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CUIDADOR DE IDOSOS

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
(21) 99396-7435
 
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

Alguns idosos apesar de serem portadores de doenças são


M Ds)
E V capazes de executar as tarefas cotidianas sem necessitar de ajuda.
O S S (A
O
ID RIA Outros, porém, tem até os mesmos problemas, contudo não
DO DIÁ
HO S
EN DE consegue realizar tarefas simples sem um acompanhamento.
P IDA
S EM VIV
I
DE AT
AS
SU

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
(21) 99396-7435
 
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

s)
M
E VD
S O (A
O S
ID RIA
DO DIÁ
H O S
E N DE
P IDA
M
E VIV
S I
DE AT
AS
SU

É importante ressaltar que apesar de apresentarem limitações,


que comprometem sua independência, os idosos mantêm suas Rosimar Caetano da Silva da Cruz
Fisioterapeuta – Ergonomista
capacidades mentais e são capazes de decidir como desejam que CREFITO 162758F
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as coisas sejam feitas, isto é, preservam sua autonomia.  
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

s)
M
E VD AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e
S O (A
O S
ID RIA planejar seus objetivos. Tem relação direta com a aptidão mental da
DO DIÁ
H O S pessoa.
E N DE
P IDA
M
E VIV O cuidador tem por obrigação procurar preservar ou regatar a
S I
DE AT
AS autonomia da pessoa idosa de quem cuida.
SU

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

s)
M
E VD INDEPENDÊNCIA – capacidade de fazer suas atividades do dia a dia
S O (A
O S sem precisar da ajuda de terceiros. Tem relação com a habilidade
ID RIA
DO DIÁ
H O S física. Inter-relações entre autonomia e independência. O idoso,
E N DE
P IDA
M
E VIV portanto, pode ser autônomo e independente, mas também pode
S I
DE AT ser apenas um ou outro.
AS
SU

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A PESSOA IDOSA

s) DEPENDÊNCIA - está relacionada à falta de capacidade funcional para


M
E VD
S O (A
O S realizar as atividades básicas e instrumentais da vida diária, como
ID RIA
DO DIÁ tomar banho, cuidar da aparência, alimentar-se, fazer compras, etc.
H O S
E N DE
P IDA Este tipo de dependência pode ocorrer em diferentes graus,
M
E VIV
S I
DE AT dependendo do comprometimento funcional do idoso. O cuidador
AS
SU auxilia no desempenho das atividades de vida diária, tendo por
principio ajudar a pessoa idosa na medida de sua necessidade.

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A PESSOA IDOSA

s)
M
E VD (ABVD) – Atividades Básicas da Vida Diária - São as tarefas básicas
S O (A
O S de autocuidado, como alimentar-se, ir ao banheiro, escolher a
ID RIA
DO DIÁ
H O S própria roupa, arrumar-se e cuidar da higiene pessoal, vestir-se,
E N DE
P IDA tomar banho, movimentar-se, caminhar etc.
M
E VIV
S I
DE AT
AS
SU

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A PESSOA IDOSA

s) (AIVD) – Atividades Instrumentais de vida diária - São habilidades


M
E VD
S O (A
O S complexas necessárias para viver de maneira independente. Elas
ID RIA
DO DIÁ incluem gerenciar finanças, lidar com transporte (dirigir ou usar
H O S
E N DE
P IDA transporte público), fazer compras, preparar refeições, usar o
M
E VIV
S I
DE AT telefone e outros aparelhos de comunicação, gerenciar medicações,
AS
SU realizar as tarefas domésticas.

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A PESSOA IDOSA

s) Atividades Avançadas da Vida Diária – Participar de atividades


M
E VD
S O (A
O S sociais, como lazer, trabalhar, viajar, visitar familiares e amigos,
ID RIA
DO DIÁ praticar esportes, organizar eventos ou executar atividades mais
H O S
E N DE
P IDA complexas e elaboradas etc.
M
E VIV
S I
DE AT
AS
SU

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A PESSOA IDOSA

s)
M
E VD
O (A
O fato de envelhecermos em si não define que devamos
O S S
ID RIA abandonar essas tarefas. Mantenha o idoso envolvido por mais
DO DIÁ
H O S
E N DE tempo possível nessas atividades, claro que sem comprometer sua
P IDA
M
E VIV
S I segurança, pois são atividades que mantém a saúde física e mental.
DE AT
AS
SU

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A PESSOA IDOSA

NTO
E Nosso corpo vai envelhecendo dia a dia durante toda a nossa
I M
H EC
EL IA
existência. É um processo natural da vida, porém cada um vivencia o
V
EN ÊNC processo do envelhecimento de maneira individual
DO SC
SSO ENE
C E S
O
PR
O

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
O envelhecimento é um processo

NTO gradativo de todas as partes de nosso corpo e


E
IM
EC está ligado a riscos progressivamente maiores
E LH
NV CIA de doenças ou à incapacidade de viver de
E ÊN
O
D SC forma independente. A presença de doenças,
S SO ENE
CE S
O crônicas, e de hábitos de vida inadequada,
PR
O como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo,
entre outros, são prejudiciais para a saúde das
pessoas idosas, pois aceleram o processo do
envelhecimento
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A PESSOA IDOSA
SENESCÊNCIA – o que chamamos de

NTO velhice natural é o envelhecer sem doenças


E
IM
EC incapacitantes ou condições que não
E LH
NV CIA necessariamente afetam todos os idosos. São
E ÊN
O
D SC as alterações orgânicas fisiológicas que
S SO ENE
CE S
O ocorrem quando envelhecemos. Existem
PR
O doenças que são próprias de idosos ou que
SENILIDADE - condições que
acometem mais indivíduos mais velhos, mas
afetam os idosos, particularmente
não são inerentes ao envelhecimento, embora
as funções cerebrais responsáveis
possam ser frequentes.
pela memória, raciocínio, controle Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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motor, de esfíncteres e que CREFITO 162758F
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afetam as atividades de vida  
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

NTO
E
IM
EC

O
N
E LH
V CIA
E ÊN
Principais mudanças á
D SC

OC
S
E S
SO ENE
medida que
PR
O
envelhecemos

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
Dentro do corpo humano existem sistemas capazes de regular
DO
AS as funções vitais do organismo. Eles se relacionam e estão ligados à
T EM
S
SI realização de diversas atividades do ser humano. São eles:
O S
D NO
DA A
A U M  Sistema circulatório ou
R H
PA PO  Sistema muscular
O M R
C CO cardiovascular
IA  Sistema tegumentar
M  Sistema respiratório
ATO
 Sistema imunológico
AN
 Sistema digestivo
 Sistema linfático
 Sistema nervoso
 A sexualidade da pessoa idosa
 Sistema endócrino
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 Sistema urinário ou excretor Fisioterapeuta – Ergonomista
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 Sistema esquelético (21) 99396-7435
 
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A PESSOA IDOSA
DO
AS  Sistema circulatório ou cardiovascular
T EM
S
SI
OS Há degeneração do tecido
D NO
D A A
RA UM muscular do coração. As paredes de
H
PA PO
O M R vasos ficam mais rígidas e espessas.
C CO
I A
M O funcionamento do sistema
ATO
AN circulatório pode ficar prejudicado e
apresentar insuficiência e
alterações na pressão arterial.

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A PESSOA IDOSA
Os pulmões dos idosos vão

DO  Sistema respiratório ficando com as paredes menos


AS
T EM elásticas e o peso dos órgãos
S
SI
O S diminui. Brônquios e sacos
D NO
DA A
A U M alveolares ficam cada vez mais
R H
PA PO
O M R atrofiados e estreitos. Com isso, a
C CO
IA
M capacidade ventilatória e o
ATO
AN consumo de oxigênio aumenta
para compensar essa dificuldade
que o pulmão tem para funcionar.
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A PESSOA IDOSA
DO  Sistema digestivo
AS
EM
S T
SI
O S
D NO
A
D MA
A
R HU
A
P PO
M R
CO CO
IA
M
ATO
AN

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A PESSOA IDOSA
 Sistema digestivo
DO
AS Ocorre a redução da mobilidade e da capacidade de absorção do
EM
S T
SI intestino. A mucosa oral atrofia e as papilas da língua diminuem. A redução
O S
D NO
A
D MA da massa muscular da face e a perda de dentes contribuem para a
A
R HU
A
P PO
M R dificuldade na mastigação. A disfagia, ou dificuldade para engolir, também é
CO CO
IA comum.
M
ATO
AN

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A PESSOA IDOSA
 Sistema digestivo
DO
AS O idoso desenvolve com mais frequência estomatite e candidíase
EM
S T oral, decorrente de prejuízos no sistema gastrintestinal e imunológico.
SI
O S
D NO O estômago demora mais para esvaziar e a secreção gástrica também é
A
D MA
A
R HU
A
P PO reduzida em decorrência da senescência. Isso pode fazer com que
M R
CO CO alguns medicamentos sejam inativados ou tenham seus efeitos
IA
M
ATO reduzidos.
AN

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A PESSOA IDOSA
 Sistema digestivo
DO
AS O peso do pâncreas e a secreção de suas substâncias
EM
S T
SI também se alteram, assim como a liberação da insulina. No
O S
D NO intestino, as vilosidades reduzem, alterando a absorção dos
A
D MA
A
R HU
A
P PO alimentos. O esfíncter anal perde a força e a capacidade de reter
M R
CO CO as fezes, fato que explica a incontinência fecal em idosos com
IA
M
ATO
idade mais avançada.
AN

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
 Sistema nervoso
DO
AS
T EM
S
SI
O S
D NO
DA A
A U M
R H
PA PO
O M R
C CO
IA
M
ATO
AN

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A PESSOA IDOSA
 Sistema nervoso
DO
AS A senescência também ocasiona atrofia cerebral e redução dos
T EM
S
SI neurônios. O cérebro perde entre 5% a 10% do seu peso. Essas
O S
D NO alterações repercutem na capacidade de memória e raciocínio. O
DA A
A U M
R H
PA PO comprometimento do padrão do sono também pode prejudicar a
O M R
C CO memória e a atenção.
IA
M
ATO
No idoso, a alteração de sono é multifatorial, estando relacionada a
AN
doenças cardiovasculares, gastrointestinais, respiratórias,
neurológicas, dor e uso de medicamentos. As sensibilidades
dolorosas e táteis também ficam reduzidas.
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A PESSOA IDOSA
É constituído pelas diversas glândulas endócrinas que estão
DO
AS
EM o presentes em nosso corpo. Essas glândulas secretam
S T ir n
SI ó c diferentes hormônios que atuam em várias partes do
O S d
D NO en
ADA MA m
a organismo, garantindo, assim, seu funcionamento adequado.
A R HU ste
P PO Si Nos idosos podem apresentar variações
M R 
CO CO
IA hormonais . A síndrome endócrina mais
M
ATO
AN importante relacionada com a idade é a
menopausa. A maioria das outras alterações
endócrinas relacionadas com a idade são as
da tireóide, paratireoide, diabetes.
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A PESSOA IDOSA
DO  Sistema urinário ou excretor
AS
T EM Formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, o sistema
S
SI
OS excretor é composto por um par de rins, um par de ureteres, bexiga e
D NO
D A A
A UM uretra. Sua principal função é eliminar as substâncias que estão em excesso,
R H
PA PO
O M R com o intuito de equilibrar e manter o bom funcionamento da célula com o
C CO
I A
O M meio.
AT
AN

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A PESSOA IDOSA
DO  Sistema urinário ou excretor
AS
T EM
S
SI Nos idosos o volume máximo de urina que a bexiga pode conter diminui. A
S
DO NO
DA A
A UM
R H capacidade de uma pessoa em retardar a micção após a primeira sensação de
A
P PO
M R
CO CO necessidade de urinar também diminui. A velocidade do fluxo de urina para fora
I A
O M
AT
AN da bexiga para a uretra diminui.

A incontinência urinária, no entanto, não é e nem deve ser considerada uma

consequência normal do envelhecimento.


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A PESSOA IDOSA
O sistema esquelético reúne um conjunto de
DO
AS ossos e estruturas formadas a partir de
EM
T
S
SI cartilagem, tendões e ligamentos que permitem a
O S
D NO
DA A movimentação do corpo, a sustentação, o apoio
A U M  Sistema esquelético
R H
PA PO para músculos, a proteção de órgãos vitais, além,
M R
CO CO
IA é claro, de servir como um local de
M
ATO
AN armazenamento de substâncias, como cálcio e
fósforo, e produzir células sanguíneas.
No nosso corpo, 206 ossos perfeitamente unidos
através de articulações formam o
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chamado esqueleto Fisioterapeuta – Ergonomista
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A PESSOA IDOSA
DO
AS  Sistema esquelético
EM
S T
SI A partir dos 30 anos de idade, aproximadamente, a densidade dos
O S
D NO
D A A ossos começa a diminuir em homens e mulheres. Essa perda de densidade
A U M
R H
PA PO óssea acelera nas mulheres depois da menopausa. Como resultado, os
O M R
C CO
IA ossos tornam-se mais frágeis e são mais propensos a fraturas ( 
TOM
A Osteoporose), especialmente na velhice.
AN
Conforme as pessoas envelhecem, suas articulações são afetadas por
mudanças na cartilagem e no tecido conjuntivo.

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
DO
AS  Sistema esquelético
EM
T S
SI
OS A cartilagem dentro da articulação se torna mais fina e os componentes da
D NO
DA A
R A UM cartilagem (proteoglicanos – substâncias que ajudam a fornecer resistência à
A H
P PO
M R
CO CO cartilagem) são alterados, o que pode tornar a articulação menos resistente e
IA
M
ATO mais suscetível a danos. Assim, em algumas pessoas, as superfícies das
AN
articulações não deslizam bem umas sobre as outras como antes. Esse processo
pode levar à osteoartrite. Além disso, as articulações ficam mais rígidas, porque
o tecido conjuntivo no interior dos ligamentos e tendões torna-se mais rígido e
sensível. Essa mudança também limita a amplitude Rosimar
de movimento das
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A PESSOA IDOSA
 Sistema muscular
DO
AS Corresponde ao conjunto de músculos presentes no corpo que
T EM
S
SI
O S permitem a realização dos movimentos, bem como garante a
D NO
DA A
A U M
R H postura, estabilização e sustentação do corpo.
PA PO
O M R
C CO Os músculos são formados por um
IA
M
ATO
AN conjunto de fibras musculares, as

miofibrilas, que são organizadas em

feixes e envolvidas por um tecido.


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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
 Sistema muscular
DO
AS
T EM
S
SI No sistema muscular há perda de massa muscular ou sarcopenia. E
O S
D NO isso traz como consequência a diminuição da qualidade de
DA A
A U M
R H
PA PO contração muscular, força e coordenação dos movimentos,
O M R
C CO
IA aumentando a probabilidade de sofrer acidentes (quedas).
M
ATO
AN

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A PESSOA IDOSA
DO
AS  Sistema tegumentar
EM
S T
SI Se refere principalmente ao revestimento externo dos seres vivos.
O S
D NO
D A A Por isso, engloba órgãos como a pele e estruturas como unhas, cabelos
A U M
R H
PA PO e pelos, penas, garras e muitas outras.
O M R
C CO
IA No idoso a  pele fica mais fina quando somos idosos porque ela
TOM
A
AN passa por uma importante redução na espessura da epiderme (sua
camada mais superficial) e, principalmente, da derme (camada
intermediária), com o passar dos anos. Tais processos ocorrem pela
diminuição da densidade de fibras elásticas e de colágeno.
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
 Sistema imunológico
DO
AS
T EM
S
SI
O S
D NO
D A A
A U M
R H
PA PO
O M R
C CO
I A
M
ATO
AN

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Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
(21) 99396-7435
 
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
 Sistema imunológico
DO
AS
T EM
S
SI
O S
D NO
D A A
A U M
R H
PA PO
O M R
C CO
I A
M
ATO
AN

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Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
(21) 99396-7435
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

DO  Sistema linfático
AS
T EM
S
SI
O S
D NO
DA A
A U M
R H
PA PO
O M R
C CO
IA
M
ATO
AN

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

DO  Sistema linfático
AS
T EM O sistema linfático é um complexo conjunto de órgãos linfoides,
S
SI
O S tecidos, vasos e ductos, que se distribuem por todo o corpo, cujas
D NO
DA A
A U M principais funções são produzir e amadurecer as células de defesa do
R H
PA PO
O M R organismo, além de drenar e filtrar o excesso de líquido do corpo,
C CO
IA
M encaminhando-o para a corrente sanguínea.
ATO
AN Como processo natural da vida, o sistema linfático trabalha
com mais dificuldade e a capacidade de drenagem de líquidos
fica lenta com o passar dos anos.
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
Sexualidade no idoso.lnk
DO
AS  A sexualidade da pessoa idosa
T EM
S
SI A sexualidade quando relacionada ao envelhecimento traduz
O S
D NO
D A A mitos e tabus. A sociedade tem uma visão que a prática sexual na
A U M
R H
PA PO terceira idade ainda transcorre nos moldes de que a pessoa quando
O M R
C CO
IA alcança a fase da velhice deixa de ser sexual, resultando na
OM
AT
AN concepção de que idosos são pessoas assexuais. A atividade sexual
para o idoso deve ser compreendida partindo do princípio de que
ela se compõe da totalidade deste indivíduo, devendo ser
considerado no seu sentido holístico, portanto, não somente fator
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biológico, como também biopsicossociocultural. Fisioterapeuta – Ergonomista
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A PESSOA IDOSA

S O
O
ID
O A OMS (2002) define violência contra o idoso como um ato de
TRA
N acometimento ou omissão, que pode ser tanto intencional como
CO
C IA
involuntário. O abuso pode ser de natureza física ou psicológica
ÊN
IOL
V ou pode envolver maus tratos de ordem financeira ou material.
E
TOS
T RA
U S
A
M

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A PESSOA IDOSA
S O
O https://www.google.co
ID
O m.br/url?
TRA sa=t&source=web&rct=j
O N
C &url=https://www.gov.b
CIA r/mdh/pt-
Ê N
O L br/assuntos/noticias/202
VI 0-
E
TOS 2/junho/cartilhacombat
T RA eviolenciapessoaidosa.p
US df&ved=2ahUKEwjdicS-
A harxAhUxqJUCHUdFBe
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24323771585
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O
ID VIOLÊNCIA FÍSICA
O
TRA
N Maus-tratos físicos ou violência física: refere-se ao uso da força
CO
CIA física ou de algum tipo de arma para compelir os idosos a fazerem o que
Ê N
O L
VI
não desejam ou deixar de fazer o que gostariam.
E
TOS
T RA
US
A
M

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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O VIOLÊNCIA EMOCIONAL OU PSICOLÓGICA
ID
O
TRA Abuso psicológico, violência psicológica ou maus-tratos
O N
C psicológicos: correspondem a agressões verbais (xingamento) ou
CIA
Ê N
O L gestuais com o objetivo de chantagear, debochar, aterrorizar,
VI
E constranger, ridicularizar, explorar, atormentar os idosos, humilhá-
TOS
T RA los, restringir sua liberdade de ação e decisão ou isolá-los do
US
A convívio social. A violência acontece também quando ocorre a
M
quebra de expectativa positiva de pessoas que cercam o idoso, tais
como filhos, cônjuges, parentes, cuidadores, comunidade e
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
sociedade em geral. Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
(21) 99396-7435
 
CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O O abandono
ID
O
TRA Pode ser material, afetivo e afetivo inverso. O primeiro incide na
O N
C ação ou omissão de dar provimento na subsistência da pessoa com
CIA
Ê N mais de 60 anos de idade; já o segundo, decorre da ausência de afeto
O L
VI
E e, o terceiro, é proveniente da ausência de afeto dos filhos para com
TOS
T RA os pais idosos.
US
A
M

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


Fisioterapeuta – Ergonomista
CREFITO 162758F
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S ONEGLIGÊNCIA
O
ID
O Refere-se à recusa ou omissão de cuidados devidos e necessários aos
TRA
O N
C idosos, por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. É uma
CIA
Ê N das formas de violência mais presente no País.
O L
VI Negligência Familiar: Manifesta-se, frequentemente, associada a
E
TOS
RA outros abusos, no âmbito familiar.
T
US
A Negligência Institucional e Governamental: Praticada nas instituições
M
prestadoras de serviços públicos, como hospitais, postos de saúde,
escolas, delegacias, judiciário. Inclui desde a falta de acesso aos
serviços públicos à sua má qualidade. Rosimar Caetano da Silva da Cruz
Fisioterapeuta – Ergonomista
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O VIOLÊNCIA FINANCEIRA E ECONÔMICA
ID
O
TRA Abuso financeiro, econômico e patrimonial: consiste na
O N
C exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou ao uso não
CIA
Ê N consentido por eles de seus recursos financeiros e
O L
VI patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no
E
TOS
T RA âmbito familiar, pelas disputas por seus bens, muitas vezes
US
A forçando os idosos a dividir herança em vida, pela utilização
M
indevida de cartões e dinheiro dos idosos ou a induzi-los a
passar procurações com amplos poderes e, não raro,
afetando seu bem-estar material. Rosimar Caetano da Silva da Cruz
Fisioterapeuta – Ergonomista
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O
ID Autonegligência
O
TRA Implica não cuidar de si mesmo. Pode incluir ignorar a
O N
C
CIA higiene pessoal, não pagar contas, não manter a
Ê N
O L integridade ou a limpeza da casa, não obter ou preparar
VI
E
TOS alimentos (levando à desnutrição), não procurar
T RA atendimento médico para sintomas potencialmente
US
A
M graves, não seguir prescrições, tomar fármacos
(prescritos ou de venda livre) incorretamente e não
comparecer a consultas de acompanhamento.
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
O
ID Violências visíveis e invisíveis
O
TRA
O N  As visíveis são as mortes e lesões;
C
CIA
Ê N
O L
VI
E
TOS
T RA
US
A
M
 As invisíveis são aquelas que ocorrem sem machucar o
corpo, mas provocam sofrimento, desespero, depressão,
autonegligência passiva e ativa;
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
Minimizar ou cessar a violência contra o idoso

O SO
ID Muita coisa pode ser feita para minimizar ou cessar a violência contra o
O
A
R idoso, a intervenção para a superação da violência requer um envolvimento
NT
CO
IA ético, criterioso e baseado na prática do respeito e da dignidade humana:
N C
L Ê  Deve-se respeitar o principio da autonomia - capacidade de decidir da
O
VI
E pessoa idosa;
TOS
T RA  A melhor forma de interferir na violência é a prevenção;
US
A  Quando houver a suspeita da ocorrência de violência contra o idoso, se
M
atentar que a suspeita por si só não é prova da existência da violência. É
preciso investigar para se chegar à confirmação da violência.
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
Fisioterapeuta – Ergonomista
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA

O SO
ID  Para se intervir na violência contra a pessoa idosa, deve se procurar
O
TRA ajuda nos profissionais da saúde, da assistência social, do direito e
O N
C justiça, etc.
CIA
Ê N
L  Avaliar o risco de vida ou lesão grave para a vítima e decidir sobre a
O
VI
E necessidade ou não de uma intervenção urgente;
TOS
T RA  Promover uma intervenção que considere leve contra a figura do
US
A agressor que pode ser o próprio cuidador ou alguém da família a
M
intervenção deve ser feita considerando-se complexidade destes
fatores.
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O O QUE OBSERVAR NO SUPOSTO AGRESSOR
O
ID
O
A
NTR • Sofre um importante nível de estresse ou sobrecarga nos cuidados com a
CO
CIA pessoa idosa;
Ê N
O L
VI • Dificulta ou evita que o profissional e a pessoa idosa conversem em
E
TOS particular;
T RA
S • Insiste em contestar as perguntas dirigidas a pessoa idosa;
A U
M • Não está satisfeito com o fato de ter de cuidar da pessoa idosa;

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O O QUE OBSERVAR NO SUPOSTO AGRESSOR
O
ID
O
A
NTR • Mostra descontrole emocional, fica sempre na defensiva;
CO
CIA • Mostra-se excessivamente "controlador" nas atividades que a pessoa
Ê N
O L idosa realiza na vida cotidiana;
VI
E
TOS • Tenta convencer aos profissionais de que a pessoa idosa é "louca" ou
T RA "demenciada“;
US
A
M • Culpabiliza o idoso por tudo que acontece, inclusive nas suas condições
de saúde.

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
O O QUE OBSERVAR NA RELAÇÃO IDOSO E SUPOSTO AGRESSOR
OS
ID
O
R A• Observar as histórias divergentes, contraditórias ou estranhas acerca de como
NT
CO um determinado fato ocorreu;
CIA
Ê N • Observar se há relação conflitiva entre o cuidador e a pessoa idosa, com
O L
VI frequentes discussões, insultos, etc;
E
TOS
RA • Se houve conflitos ou crises familiares recentes;
T
US
A • O cuidador mostra-se hostil, cansado ou impaciente durante a entrevista e a
M
pessoa idosa está demasiadamente agitada ou indiferente na sua presença
• A relação entre os dois é de indiferença mútua.
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
O Ajuda para ser buscadas em suspeita de violências:
OS
ID • Ministério público
O
TRA
N • A delegacia de polícia
CO
CIA • A defensoria pública
Ê N
L
VI
O • Disque denúncia
E
TOS • Centro de referencias da assistência social (CRAS)
T RA
S • Estatuto do idoso
A U
M • Direitos e politicas públicas

ONDE DENUNCIAR?
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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CUIDADOR DE IDOSOS
A PESSOA IDOSA
S O
ID
O ONDE DENUNCIAR?
O
A
NTR • DISQUE 100
CO
CIA •DPCAMI - DELEGACIA ESPECIALIZADA ou DELEGACIA COMUM
Ê N
O L
VI • PROCURADORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA
E
TOS • CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO
T RA
US • DELEGACIA ELETRÔNICA
A
M
http://www.delegaciaeletronica.sc.gov.br/inicio.aspx

Rosimar Caetano da Silva da Cruz


Fisioterapeuta – Ergonomista
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(21) 99396-7435
 
CUIDADOR DE IDOSOS

C I A S APOSTILA CURSO
ÊN
RE
FE R
CUIDADOR DE IDOSOS –
UNIVERSIDADE MAIS
SANTA CRUZ
Rosimar Caetano da Silva da Cruz
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Rosimar Caetano da Silva da Cruz


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