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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
2.2 Derme........................................................................................ 13
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7.1 Câncer de pele .......................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre
o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa.
Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo
de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 ANATOMIA DO SISTEMA TEGUMENTAR
Fonte: atosmedica.com.br
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a derme. Enquanto a epiderme é avascular, a derme é vascularizada.
(TORTORA, 2016)
A pele (L. integumentum, revestimento) é facilmente acessível e é um dos
melhores indicadores da saúde geral; por isso, é importante observá-la com
atenção durante o exame físico. É incluída no diagnóstico diferencial de quase
todas as doenças. A pele propicia: (MOORE, 2014)
Proteção do corpo contra os efeitos ambientais, como escoriações,
perda de líquido, substâncias prejudiciais, radiação ultravioleta e
microrganismos invasores.
Contenção das estruturas do corpo (p. ex., tecidos e órgãos) e de
substâncias vitais (principalmente líquidos extracelulares),
evitando a desidratação, que pode ser grave em caso de lesões
cutâneas extensas (p. ex., queimaduras)
Regulação do calor mediante a evaporação do suor e/ou a
dilatação ou constrição dos vasos sanguíneos superficiais.
Sensibilidade (p. ex., dor) por meio de nervos superficiais e suas
terminações sensitivas.
Síntese e armazenamento de vitamina D.
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2.1 Epiderme
Fonte: infoescola.com
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abundantes da epiderme são os queratinócitos, por isso serão considerados
primeiro. A função principal dos quer atinócitos ("células de queratina") é produzir
queratina, a proteína fibrosa que ajuda a fornecer as propriedades protetoras da
epiderme (do grego quera = córneo). (MARIEB, 2008)
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Cerca de 8% das células epidérmicas são melanócitos, que se
desenvolvem a partir do ectoderma do embrião em desenvolvimento e que
produzem o pigmento melanina. Suas projeções longas e delgadas se estendem
entre os queratinócitos e transferem grânulos de melanina para eles. A melanina
é um pigmento amarelo avermelhado ou castanho escuro que contribui para a
cor da pele e absorve os raios ultravioleta (UV) perigosa. Uma vez dentro dos
queratinócitos, os grânulos de melanina se agrupam, formando um véu protetor
sobre o núcleo, no lado voltado para a superfície da pele. Desse modo, eles
protegem o DNA nuclear do dano causado pelos raios UV. Embora seus
grânulos de melanina protejam efetivamente os queratinócitos, os melanócitos
em si são particularmente suscetíveis aos danos causados pelos raios UV.
(TORTORA, 2016)
As células de Langerhans, de formato estrelado, originam - se na medula
óssea e migram para a epiderme. Também chamadas de células dendríticas da
epiderme, elas são fagócitos que fagocitam substâncias estranhas e auxiliam na
ativação do nosso sistema imunológico, como descrito posteriormente neste
capítulo. Seus delgados prolongamentos estendem-se entre os queratinócitos
circundantes, formando uma rede mais ou menos contínua. (MARIEB, 2008)
As células de Merkel ocasionalmente estão presentes na junção entre a
derme e a epiderme. Com o formato de um hemisfério espinhoso, cada célula de
Merkel está intimamente associada com uma terminação nervosa sensorial em
forma de disco. Esta combinação, chamada de disco de Merkel, funciona como
um receptor sensorial para o tato. (MARIEB, 2008)
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Fonte: todamateria.com.br
Camada Basal
A camada mais profunda da epiderme é a camada basal, composta por um
único conjunto de queratinócitos cúbicos ou colunares. Algumas células dessa
camada são células-tronco, que sofrem divisão celular para produzir
continuamente novos queratinócitos. A queratina protege as camadas mais
profundas contra lesões. A camada basal também é conhecida como camada
germinativa, indicando seu papel na formação de novas células. (TORTORA,
2016)
Camada Espinhosa
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Abaixo da camada basal se encontra a camada espinhosa. Essa camada é
composta principalmente por numerosos queratinócitos organizados em 8 a
10 camadas. As células nas camadas mais superficiais se tornam achatadas.
Os queratinócitos na camada espinhosa, que são produzidos pelas células-
tronco na camada basal, possuem as mesmas organelas das células da
camada basal e algumas delas conservam a capacidade de se dividir.
Os queratinócitos dessa camada produzem feixes mais grossos de
queratina nos filamentos intermediários do que aquelas na camada basal.
Embora elas sejam redondas e maiores no tecido vivo, as células da camada
espinhosa se encolhem e se soltam quando preparadas para avaliações
microscópicas, de modo que elas parecem estar cobertas por espinhos. Em
cada projeção semelhante a um espinho, feixes de filamentos intermediários
de queratina se inserem nos desmossomos, que unem firmemente as células
umas às outras. Essa organização confere força e flexibilidade à pele.
Também estão presentes na camada espinhosa macrófagos intraepidérmicos
e projeções de melanócitos. (TORTORA, 2016)
Camada Granulosa
Aproximadamente no meio da epiderme se encontra a camada granulosa, que
consiste entre três a cinco camadas de queratinócitos achatados sofrendo
apoptose. Os núcleos e outras organelas dessas células começam a se
degenerar conforme elas se afastam da fonte de nutrição (os vasos
sanguíneos dérmicos). Uma característica importante das células nessa
camada é a presença de grânulos escuros de uma proteína chamada de
queratohialina, que une os filamentos intermediários de queratina.
Também estão presentes nos queratinócitos os grânulos lamelares
revestidos por membrana, que se fundem com a membrana plasmática e
liberam uma secreção rica em lipídios. Essa secreção é depositada nos
espaços entre as células da camada granulosa, da camada lúcida e da
camada córnea. A secreção rica em lipídios age como impermeabilizante que
repele a água, retardando a perda e a entrada de água e de material estranho.
(TORTORA, 2016)
Camada Córnea
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A camada córnea consiste em cerca de 25 a 30 camadas de queratinócitos
achatados e mortos, mas pode variar em espessura desde algumas células na
pele fina até 50 ou mais camadas de células na pele espessa. As células são
envelopes de queratina revestidos por membrana plasmática, extremamente
finos e achatados, que não contêm mais um núcleo ou qualquer organela
interna. Elas são o produto final do processo de diferenciação dos
queratinócitos. As células em cada camada são sobrepostas como as
escamas na pele de uma cobra. As camadas vizinhas de células também
formam conexões fortes entre si. Nessa camada mais externa da epiderme, as
células são continuamente perdidas e repostas por outras das camadas mais
profundas. (TORTORA, 2016)
Suas múltiplas camadas de células mortas ajudam a camada córnea a
proteger as camadas mais profundas contra lesões e invasões microbianas. A
exposição constante da pele ao atrito estimula o aumento da produção celular
e da produção de queratina, resultando na formação de um calo, um
espessamento anormal da camada córnea. (TORTORA, 2016)
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2.2 Derme
Fonte: escolaeducacao.com.br
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A derme superficial ou papilar que fica abaixo da epiderme e é
ondulada, local onde predomina fibras colágenas e elásticas
pequenas. Tem grande quantidade de substância gel composto de
mucopolissacarídeos ácidos. Estão presentes os vasos
sanguíneos e linfáticos, pequenos nervos.
A derme profunda ou reticular está abaixo da derme papilar.
Constituída de feixes de colágenos mais grossos, ondulados e em
posição horizontal, e elastina grossa.
2.3 Hipoderme
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Fonte: souenfermagem.com.br
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Fonte: minutosaudeestetica.com.br
3 ANEXOS DA PELE
Fonte: clinicamaximus.com.br
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Embora a proteção que eles forneçam seja limitada, os pelos na cabeça
protegem a pele das lesões e dos raios solares. Eles também diminuem a perda
de calor pela cabeça. Sobrancelhas e cílios protegem os olhos contra partículas
estranhas, assim como os pelos nas narinas e no meato acústico externo
protegem essas estruturas. Receptores táteis (os plexos das raízes pilosas)
associados aos folículos pilosos são ativados sempre que um pelo é movido,
mesmo que levemente. Assim, os pelos também agem na percepção dos toques
leves. (TORTORA, 2016)
O folículo piloso é constituído por: bainhas radiculares interna e externa,
derivadas da epiderme; membrana vítrea, que corresponde à membrana basal,
e bainha dérmica, onde há condensação de fibras colágenas. (MONTANARI,
2019)
Ele é constituído de estruturas como: infundíbulo, acrotriquio, istmo,
segmento inferior, bulbo piloso e papila. Além de ter uma estrutura muscular
acoplada, denominada músculo eretor do pelo, que está presente em toda a
superfície da pele recoberta por pelos, também recebe inervação colinérgica e
contrai-se em resposta à epinefrina, produzindo a piloereção. (FASSHEBER,
2018)
Fonte: coladaweb.com
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3.2 Pelos
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A cor dos pelos é influenciada principalmente pela quantidade e pelo tipo de melanina
em suas células queratinizadas. A melanina é sintetizada por melanócitos espalhados
na matriz do bulbo e passa para as células no córtex e na medula do pelo. Os pelos
escuros contêm principalmente eumelanina (entre marrom e preto) ; pelos louros e
ruivos contêm variantes da feomelanina (entre amarelo e vermelho).
Os pelos se tornam cinza por causa do declínio progressivo na produção de melanina;
os pelos cinza contêm poucos grânulos de melanina. Os pelos brancos são resultado
da ausência de melanina e do acúmulo de bolhas de ar. A coloração do cabelo é um
processo que adiciona ou que remove pigmentos. As tinturas temporárias cobrem a
superfície dos fios de cabelo e, em geral, são removidas em duas ou três lavagens.
As tinturas semipermanentes penetram moderadamente nos fios de cabelo e são
removidas entre cinco e 10 lavagens. As tintas permanentes penetram profundamente
nos fios e não são lavadas, mas acabam sendo eliminadas conforme o cabelo cresce.
(TORTORA,2016)
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Fonte: apelequehabitoblog.blogspot.com
Fonte: tratamentosuorexcessivo.com.br
3.5 Unhas
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formadas pela camada lúcida e córnea da epiderme. Em regra, exibem uma cor
rosada em função da rede capilar que existe debaixo delas. (FASSHEBER,
2018)
O corpo da unha é a porção visível da unha. Ele é comparável à camada
córnea da epiderme da pele, exceto pelo fato de que suas células queratinizadas
achatadas são preenchidas por um tipo mais rígido de queratina e não se soltam.
Abaixo do corpo da unha se encontra uma região de epitélio e uma camada mais
profunda de derme. A extremidade livre é a porção do corpo da unha que pode
ultrapassar a extremidade distal do dedo. A extremidade livre é branca porque
não há capilares subjacentes. (TORTORA, 2016)
A raiz da unha é a porção da unha encerrada em uma dobra de pele. A
área esbranquiçada com formato de crescente da extremidade proximal do corpo
da unha é chamada de lúnula (pequena lua). Ela parece branca porque o tecido
vascularizado subjacente não é aparente por causa de uma região espessa de
epitélio nessa área. Abaixo da extremidade livre se encontra uma região espessa
de camada córnea chamada de hiponíquio que une a unha à ponta do dedo. O
leito da unha é a pele abaixo do corpo da unha que se estende da lúnula até o
hiponíquio. A epiderme do leito da unha não possui camada granulosa. O
eponíquio ou cutícula é uma banda estreita de epiderme que se estende a partir
da margem lateral da parede da unha e adere a ela. Ele ocupa a borda proximal
da unha e consiste em camada córnea. (TORTORA, 2016)
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As unhas possuem uma variedade de funções:
Elas protegem as porções distais dos dedos.
Elas fornecem suporte e pressão contrária à superfície palmar dos
dedos das mãos, aumentando a percepção de toque e de
manipulação.
Elas permitem apanhar e manipular pequenos objetos e podem ser
utilizadas para coçar e arranhar o corpo de vários modos.
Fonte: aminoapps.com
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Barreiras químicas: As barreiras químicas incluem as secreções da pele
e a melanina. Apesar das bactérias serem abundantes na superfície da pele, o
baixo pH das secreções desse órgão, chamado de manto ácido, retarda sua
proliferação. Além disso, muitas bactérias são completamente eliminadas pelas
substâncias bactericidas do sebo. As células da pele também secretam um
antibiótico natural chamado de defensína humana, o qual literalmente abre poros
na bactéria fazendo-a parecer uma peneira. (MARIEB, 2008)
Barreiras físicas/mecânicas: As barreiras físicas ou mecânicas são
fornecidas pela continuidade da pele e pela resistência de suas células
queratinizadas. Como barreira física, a pele é certamente incrível. (MARIEB,
2008)
Barreiras biológicas: As barreiras biológicas incluem as células de
Langerhans (dendríticas) da epiderme, os macrófagos da derme e o próprio
DNA. As células de Langerhans são elementos ativos do sistema imunológico.
Para a resposta imunológica tornar-se ativada, as substâncias estranhas, ou
antígenos, devem ser apresentadas para os leucócitos chamados de linfócitos.
Os macrófagos da derme constituem uma segunda linha de defesa para eliminar
vírus e bactérias que tenham conseguido penetrar a epiderme. Eles também
atuam como células "apresentadoras" de antígenos. (MARIEB, 2008)
4.1 Proteção
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com que haja predisposição à penetração de agentes alergênicos na pele,
causando maior irritabilidade (KAMIZATO; BRITO, 2014 apud MATIELLO,
2020).
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4.4 Excreção e absorção de substâncias
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derme. Isso desvia mais sangue para dentro da circulação geral, tornando-o
disponível para os músculos e outros órgãos. (TORTORA, 2016; MARIEB, 2008)
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5 TIPOS DE PELE
Fonte: maisestetica2.wixsite.com
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rosácea e telangiectasias (KEDE; SABOTOCIH, 2004 aúd MATIELLO, 2020).
Possui um pH mais alcalino e, por isso, envelhece mais lentamente.
Tipo III — pele normal: também chamada de pele eudérmica, é lisa, não
brilhante e com pH próximo ao neutro. O teor hídrico dessa pele é alto, mas sem
a presença de poros dilatados. Tem uma textura aveludada e sedosa, sendo
mais comum em crianças de até 8 anos. Nesse tipo de pele, os orifícios pilos
sebáceos são bem pouco visíveis (BORGES; SCORZA, 2016 apud MATIELLO,
2020)
Tipo IV — pele mista: também chamada de pele combinada, possui
características associadas dos demais tipos de pele. A região T (áreas do nariz,
queixo e testa) possui grande quantidade de sebo e poros dilatados, dando um
aspecto mais oleoso a essas regiões. Em contrapartida, a parte lateral da face
apresenta pele alípica ou normal (BORGES; SCORZA, 2016 apud MATIELLO,
2020)
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Pele acneica: possui as mesmas características da pele lipídica, sobretudo
comedões, pápulas, pústulas, cistos e cicatrizes.
Pele sensível: apresenta um aspecto mais frágil. É fina, de coloração
avermelhada, com presença de telangiectasias.
Pele desidratada: apresenta uma textura fina, hipotônica, descamativa, com
desequilíbrio da camada córnea. Visualmente, é uma pele opaca, áspera ao
tato, com presença de rugas superficiais (BORGES; SCORZA, 2016 apud
MATIELLO, 2020)
Essas rugas superficiais que aparecem na pele desidratada não são resultado
de alterações dérmicas, mas falsas rugas, decorrentes apenas da
desidratação tecidual.
Pele espessa: apresenta um aspecto grosseiro, opaca e sem viço.
Pele desvitalizada: de aspecto opaco, sem viço e flácida
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6 CICATRIZAÇÃO DA PELE
Fonte: cidadeverde.com
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de uma resposta celular chamada de inibição por contato. A migração das
células epidérmicas para completamente quando cada uma se encontra em
contato finalmente com células epidérmicas em toda a extensão da lesão.
Conforme as células epidérmicas basais migram, um hormônio chamado
de fator de crescimento epidérmico estimula as células tronco basais a se
dividirem e substitui aquelas que se moveram para a ferida. As células
epidérmicas basais realocadas se dividem, formando uma nova camada,
tornando desse modo a nova epiderme mais espessa.
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Fonte: lenitamunhoz.wordpress.com
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o resultado é uma cicatriz elevada – aquela que é elevada acima da superfície
epidérmica normal. Se essa cicatriz permanece dentro dos limites da ferida
original, ela é uma cicatriz hipertrófica. Se ela se estende além dos limites na
direção dos tecidos circunjacentes normais, é uma cicatriz queloide. O tecido
cicatricial é diferente da pele normal porque as fibras colágenas estão
organizadas mais densamente, ele tem elasticidade menor, menos vasos
sanguíneos e pode conter ou não a mesma quantidade de pelos, glândulas
cutâneas ou estruturas sensitivas. Por causa da organização das fibras
colágenas e da escassez de vasos sanguíneos, as cicatrizes em geral têm cor
mais clara que a pele normal.
Fonte: br.pinterest.com
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7 PATOLOGIAS E DISTÚBIOS CUTÂNEOS
Fonte: msdmanuals.com
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7.1 Câncer de pele
Fonte: vejario.abril.com.br
Fonte: devpost.com
Fonte: msdmanuals.com
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comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço
etc. A pele nessas regiões, normalmente, apresenta sinais de dano solar, como
enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. O CEC é duas
vezes mais frequente em homens do que em mulheres. (SBD, 2020)
Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol
é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão
associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição
de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.
Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma
de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e
sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas.
(SBD, 2020)
Fonte: drfelipecerci.com.br
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III. Melanoma
Fonte: scielo.br
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A é para assimetria: os melanomas malignos tendem a ser assimétricos. Isso
significa que seus formatos são irregulares, como duas metades muito
diferentes uma da outra.
B é para borda: os melanomas malignos possuem bordas irregulares –
entalhadas, endentadas, recortadas ou indistintas.
C é para cor: os melanomas malignos possuem coloração desigual e podem
conter várias cores.
D é para diâmetro: as verrugas ordinárias normalmente têm menos de 6 mm,
aproximadamente do tamanho de uma borracha sobre um lápis.
E é para evolução: os melanomas malignos mudam de tamanho, formato e
cor.
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Fonte: TORTORA, 2016
7.2 Queimaduras
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pode ser acompanhada por descamação. Um exemplo de uma queimadura de
primeiro grau é uma queimadura solar leve. (TORTORA, 2016)
Uma queimadura de segundo grau destrói a epiderme e parte da derme.
Algumas funções da pele são perdidas. Em uma queimadura de segundo grau,
ocorrem vermelhidão, formação de bolha, edema e dor. Em uma bolha, a
epiderme se separa da derme por causa do acúmulo de líquido tecidual entre
elas. As estruturas associadas, como folículos pilosos, glândulas sebáceas e
glândulas sudoríferas, em geral não são afetadas. Se não houver infecção, as
queimaduras de segundo grau se curam sem enxerto de pele em cerca de 3 a 4
semanas, mas podem ocorrer cicatrizes. As queimaduras de primeiro e segundo
graus são chamadas coletivamente como queimaduras de espessura parcial.
(TORTORA, 2016)
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Fonte: concursosdasaude.com.br
Fonte: concursosdasaude.com.br
46
Fonte: blog.concursosdasaude.com.br
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15% da superfície corporal atingida, ou de terceiro grau com menos de 2% da
superfície corporal atingida.
Médias ou médio queimado: quando as queimaduras atingem de 10 a
20% da superfície corporal, ou queimaduras de primeiro grau que tenham
atingido mais de 50% da superfície corporal, ou de segundo grau com mais de
20% da superfície corporal atingida, ou de terceiro grau que tenham atingido até
10% da superfície corporal, sem chegarem a face, mãos e pés.
Graves ou grande queimado: quando as queimaduras atingem mais de
20% da área corporal, ou se causarem complicação por lesão do trato
respiratório, ou queimaduras de terceiro grau em face, mãos e pés, ou de
segundo grau que tenham atingido mais de 30% da superfície corporal.
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Fonte: blog.concursosdasaude.com.br
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PHTLS: é um programa de formação contínua que aborda e padroniza as
intervenções dos operacionais em ambiente pré-hospitalar à vítima de trauma.
Este programa de formação é revisto a cada quatro anos e a sua qualidade e
excelência é reconhecida em todo o mundo.
A lesão aos tecidos da pele que estão em contato direto com o agente
agressor compreende o efeito local de uma queimadura. Entretanto, geralmente
os efeitos sistêmicos de uma grande queimadura constituem o maior risco à vida.
Os efeitos sistêmicos de uma queimadura podem incluir: (TORTORA, 2016)
Uma grande perda de água, plasma e proteínas plasmáticas,
causando choque;
Infecções bacterianas;
Redução da circulação sanguínea;
Diminuição da produção de urina;
Diminuição das respostas imunes.
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Conte 9% para a superfície anterior e 9% para a superfície posterior
de cada membro inferior até as nádegas (total de 36% para ambos
os membros inferiores).
Conte 1% para o períneo.
Fonte: msdmanuals.com
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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