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FISIOLÓGICO E PATOLÓGICO
DEFINIÇÃO:
Fonte: Manual “Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher”, Ministério da Saúde
PUERPÉRIO
●
Se inicia com o fim do parto (dequitação/secundamento) e se
IMEDIATO
estende até o 10º dia após o mesmo.
TARDIO ●
Período que vai do 11º ao 40º dia após o parto
REMOTO ●
Do 41º até o 60º dia após o parto.
INVOLUÇÃO UTERINA:
- Imediata (24h): próximo à cicatriz umbilical 1cm/dia
- 1 semana PP: entre a cicatriz umbilical e a sínfise púbica
- 2 semanas PP: intrapélvico (não palpável)
- 6 a 8 semanas PP: tamanho normal
Disponível em:
1 semana 30 dias https://womenshealthbrasil.com.br
1.000g 500g 100g
Disponível em:
https://unasus2.moodle.ufsc.br
COLO UTERINO:
-1 semana PP: Fechado
Disponível em:
http://radiologia.blog.br
Sanguinol Serossang
ento uinolento Mucoso
ALTERAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS
j
3. Mamilos hemorroidários
-Benignidade do quadro
Disponível em: https://revistacrescer.globo.com
ALTERAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS j
7. Função ovulatória
Se a paciente não amamentar, a função ovulatória retorna em 6 a
8 semanas.
4. Trombina: coagulopatia
Reconhecer hipovolemia
- Tontura
- Fraqueza
- Palpitações
- Agitação
- Palidez
- Pele fria
- Sudorese
- Hipotensão
- Oligúria
- Multiparidade
- Trabalho de parto prolongado
- Anestesia geral
- Sobredistensão uterina
- Cesárea prévia ou atual
- Episiotomia
- Uso de ocitocina no 1º período
- DPP
- Parto vaginal instrumentalizado
Fatores de Risco:
- Miométrio mal perfundido (hipotensão)
- Menor contração miometrial (leiomiomas uterinos,
multiparidade)
- Anestesia geral
Clínica:
Sangramento vaginal contínuo, útero subinvoluído,
acima da cicatriz umbilical, flácido e depressível.
Disponível em: http://www.fertilitycenter.it
Complicações:
- Anemia
- Choque hipovolêmico
- CIVD
- IR, hepática e respiratória
- Síndrome de Sheehan
Medidas gerais:
-Controle de SSVV
- Acesso venoso calibroso com infusão rápida de SF ou RL Disponível em: http://www.fertilitycenter.it
- SVD (Manter DU > OU = 30mL/h)
- Manter reserva de hemoderivados
- Oxigenoterapia
- Manobra de Hamilton:
Massagem do fundo uterino com a mão esquerda e toque
vaginal com a direita a fim de elevar e realizar a
anteroversoflexão do útero.
FATORES DE RISCO:
Cordão espesso, placenta firmemente aderida ao fundo, multiparidade, hipotonia uterina
CLÍNICA:
Dor aguda e hemorragia precoce, evoluindo ao choque em poucos minutos (geralmente neurogênico).
O primeiro sinal é o fundo do útero deprimido, desaparecimento do corpo com massa uterina na vagina (ou
fora dela.
Fonte: ZUGAIB, Obstetrícia, 3ª Edição (2016); Manual “Puerpério Fisiológico e Patológico”, UFGD
INVERSÃO UTERINA
CONDIÇÕES CLÁSSICAS:
- Fuga da matriz na palpação abdominal
- Choque
- Hemorragia
TRATAMENTO:
- 2 acessos venosos: SF e hemotransfusão
- Correção manual imediata da inversão (Manobra de Taxe) e, se insucesso, laparotomia com tração
do útero à sua posição normal (Procedimento de Huntington)
Disponível em:
Disponível em: https://kingad.ru https://clubedasmeninasguerreiras.blogspot.com
Fonte: ZUGAIB, Obstetrícia, 3ª Edição (2016); Manual “Puerpério Fisiológico e Patológico”, UFGD
HEMATOMA
Mais comuns: vulvoperineais, vaginais e pós-episiotomias. Se devem a:
- Ruptura espontânea de varicosidades vulvares
- Hemostasia inadequada da episiorrafia
Clínica:
Tumoração de crescimento rápido, não redutível, coloração
azul/violácea.
Se a coleção se infeccionar: febre
Provoca dor na região vulvar que, quando volumoso, pode
ser intensa.
- Pequenos: gelo e analgesia
- Volumosos: drenagem cirúrgica com curativo compressivo
- Grandes hematomas intracavitários (subperitoneal):
- Laparotomia
Disponível em:
- Esvaziamento https://www.sciencedirect.com
- Ligadura dos vasos sangrantes
contração
Retenção Placentária: dequitação > 30 minutos miometrial
.
Disponível em:
https://slideplayer.com.br
Fonte: Manual “Puerpério Fisiológico e Patológico”, UFGD
RETENÇÃO DE RESTOS
PLACENTÁRIOS
Confirmação do diagnóstico:
- Histerometria: após assepsia vaginal e com delicadeza
- Ultrassonografia: material heterogêneo intracavitário
(limitação***)
Conduta:
Remoção dos restos placentários:
1. Manobra de Credé
2. Curagem
3. Curetagem
4. Administração de ocitócitos
Quadro febril (temperatura superior a 38ºC) com duração superior a 48h, dentro dos
primeiros 10 dias do puerpério, excluindo-se as primeiras 24 horas.
Fatores de Risco: A cesariana é o principal Fator de Risco para Infecção Puerperal !!!
Fonte: FEBRASGO (Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia); Manual “Puerpério Fisiológico e Patológico”, UFGD
ENDOMETRITE
Infecção polimicrobiana do trato genital superior,
incluindo endo e miométrio e tecido circundante. É,
possivelmente, o início de quase todos os processos
infecciosos do útero e anexos, e é a infecção
puerperal mais prevalente.
Disponível em: https://www.igenomix.com.br
Surge, comumente, entre o 4º e 5º dia pós-parto.
Clínica:
Útero subinvoluído, hipersensível, amolecido, colo entreaberto com lóquios piossanguinolentos e
fétidos. Geralmente cursa com febre alta.
Complicações:
Parametrite, salpingite, peritonite, abscesso pélvico, fascite necrosante, choque séptico.
Tratamento:
ATB (Clindamicina; Gentamicina) ao diagnóstico e suspender se afebril por 72h e assintomática;
Se sepse: adicionar Ampicilina.
Casos iniciais:
Tratamento sintomático: analgésicos, antiinflamatórios e esvaziamento
adequado das mamas.
Se abscesso:
Drenagem cirúrgica (forma clássica ou punção guiada por US)
Disponível
em:https://brasil.babycenter.com
Fatores predisponentes:
- Tempo prolongado de internação
- Obesidade
- Diabetes mellitus
- Imunossupressão
- Tempo cirúrgico prolongado
- Má técnica cirúrgica e infecções em outros sítios
Disponível em: ZUGAIB, 3ª Edição, 2016.
Formas:
1. Leve: edema, eritema, hipetermia local e ausência de manifestações sistêmicas.
2. Moderada: Febre, calafrio e queda do estado geral
3. Purulenta/Exsudativa: é a mais típica e, geralmente, acompanhada de hiperemia e febre.
4. Grave: fasciíte necrosante
Clínica:
Tratamento:
PROBABILIDADE PRÉ-TESTE
PARA TVP
BAIXA: < 1
INTERMEDIÁRIA: 1 - 2
ALTA: > 2
Fonte: https://pebmed.com.br
TROMBOSE VENOSA
PROFUNDA
Diagnóstico:
Tratamento:
O quadro tem geralmente inicio no terceiro dia após o parto e desaparece espontaneamente
por volta do 14º dia de puerpério.
Fonte: Dynamed
DEPRESSÃO PÓS PARTO
É o episódio de depressão maior que ocorre nas
primeiras quatro semanas do puerpério.
Isso se deve a um rápido declínio de estrogênio e
progesterona durante o período pós-parto.
Disponível em: https://www.metropoles.com
QUANDO SUSPEITAR?
Fonte: Dynamed
DEPRESSÃO PÓS PARTO
Tratamento:
ISRS devem ser considerados como medicamentos antidepressivos de primeira linha para
depressão pós-parto devido a concentrações relativamente baixas no leite materno e evidências
limitadas de efeitos adversos em lactentes.
Fonte: Dynamed
DEPRESSÃO PÓS PARTO
Tratamento:
• Antidepressivos classificados como baixo risco de
lactação incluem
Disponível em: https://www.metropoles.com • Sertralina (considerada tratamento de primeira
linha, se mãe não tem histórico de tratamentos) .
• Paroxetina
• Nortriptilina
Fonte: Dynamed
O QUE É IMPORTANTE SABER?
1. Reconhecer as alterações FISIOLÓGICAS do
puerpério
2. Dynamed