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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Patologias mais frequentes na


Criança
Aula 06
Profª. Emilly Souza Marques
enfermagem@residenciasaude.com.br
Focos principais: A CRIANÇA,
UNIDADE DE SAÚDE, DOMICÍLIO,
ESPAÇOS COLETIVOS, CRECHE, PRÉ-
ESCOLA E ESCOLA.
CUIDADO INTEGRAL E
MULTIPROFISSIONAL.
Sinais Gerais de Perigo
• Prostração mesmo sem febre
• Agitação/irritabilidade intensa
• Recusa alimentar/sucção débil
• Vômito ao ingerir alimento/líquido
• Convulsão
• Cianose
• Palidez intensa
• Hipotonia/hipertonia
• < 2 meses com FR< 30/min
• Temperatura corporal muito baixa: < 35,5
(principalmente em menores de 2 meses)
Sinais Gerais de Perigo
• Respiração rápida
• Esforço respiratório
• Diarreia com sangue
• Desidratação
• Secreção purulenta no ouvido
• Doente há mais de 7 dias
• Febre persistente há mais de 3 dias
• Apneia (pausa respiratória prolongada)
Diarreia

• Diarreia aguda é uma doença caracterizada


pela perda de água e eletrólitos, que resulta
em aumento de volume, da frequência das
evacuações e diminuição da consistência das
fezes, apresentando algumas vezes muco e
sangue (disenteria). A maioria dos episódios
de diarreia aguda é provocada por um agente
infeccioso e dura menos de 2 semanas.
Diarreia Prolongada
• Pode decorrer de tratamento inadequado da
diarreia aguda, tem duração de 10 a 14 dias.
Ocorrem alterações secundárias funcionais e
morfológicas do trato G.I. (diminuição da produção
do suco gástrico, demora na regeneração da
mucosa).
• Causa grave de atraso no crescimento e
desenvolvimento.
• Desnutrição.
• Imunodeprimidos.
Diarreia crônica

• Eliminação de fezes amolecidas com maior


frequência por um período de mais de 2 semanas.
Possui uma patologia de base, na qual a faz
prevalecer em episódios repetitivos.

• Etiologia variada: distúrbios de má absorção, defeitos


anatômicos, motilidade intestinal anormal, reação
alérgica ou resposta inflamatória a longo prazo.
Diarreia
• INFECCIOSA

• VIRAL

• BACTERIANA

• PARASITÁRIA

• NÃO INFECCIOSA

• ERRO ALIMENTAR
Tratamento
1. Avaliação do desequilíbrio hidroeletrolítico

2. Reidratação

3. Terapia com líquidos de manutenção

4. Reintrodução de uma dieta adequada


Desidratação

• GRAVE: é a perda de mais de 100g de peso.

• MODERADA: é a perda de 25g a 50g do peso.

• LEVE: perda de peso menor que 25g.


Desnutrição

• A desnutrição é uma síndrome multifatorial,


que tem como causa diversos fatores,
normalmente associados à pobreza e à falta de
alimentos dela decorrente. Está relacionada
também à falta de condições mínimas de
existência.
A DESNUTRIÇÃO ESTÁ ASSOCIADA:
Baixa estatura e magreza

Baixo peso ao nascimento

Doença de base

Carências de micronutrientes
Pobreza
Fome
Infecções Respiratórias Agudas
(IRA)
Objetivos:

• Reduzir a mortalidade em menores de 5 anos;

• Reduzir o número de casos graves e de


complicações;

• Diminuir o uso inadequado de antibióticos.


Infecções Respiratórias

• Acometem crianças com até cinco anos de


idade e têm constituído a cada dia motivo de
preocupação para os profissionais de saúde,
dada a sua elevada morbidade, observada em
termos mundiais, bem como a alta
mortalidade que incide especialmente nos
países em desenvolvimento.
Etiologia
• Agentes infecciosos – ampla variedade;
• Idade - em lactentes com menos de três meses
de idade a taxa de infecção é mais baixa;
• Tamanho - as crianças menores estão mais
sujeitas;
• Resistência;
• Variações sazonais – durante os meses de
inverno e primavera surgem as epidemias dos
patógenos respiratórios mais comuns.
Manifestações Clínicas
• Febre: frequentemente surge como o primeiro sinal
de infecção podendo alcançar a temperatura corporal
39,5ºC a 40,5ºC. Pode estar ausente em neonatos e
lactentes e é mais intensa entre as idades de seis
meses a três anos.
• Meningismo: caracterizado por sinais meníngeos sem
infecção das meninges, ocorrendo com início abrupto
da febre. É acompanhado por cefaleia, dor e rigidez
nas costas e pescoço.
• Anorexia: frequentemente é a evidência inicial da
doença.
Manifestações Clínicas
• Vômitos: são indícios do início da infecção e
geralmente duram pouco, mas podem persistir.
• Diarreia: geralmente acompanha infecções virais
respiratórias e é branda e transitória que pode se
tornar grave.
• Dor abdominal: os espasmos musculares causados
pelos vômitos podem ser um fator importante;
• Obstrução nasal: pode interferir na respiração e
alimentação nos lactentes.
Manifestações Clínicas
• Rinorreia: pode ser fina e aquosa ou espessa e
purulenta, dependendo do tipo e do estágio da
infecção.
• Tosse: pode ser evidente somente durante a fase
aguda ou persistir por vários meses após a doença.
• Sons respiratórios: são sons associados à doença
respiratória;
• Dor de garganta: é queixa comum nas crianças
maiores, e geralmente dificulta a ingestão de líquidos
ou sólidos por via oral.
• Observar ao exame: FR, tiragem, estridor, sibilância,
presença de gemidos em menores de 2 meses,
períodos de apneia ou de “guinchos”(tosse quintosa)
da coqueluche; cianose (examinar a língua),
exantema do sarampo, distensão abdominal e
verificar a temperatura.
Cólica no Lactente

• Mais frequente por volta da 3ª semana de vida;


• Ocorre até o 3º mês e desaparece com 6 meses;
• O que fazer: manter a calma; deitar a criança de
bruços no colo ou segurar formando um suporte
com o braço; fazer movimentos de bicicletinha;
Usar fralda aquecida na barriga da criança.
Pediculose

• Peciculus captis

• Transmissão: contato

• Ferver roupas e objetos pessoais por 5 minutos;


shampoo com permetrina; pente fino.
Escabiose - Sarna
• Transmissão por contato
direto, roupas, objetos.
• Coceira principalmente ao
deitar.
• Lavar roupas de uso pessoal
diariamente; colocar ao sol ou
ferro quente;
• Creme de permetrina 5% à
noite.
Impetigo
• Infecção de pele contagiosa caracterizada
pelo aparecimento de vesículas, pústulas e
crostas.
• Limpeza com água e sabão; Remoção de
crostas com óleo; Antibióticos tópicos e
oral.
Varicela

• Infecção viral apresentando exantema, que


evolui para bolhas e posteriormente crosta,
com prurido intenso.
• Isolar a criança, limpar as lesões, usar talco e
vacinação.
COMO DEVE LAVAR AS MÃOS
HIGIENE PESSOAL DO CUIDADOR
 Usar roupas e calçados limpos e confortáveis;
 Usar desodorante inodoro ou suave e sem
utilização de maquiagem em exagero;
 Não utilizar brincos, colares, pulseiras etc.
 Não utilizar roupas com botões ou outros
acessórios que possam machucar crianças
pequenas;
 Usar unhas curtas, sem esmalte e limpas;
Não fumar.
CRIANÇAS
• Tomar banho diariamente, mais de uma vez por dia e
sempre que necessário.
• Lavar as mãos:
- Antes das refeições;
- Após o uso do banheiro ou do penico;
- Quando estiverem sujas.
• Cada criança deve ter a sua
própria toalha, seu sabonete e
demais objetos de uso
pessoal;
• Usar roupas limpas.
CRIANÇAS
TROCA DE FRALDA:
• Trocar as fraldas constantemente;
• Nunca deixar a criança sozinha no trocador ou na
banheira.
• Retire o excesso de fezes e/ou urina com algodão
úmido ou lenço umedecido passando sempre no
sentido da genitália par o ânus;
• Lave a pele com água e sabonete;
• Enxágue e seque bem a pele para
evitar assaduras
CRIANÇAS
CRIANÇAS
•Unhas grandes acumulam sujeiras e
facilitam a contaminação, além de fazer
com que elas se aranhem com facilidade.

As crianças que ainda não tem dentes precisam


também fazer a higiene bucal, que deve ser feita da
seguinte maneira:
• Utilize gaze ou uma fralda (limpa e exclusivamente
para esse fim) molhada em água filtrada;
• Utilize gaze ou uma fralda limpa
(exclusivamente para esse fim) molhada em
água filtrada.
Como podemos evitar?

O que podemos incentivar?

O que devemos orientar?

Para que e para quem eu sirvo?


Profᵃ. Emilly Souza Marques

enfermagem@residenciasaude.com.br

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