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Revisão técnica:

Mônica Kuplich
Mestre em Genética e Toxicologia
Fisioterapeuta Dermatofuncional

Lucimar Filot da Silva Brum


Doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica)
Mestre em Farmácia
Graduada em Farmácia

D611 Disfunções dermatológicas aplicadas à estética / Daniela


Fassheber ... [et al.] ; [revisão técnica : Mônica Kuplich,
Lucimar Filot da Silva Brum]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
367 p. : il. ; 22,5 cm

ISBN 978-85-9502-341-3

1. Dermatologia. 2. Estética. I. Fassheber, Daniela.

CDU 616.5

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147

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UNIDADE 1
Fisiologia do sistema
tegumentar
Objetivos de aprendizagem
 Identificar o sistema tegumentar.
 Listar as características e os constituintes da pele.
 Descrever as funções da pele.

Introdução
Neste capítulo, você vai conhecer o tegumento e suas diversidades. O
sistema tegumentar recobre todo o corpo e é considerado a fronteira entre
a nossa intimidade e o mundo exterior. O tegumento cumpre funções
de grande importância, as quais vamos referir. Façamos, porém, antes de
tudo, o estudo da morfologia e da estrutura da pele.

Sistema tegumentar
É o sistema que reveste todo o organismo, sendo por isso familiar a todas
as pessoas. Nota-se uma crescente inquietação com os cuidados com pele,
cabelos e unhas, por questões estéticas. Não obstante, o sistema tegumentar
adquire um valor vital para o organismo, na medida em que intervém em
numerosas ações orgânicas.
Trata-se de um conjunto de estruturas que formam o revestimento externo
dos seres vivos. Esse revestimento externo é chamado de tegumento ou
integumento. Nos vertebrados, também é chamado de pele. As estruturas

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que formam o sistema tegumentar são as células, o tecido conjuntivo, os


pelos, as unhas, entre outras.
Todos os constituintes do tegumento humano são derivados da ectoderme
ou da mesoderme. A ectoderme superficial origina as estruturas epiteliais,
que compreendem a epiderme, os folículos pilosos e as glândulas sebáceas,
unidades écrinas, apócrinas e ungueais. A neuroectoderme, por sua vez,
é responsável pelo aparecimento dos melanócitos, nervos e receptores
sensoriais especializados da pele. Outros elementos como células de
Langherans, macrófagos, fibroblastos, vasos sanguíneos e linfáticos,
músculos e adipócitos desenvolvem-se a partir do mesoderma.
O sistema tegumentar é o que apresenta maior número de funções em
um organismo. Esse sistema é extremamente adaptado ao tipo de ambiente
no qual o organismo se encontra. Ele fornece proteção física aos tecidos
mais delicados, protegendo contra a entrada da maioria dos organismos e
de materiais danosos, absorvendo o impacto do ambiente. Ele contribui
para o balanço hídrico e como exemplo disso, podemos citar os anfíbios,
que podem absorver água por meio do tegumento permeável, e os répteis
de deserto, que têm a pele resistente à perda desse líquido. Esse sistema
auxilia também no controle da temperatura corpórea, com a evaporação
do suor e a sua conservação por meio de depósitos de gordura e ereção de
pelos e penas.
O tegumento aloja muitos órgãos dos sentidos, contribui para o contorno
do corpo e para o armazenamento de gordura e glicogênio, protege e sustenta
o corpo e sintetiza a vitamina D. A pele apresenta diferenças de acordo com
a sua localização. A palma das mãos e a planta dos pés, que sofrem um
atrito maior, têm uma epiderme constituída por várias camadas celulares
e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Esse tipo de
pele foi denominado pele grossa (ou espessa) e não tem pelos e glândulas
sebáceas, entretanto, as glândulas sudoríparas são abundantes. A pele do
restante do corpo foi designada pele fina (ou delgada) e tem uma epiderme
com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada.

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Para além da sua relevância na manutenção da saúde do indivíduo, o


sistema tegumentar apresenta-se como o nosso cartão de visita, na medida
em que é um dos principais responsáveis pela nossa boa (ou má) aparência.
Daí que, além de todas as razões de ordem fisiológica, a estética também
dita que tenhamos de tratar desse sistema com muita atenção.
Vale ressaltar que o sistema tegumentar somente é incontínuo ao plano
dos orifícios naturais (narinas, boca, olhos, orelhas, ânus, vagina e pênis),
em que se espaça pela respectiva mucosa. As estruturas que formam o
sistema tegumentar são as células, o tecido conjuntivo, os pelos, as unhas,
entre outras.

Sua pele é capaz de liberar mais de 11 litros de suor em um dia muito quente. As únicas
partes do seu corpo que não suam são o leito ungueal (aquela parte embaixo das unhas),
as margens dos lábios, parte do aparelho genital masculino e os tímpanos (LECCI, 2015).

Sob o ponto de vista anatômico, o tegumento comum é formado por dois


planos: o mais superficial, denominado cútis ou pele, e o mais profundo,
denominado tela subcutânea. Então, podemos afirmar que o sistema tegumentar
é constituído por:

 pele: epiderme e derme;


 tela subcutânea: hipoderme, a camada mais profunda, tendo como
principal função o armazenamento de nutrientes de reserva. Funciona
como isolante térmico e proteção mecânica a pressões e traumas
externos.

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Na prática

Veja em realidade aumentada os detalhes da derme e da epiderme.


1. Acesse a página https://goo.gl/Akr7i6 e baixe o aplicativo Sagah Disfunções
Dermatológicas Aplicadas à Estética.
2. Abra o aplicativo e aponte a câmera para a imagem a seguir:

3. Você conseguirá ver com detalhes a estrutura da pele.

Se preferir, use o QR code para baixar o aplicativo:

Pele
A pele é formada por duas camadas: a superficial, conhecida como epiderme e
formada por várias camadas de células (epitélio estratificado), e a camada mais
profunda, chamada de derme e formada principalmente por tecido conjuntivo.
É um órgão constituído de diferentes tecidos, reunidos para realizar atividades
específicas. Reveste todos os órgãos vivos, compõe uma barreira de proteção
contra a entrada de micro-organismos dentro do ser vivo e isola os componentes
orgânicos do ambiente exterior. Seu papel se amplia para além dos predicados
de revestimento e proteção do corpo em razão da relação singular com os outros
órgãos. Está conectada aos sistemas de maneira que admite o equilíbrio dinâmico
de todo o organismo e o equilíbrio deste com o ambiente externo.

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Uma complexa rede de comunicação neuro-imuno-endócrina cutânea noticia


a pele aos mais diversos órgãos internos do corpo, e vice-versa, e estabelece
comunicação constante com o sistema nervoso central, sendo a pele o local da
manifestação da mente, assim como a mente é o local de manifestação da pele.
Embriologicamente, a pele emana dos folhetos ectodérmicos e mesodérmicos.
Sendo de origem ectodérmica, identificamos a epiderme: melanócitos,
anexos cutâneos (pelos e glândulas mucosas), todas as estruturas do sistema
nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal) e epitélio
de revestimento das cavidades nasal, bucal e anal. De origem mesodérmica,
apontamos a derme: células de Langherans, hipoderme, músculos lisos e
esqueléticos, sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos, tecido linfático e
tecido conjuntivo), sistema esquelético (ossos e cartilagem) e sistema excretor
e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).
De todos os órgãos do corpo humano, a pele é o maior, seguida do fígado.
Representa mais de 15% do peso corpóreo, pesa em torno de três quilos,
cobre aproximadamente dois metros quadrados de área e possui espessura
variável: 1 a 4 mm. Toda a sua superfície é constituída por sulcos e saliências,
particularmente acentuadas nas regiões palmo-plantares e nas extremidades dos
dedos, em que sua disposição é absolutamente individual e peculiar, admitindo
não somente sua utilização na identificação dos indivíduos.

Quanto à espessura da pele, esta é mais espessa em regiões palmo-plantares e mais fina
em pálpebras. Pode tornar-se mais espessa com a idade. A pele é mais fina nas mulheres.

O fator idade condiciona a espessura da pele, sendo mais delgada na


infância. Quanto à característica de distensibilidade da pele, varia de região
para região, como o dorso da mão, que é mais distensível do que a palma da
mão. A elasticidade tende a diminuir com a idade.
Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de
captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas,
ou receptores cutâneos, são especializadas na recepção de estímulos específicos.
A musculatura da pele é predominantemente lisa e compreende os músculos
eretores dos pelos, o dartos do escroto e a musculatura da aréola mamária.
A cor da pele é determinada pela conjunção de vários fatores: de ordem
genético-racial, como a quantidade de pigmento, a melanina e outros; de

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ordem individual, regional e mesmo sexual, como a espessura de seus vários


componentes; e, ainda, de acordo com o conteúdo sanguíneo de seus vasos.

Cada 1 cm2 de pele contém:


 6 milhões de células;
 2 mil melanócitos;
 15 glândulas sebáceas;
 5 folículos pilosos;
 1 m de vasos sanguíneos;
 100 glândulas sudoríparas;
 5 m de nervos;
 12 pontos criosensíveis;
 2 pontos termosensíveis.
Fonte: Torres (2012).

Tipos de pele
Existem dois tipos básicos de pele.

 Pele pilosa: que contém folículos pilosos (pelos) e recobre praticamente


toda a superfície corporal. Todo folículo piloso é acompanhado por uma
glândula sebácea, por isso é chamado de folículo pilossebáceo. Quando
as glândulas se abrem, eliminam a secreção.
 Pele glabra: que não contém folículos pilosos, é mais espessa e recobre
a palma das mãos e a planta dos pés.

Características anatômicas da pele


 Lisa ou rugosa.
 Pregueada ou não.
 Grossa ou fina e transparente.
 Firme ou flácida.
 Com pelos ou não.
 Cor: clara, intermediária ou escura.

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Manto hidrolipídico
O manto hidrolipídico, localizado na porção epicutânea, é uma película
protetora que se forma pela junção dos lipídios epidérmicos (ceramidas, ácidos
graxos e colesterol) com o material sebáceo produzido pelas glândulas sebáceas
(triglicerídeos, ácidos graxos e colesterol) e mais os líquidos produzidos pelas
glândulas sudoríparas (água, íons de sódio, potássio, cloreto, ureia, amônia
e ácido úrico), que é então depositado na superfície da pele e, em condições
controladas, comporta-se como um verdadeiro cosmético emulsionado.
O manto hidrolipídico é uma espécie de barreira protetora responsável pela
formação dos lipídios que ajudam a compor a pele. Esses compostos auxiliam
como uma barreira protetora da pele, contribuem para a hidratação e combatem
a ação de agentes infecciosos, responsáveis por alergias e formação da acne.
O manto hidrolipídico também mantém a acidez cutânea, devido ao pH em
torno de 5, e mantém a microbiota normal da pele.
Portanto, sua função primordial é a de prevenir o ressecamento da pele,
evitando a evaporação excessiva da água contida na epiderme, e a de protegê-la
de agressões. É uma película protetora que deve ser preservada. Essa película
hidrolipídica varia de acordo com a temperatura ambiente, a estação do ano,
a alimentação, o estresse e a idade.
Alguns processos importantes estão envolvidos na manutenção do equilíbrio
da superfície cutânea, como a queratinização e a presença de lipídios da
superfície da pele.

O pH da pele
O potencial hidrogeniônico, conhecido como pH, é o coeficiente que determina
o grau de acidez de uma solução, e pode ir de 0 a 14. Quando o número é
de 0 a 6, sugere que a solução é ácida e é responsável pela proteção contra
micro-organismos nocivos. Quando se vai de 7 a 14, é alcalino. O pH da
pele desempenha um papel importante nas condições desta. O manto ácido é
essencial para a barreira protetora da pele, pois neutraliza agressores à base
de alcalinos, inibe o crescimento de bactérias e restaura e mantém o ambiente
ácido ideal para a flora natural da pele prosperar.
A pele tem um tecido chamado hipoderme, que está localizado entre as camadas
da pele epiderme e derme. Esse tecido é muitas vezes chamado de manto ácido,
em razão dos altos níveis de ácidos no pH. A hipoderme atua como lubrificante
e protege a pele contra diferentes bactérias. No caso da pele, o pH é definido
pelo equilíbrio entre água, sal e sebo presentes. O pH está relacionado com a

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concentração de íons de hidrogênio (H+) e íons OH-. Quanto menor o pH de uma


substância, maior a concentração de íons H+ e menor a concentração de íons OH-.
O pH pode passar adulterações conforme a região do corpo. A pele da região
íntima tem o pH mais ácido, servindo como uma barreira natural. A mudança
de pH pode ter como causa fisiológica o estresse e as alterações hormonais,
principalmente quando relacionadas à testosterona. Conforme envelhecemos,
há a tendência de o pH se tornar cada vez mais neutro, deixando a pele mais
suscetível a manchas, flacidez e rugas.
Peles com pH neutro (ou ligeiramente ácido) têm poucos poros visíveis, com
equilíbrio perfeito entre as glândulas sudoríparas. As peles com pH mais ácido
geralmente são finas, com superfície áspera, aspecto ressecado e sem brilho.
Peles com pH mais básico costumam ser mais espessas, com poros dilatados
e brilho intenso. Devido ao excesso de oleosidade, apresenta poucas rugas e
linhas, mas pode desenvolver acne com mais facilidade. Pele mista, com pH
neutro, apresenta características de pele oleosa na testa, no nariz e no queixo
(zona T) e características de pele normal nas laterais da face.

Histologia da pele
A pele é composta por duas camadas:

 Epiderme: é a camada externa. De origem ectodérmica, tem como


principal função a proteção do organismo.
 Derme: é a camada intermediária. De origem mesodérmica, é constituída
por um tecido fibroso (colágeno). Dentro dela, existem os vasos sanguíneos,
os nervos, as glândulas e os folículos pilosos. A superfície da derme, que
se mistura com a epiderme, é ondulada e irregular, com células chamadas
papilas. A base da derme é menos claramente definida à medida que se
mistura com o tecido subcutâneo, o qual contém tecido conectivo e tecido
adiposo e auxilia a ancorar a pele ao músculo e ao osso.

Anexos cutâneos
Em torno da 12ª semana de vida fetal, acontece uma propagação de células
germinativas na camada basal da periderme, formando pequenos aglomerados
celulares dispostos em intervalos regulares na interface dermoepidérmica.
Estes aglomerados de células darão origem às unidades pilosas, sebáceas,
apócrinas e écrinas.

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Os órgãos acessórios da pele, de origem epidérmica de um embrião – pelos,


glândulas e unhas –, realizam funções vitais. Os pelos e as unhas protegem o
corpo. As glândulas sudoríparas auxiliam a regular a temperatura corporal. A
abertura dos folículos pilossebáceos (pelo + glândula sebácea) e das glândulas
sudoríparas na pele forma os orifícios conhecidos como poros.

Funções da pele
 Proteção: barreira de proteção contra agentes internos e externos do
organismo e perdas de água e eletrólitos. Protege contra o excesso de
radiação ultravioleta. Enfim, a proteção pode ser: térmica, mecânica,
bacteriológica, química, elétrica, contra radiações ultravioleta e
hidrostática.
 Termorregulação: controle homeostático da temperatura orgânica,
por meio de sudorese, constrição tecidual e dilatação da rede vascular
cutânea. A pele tem a função de manter a temperatura tanto no inverno
quanto no verão. No frio, os vasos cutâneos se contraem (vasoconstrição);
no calor, dilatam-se (vasodilatação) e por meio do suor suprimem o
calor. A pele regulariza a temperatura do corpo com a umidade que as
glândulas sudoríparas expelem.
 Percepção (sensitivo): por causa da presença de terminações nervosas
e dos receptores especializados, apresentamos as sensações de calor,
frio, dor e tato. Os receptores tegumentares, quando incitados por um
ou alguns eventos, alertam o sistema nervoso central sobre o evento,
permitindo uma reação apropriada. Essa ação pode ser simples e
automática, ou pode demandar um ato mais ordenado, como resolver
que tipo de agasalho usar ao sentir frio.
 Secreção: a pele secreta sebo e suor, que, juntos, formam o manto
hidrolipídico. A secreção sebácea lubrifica o folículo piloso e forma,
em conjunto com a secreção sudorípara, a capa ácida que protege a
superfície da pele. A pele desintoxica o organismo pelo suor, expelindo
detritos nocivos à saúde.
 Absorção: permite a penetração de sustâncias ativas no organismo, além
da epiderme, permitindo realizar hidratação, nutrição e regeneração
das células nas camadas mais profundas.
 Metabolismo: quando exposta à luz solar ou à radiação ultravioleta, a
pele está envolvida na produção de vitamina D.

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No homem, a perda de água pela pele, processo chamado de desidratação, inicia-se


por volta dos 25 anos e está acompanhada da diminuição de fibras de colágeno,
proteína que garante a sua elasticidade (RIBEIRO; FERRARI, 2014).

1. A presença de uma epiderme c) Nervoso.


queratinizada, do ponto d) Cartilaginoso.
de vista adaptativo, está e) Epitelial.
diretamente relacionada à: 4. Paulo entra na cozinha de sua casa
a) preservação da vida, servindo e, inadvertidamente, encosta o
para ataque e defesa. braço numa panela quente com
b) adaptação ao meio ambiente feijão. Rapidamente, Paulo retira
terrestre, sendo responsável seu braço e o coloca sob a água
por maior economia hídrica. fria. O movimento de Paulo, ao
c) vida no meio aquático, retirar o braço, se deve à ação
impedindo a hidratação conjunta de quais estruturas?
do animal. a) Músculos, ossos, nervos
d) reserva nutritiva. e articulações.
e) proteção contra ações b) Ossos, pele, rins e articulações.
mecânicas do meio interno. c) Visão, pele, ossos e rins.
2. Qual das seguintes funções é d) Olfato, tato, nervos e músculos.
comum à pele dos mamíferos e) Músculos, fígado, tato e olfato.
e à epiderme das plantas? 5. Qual é a importância da pele?
a) Controle de temperatura. a) A pele é uma estrutura que
b) Proteção. fica na parte interna.
c) Trocas gasosas. b) A pele é uma estrutura incapaz
d) Percepção sensorial. de sentir alterações térmicas.
e) Reserva. c) A pele é uma barreira
3. Podemos dividir a pele em natural contra agentes
duas camadas principais: estranhos ao corpo.
epiderme e derme. A camada d) A pele pode causar sérios
mais superficial, a epiderme, é danos à saúde e é um
formada por qual tecido? agente patogênico.
a) Conjuntivo. e) A pele impedir a desintoxicação
b) Muscular. do organismo.

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BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema


nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
LECCI, L. L. Curiosidades sobre a nossa pele. [S.l.]: Curiosa Biologia, 2015. Disponível em:
<https://blogcuriosidadesbiologia.blogspot.com.br/2015/06/curiosidades-sobre-
-nossa-pele.html>. Acesso em: 17 nov. 2017.
RIBEIRO, L.; FERRARI, P. Comparando o sistema tegumentar de humano e felino. [S.l.: s.n.],
2014. Disponível em: <http://biologiapontal.blogspot.com.br/2014/08/comparando-
-o-sistema-tegumentar-de.html>. Acesso em: 17 nov. 2017.
TORRES, H. F. Noções de anátomo-fisiologia da pele. [S.l.: s.n.], 2012. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqeEAC/02-anatomo-fisiologia-pele>.
Acesso em: 17 nov. 2017.

Leituras recomendadas
AULA DE ANATOMIA.COM. Sistema tegumentar. [S.l.]: Aula de Anatomia, c2001. Disponí-
vel em: <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar/>.
Acesso em: 12 out. 2017.
AZULAY, R. D. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. A pele: embriologia, estrutura e fisiologia. In: AZULAY,
R. D. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. cap. 1, p. 1-10.
BELDA JÚNIOR, W.; DI CHIACCHIO, N.; CRIADO, P. R. Tratado de dermatologia. São
Paulo: Atheneu, 2010.
CESAR, A. Pele saudável: faltam cuidados específicos para o rosto. Vida e Estilo, 30 ago.
2015. Disponível em: <http://www.ache.com.br/arquivos/01.09%20-%20Firmeza%20
da%20pele.pdf>. Acesso em: 12 out. 2017.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante
de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
LEMES, J. 10 anos de Maria da Penha. Expresso Ilustrado, o1 ago. 2016. Disponível em:
<https://expressoilustrado.com.br/opiniao/pele-humana-ii>. Acesso em: 12 out. 2017.
PUGLIESE, P. T. Advanced professional skin care: medical edition. [S.l.]: Milady, 2005.

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