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Os 5 segredos para um tratamento

de sucesso contra o melasma

Juciara Alves
Melasma
 É uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras
na pele, mais comumente na face, mas também pode ser de ocorrência
extrafacial, com acometimento dos braços, pescoço e colo.
 Afeta mais frequentemente as mulheres, podendo ser vista também em
homens.
 Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta condição está
relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, à gravidez e,
principalmente, à exposição solar.
 O fator desencadeante é a exposição à luz ultravioleta e, até mesmo, à
luz visível.
 Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a
predisposição genética também influencia no surgimento desta
condição.
Mariana Goldfarb
Cléo Pires
Ivete Sangalo
Funções Da Pele
 Proteção (hiperpigmentação)
 Excreção de substâncias
 Termorregulação
 Função endócrina
 Manter hidratação
 Sensibilidade tátil
 Imunidade
 Barreira
Melanócito

 Célula especializada na
produção de melanina.

 Situado na camada basal.

 Melanócito -> Proteção


BIOQUÍMICA DA MELANOGÊNESE

 Dentro dos melanócitos são encontradas todas


as matérias-primas necessárias à produção da
melanina, que se dá por uma série de reações
bioquímicas chamadas de melanogênese.
 Tudo começa com o aminoácido tirosina,
transformado em dopa, seguido da
transformação em dopaquinona, ambas pela
ação da enzima tirosinase.
 Depois, pela ação de outras enzimas e
novamente da tirosinase, ocorre a formação
de feomelanina ou eumelanina.
 Esses pigmentos são estocados nas organelas
chamadas melanossomas, então transferidos e
distribuídos dentre os
queratinócitos (DRAELOS, 2010).
Distribuição da melanina na epiderme

Fonte: MIOT at al 2009


Derme
 Derme papilar -> superficial -> Fibras verticais

 Derme reticular -> profunda -> Fibras horizontais

Derme papilar

Derme reticular
Fibroblasto x Fibrócito

 Função do • Fibrócito –
fibroblasto : fibroblastos
Produção de com perda de
fibras elásticas e função
colágenas. (inativos).
Envelhecimento
 Melanócito – Hiper e hipopigmentações.

 - 50% Células de Langherans = Imunidade

 Colágeno Elastina

 Colagenases Elastases = Degradação de colágeno e


elastina causada pela desidratação da pele.
Inimigos Da Pele e Causas

 Hormônios (estrógenos e  Genética


cortisol)  Anticoncepcionais femininos
 Radicais livres  Gravidez
 Glicação  Medicamentos
 Desidratação  Exposição solar
 Inflamação  Luz ultravioleta
 Luz visível
 Atrito/ trauma
Avaliação do melasma

 É importante conhecer os
tipos de melasma e
diferenciá-los com o auxílio
da lâmpada de Wood ou com
o dermatoscópio, pois isso
irá direcionar o tratamento.
 O melasma pode ser
classificado em três tipos
principais de acordo com a
profundidade do acúmulo de
melanina: epidérmico,
dérmico e misto.
Lâmpada de Wood na avaliação do
melasma

 Melasma epidérmico - Manchas mais


escuras e bem contrastadas, pois o
pigmento se encontra na superfície da
pele.
 Melasma dérmico - Manchas escuras e
com menor contraste, indicam que o
pigmento encontra-se em aprofundado,
pois a luz UV emitida pelo aparelho não
penetra tão profundamente na derme.
 Melasma misto – Uma mistura dos dois
tipos acima.
 Melasma indefinido – Devido a alta
concentração de melanina nos fototipos V
e VI não é possível observar contraste do FONTE: SEELIG,LOPES, PAULA, 2012
pigmento com a pele.
Cosmetologia aplicada a melasma

Fonte: HOCHHEIM, 2018


Cosmetologia aplicada a melasma

Fonte: MATOS, 2014


Eletroterapia para melasma

 Peeling de cristal/diamante/ultrassônico –
Afinamento da camada córnea, facilitar a
permeação de ativos.
 Iontoforese/eletroporação – Potencializar
permeação de ativos.
 Laser/Led terapia – Recomposição da derme e
epiderme, aumentar a síntese de colágeno,
diminuir a inflamação.

 Obs: Não coloquei laser de diodo, peelings e


microagulhamento por serem procedimentos
pró-inflamatórios.
Fotoproteção para melasma

 Melasma bom é melasma


coberto!
 Fator de proteção: FPS acima
de 30 e PPD acima de 10.
 Filtros com cor oferecem
maior proteção contra luz
visível.
Nutricosméticos aplicados ao melasma

 O ácido tranexâmico oral é um


novo tratamento promissor para
o melasma recorrente moderado
e grave (MCKESEY, TOVAR-
GARZA, PANDYA, 2019).
 Também houve um foco em
agentes orais, como ácido
tranexâmico, flutamida e ácido
ascórbico (SARKAR, BANSAL,
AILAWADI, 2020).
Dicas para os clientes
 Hidratação correta (1,5 a 3
 Acúcar litros de água)
 Industrializados  Frutas
 Refrigerantes  Verduras
 Massas  Legumes
 Doces  Home care
 Exercícios moderados
 Sono
 Proteção protetor com PPD
mínimo de 10
FÓRMULA DO SUCESSO NO
TRATAMENTO DE MELASMA

Fonte:HOCHHEIM, 2018
Referências
 Bonneli, Ludmila. Palestra: Como recuperar uma pele com mancha sem o uso
do peeling químico. I Encontro Brasileiro Multidisciplinar Eletroestética Avançada.
Meeting HTM. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OFgIuo5M9L8.
Acesso em: 26.dez.2019
 Bonneli, Ludmila. Palestra: Como regenerar a pele com manchas sem Peelings
Químicos. Palestra Mundo Estética. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=OzllV1vwNtc. Acesso em: 26.dez.2019
 DRAELOS, Z. D. Cosmetic Dermatology: Product & Procedures. Oxford:
WileyBlackwell, 2010.
 Hochheim, Sabrina. Estética facial e avaliação facial II.
Indaial:UNIASSELVI, 2018.
McKesey J; Tovar-Garza A; Pandya AG. Tratamento para Melasma : uma revisão
baseada em evidências. Am J Clin Dermatol. 4 de dezembro de 2019 doi: 10.1007.
 Kede, M. P. V; Sabatovich, O. Dermatologia Estética. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2015.
Matos, Simone Pires de. Cosmetologia Aplicada. São Paulo: Érica, 2014.
Referências
 Miot At al. Fisiopatologia do melasma. An. Bras. Dermatol. vol.84 no.6 Rio de
Janeiro Nov./Dec. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
05962009000600008. Acesso em: 26.dez.2019
 Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Melasma. Disponível em:
https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/melasma/13/
Acesso em: 26.dez.2019
 Sarkar R; Bansal A; Ailawadi P .Terapias futuras no melasma : o que está por vir?
Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2020 jan-fev; 86 (1): 8-17. doi: 10.4103 /
ijdvl.IJDVL_633_18.
 Seelig, Adriana P.N; Lopes, Daiane S; Paula, Vanderessa B de. Profundidade
melânica gerada pela flurescência da lâmpada de wood. Disponível em:
http://siaibib01.univali.br/pdf/Adriana%20Pires%20Nader,%20Daiane%20Sagas%20
Lopes.pdf Acesso em: 26.dez.2019

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