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FIBRO EDEMA GELOIDE - FEG

Prof. Esp. Adriana Dias


FIBRO EDEMA GELOIDE - FEG
 Popularmente chamada de celulite.

 Atinge mais de 95% das mulheres.

 Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e


subcutâneo, com alterações vasculares e no tecido
adiposo, resultando no aspecto inestético da
região. Podendo levar à dor, dependendo do grau.

➢ Estrogênio aumenta a lipogênese e diminui a


lipólise.
ESTRUTURA DO TECIDO ADIPOSO
FASES DA FEG
 Primeira fase: congestiva simples

hipertrofia das células adiposas

Diminui a drenagem do líquido intercelular

Pressão contínua no tecido conjuntivo e


vasos sanguíneos a permeabilidade vascular
FASES DA FEG
 Segunda fase

 O líquido lançado no tecido conjuntivo possui


resíduos das células vizinhas, que vão agir como
um corpo estranho, desencadeando reações
químicas como tentativa de defesa.

 Espessamento das fibras interadipocitárias.


FASES DA FEG
 Terceira fase: nodular

 O aumento da densidade do tecido conjuntivo


promove uma irritação nas fibras teciduais.

 Originando assim um tecido fibroso, que


comprime todos os elementos do tecido
conjuntivo.

 Estas fibras puxam a pele para baixo dando o


aspecto celulítico à região.
FASES DA FEG
FASES DA FEG
 Quarta fase

 O tecido fibrótico torna-se esclerosado,


impossibilitando a liberação de resíduos, água,
nutrientes, etc.

 As lipases não conseguem chegar até os


adipócitos desta região.

 O enrijecimento do tecido promove irritação


contínua nas terminações nervosas.
FATORES PREDISPONENTES
 Genético: maior incidência na raça branca;

 Idade: redução do metabolismo;

 Sexo feminino: estrógeno e estrutura do tecido


adiposo;

 Desequilíbrio hormonal.
FATORES DETERMINANTES
 Sedentarismo;

 Alimentação, álcool;

 Fumo;

 Medicamentos;

 Desequilíbrios glandulares;

 Ganho de peso.
REGIÕES QUE PODEM TER FEG
ESTÁGIOS FEG
FORMAS CLÍNICAS

Hipotonia Boa tonicidade Retenção


muscular Nódulos evidentes firme ou
flácida

➢ Pode ser mista.


AVALIAÇÃO

 Anamnese;

 Exame físico: palpação em pé e deitada;

 Observar grau e forma clínica;

 Temperatura da região;

 Sensibilidade.
TEMPERATURA

 Comparar a região acometida com áreas não


acometidas.

 Temperatura aumentada: fase aguda-inflamação,


podendo haver hiperemia e dor.

 Temperatura diminuída: fase crônica-diminuição


da circulação local, pode haver palidez de pele.

➢ Levar em consideração a temp. ambiente,


repouso 5 min., procedimentos anteriores.
PLACAS TERMOGRÁFICAS
CÂMERA TERMOGRÁFICA
SENSIBILIDADE

Preensão Casca de laranja


ABORDAGEM TERAPÊUTICA

 Melhorar circulação sanguínea e linfática;

 Promover lipólise;

 Estimular a síntese de colágeno e elastina.

❖ Controlar alimentação;
❖ Melhorar ingestão hídrica;

❖ Fazer atividade física.

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