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• Ela fez isso, e na segunda-feira estava diante do médico de família da sua área.
Queria um referenciamento ao ortopedista. O médico lhe sugeriu experimentar
usar diclofenaco durante 4 dias e retomar o tratamento da pressão e diabetes,
além de fazer novo papanicolau e mamografia. Sugeriu também exames
laboratoriais e uma consulta de rotina com o oftalmologista. Os exames foram
coletados pela enfermeira da equipe na semana seguinte.
Questão orientadora
• Em um mês, a paciente retornava ao médico de família com o resultado dos
exames de sangue e o controle da pressão realizado semanalmente. Tanto o
diabetes quanto a pressão alta estavam mal controladas. O médico de família
alterou a dose dos medicamentos prescritos na consulta anterior e orientou nova
sequência de controle de pressão e novo exame laboratorial em 3 meses.
• Nesse meio tempo, foi chamada para o oftalmologista, para a mamografia e fez o
papanicolau com a auxiliar de enfermagem da unidade. Enquanto aguardava o
período determinado pelo médico de família para fazer novos exames, ela
perdeu o genro assassinado pela polícia e ficou extremamente abalada.
Procurou então o médico de família para “pedir um calmante”. Por causa desse
episódio, atrasou a coleta dos novos exames laboratoriais em 2 meses, mas
procurou, então não se descuidar do uso dos medicamentos.
Questão orientadora
• Passados 5 meses da última consulta, coletou novos exames com a mesma
enfermeira e voltou ao médico de família em seguida para retomar o tratamento
da pressão e do diabetes. Segundo relatou ao médico de família, o oftalmologista
dissera que sua vista estava “ok” e que, embora tenha começado uma catarata,
não tinha de operar naquele momento. Aproveitou para queixar-se de dor na
perna esquerda quando caminhava.
• Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões
comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação planejada;
ESF: processo de trabalho
• Desenvolver açõeseducativas que possam interferir no processo de saúde-doença da
população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade de vida
pelos usuários;
• Participar do planejamento local de saúde, assim como do monitoramento e avaliação das ações na
sua equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do
planejamento diante das necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;
• Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social voltados para o
desenvolvimento de uma atenção integral;
• Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social;
• Interconsulta
• Construção conjunta de projetos terapêuticos
• Educação permanente
• Intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de
todos os ciclos de vida
• Ações de prevenção e promoção da saúde
• Discussão do processo de trabalho das equipes, dentre outros.
NASF: matriciamento
• O apoio matricial será formado por um conjunto de profissionais que não têm, necessariamente,
relação direta e cotidiana com o usuário, mas cujas tarefas serão de prestar apoio às equipes de
referência (equipes de SF). Assim, se a equipe de referência é composta por um conjunto de
profissionais considerados essenciais na condução de problemas de saúde dos clientes, eles
deverão acionar uma rede assistencial necessária a cada caso.
• o Nasf está inserido na rede de serviços dentro da APS assim como as equipes de SF, ou seja, ele
faz parte da APS.
• O apoio matricial apresenta as dimensões de suporte: assistencial e técnico-pe- dagógico. A
dimensão assistencial é aquela que vai produzir ação clínica direta com os usuários, e a ação
técnico-pedagógica vai produzir ação de apoio educativo com e para a equipe. Essas duas
dimensões podem e devem se misturar nos diversos momentos.
NASF: modalidades
Modalidades No. de equipes vinculadas Carga horária*
NASF 1 5 a 9 eSF e/ou eAB para populações específicas Mínimo 200 horas semanais;
cada ocupação deve ter no
máximo 80 horas semanais.
NASF 2 3 a 4 eSF e/ou eAB para populações específicas Mínimo 120 horas semanais;
cada ocupação deve ter no
máximo 40 horas semanais.
NASF 3 1 a 2 eSF e/ou eAB para populações específicas Mínimo 80 horas semanais; cada
ocupação deve ter no máximo 40
horas semanais.
*Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas.
Profissionais do NASF
•Assistente Social •Médico Pediatra
•Professional/Professor Educação Física •Médico Acupunturista
•Farmacêutico •Médico Ginecologista/Obstetra
•Fisioterapeuta •Médico Homeopata
•Fonoaudiólogo •Médico Psiquiatra
•Nutricionista •Médico Geriatra
•Psicólogo •Médico Internista (Clínica
•Terapeuta Ocupacional Médica)
•Médico Veterinário •Médico do Trabalho
•Professor com Formação em Arte e •Profissional Sanitarista
Educação
Programa Mais Médicos Para
o Brasil
Programa Mais Médicos
Programa Mais Médicos
O PMMB atua em três frentes principais:
Para a realização das atividades de Supervisão Acadêmica são previstos momentos próprios, que
se caracterizam enquanto espaços de Educação Permanente, encontro de educação
permanente para qualificação da supervisão acadêmica, encontro de supervisão locorregional,
supervisão periódica in loco.
PMMB: Supervisão Acadêmica
Supervisão Acadêmica
• O supervisor é sua referencia profossional e
pessoal dentro do programa;
• Estará ao seu lado para dar suporte
nos diversos assuntos da rotina do
servico:
• Dúvidas clínicas
• Processo de trabalho
• Organizaçã da agenda
• Horário de estudos
Conte com seu SUPERVISOR! Ele é seu colega.
Programa Mais Médicos – 5 anos
• “O resultado mais significativo do Mais Médicos foi levar acesso à saúde para a população,
especialmente em populações vivendo em situação de vulnerabilidade. Isso é outorgar o direito
à saúde previsto na Constituição brasileira”,
• “O programa mostrou que é possível levar médicos para todos os lugares do país. Permitiu ainda
que os profissionais brasileiros, principalmente os mais jovens, perdessem o medo de ir para o
interior. Além disso, a chegada de médicos de 47 nacionalidades, com outros modos de atuar e
outra formação, promoveu um debate sobre a formação de médicos no Brasil”
Programa Mais Médicos – 5 anos
Previne Brasil
• Modalidade financiamento da APS desde 2019
• Antigo Financiamento:
• PAB Fixo: base populacional
• PAB Variável: repasses de acordo com credenciamento de determinados
serviços (ESF, Consultório na Rua, etc)
• Incentivo às ações dos ACS
• PMAQ
• Eixos do financiamento do Previne Brasil:
1. Capitação ponderada
2. Pagamento por desempenho
3. Incentivo por base populacional
4. Incentivo à ações estratégicas
Previne Brasil: capitação ponderada
• Repasse financeiro as prefeituras e Distrito Federal com base
na população cadastrada
• O cadastro deve ser feito pelas equipes de Saúde da Família -
eSF, equipes de Atenção Primária – eAP, equipes de Saúde da
Família Ribeirinha – eSFR, equipes de Consultório na Rua –
eCR ou equipes de Atenção Primária Prisional – eAPP
• Cadastro feito pelo CPF ou CNS
• Qualquer profissional da equipe pode fazer cadastro
• Possível a estimativa populacional das equipes
Previne Brasil: pagamento por
desempenho
• Definição do valor a ser transferido depende dos resultados
alcançados no conjunto de indicadores monitorados e avaliados no
trabalho das equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária
• monitoramento desses indicadores, podem ser avaliados os acessos,
a qualidade e a resoluXvidade dos serviços prestados pelas eSF/eAP
Previne Brasil: pagamento por
desempenho
Indicadores Previne Brasil para o ano de 2022:
1 - Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a
1ª (primeira) até a 12ª (décima segunda) semana de gestação.
2 - Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.
3 - Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado.
4 - Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS.
5 - Proporção de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas na APS contra DiKeria, Tétano,
Coqueluche, HepaOte B, infecções causadas por haemophilus influenzae Opo b e
Poliomielite inaOvada.
6 - Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no
semestre.
7 - Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no
semestre.
Previne Brasil: incentivo financeiro com
base em critério populacional
• O componente Incentivo financeiro com base em critério
populacionalfaz parte da apuração do valor de referência para o
financiamento da APS. O valor do incentivo per capita é definido pelo
Ministério da Saúde anualmente e publicado em portaria. O aporte
estabelecido por município e Distrito Federal leva em conta
estimativa populacional mais recente divulgada pelo IBGE.
Previne Brasil: incentivo à ações
estratégicas
• IncenXvos contemplam a implementação de programas, estratégias e
ações que refletem na melhoria do cuidado na APS e na Rede de
Atenção à Saúde.
Previne Brasil: incentivo à ações
estratégicas
• Programa Saúde na Hora;
• Equipe de Saúde Bucal (eSB);
• Unidade Odontológica Móvel (UOM);
• Centro de Especialidades Odontológicas (CEO);
• Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD);
• Equipe de Consultório na Rua (eCR);
• Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF);
• Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR);
Previne Brasil: incentivo à ações
estratégicas
• Microscopista;
• Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP);
• Custeio para o ente federa9vo responsável pela gestão das ações de
atenção integral à saúde dos adolescentes em situação de privação de
liberdade;
• Programa Saúde na Escola (PSE);
• Programa Academia da Saúde;
• Programas de apoio à informa9zação da APS;
• Incen9vo aos municípios com residência médica e mul9profissional;
• Outros que venham a ser ins9tuídos por meio de ato norma9vo específico.
Bibliografia
• BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde)
• BRASIL. Ministério da Saúde . PORTARIA No 2.979, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo
modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da alteração da Portaria de
Consolidação no 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. v. 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 39)
• Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro
Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias; [coordenação editorial: Lêda Chaves Dias]. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019.
• Lei no 12.871, de 22 de outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e no 6.932, de 7 de
julho de 1981, e dá outras providências [Internet]. 2013 [citado 03 Fev 2016]. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/cci vil_03/_ato2011-
2014/2013/Lei/L12871.htm
• BRASIL. MInistério da Saúde . Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017.
OBRIGADA