroblastos, no entanto, é necessário começar a usá-la o quanto antes que o fibroblasto
interrompa a atividade.
Considerando que o curso de Tecnologia em Estética e Cosmética oportuniza esse tipo de
pesquisa, torna-se necessário que os acadêmicos do referido curso sejam ousados em
descobrir por meio de achados científicos as respostas às intervenções estéticas adequadas aos
clientes com melasma, bem como descarte de métodos que venham agravar ou mesmo
comprometer a estética do mesmo.
Diante desse contexto a utilização da vitamina C tópica torna-se viável à medida que contribui
na inibição da melanogenese, atenuando o melasma. Considerando a aparência estética da
pele, cabe o conhecimento profissional a fim de realizar procedimentos seguros e que venham
proporcionar melhores resultados ao cliente.

Referências

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