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DISFUNÇÕES ESTÉTICAS

E
TRATAMENTOS
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

• O QUE É F.E.G. ??

Infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não


inflamatória, seguida de polimerização da substância
fundamental que, infiltrando-se nas tramas, produz uma
reação fibrótica consecutiva. ( Borges, 2006)

Conhecido também, como: Paniculopatia Edemato-Fibro-


Esclerótica, Lipodistrofia localizada, Paniculose,
Mesenquimatose, Lipoesclerose, Dermatopaniculose
vasculopática.

Acomete mais de 95% das mulheres.

• POR QUE NÃO CELULITE??


FIBRO- EDEMA- GELÓIDE
• Evolução do F.E.G - Fisiopatologia ( Borges, 2006)

1a. Fase: FASE CONGESTIVA SIMPLES

Hipertrofia dos adipócitos – núcleo para a periferia – diminuição


da drenagem do líq. Intercelular – inundação do tecido.
Temporária ou transitória

2a. Fase: FASE EXSUDATIVA

Agravamento da dilatação artériocapilar devido a estase;


Presença de mucopolissacarídeos e eletrólitos no tec. Celular;
Desorganização das fibras do conjuntivo;
Excitação das terminações nervosas da região.
Fase de Precipitação da Subst. Amorfa
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

3a. Fase: FASE NODULAR

da densidade do conjuntivo  irritação das fibras teciduais 


tecidos fibrosos  compressão dos elementos do tec. Conjuntivo.

4a. Fase: Continuidade do processo  espessamento do tec.


Conjuntivo interadipocitário  Fibrose cicatricial, atrófica e
irreversível  Esclerose do tec. Fibroso  Compressão de
arteríolas e nervos  Dor à palpação.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

ETIOPATOGENIA

• Fatores Predisponentes
- Genéticos;
- Idade;
- Sexo: mulheres têm 2 x mais
adipócitos que os homens;
- Desequilíbrio Hormonal.

• Fatores Determinantes
- Estresse, fumo, sedentarismo;
- Maus hábitos alimentares
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

TEORIAS QUE EMBASAM O SURGIMENTO DO F.E.G:

1) Teoria Alérgica
2) Teoria Tóxica

3) Teoria Hormonal
Estrógeno: Maior incidência em mulheres;
Surgimento após a puberdade;
Agravamento com a gestação, lactação e
estrogenioterapia.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

4) Teoria Circulatória
- Perturbações da circulação local ocorrem devido à
pressão dos tecidos sobre os vasos;
- Restrições mecânicas externas (vestuários);
- Causas endógenas: modificações do estado físico-
químico da substância fundamental, impedindo a livre
circulação dos líquidos intersticiais.

5) Teoria Metabólica
O F.E.G. é o resultado de um acúmulo de gordura
acima do normal.

6) Teoria Bioquímica
O F.E.G resulta da polimerização dos mucopolissacarídeos.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE
• AVALIAÇÃO
Exame Físico
 Inspeção: pcte em ortostase
- Alterações do relevo subcutâneo
- Coloração tecidual
- Telangiectasias, varizes, equimoses, estrias
- Hiperceratose folicular
- Tonicidade muscular
 Palpação
- Dor à palpação
- Teste da casca de laranja ( + se a
pele apresentar-se rugosa)
- Teste de preensão ( após a preensão
da pele promove-se um mov. de
tração: + se houver dor incomodativa.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

 Localizações preferenciais
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE
• GRAU I : O F.E.G. só é visto através da compressão do
tecido entre os dedos ou da contração muscular voluntária.
Não há alteração da sensibilidade dolorosa.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

GRAU II: Depressões já visíveis. Baixa temperatura e palidez


da pele. Diminuição da elasticidade. Há nódulos, porém não há
dor.
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

Grau III: - Acometimento


tecidual com o indivíduo em
qualquer posição.
- Aspecto de saco de nozes.
- São evidentes em repouso.
- Sensação palpável de
pequenas granulações em
níveis profundos.
- Dor à palpação.
- Diminuição da Elasticidade,
palidez e diminuição da
temperatura
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

EXAMES COMPLEMENTARES

- Termografia

POSTERIOR INFERIOR DE COXA APÓS 10 SESSÕES DE


VACUOTERAPIA
FIBRO- EDEMA- GELÓIDE

TERAPIA MEDICAMENTOSA:

Mesoterapia

Injeções intradérmicas de diversas substâncias( enzimas,


vasodilatadores e substâncias que auxiliam o metabolismo
do tec. Conjuntivo).

Ativos Farmacológicos

- Extratos vegetais de Hera e castanha da índia


- Ginkgo Biloba
- Metilxantinas: cafeína
- Centelha asiática
FISIOTERAPIA

 DRENAGEM LINFÁTICA

 Estimular o retorno do excesso de líquido


intersticial e proteínas à corrente sanguínea;

 Pode ser realizada diariamente;

 “Carro chefe” da FDF

 MASSOTERAPIA

 Associada à cosméticos;

 Manobras vigorosas e rápidas;


FISIOTERAPIA

 ULTRASSOM 3MHz

Mobilização de líquido
Modo contínuo
Intensidade: 1,0 a 2,0 w/cm2

Fonoforese:
Modo contínuo
Intensidade: 0,6-0,8 w/cm2

Aplicação direta sobre o FEG


Modo Pulsado
Intensidade 1,5 w/cm2
FISIOTERAPIA

 VACUOTERAPIA

• Atua no tônus da pele;


• Promove uniformidade à área
submetida ao tratamento;
• Reduz fibrose;
• Promove oxigenação tecidual;
• Mobilização de Líquidos teciduais.

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FISIOTERAPIA

Efeito da vacuoterapia sobre as fibroses:


FISIOTERAPIA

Modo Pulsado
FEG Modo contínuo – traços transversais e circulares
Drenagem linfática

* FEG flácida- necessário tonificar (MOV. RÁPIDOS)


FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA

Corrente Galvânica :

Galvanização- melhora da circulação local ( pólo negativo-


estimulante);
Iontoforese - despolimerização da substância fundamental.
Intensidade subsensorial :1mA

Laser:

Ação antiedematosa e fibrinolítica


3J/cm² - ação antiinflamatória, antálgica e circulatória
ADIPOSIDADE LOCALIZADA
FISIOTERAPIA

 ELETROLIPÓLISE
FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA

 TERMOTERAPIA
• Hiperemia local
• Vasodilatação local
• Elevação da temperatura local
• Elevação do metabolismo
• Otimização da circulação sangüínea

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FISIOTERAPIA

 BANDAGEM CRIOTERÁPICA
FISIOTERAPIA

 CREMES REDUTORES

• Centelha Asiática

• Algas Marinhas

• Cafeína

• XantalgosilC

• Scopariane

• Celulinol

UTILIZADOS PARA GRAUS INICIAIS DE FEG


FISIOTERAPIA

 VINHOTERAPIA
• Esfoliação

• 200 ml de água + 200 ml de


Vinho Tinto (Leva ao fogo)

• 1 colher (chá) Sal de Magnésio

• Bandagem Atadura de Crepon

• Oclusão com filme de PVC

• Tempo: 20 min
FISIOTERAPIA

Antes Após 10 sessões : - 5cm


ESTRIAS
ESTRIAS

DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

• É uma atrofia tegumentar adquirida devido ao


rompimento das fibras elásticas da pele.
• Apresenta aspecto linear, algo sinuosa, de um ou
mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas,
depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas).

• Dispõem-se paralelamente umas às outras e


perpendicularmente às linhas de fenda da pele,
indicando um desequilíbrio elástico localizado,
caracterizando, portanto, uma lesão da pele.

• Apresentam um caráter de bilateralidade.


ESTRIAS
SINTOMAS INICIAIS

Prurido ,dor (em alguns casos),erupção papular plana e


levemente eritematosa (rosada).

EVOLUÇÃO

Fase inicial : rubras (striae rubrae), porque são


avermelhadas.
Fase tardia : as lesões tornam-se esbranquiçadas, quase
nacaradas, sendo denominadas nesta fase de estria alba
(striae albae)
ESTRIAS

PÚBLICO ALVO

• Obesos
• Grávidas ( principalmente no ultimo trimestre)
• Uso tópico ou sistêmico de esteróides (cortisona )
• Atividade física vigorosa (musculação) estresse

ETIOLOGIA

•Teoria Mecânica
• Teoria Endocrinológica
• Teoria infecciosa
ESTRIAS

- Teoria Mecânica

Estiramento da pele

Ruptura ou perda de fibras elásticas dérmicas

Gravidez
Obesidade
ESTRIAS

- Teoria Endocrinológica

Esteróides tópicos ou sistêmicos

Pele fraca e desgastada

Estrias

ACNE RENITE ASMA


ESTRIAS

- Teoria Infecciosa

Processos infecciosos

Danos as fibras elásticas

Estrias
ESTRIAS

INCIDÊNCIA

São encontradas em ambos os sexos, com


predominância no feminino, principalmente a
partir da adolescência .

Sexo Feminino: entre 10 e 16 anos

Sexo Masculino: entre 14 e 20 anos.

Na mulher adulta saudável a incidência de


estrias é 2,5 vezes mais freqüente que no
homem nas mesmas condições
ESTRIAS

Linhas atróficas esbranquiçadas - estrias antigas, provocadas por um


crescimento rápido em adolescentes,pela ruptura das fibras elásticas
ESTRIAS

Linhas atróficas eritematosas- emagrecimento rápido com retração


das fibras elásticas
ESTRIAS
ESTRIAS

Estrias recentes ( após perda rápida de peso) - Eritomato-violáceas


ESTRIAS
ESTRIAS
TRATAMENTOS
ESTRIAS
TRATAMENTO- STRIAT
Corrente contínua de baixa frequência cuja intensidade de
corrente varia de 0 a 400 microampéres.
Eletrodo ativo especial - o qual consiste de uma fina agulha
sustentada por um eletrodo do tipo caneta. (-)
Eletrodo passivo - tipo placa.( + )
STRIAT

TÉCNICA
Local esterilizado/ uso de luvas
- Incisão paralela subcutânea( c/ levantamento da agulha)
- Chevron
- Escarificação

INTENSIDADE
Estrias: 70 - 100 uA

TEMPO
Até a estria tornar-se hiperêmica
e edemaciada em sua totalidade
FLACIDEZ
FLACIDEZ

Existem 2 tipos de Flacidez:

1) FLACIDEZ TECIDUAL

2) FLACIDEZ MUSCULAR

A flacidez muscular e dos tecidos gera pontos anti-


simétricos. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem um
efeito de envelhecimento precoce.
FLACIDEZ

1) FLACIDEZ TECIDUAL ( CUTÂNEA)

É provocada pela perda de elementos do tecido


conjuntivo como fibroblastos, elastina e colágeno,
tornando menos densa a rede de elementos, tirando
a firmeza entre as células.

A estrutura fica envelhecida, devido a perda e


desgaste do manto hidrolipídico, responsável pelo “
viço” e sustentação da pele.
FLACIDEZ
FLACIDEZ
FLACIDEZ

FLACIDEZ CUTÂNEA ABDOMINAL

-Gravidez
- Obesidade
FLACIDEZ
Gravidez

Grande e prolongada distensão da pele abdominal


provocada pelo crescimento fetal

Rompimento de fibras elásticas dando lugar a estrias


FLACIDEZ

Obesidade

A distensão da pele é provocada pelo aumento do


volume do abdome, resultante do grande
crescimento da gordura intracavitária (entre as
vísceras da cavidade abdominal) e subcutânea (logo
abaixo da pele).
FLACIDEZ

- A pele pode contrair pela ação das fibras elásticas;

- Fibras elásticas íntegras não são suficientes para


permitir uma boa retração, e a pele mantém o
comprimento adicional provocado pela distensão.
FLACIDEZ

2) FLACIDEZ MUSCULAR

-Sedentarismo;
- Não contração muscular  fibras musculares
elásticas  FLACIDEZ;
- A musculatura perde a tonicidade e a região fica sem
a definição de seus contornos;

- Reflete diretamente nos tecidos adjacentes,


provocando a perda de “intimidade” entre eles, o que
facilita intensamente o acúmulo de gordura em áreas
flácidas.
FLACIDEZ

2) Teste para verificar Flacidez Muscular:

Contrair a musculatura da área.


Normal : O músculo deve ficar com seus
contornos definidos.
FLACIDEZ

FATORES PRÉ- DISPONENTES

1) Pré-disposição genética : Mulheres negras e


orientais - genética privilegiada (massa gorda inferior
ao das outras raças).
2) Idade: A partir dos 30 anos  diminuição doe de
colágeno e de massa muscular no corpo.
* Há uma redução considerável da musculatura a
cada dez anos e, como conseqüência há um
aumento da porcentagem de gordura.
3) Maus hábitos: Ficar muito tempo sentado, falta de
atividade física, má postura.
FLACIDEZ

4) Roupas inadequadas: calcinhas apertadas ,


calças muito baixas.
5) Alimentação incorreta: Comidas ricas em
gordura e pobres em fibras e a baixa ingestão de
líquidos favorecem o acúmulo de toxinas, engordam
e enfraquecem os tecidos, provocando a flacidez.
6) Condições: Gravidez, obesidade, efeito sanfona,
envelhecimento.
FLACIDEZ
FLACIDEZ

TRATAMENTO FLACIDEZ MUSCULAR


CORRENTE RUSSA
Ativa músculos produzindo contração involuntária;
A eficácia de tratamento se dá pela capacidade de
selecionar a freqüência de acordo com o tipo de fibra
a ser trabalhado, e controlar condições de trabalho e
repouso durante a sessão.
CORRENTE RUSSA

OBJETIVO

• Fortalecimento Muscular
• Aumento e melhora do trofismo muscular
• Auxiliar na eliminação de toxinas
• Melhora da circulação local
• Drenagem Linfática
CORRENTE RUSSA

Fibras Musculares

Tipo I (vermelhas): lentas, com grande qtde de


hemoglobina, muitas mitocôndrias, densa capilarização,
resistentes à fadiga, esforços de longa duração, maior
quantidade de músculos tônicos (antigravitários).

Tipo II (brancas): rápidas, poucas mitocôndrias,


metabolismo anaeróbico com produção de ácido lático,
pouco resistente à fadiga, em maior quantidade nos
músculos fásicos (pequena duração com alta produção de
força). Responsáveis pela flacidez, pelo contorno corporal,
tendo em vista que é a fibra mais superficial.
CORRENTE RUSSA

Frequência Modulada

Tem como objetivo definir o recrutamento de fibras.

Fibras Tônicas  10 Hz < fM < 30 Hz

Fibras Intermediárias  35 Hz < fM < 45 Hz

Fibras Fásicas  50 < fM < 100 Hz


CORRENTE RUSSA

Posicionamento dos Eletrodos

Fortalecimento Muscular

Devem ser colocados sobre os pontos motores ou


Seguindo inserção e origem do músculo a ser trabalhado
Modo Sincrônico
Modo Recíproco

Drenagem Linfática

No trajeto linfático
Modo Sequencial
CORRENTE RUSSA

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