A Psicanálise de Crianças

a partir de Freud
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Priscila O. da Costa Caetano
 A Psicanálise de Crianças a partir de Freud
 A Psicanálise de crianças é a Psicanálise.
 Campo em que o analista opera: Linguagem.
 O discurso que acontece engloba os pais, a criança e o
analista: é um discurso coletivo que se constitui em
torno do sintoma apresentado pela criança.
 A Psicanálise de Crianças a partir de Freud
 A problemática do adulto: HERANÇA!
 Muitas vezes não se trata de uma realidade vivida e sim
de um sonho não realizado.

 Início da Psicanálise: A infância se limitava a

lembranças recalcadas.
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 Reconstruindo sua infância, o sujeito reordena um
passado segundo seu desejo, assim como a criança,
que, no seu brincar, reordena o seu mundo presente ou
passado de acordo com o seu desejo.
 O discurso que se dá em Psicanálise, tanto na criança,
quanto no adulto, remete não a uma realidade
enquanto tal e sim a um mundo de desejos e fantasias.
 A Psicanálise de Crianças a partir de Freud
 A análise se desenvolveu em duas direções opostas: em
uma, as descobertas de Freud são mantidas
integralmente (Édipo e Transferência) e não outra, elas
são abandonadas para modificar uma realidade: a
criança trona-se o suporte das boas intenções que os
adultos utrem a seu respeito.
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 Freud: sempre esteve à escuta do que fala no sintoma.
Suas pesquisas vão seguir em duas direções diferentes:
de um lado aprofunda o sentido do sintoma, mas, de
outro, uma crença (não científica) na origem fisiológica
dos distúrbios que o faz dar importância ao traumatismo
na gênese das neuroses.
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 Análise das Histéricas: faz Freud ver que a infância de
que falam nem sempre é a infância real. Os traumas
podem ser “fictícios”. O que interessa é a verdade do
sujeito (discurso do inconsciente).

 Na abordagem da infância, o que interessa é a

linguagem do inconsciente e não a história do
desenvolvimento do indivíduo.
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 Muitos psicanalistas admitiam, a título científico, as
concepções de Freud, mas demonstravam resistência em
utilizar essas concepções aplicando-as ao tratamento.
 A análise de Hans mostra que a interpretação com uma
criança é possível. A partir de Hans, Freud demostra como a
criança põe em jogo não tanto a relação dos pais com a
sua pessoa, mas a relação de cada um dos pais com a sua
própria problemática pessoal.
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 Melanie Klein tem a atenção despertada pela forma
como o sujeito situa a si próprio e a sua família em um
mundo de fantasias. Ressalta os efeitos precoces
produzidos pela severidade do superego. Rompe com
os critérios de adaptação e educabilidade de Anna
Freud. Noção de ambivalência: Objetos bons e Objetos
maus.
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 Psicose (Esquizofrenia): Submissão ao desejo materno
(que a criança não nasça para o desejo).

 Analista: É confrontado a sua própria representação

da infância e o peso de suas motivações inconscientes
se refletirá na orientação dada ao tratamento.
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 Freud (1908): Compara o jogo da criança à criação
poética. A criança cria pelo jogo um mundo dela. A
repetição que é um princípio básico na neurose,
também comprece nas atividades lúdicas.

 A criança procura controlar pelo jogo experiências

desagradáveis, reproduzindo situações que foram
originalmente penosas.
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 O jogo da criança é um texto a decifrar.
 EUA: Desvio da teoria psicanalítica através do “Play
Therapy” (ab-reação).
 Erik Erikson: Tenta voltar a Freud. A criança exprime no
jogo seus fracassos, sofrimentos e frustrações.
 Psicanálise: O sentido Freudiano deve ser sempre
retomado.