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ESTUDO DIRIGIDO: 5 despigmentantes naturais

ALUNO: FRANCISCA LEILEANE FERREIRA DE OLIVEIRA


SEDE:REITORIA
TURNO: MANHÃ

Introdução

O envelhecimento da pele resulta principalmente em alterações de firmeza, textura,


luminosidade, rugosidade e pigmentação. Destas características, a presença de manchas
hiperpigmentadas é uma das que mais contribui para a aparência de pele envelhecida.

Estudos mostram que manchas podem envelhecer mais que rugas. Quando pensamos em
envelhecimento da pele lembramos primeiramente das linhas de expressão e ‘pés de galinha’,
mas uma coloração cutânea não uniforme tem mostrado maior contribuição para a idade da
pele. De acordo com pesquisadores do Centro de Pesquisa e Tecnologia da Chanel, França,
as manchas são as que mais influenciam a percepção de envelhecimento da pele em
mulheres chinesas. Esses pesquisadores observaram que voluntárias classificaram como mais
jovens as imagens de chinesas sem a presença de manchas em comparação com a ausência
de rugas. Outro estudo também apresentou resultados semelhantes: a uniformidade da
coloração cutânea e a área ao redor dos olhos foram as características que mais contribuíram
para a percepção da idade em mulheres caucasianas.

A uniformidade da cor da pele desempenha um papel importante na idade aparente. Além


disso, as manchas costumam surgir antes das rugas, tanto que o uso de ativos clareadores está
presente já em cosméticos 20+.

Clareadores cutâneos podem causar neoplasias

O uso de produtos tópicos para o clareamento de manchas é bastante comum, mas alguns
contêm substâncias potencialmente perigosas que podem induzir efeitos adversos, como
mercúrio, hidroquinona e corticosteróides. O uso dessas substâncias está associado ao
aparecimento de reações cutâneas, como dermatite de contato irritativa, e também
toxicidade sistêmica. Um relato de caso mostrou a presença de múltiplas áreas da pele com
atrofia, estrias e eritema em uma mulher que fez uso de cremes clareadores por mais de 5 anos.

A hidroquinona (inibidora da tirosinase) ainda é o ativo referência de prescrição médica no


clareamento da pele, entretanto, seu uso já é proibido na Europa e em partes da Ásia em
razão de consequências potenciais a longo prazo, incluindo carcinogênese quando
consumido por via oral. A hidroquinona e seus metabólitos podem causar dano ao DNA e inibir
a apoptose de células em mutação.

Irritação cutânea e o risco de ocronose exógena (escurecimento negro-azulado da pele) são


os principais efeitos adversos após seu uso. Uso tópico da hidroquinona em longo prazo pode
ocasionar a ocorrência de leucomelanodermias em confete, um transtorno da pigmentação
caracterizado por pontos com ausência total de melanina. Também foi confirmada a
ocorrência de adenoma renal e leucemia em estudos em animais, indicando sua
nefrotoxicidade.
5 ATIVOS DESPIGMENTANTES alternativos à hidroquinona

ARBUTIN
Um poderoso despigmentante de origem natural com excelente “performance” comprovada.
Ele foi criado para acabar com os inconvenientes técnicos de um dos mais eficientes
despigmentantes do mercado, a hidroquinona. Além da sua e levada instabilidade na
presença de luz, a hidroquinona também apresenta caráter lesivo quando em contato com a
pele. Arbutin é um derivado estável da hidroquinona também com ação inibidora sob
reatirosinas e, sem causar irritação e com menor citotoxicidade, sendo uma alternativa segura
para tratamentos de hipercromias. Age impedindo a produção de melanina no local que é
aplicado além de clareia a pele sem irritar ou ser citotóxico, e é considerado um clareador
seguro e efetivo.

VITAMINA C
A vitamina C tem alto poder antioxidante. Além de ajudar a tratar, flacidez, rugas e linhas de
expressão, também previne o aparecimento de manchas na pele, melasmas, marcas
causadas por acne ou exposição solar. Além disso, a substância tem ação clareadora e inibe
a formação de melanina na região em que é aplicada e importante ação no estimulo da
produção do colágeno.

BELIDES
Extrato de flores de margarida, rico em diversas moléculas bioativas, age inibindo a tirosinase,
reduz a endotelina que o medidor de estimulação de melanina. Possui ação nas três etapas
da melanogênese (MELANCITOS+TIROSINA+TIROSINASE=MELANINA).

ALGOWHITE
É obtido a partir do extrato concentrado da alga marrom Ascophyllum nodosum. Algowhite
combina diferentes mecanismos para reduzir a hiperpigmentação. Age através da inibição de
enzimas envolvidas no processo de formação das manchas (redução dos níveis de RNA
mensageiro-tirosinase; inibição da atividade da tirosinase, da ligação entre endotelina e seu
receptor e da transferência de melanina dos melanócitos para os queratinócitos). Além disso,
estimula a esfoliação, eliminando a pigmentação superficial e proporcionando a renovação
celular.

ÁCIDO KÓJICO
É obtido a partir da fermentação do arroz. É utilizado desde 1989 no Japão para o tratamento
das hiperpigmentações. Tem efeito inibidor sobre a tirosinase, e consequente diminuição da
síntese demelanina. Além disso, induz a redução da eumelanina em células hiperpigmentadas.
Não provoca irritação e também não é cito tóxico

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