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Rhanya
Leibyds
Lucas
Maria
Matheus
Biografia
Teve três filhos, após o nascimento do segundo filho, ficou com depressão pós-parto e foi para uma clínica de
reabilitação, seus filhos foram criados pela sua mãe, depois de um ano da morte de sua mãe, nasce o terceiro
filho.
Fez tratamento psicanalítico com Sánder Fereczi em 1916, e tem contato com os textos psicanalíticos de Freud
sobre a interpretação dos sonhos.
Em 1919, publica seu primeiro texto em psicanalise de uma criança, se torna membro da sociedade de psicanalise
de Budapeste.
Luto Na vida de Melanie Klein
1887, Aos 4 anos de idade, irmã Sidone (com
8 anos) morre de tuberculose.
1901, Aos 18 anos, seu pai morre.
1903, Aos 20 anos, irmão Emmanuel morre
de doença, drogas e desespero
1914, Aos 32 anos, Morte da mãe Libussa
Reizes 6 de novembro de 1914
Fase 1 - 1932 Superego, meses, constituído a
partir dos 2 anos e meio de
idade
Posição esquisso paranoide
No início de suas publicações, Melanie sempre citava
Freud, e como ele apenas teorizou algumas hipóteses Posição depressiva
sobre as crianças e nunca analisou uma, Melanie decide
fazer analise de crianças, aplicando a psicanalise que Psicanálise em crianças
Freud utilizava em adultos.
Seio bom, Seio Mau
Fase 1, expandindo conceitos freudianos, onde Freud
teorizou que o superego era construído entre os 3 à 4 Psicanálise de crianças, analise em
anos de idade, nos estudos Melanie observou a crianças, complexo de édipo, super ego,
construção do superego desde a amamentação, onde são coisas primitivas do desenvolvimento.
através de comparações chegou ao resultado que o
superego era construído a partir dos 2anos e meio de
idade.
Fase 2 – 1934
A unificação desses dois objetos, todo mundo tem momentos bons e momentos maus, e é normal no
desenvolvimento das crianças.
Posição depressiva, você vai perder esse objeto pois um dia você o detestou.
Relação com a Mãe, namorada, ou Pai, namorado, e seu complexo de édipo.
Melanie Klein x Anna Freud
Ana Freud afirma que a análise do adulto tropeça com dificuldades maiores já que diz respeito a objetos amorosos
mais arcaicos e mais importantes do individuo (os seus pais, que introjetaram por meio da identificação e cuja
lembrança é protegida pela piedade filial).
Anna Freud
Anna Freud e Melanie Klein colocam-se em posições opostas tanto na teoria quanto na técnica psicanalítica.
A teoria psicanalítica, sugerida por Anna Freud, para as crianças, compreende estes pequenos pacientes
como desprovidos da capacidade de realizar transferência e nem tão pouco associar livremente, devido a sua
imaturidade psíquica.
Dizia que o Complexo de Édipo não deveria ser examinado muito profundamente em função da imaturidade do
Superego. E, também, com base nesse raciocínio, defendia que a abordagem psicanalítica deveria vir
associada a uma ação educativa, o que obriga o terapeuta a utilizar-se de recursos pedagógicos em seus
atendimentos com o fim de orientar a criança.
É totalmente oposta à ideia do “jogo infantil” como um instrumento técnico analítico.
Ana Freud afirma que a análise do adulto tropeça com dificuldades maiores já que diz respeito a objetos
amorosos mais arcaicos e mais importantes do individuo (os seus pais, que introjetaram por meio da
identificação e cuja lembrança é protegida pela piedade filial).
Melanie Klein
Já Melanie Klein acredita que, apesar de muito semelhante, a técnica analítica com crianças tem suas
diferenças com as técnicas analíticas de adultos, uma vez que no psiquismo das crianças ainda não existe a
associação verbal plenamente estruturada, portanto, dificultando o processo de associações livres.
Por outro lado, não somente acredita que a criança seja capaz de realizar transferência, como também que a
criança o faz espontaneamente, e que a mesma deve sim ser interpretada.
Sua solução se dá com o decorrer da sua experiência clínica com as crianças, e sugere a técnica analítica do
brincar para analisar as mesmas, uma vez que na situação do brincar as crianças representam simbolicamente
suas fantasias, seus desejos e suas experiências, o que verbalmente ainda não conseguem fazê-lo com tanta
perfeição.
Melanie Klein
Durante a brincadeira, o paciente projeta tanto no analista quando nos brinquedos as suas tendências
destrutivas e as tendências amorosas. Klein esforça-se para diferenciar a técnica psicanalítica do brincar de
ludoterapia, uma vez que a intenção da técnica psicanalítica do brincar não é tão-somente a observação ou
ainda o extravasamento de energias tensionantes.
A interpretação se dará, então, através da observação dos papéis que as crianças assumem nos jogos,
durante as sessões, assim como a gradativa modificação da excessiva severidade do superego.
Através da análise tanto da transferência positiva quanto da transferência negativa, o analista deve esforçar-se
para eliminar a “idealização” que a criança faz de sua figura, o que é dificultado pelo fato das análises infantis
apresentarem resistências tanto quanto as análises de adultos.
Anna Freud X Melanie Klein
Outra diferença que também é marcante na teoria de M. Klein e de A. Freud está no início da fase edipiana.
Para Klein, tal fase inicia-se já com o desmame, por volta dos seis meses de idade, e daí também surge um
“supereu arcaico”, que desembocará na fase edipiana clássica sugerida por Sigmund Freud em torno dos 4 a 5
anos de idade.
Entre a fase de supereu arcaico e o complexo de édipo, a criança desenvolve mecanismos de introjeção e
projeção, em que, dentre outras coisas, fragmenta o objeto de desejo em “bom” e “mau”, introjetando-o e
posteriormente projetando-o no mundo exterior, fragmentação esta que também gera tensão. Surge então, na
teoria de Klein, a fase “esquizo-paranóide” e a “posição depressiva”.
Anna Freud considera o brincar uma questão secundária no marco de sua teoria e técnica em Psicanálise de
Crianças. Sua preocupação é a entrada do pequeno sujeito no dispositivo analítico, a partir de um
“treinamento” no qual o analista opera enquanto educador. Quando a criança entra no trabalho de análise, sua
técnica consiste na interpretação dos sonhos, dos devaneios e dos desenhos.
Anna Freud X Melanie Klein
O brincar e a colocação de brinquedos, fundamentais na teoria kleiniana, são para ela métodos substitutivos e
contingentes na análise com uma criança. Ela marca sua discordância do simbolismo que utiliza Melanie Klein
com relação ao brincar na sessão. O importante para Anna Freud é o fato da criança estar em transferência,
ou seja, numa vinculação tal com o analista que possibilite sua intervenção e a interpretação.
Anna Freud entendia o brincar como atividade expressiva e não simbólica (pois o simbólico estava ligado ao
reprimido) e Melanie Klein via o brincar como alocução e destinado ao analista, pressupondo diferentes níveis
de simbolização conforme idade, nível de funcionamento mental, quantidade e qualidade das angústias da
criança.