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Anhanguera Educacional

NIH (NIHSS)
ESCALA DE AVALIAÇÃO EM AVE
(Acidente Vascular Encefálico)
OQUE É O NIH?

A Escala de AVE do NIH foi desenvolvida pelo National Institutes of


Health (NIH) dos Estados Unidos.

Foi criada na década de 1980 para padronizar a avaliação clínica e


quantificar a gravidade do AVE. O principal objetivo da escala é fornecer
uma medida quantitativa da deficiência neurológica causada pelo AVE.

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

O Acidente Vascular Encefálico (AVE), também conhecido como derrame, é


uma condição médica grave que ocorre quando o suprimento de sangue para o
cérebro é interrompido ou reduzido. É uma das principais causas de
incapacidade e morte em todo o mundo. O diagnóstico e a avaliação adequados
do AVE são essenciais para fornecer tratamento e cuidados adequados aos
pacientes. Uma das ferramentas de avaliação mais amplamente utilizadas é a
Escala de AVE do NIH (National Institutes of Health Stroke Scale). 3
UTILIZAÇÃO CLÍNICA

A Escala de AVE do NIH é amplamente utilizada em hospitais e unidades


de AVE para avaliar a gravidade e o progresso do AVE:
A pontuação inicial é obtida no momento da admissão do paciente e
pode ser repetida ao longo do tempo para monitorar mudanças na
condição neurológica.

A escala também é usada para auxiliar na tomada de decisões sobre o


tratamento, como a administração de medicamentos trombolíticos.
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NA PRÁTICA...

Como fazer a escala de NIHSS?

A escala varia de 0 a 42 pontos.

Deve ser aplicada na admissão do paciente:

• A cada hora nas primeiras 6 horas, a cada 6 horas nas primeiras 18 horas;

• A NIHSS deve ser realizada uma vez ao dia até o 10° dia de internação e na alta
pelo enfermeiro responsável pelo paciente e registrada em impresso próprio.

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COMPOSIÇÃO E PONTUAÇÃO : A ESCALA CONSISTE EM 15 ITENS, DIVIDIDOS EMTRÊS
CATEGORIAS PRINCIPAIS.

NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, DÉFICITS MOTORES E DÉFICITS CORTICAIS. OS ITENS INCLUEM:

FALA, FORÇA
COORDENAÇÃO; MOVIMENTOS MUSCULAR E
FACIAIS; OUTROS.

Cada item recebe uma pontuação de 0 a 4,


representando a gravidade do déficit. Quanto
maior a pontuação, maior a gravidade.
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LIMITAÇÕES:

Embora a Escala de AVC do NIH seja uma ferramenta valiosa, ela


apresenta algumas limitações.
A escala se concentra principalmente em déficits motores e corticais, deixando de
fora outros aspectos importantes, como déficits visuais ou de linguagem. A
interpretação da escala requer treinamento adequado, pois a pontuação pode variar
dependendo da experiência do avaliador. Além disso, a pontuação pode ser afetada por
fatores como a idade do paciente, condições médicas pré-existentes e outros
problemas de saúde.
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ESTUDO DE CASO:
João Carlos, 51 anos, Masculino, Casado, Negro, Pedreiro. Deu entrada na emergência de uma Upa trazido por familiares,
relata que se levantou para tomar remédio para a dor de cabeça, porém, quando foi pegar o copo sentiu fraqueza no MMSD
e escurecimento da vista. Em seguida, acordou o filho para trazê-lo a emergência onde está sendo atendido no momento.
Paciente relata que não faz uso regular dos remédios para hipertensão e teve estresses recentemente. Interrogatório
Sintomatológico:
Sintomas Gerais: Nega náuseas e vômitos.

Cabeça e Pescoço: Desvio da Rima Bucal para a esquerda.

Tórax: Nega queixas.

Abdome: Nega Queixas.

Sistema Geniturinário: Nega Queixas.

Sistema Hemolinfopoiético: Nega Queixas.

Sistema Endócrino: Nega Queixa.

Metabolismo: Nega Queixas.

Extremidades: Déficit de força em membro superior direito- caída do MSD após alguns segundos de seu braço ser erguido
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pelo examinador, e força preservada em membros inferiores.
ESTUDO DE CASO:
Antecedentes Pessoais: Hipertensão Arterial Sistêmica há 10 anos sem o uso regular dos medicamentos.
Tabagista, três carteiras de cigarro por dia.

Exame Físico:
Geral: Regular, lúcido e orientado, hidratado, afebril, anictérico, hipocorado (+/++++), eupneico, acianótico.
APCV: RCR em 2T, BNF S/S FC: 104bpm PA: 175/120 mm Hg. Pulsos Presentes, cheios e simétrico
nos 4 membros.
AR: MV +, SRA. FR: 18ipm
AGI: Abdômen Globoso, Depressível, Indolor a palpação superficial e profunda, sem visceromegalias e sem
massas palpáveis. RHA +.
Neurológico: Face com desvio da comissura labial para a esquerda, déficit de força em membro superior
direito- caída do membro superior direito após alguns segundos do seu braço ser erguido pelo médico, força
preservada em membros inferiores.

Quais as principais hipóteses diagnósticas?


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PRINCIPAIS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS:
:
HAS – Torna-se um fator de risco para o desenvolvimento do AVE. Isso ocorre devido à diminuição
dos lumens dos vasos sanguíneos e consequentemente reduzindo o aporte sanguíneo para os
órgãos, entre eles o encéfalo, gerando uma deficiência no oxigênio e nutrientes ofertados para o
encéfalo. A redução no lúmen do vaso pode ser decorrente da contração dos vasos sanguíneos;
depósito de gordura nas artérias (placa de ateroma) ou formação de coágulo.

Tabagismo – Considerado como fator de risco para o desenvolvimento do AVE, pois, contém
substâncias nocivas que vão afetar a quantidade de nutrientes e oxigênio que chegarão para os
tecidos provocando isquemia nas células nervosas e constituintes do encéfalo, além disso, o
tabagismo pode provocar micro lesões nos vasos sanguíneos contribuindo para a formação de
placas de ateroma.

Estresse – O paciente relatou que teve um forte estresse nos últimos dias, isso entra como fator de
risco, pois, o estresse faz com que ocorra uma superprodução de glóbulos brancos, o que pode
acarretar em depósitos nas paredes dos vasos podendo gerar coágulos ou até mesmo contribuir na
diminuição do lúmen dos vasos.
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CONCLUSÃO

O AVC é uma condição médica devastadora que requer intervenção imediata e


adequada para minimizar os danos ao cérebro e melhorar os resultados clínicos. A
Escala de AVC do NIH desempenha um papel crucial nesse contexto, oferecendo uma
abordagem sistemática e padronizada para a avaliação dos sinais e sintomas
neurológicos associados ao AVC.
Uma das principais vantagens da Escala de AVC do NIH é sua ampla utilização e
aceitação no campo da neurologia. Ela é reconhecida internacionalmente como uma
ferramenta confiável para a avaliação inicial do AVC, o que possibilita uma intervenção
rápida e adequada. Além disso, a escala também é amplamente utilizada em estudos
clínicos e pesquisas, permitindo a comparação de resultados entre diferentes estudos
e contribuindo para o avanço do conhecimento científico nessa área.

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MEMBROS:

Elaine A. Pereira dos Claudiana de


Fernanda M. Xavier
Santos Andrade

Marcia Adriana S. de
Rariza Batista souza Oliveira

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OBRIGADO!

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