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ACNE

Prof. Esp. Adriana Dias


ACNE

 Dermatose crônica, não contagiosa, muito


comum.

 INFLAMATÓRIA, afetando o folículo


polissebáceo (folículo piloso + glândula sebácea
anexa).

 Alteções físicas e emocionais.


CAUSAS DA ACNE
 Alterações hormonais;

 Estresse;

 Alimentação rica em lipídeos; alterações


intestinais;

 Excesso de oleosidade.

 Isso obstrui a abertura do folículo e favorece a


proliferação da Propionibacterium acnes e
Cutibacterium acnes.
ESTÍMULOS HORMONAIS
 Masculino  Feminino

• testosterona é • progesterona sinaliza


transformada em as glândulas sebáceas
DHT para reduzir
(dihidrotestosterona) atividade.
pela 5-alfa redutase.
Isso estimula a
glândula sebácea 100x
mais.
FORMAÇÃO DA ACNE
TIPOS DE ACNE
GRAUS DE ACNE
MILIUM

 Pequenas pápulas de queratina;


 Transparentes ou amarelados;

 Tamanho entre 1 a 3 mm.


ORIENTAÇÕES

 Não manipular pústulas e comedões, pois pode


ocasionar lesões que evoluem para cicatrizes
inestéticas.

 Evitar produtos oleosos, com cremes, loções e dar


preferência para produtos oil free.

 Higienizar a pele corretamente, com os ativos


adequados.

 Esfoliantes físicos só em ausência de pústula.


TRATAMENTOS
 Produtos com pH de 5,0 – 5,5

 Seborregladores (asebiol, azeloglicina)

 Queratolíticos (ácido salicílico)

 Calmantes e anti-inflamatórios (azuleno, camomila)

 Redutor de poros (miniporyl)

 Antissépticos, hidratantes

 Fatores de crescimento e antioxidantes.


CICATRIZES DE ACNE
 Mais comuns nos graus III e IV, mas pode ocorrer
no grau II.
 Tratamentos: costumam responder bem a
tratamentos que renovem a pele, como:

 Peelings químicos;
 Laser, luz intensa pulsada;
 Radiofrequência;
 Microagulhamento;
 Plasma rico em plaquetas PRP;
 Cosméticos
HIPERCROMIA
S

 A melanina é produzida
nos melanócitos a partir
da oxidação do
aminoácido tirosina em
diihroxifenilanina
(DOPA).

 Seguido da
desidrogenação da DO P A
em dopaquinona, por ação
de enzima tirosinase.

 Nesse processo são


formados dois tipos de
melanina: feomelanina –
vermelha e a eumelanina
– marrom.
HIPERCROMIA
S
 Ativos:
Ácido kójico - tem efeito inibidor sobre a
tirosinase, por quelação dos íons cobre,
consequentemente diminuição da síntese de
melanina. Efeito clareador.

 A síntese da melanina ocorre a partir do


aminoácido tirosina, catalisada pela enzima
tirosinase, na presença de cobre.

 A tirosinase é uma enzima que atua na


biossíntese de melanina e é considerada
a enzima chave na coloração de pele.
HIPERCROMIA
S
HIPERCROMIAS
 Ácido tranexâmico: age inibindo a
conversão do plasminogênio em plasmina, essa
substância é liberada sempre que a nossa
pele sofre uma agressão como a exposição
solar, inflamação da acne ou um machucado.
A plasmina estimula fatores inflamatórios
que vão aumentar a produção de
melanina na pele. Ao inibir a plasmina,
inibe-se o estímulo da produção de melanina e
a inflamação.
HIPERCROMIA
S

 Alfa arbutin: bloqueia e enzima tirosinase.


Inibe a oxidação da tirosina em DOP A .
HIPERCROMIAS

 Cisteamina: atua como antioxidante por


aumentar a quantidade de glutationa dentro
da célula. Esse mecanismo ajuda a
neutralizar o efeito oxidativo que é intenso
dentro do melanócito e devido a essa ação
pode provocar clareamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 KEDE, M.P.V.; SABATOVICH, O. Dermatologia


estética. 3. ed. SP: Atheneu, 2015.

 RIVITTI, E.A.; SAMPAIO, S.A.P. Dermatologia.


3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

 RUIVO. P.A. Envelhecimento Cutâneo: fatores


influentes, ingredientes ativos e estratégias de
veiculação, 2014.

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